PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA

O amor é a lógica do evangelho.

 




24 de maio de 2024

  Dia de Nossa Senhora Auxiliadora.  


  Evangelho.  


Mc 10,1-12

Naquele tempo, 1Jesus foi para o território da Judeia, do outro lado do rio Jordão. As multidões se reuniram de novo, em torno de Jesus. E ele, como de costume, as ensinava. 2Alguns fariseus se aproximaram de Jesus. Para pô-lo à prova, perguntaram se era permitido ao homem divorciar-se de sua mulher.3Jesus perguntou: “O que Moisés vos ordenou?” 4Os fariseus responderam: “Moisés permitiu escrever uma certidão de divórcio e despedi-la”. 5Jesus então disse: “Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos escreveu este mandamento. 6No entanto, desde o começo da criação, Deus os fez homem e mulher. 7Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e os dois serão uma só carne. 8Assim, já não são dois, mas uma só carne. 9Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe!”
10Em casa, os discípulos fizeram, novamente, perguntas sobre o mesmo assunto. 11Jesus respondeu: “Quem se divorciar de sua mulher e casar com outra, cometerá adultério contra a primeira. 12E se a mulher se divorciar de seu marido e casar com outro, cometerá adultério”.

  Meditação.  


O que Deus uniu, o homem não separe (Mc 10, 9)

Jesus está ensinando ao povo. O que ele ensina? Ele descreve o Reino de Deus que já está acontecendo por sua presença, por suas palavras e por suas ações. Não se trata de uma lei a ser cumprida, mas de um amor a ser acolhido e amado. Jesus revela o Pai que ama o mundo e o envia para resgatá-lo. E o filho, que por amor aos seus, entrega a sua vida. O convite é que entremos nessa dinâmica de amor: amemos a Deus, amemos o próximo, imitemos o Pai que dá seu filho e o filho que dá sua vida. O amor é a lógica do Evangelho.

A obra de Jesus foi restaurar o projeto original de Deus. Nele, a humanidade decaída em Adão e Eva encontra a reconciliação, o perdão. E o ser humano redimido vai se identificando progressivamente com Cristo, pela fé, pelo batismo, pela prática da palavra. É ramo enxertado na videira. Para ele ou para ela, o matrimônio é uma vocação, um chamado de Deus, vivido como caminho de santidade. O casamento não é uma formalidade, um rito social. É a acolhida de um dom maravilhoso, da graça de Deus e do seu Espírito para realizar, na família, o amor de Deus pelo seu povo, o amor de Cristo por sua Igreja. No matrimônio, um se entrega ao outro. E nisso expressam e realizam o amor nupcial de Cristo e de sua Igreja. “Já não serão dois, mas uma só carne”. Os cônjuges realizam, em sua vida e em sua sexualidade, a unidade de Deus, a comunhão.

Mesmo mergulhados na ótica do amor de Deus, os casados continuam frágeis e sujeitos a quedas. Na sua fraqueza humana, são, no entanto, sustentados pela graça de Cristo e aplicam-se mutuamente o remédio do perdão. Na sua vida de casal e na família que formam exprimem o amor de Deus no cuidado um com o outro, no carinho com que se tratam, no cuidado mútuo, na comunhão de bens, na abertura à vida que chega como fecundidade do amor. O matrimônio cristão está no nível do amor do Reino de Deus, não no nível do simples cumprimento de leis. Participa da experiência do amor de Deus pela humanidade e de Cristo por sua Igreja. Por isso, é experiência de unidade (“já não dois, mas uma só carne”) e de fidelidade (não é um vínculo que se dissolve, que se desfaz).

O casamento é obra do Criador, que o concebeu como expressão de verdadeira comunhão. Jesus restaurou o projeto original de Deus em relação ao casamento. Mesmo que os casais do seu tempo encontrassem dificuldades e limites na vida a dois, Jesus confirmou o ensinamento da Escritura: a unidade (os dois serão uma só carne) e a indissolubilidade (o que Deus uniu, o homem não separe). Feliz o casal que chega a viver o seu matrimônio como expressão de amor e de obediência a Deus e ao seu projeto de felicidade e salvação!






Guardando a mensagem

Jesus elevou o casamento, obra divina, ao nível de sacramento, sinal visível do amor de Deus que se manifestou nele como salvação. Você é casado, é casada? Então, viva essa condição como verdadeira graça de Deus. Nos dias de hoje, há muita coisa que conspira contra o matrimônio. Mas, não se deixe seduzir pelo mal. Não assuma o pensamento do mundo sobre o casamento. Assimile o pensamento de Deus, como Jesus o exprimiu no seu evangelho. A vida a dois é exigente, porque pede esforço de superação do egoísmo, do individualismo; mas conta com o perdão e a graça de Deus para superar os pequenos e grandes desencontros.

O que Deus uniu, o homem não separe (Mc 10, 9)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
abençoa os casais que estão enfrentando turbulências no seu casamento. Senhor, que eles possam beber da fonte do amor que és tu mesmo e em ti encontrar forças para perseverar no amor, exercitando a paciência e o perdão. Cura, Senhor, as chagas abertas pela infidelidade no matrimônio. Dá a graça da reconciliação, da restauração da vida matrimonial a tanta gente que se vê tocada pela tua graça. Abençoa, Senhor, com a bênção dos filhos, a união matrimonial dos casais jovens. Abençoa, com a bênção dos netos, os casais mais adultos. Repete no coração de todos que o casamento é santo, lugar de santificação e de união com Deus. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Muita gente está enfrentando turbulências no seu casamento. Se for o seu caso, procure conversar com alguém que tenha uma caminhada de fé. Não dê ouvido a qualquer um. Se não for o seu caso, tudo bem. Quem sabe, hoje, não apareça uma oportunidade pra você ajudar alguém a pensar melhor o seu casamento!

Novena de Nossa Senhora Auxiliadora 

Bênção com a invocação de Nossa Senhora Auxiliadora

— A nossa proteção está no nome do Senhor.
— Que fez o céu e a terra.

— Ave Maria…

— À vossa proteção recorremos, santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita.

— Maria, Auxiliadora dos Cristãos.
— Rogai por nós.

— Ouvi, Senhor, a minha oração.
— E chegue a vós o meu clamor.

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

Oremos.

Senhor eterno e onipotente, que, pela intervenção do Espírito Santo, vos dignastes preparar o corpo e a alma da gloriosa Virgem e Mãe Maria para digna morada do vosso Filho, fazei que sejamos livres da morte eterna e dos males que nos rodeiam, pela intercessão daquela cuja comemoração nos alegra. Por Cristo, nosso Senhor.
— Amém.

— E a bênção de Deus Todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo, desça sobre ti (vós) e permaneça para sempre.
— Amém.

Comunicando

Hoje, no dia de nossa peregrinação ao Santuário Basílica de N. Senhora Auxiliadora em Jaboatão, você pode nos acompanhar, pela Rádio Amanhecer ou pelo Canal do Youtube, às 10 horas, na Santa Missa e às 15 horas, na Adoração e Consagração. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

A tentação da picanha.


23 de maio de 2024

  Quinta-feira da 7a. Semana do Tempo Comum.  


   Evangelho.  


Mc 9,41-43.45-56.47-50

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 41Quem vos der a beber um copo de água, porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa. 42E se alguém escandalizar um desses pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço.
43Se tua mão te leva a pecar, corta-a! 44É melhor entrar na Vida sem uma das mãos, do que, tendo as duas, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. 45Se teu pé te leva a pecar, corta-o! 46É melhor entrar na Vida sem um dos pés, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno. 47Se teu olho te leva a pecar, arranca-o! É melhor entrar no Reino de Deus com um olho só, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno, 48"onde o verme deles não morre, e o fogo não se apaga’”. 49Pois todos hão de ser salgados pelo fogo. 50Coisa boa é o sal. Mas se o sal se tornar insosso, com que lhe restituireis o tempero? Tende, pois, sal em vós mesmos e vivei em paz uns com os outros.

  Meditação.  


Se tua mão te leva a pecar, corta-a! (Mc 9, 44)

Você, com certeza, conhece alguém que diante de uma mesa farta, priva-se de pratos deliciosos: uma lasanha quentinha, uma suculenta picanha saída do forno, um saboroso bolo de chocolate. ‘Mas, por quê? você não está de dieta!... um pedacinho só não faz mal!’ Essa pessoa que você conhece, que está se impondo esse sacrifício, está salivando, coitada, e precisa de muita força de vontade para não ceder a essa palatável tentação. Ela pode estar lutando contra um sobrepeso ou mesmo a obesidade. Pode estar em tratamento do fígado, sobrecarregado de gorduras de muitos anos de alimentação inadequada. Ou mesmo precisando conter as taxas de açúcar no sangue, que estão beirando a diabetes. Essa pessoa está renunciando pratos deliciosos para preservar a sua saúde.

Jesus poderia ter aumentado a sua lista no evangelho e dito: “Se a tua língua te leva a pecar, corta-a!”. O exemplo dessa pessoa explicaria o seu ensinamento. Não se trataria de cortar a língua, claro, mas de renunciar àquela alimentação que seria prejudicial à sua saúde. Para o seu bem, ela se priva de uma saborosa refeição, de pratos apetitosos. Escolhe alimentos mais leves naquela mesa, até menos saborosos. Esse alguém está, por assim dizer, cortando a sua língua, mortificando o seu paladar. Nesse sentido, Jesus disse: “Se tua mão te leva a pecar, corta-a! Se teu pé te leva a pecar, corta-o! Se teu olho te leva a pecar, arranca-o”.

O que a mão representa? A mão representa a ação, os nossos atos. A mão escreve, aponta, aplaude, esconde, atira, apanha, acaricia, fecha ou abre a porta... A mão representa as ações que nós fazemos, o trabalho que realizamos, a capacidade de construir que nós temos. Minhas ações podem ser construtivas, positivas, mas também podem ser negativas, destruidoras. Se uma ação me afasta do caminho de Deus, não condiz com minha dignidade, ofende o outro, é melhor eu renunciar a ela. Deixar de fazê-la. Assim, eu estarei cortando minha mão, renunciando uma ação que eu posso fazer, mas que pode me prejudicar.

O que o pé representa? O pé representa o caminho, as nossas escolhas. O pé me permite andar, correr, deslocar-me para outros lugares, abandonar, viajar, visitar, peregrinar, imigrar... coisas boas e coisas ruins. Andar por lugares indecentes não bate com minha condição de filho de Deus. Evadir-me de uma responsabilidade, dar no pé, não convém a um seguidor de Cristo. Há coisas do pé que é preciso renunciar. É como se eu cortasse esse membro. Renuncio a atitudes, comportamentos que serão prejudiciais à minha vida de fé. É melhor entrar na vida com um pé só – pois renunciei a algum mau caminho – do que com os dois ficar do lado de fora.

O que o olho representa? O olho representa a visão, os nossos projetos. O olho tem a ver com minha capacidade de observar, enxergar, admirar, pesquisar, comparar, investigar, antever, mas também cobiçar, humilhar, erotizar, intimidar... Nem tudo eu devo ver. Há imagens, vídeos, filmes que preciso renunciar, para não me expor à tentação. Há modos de ver o mundo que não condizem com a escolha que fiz do evangelho. Renunciar a isso é como arrancar-me um olho. Pois é melhor me salvar com um olho só, do com que com os dois não ser admitido na casa dos justos.



Guardando a mensagem

Em nossa fraqueza, muitas vezes cedemos à tentação da lasanha, da picanha, do bolo de chocolate. Nem medimos as consequências de nossos atos (a mão), de nossas escolhas (o pé), de nossos projetos (os olhos). A palavra do apóstolo nos anima a permanecer alertas, em guarda: "Tudo me é permitido, mas nem tudo convém” (1 Cor 6, 12). O ensinamento sobre cortar a mão (renunciar a ações negativas), cortar o pé (deixar um caminho errado, fazer escolhas difíceis), arrancar o olho (corrigir minha visão, meus projetos) é quase uma explicação do que Jesus disse: “Quem quiser ser meu discípulo, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia e me siga”. O caminho do Senhor comporta escolhas e renúncias.

Se tua mão te leva a pecar, corta-a! (Mc 9, 44)




Novena de Nossa Senhora Auxiliadora

Hoje é o nono e último dia da Novena, com o tema "Com Maria, cantemos o louvor de Deus!"

Senhora, sob o sopro do Espírito, tu disseste que as gerações te chamariam bem-aventurada. Nós retomamos o canto das gerações passadas para que não se interrompa esse reconhecimento amoroso: o Senhor fez grandes coisas em teu favor. E exaltamos em ti o que de mais luminoso a humanidade ofereceu a Deus, a criatura humana na sua perfeição, de novo criada em justiça e santidade.

Saudemos a Virgem Auxiliadora neste novo dia da novena:

Ó Maria, Virgem poderosa, Tu, grande e ilustre defensora da Igreja, Tu, Auxílio maravilhoso dos cristãos, Tu, terrível como exército ordenado em batalha, Tu, que só destruíste toda heresia em todo o mundo: nas nossas angústias, nas nossas lutas, nas nossas aflições, defende-nos do inimigo; e na hora da morte, acolhe a nossa alma no paraíso. Assim seja.

Escreva sua cartinha a N. Senhora e nos mande pelo WhatsApp 81 3224-9284.  Nós a levaremos ao Santuário Basílica de N. Senhora Auxiliadora de Jaboatão, na peregrinação de amanhã.

24 de maio – na casa da mãe!

Comunicando

Hoje, às 11 horas, como todas as quintas-feiras, temos a Santa Missa, rezando pelos ouvintes e associados. Mande a sua intenção pelo formulário ou pelo whatsapp 81 3224-9284.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

Aprenda com Jesus a ser mais tolerante.


22 de maio de 2024

   Dia de Santa Rita de Cássia.   


   Evangelho   


Mc 9,38-40

Naquele tempo, 38João disse a Jesus: “Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não nos segue”. 39Jesus disse: “Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. 40Quem não é contra nós é a nosso favor”.

   Meditação.   


Quem não é contra nós é a nossa favor (Mc 9, 40)

Jesus libertava as pessoas da dominação, expulsava demônios. Expulsar demônios era uma forma de tornar visível a presença do Reino de Deus como libertação de todas as forças de opressão. Os discípulos também deviam fazer isso, em nome de Jesus. E com certeza, o faziam. Recentemente, por exemplo, vimos que eles não conseguiram expulsar o espírito mudo de um menino.

No texto de hoje, os discípulos encontraram alguém expulsando demônios em nome de Jesus. ‘O quê? Em nome de Jesus? Não pode! Nós que andamos com Jesus, nós é que estamos autorizados a invocar a força do seu nome para expulsar demônios. Ninguém mais’. Foram lá e interferiram. Proibiram o sujeito de expulsar demônios no nome de Jesus.

Pensando no sentido desse texto, a gente identifica logo com assunto de religião, e com razão. Mas, podemos pensar com maior abrangência. Pensemos, por exemplo, na educação, no comércio, na prestação de serviços. Sempre encontramos alguém que está fazendo mais ou menos o que estamos nos propondo a fazer, está atuando na nossa mesma área. E o tomamos logo por inimigo, não é verdade? A sociedade do mercado em que vivemos nos diz logo que se trata de um concorrente que vai nos arruinar. E ‘concorrente’ é um inimigo do qual temos que tomar distância e vigiar atentamente seus movimentos.

A resposta de Jesus foi admirável. Ele censurou os discípulos por terem proibido a pessoa de expulsar demônios em seu nome. E disse a razão: “se essa pessoa faz milagres em meu nome, não vai depois falar mal de mim”. E concluiu: “Quem não é contra nós é a nosso favor”.

Jesus nos encarregou de fazer um bocado de coisa, não foi? Mandou a gente anunciar o evangelho a toda criatura. Mandou batizar e ensinar. Mandou perdoar os pecados dos irmãos também. De repente, a gente se dá conta que há outros fazendo isso e não são da nossa Igreja, não estão sob o comando de nossas lideranças. A nossa reação pode ser igualzinha a de João e seus colegas: desautorizar, impedir, bloquear sua atuação, no quanto possível.

O ensinamento do Mestre é claro. Jesus não é propriedade nossa. Outros podem ter acesso a ele. O evangelho não é exclusividade de meu grupo religioso, de minha igreja. Se quem está agindo em seu nome, fora de nossos quadros, estiver agindo com desonestidade ou má intenção, Deus lá o julgue. Se forem verdadeiros os seus propósitos, se estiver procurando a comunhão com Cristo, poderá também ser dócil e obediente aos seus desígnios. E mais cedo ou mais tarde pode até se entender conosco. Jesus mesmo disse que tinha outras ovelhas que não eram daquele aprisco. E já avisou que haverá um só rebanho e um só pastor.




Guardando a mensagem

Sabe de uma coisa? Vá treinando para ser tolerante como Jesus. Não tome por adversário, por inimigo, quem está empreendendo no comércio ao seu lado, ou na sua área de atuação na saúde ou na educação, ou mesmo na evangelização. Comece dentro de casa a ser paciente e tolerante com quem não reza na sua mesma cartilha. Veja lá se você não tem o que aprender com ele ou com ela. Aproveite para viver com mais autenticidade e fidelidade as suas opções. E prepare o seu coração, pois quem sabe você possa, em breve, contar com um novo parceiro no caminho do Reino. Aprenda a viver sua fé com tolerância, com respeito às opções dos outros, com abertura para o ecumenismo e o diálogo religioso.

Quem não é contra nós é a nossa favor (Mc 9, 40)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
a tolerância sempre foi uma virtude necessária para uma convivência pacífica e respeitosa. Hoje, com a globalização e o pluralismo, tornou-se ainda mais importante. Tolerância é o contrário do exclusivismo, do bairrismo, do fanatismo. Admiramos a tua tolerância, Senhor. Ensinaste que “quem é não é contra nós, é a nosso favor”. Ensina-nos a viver com seriedade nossa vida cristã e a não nos sentirmos ameaçados por outras opções religiosas. Que tenhamos um coração respeitoso e tolerante, como o teu, que nos permita uma aproximação maior de outros grupos religiosos, com quem possamos até participar juntos na construção de um mundo melhor. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Novena de Nossa Senhora Auxiliadora

Hoje é o oitavo dia da Novena de Nossa Senhora Auxiliadora, com o tema "Com Maria, sejamos promotores da vida".

A Santa Mãe de Deus nos ensina que o primeiro passo para dar vida àquilo que nos rodeia é amá-lo dentro de nós, escreveu o Papa Francisco. Diz o Evangelho que ela: “conservava todas estas coisas, meditando-as no seu coração” (cf. Lc 2, 19). Como é importante educar o coração para o cuidado, para cuidar das pessoas e das coisas! Com Maria, sejamos promotores da vida. 

Saudemos a Virgem Auxiliadora neste oitavo dia da novena:

Maria, Virgem poderosa, Tu, grande e ilustre defensora da Igreja, Tu, Auxílio maravilhoso dos cristãos, Tu, terrível como exército ordenado em batalha, Tu, que só destruíste toda heresia em todo o mundo: nas nossas angústias, nas nossas lutas, nas nossas aflições, defende-nos do inimigo; e na hora da morte, acolhe a nossa alma no paraíso. Assim seja.

Escreva sua cartinha a N. Senhora e mande-a pelo WhatsApp 81 3224-9284.  Nós a levaremos ao Santuário Basílica de N. Senhora Auxiliadora de Jaboatão, na peregrinação do próximo dia 24. 

24 de maio – na casa da mãe!

Comunicando

Nesta sexta-feira, 24 de maio, muita gente vai participar presencialmente da Peregrinação ao Santuário Basílica de N. Sra. Auxiliadora, em Jaboatão, área metropolitana do Recife. A programação é a seguinte: 07:00h - Saída dos ônibus; 09:00 - Terço Mariano na Gruta; 10:00h - Santa Missa na Basílica, com a entrega das cartinhas. 14:00h - Trilha da Espiritualidade Cristã, começando com a queima das cartinhas em frente à réplica da Casa de Dom Bosco. 15:00h - Adoração Eucarística e Consagração a Nossa Senhora. Para acertar passagem e almoço, ligar para 81 3224-9284. Quem não pode ir pessoalmente vai acompanhar pelo rádio e pelo Canal do Youtube a Santa Missa, às 10 horas e a Adoração Eucarística e Consagração, às 15 horas. 24 de maio, na casa da mãe!

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

Eu quero seguir Jesus.



21 de maio de 2024

  Terça-feira da 7ª Semana do Tempo Comum.  



  Evangelho. 


 Mc 9,30-37

Naquele tempo, 30Jesus e seus discípulos atravessavam a Galileia. Ele não queria que ninguém soubesse disso, 31pois estava ensinando a seus discípulos. E dizia-lhes: “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão, mas, três dias após sua morte, ele ressuscitará”.
32Os discípulos, porém, não compreendiam estas palavras e tinham medo de perguntar. 33Eles chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes: “Que discutíeis pelo caminho?” 34Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior.
35Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!” 36Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles, e abraçando-a disse: 37“Quem acolher em meu nome uma dessas crianças, é a mim que estará acolhendo. E quem me acolher, está acolhendo, não a mim, mas aquele que me enviou”.



  Meditação.  


O que voc
ês estavam discutindo pelo caminho? (Mc 9, 33)

Jesus estava se dedicando à formação dos seus discípulos. Depois de um tempo de muita efervescência, ele foi se afastando daquelas multidões que viviam atrás dele. Era importante preparar os discípulos para os próximos acontecimentos. E para continuarem a missão, depois que ele se fosse. É muito importante perceber esse investimento de Jesus em tempo, atenção e formação das lideranças do seu movimento.

Mas, a perspectiva de Jesus não está sendo compreendida pelos discípulos, naquele momento. Jesus está pensando na sua entrega total, como servidor. Ele se explica dizendo que será entregue, será morto e ressuscitará ao terceiro dia. O auge do seu caminho será a morte e a ressurreição.

Os discípulos estão num pensamento muito diferente do de Jesus. Estão pensando em cargos, em privilégios. O auge do seu caminho não é a morte, a entrega total. O auge do seu caminho é a ascensão ao poder. No caminho, eles estão discutindo sobre quem será o maior, quem terá cargos mais prestigiados e maior participação no poder. Jesus quer ser o menor. Eles disputam sobre quem será o maior. Jesus está fazendo um caminho. Eles querem fazer carreira, não um caminho.

Essa incompreensão dos discípulos, alimentando um projeto bem diferente do de Jesus, fica clara nas palavras que aparecem no texto: eles não compreendiam, tinham medo de perguntar, ficaram calados quando Jesus perguntou sobre o que estavam conversando no caminho.

O evangelista informa que Jesus se sentou (sinal de que iria ensinar, sentado era a posição do Mestre). Sentou-se, chamou os doze e lhes disse: 
“Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último de todos e aquele que serve a todos”Foi quando Jesus pôs uma criança no meio deles e a abraçou. E disse que quem a recebesse em seu nome, o estaria acolhendo.

Além do sentido habitual que já damos a esse episódio, podemos pensar também que acolher Jesus como se acolhe uma criança é aproximar-se dele, desinteressadamente. Nós sempre nos aproximamos dele interessados em alguma coisa. Acolher Jesus é identificar-se com ele, partilhar o seu sonho e o seu compromisso de serviço até à entrega da própria vida.




Guardando a mensagem

Nós, discípulos de hoje, continuamos a pensar e agir como os primeiros discípulos de Jesus. É que estamos mais facilmente de acordo com o espírito do mundo do que com o espírito do evangelho. Nas famílias, nas comunidades, na Igreja, estamos sempre disputando cargos, procurando os privilégios do poder ou alimentando essas disputas em nosso meio. Jesus se colocou, entre nós, como servidor. O seu caminho foi o do serviço, até a entrega de sua vida. Como seus discípulos, nossa vocação é o serviço. Somos servos uns dos outros, não senhores. É assim que devemos acolher Jesus, como servo. É assim que precisamos imitá-lo, como servidores.

O que vocês estavam discutindo pelo caminho? (Mc 9, 33)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
nós entendemos bem o que se passava na cabeça daquele teu primeiro grupo de seguidores. Nós vivemos tentados da mesma forma. O poder nos encanta. Não somente queremos ser os tais, mas nos sentimos atraídos por quem é, humanamente, grande e poderoso. Valorizamos, em primeiro lugar, os cargos prestigiados na sociedade e na Igreja. E desprezamos as profissões aparentemente humildes, as funções aos nossos olhos mais simples. Tens que ter muita paciência conosco, Senhor. Nem sempre te acolhemos como servidor, preferimos te aplaudir como rei e dominador. E assim, nos dispensamos de seguir o teu caminho de serviço e entrega amorosa até o fim. Que a tua palavra hoje soe como um forte convite à nossa conversão. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.


Novena de Nossa Senhora Auxiliadora

Estamos no sétimo dia da novena de Nossa Senhora Auxiliadora. O tema de hoje é "Com Maria, amemos a Igreja de Cristo”. 

Aos pés da cruz, Maria se torna mãe da Igreja. Ali, ela nos recebeu como seus filhos. “Mulher, eis aí o teu filho”. No cenáculo, perseverando em oração, com os apóstolos e os discípulos e discípulas de Jesus, acolheu com toda a Igreja o Espírito Santo prometido. Como mãe, em todas as gerações, vem acompanhando e protegendo a grande família de Jesus, a sua Igreja. De maneira especial, tem sido mãe e auxiliadora do Papa, dos bispos e de todos os servidores do Povo de Deus.

Saudemos a Virgem Auxiliadora:

Ó Maria, Virgem poderosa, Tu, grande e ilustre defensora da Igreja, Tu, Auxílio maravilhoso dos cristãos, Tu, terrível como exército ordenado em batalha, Tu, que só destruíste toda heresia em todo o mundo: nas nossas angústias, nas nossas lutas, nas nossas aflições, defende-nos do inimigo; e na hora da morte, acolhe a nossa alma no paraíso. Assim seja.

Escreva sua cartinha a N. Senhora e mande-a pelo WhatsApp 81 3224-9284.  Nós a levaremos ao Santuário Basílica de N. Senhora Auxiliadora de Jaboatão, na peregrinação do próximo dia 24. 

24 de maio – na casa da mãe!

Comunicando

Começou ontem a 2a. Etapa do nosso estudo bíblico sobre o Livro do Profeta Ezequiel. Mesmo que você não tenha participado da 1a. Etapa, vai poder participar com facilidade deste novo módulo. No encontro de ontem, fizemos um resumão dos 10 encontros que tivemos na etapa anterior. O estudo bíblico bem facilitado é uma oportunidade para o seu crescimento cristão. Eu acho que você não devia deixar pra lá. O encontro ficou gravado no Youtube e estamos apenas começando a nova etapa. Você pode revê-lo nesta semana, na hora em que estiver mais livre. Inscreva-se, gratuitamente, nesta nova etapa, usando o formulário enviado ou pelo whatsapp 81 3224-9284. Continuo esperando por você.


Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

Santa Maria, Mãe de Deus.



20 de maio de 2024

  Memória da Bem-aventurada Maria, Mãe da Igreja.  

Segunda-feira depois de Pentecostes



  Evangelho.  


Jo 19,25-34

Naquele tempo, 25perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena.
26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”. 27Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo.
28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse: “Tenho sede”.
29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse: “Tudo está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz.
32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus.
33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.



  Meditação   


Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo (Jo 19, 27)

Nesta segunda-feira, estamos celebrando a memória de Maria, Mãe da Igreja. Essa comemoração é nova na Igreja e se deve à iniciativa do Papa Francisco. Celebrada após Pentecostes, recordamos como Maria deixou-se habitar pelo Espírito Santo. Como João a acolheu aos pés da cruz, também nós a acolhamos como mãe da comunidade dos seguidores de Jesus.

Vamos prestar bem atenção ao texto de hoje, em João capítulo 19. “Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, este é o teu filho”. Depois disse ao discípulo: “Esta é a tua mãe”. Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo”.

Vamos observar com cuidado a cena. Quem estava de pé, perto da cruz de Jesus? Você disse ‘Maria?’ Acertou. Mas, não disse tudo... Do texto se deduz que estavam de pé quatro pessoas: Maria, sua mãe; a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas; Maria Madalena; e João, o discípulo amado. O número quatro é um número simbólico, indicando totalidade, tudo, todos. É a Igreja toda que está aos pés da cruz do Senhor. Ali é o nosso lugar.

O número quatro também está presente na partilha que os soldados fizeram das roupas de Jesus. Dividiram suas vestes em quatro partes, uma para cada soldado. É a sua herança que se espalha pelos quatro cantos do mundo.

Então, aos pés da cruz de Jesus, de pé, estão Maria, sua mãe; a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas; Maria Madalena e João. Nestes quatro, podemos sentir uma representação da comunidade que nasceu da morte redentora de Jesus. Sua mãe, os parentes que aderiram ao evangelho representados por sua tia ou parente de sua mãe, os discípulos libertados do mal representados em Madalena e os discípulos do seu grupo menor de apóstolos representados por João. Ali, aos pés da cruz está a Igreja. Igreja unida a Jesus, no seu sacrifício. Igreja que nasce do seu sacrifício redentor. Igreja de pé, em atitude oferente e vitoriosa sobre a morte. Igreja que acolhe a graça que desce da cruz como um rio de água viva, o Espírito Santo, que escorre do seu coração aberto pela lança. Igreja de ressuscitados e vitoriosos com Cristo sobre o mal, o pecado e a morte.

Aos pés da cruz, Maria torna-se mãe da comunidade gerada no sacrifício da cruz. Na anunciação, tinha se tornado mãe de Jesus. No calvário, tornou-se mãe da Igreja. “Mulher, eis aí o teu filho. Filho, eis aí a tua mãe”. Curiosamente, Jesus não a chama de mãe, mas de ‘mulher’. Ela é a nova Eva, mãe da nova humanidade redimida na cruz.


Guardando a mensagem

A memória de Maria, Mãe da Igreja é a celebração da maternidade de Maria, mãe da nova comunidade nascida do sacrifício redentor de Jesus e da efusão do seu Espírito, derramado como água viva do seu coração. Ela está aos pés da cruz, unida ao sacrifício redentor do Filho, oferecendo-se com ele, em completa obediência ao Pai, fazendo-se assim mãe da comunidade redimida pelo sangue redentor. Suas dores são as dores do parto da nova humanidade que nasce aos pés da cruz. Os quatro, ali no Calvário, nos representam. Somos a Igreja do Senhor, com Maria. Ela é nossa mãe.

Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo (Jo 19, 27)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
hoje, contemplamos tua Mãe aos pés da cruz. Tu a entregaste como mãe a João, o discípulo amado. Ele nos representa, nós somos os teus discípulos amados. Obrigado pela boa mãe que nos deste. Igualmente entregaste à tua mãe o teu discípulo João como seu filho. Queremos ser bons filhos de tua santa mãe. Ela nos guie, nos conforte, nos sustente no caminho da fidelidade ao teu evangelho. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.


Novena de Nossa Senhora Auxiliadora

Estamos no sexto dia da novena de Nossa Senhora Auxiliadora. O tema de hoje é "Com Maria, sejamos portadores da alegria"

Escreveu o Papa Bento XVI: “Maria, como que por antecipação, partilha com os futuros filhos, que somos nós, a alegria que mora no seu coração, para que uma tal alegria se torne também nossa. E cada proclamação do Magnificat faz de nós testemunhas do seu sorriso, de sua alegria.”

Saudemos a Virgem Auxiliadora neste sexto dia da novena:

Ó Maria, Virgem poderosa, Tu, grande e ilustre defensora da Igreja, Tu, Auxílio maravilhoso dos cristãos, Tu, terrível como exército ordenado em batalha, Tu, que só destruíste toda heresia em todo o mundo: nas nossas angústias, nas nossas lutas, nas nossas aflições, defende-nos do inimigo; e na hora da morte, acolhe a nossa alma no paraíso. Assim seja.

Escreva sua cartinha a N. Senhora e mande-a pelo WhatsApp 81 3224-9284.  Nós a levaremos ao Santuário Basílica de N. Senhora Auxiliadora de Jaboatão, na peregrinação do próximo dia 24. 

24 de maio – na casa da mãe!

Comunicando

Hoje, começa a 2a. Etapa do nosso estudo bíblico sobre o Livro do Profeta Ezequiel. Mesmo que você náo tenha participado da 1a. Etapa, vai poder participar com facilidade deste novo módulo. No encontro de hoje, vamos fazer um resumão dos 10 encontros que tivemos na etapa anterior. A Segunda Bíblica de hoje começa às oito e meia da noite no Canal Padre João Carlos do Youtube. Inscreva-se nesta nova etapa, usando o formulário enviado ou pelo whatsapp 81 3224-9284. 


Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

O que seria de nós, sem o Espírito Santo.

 


19 de maio de 2024

    Domingo de Pentecostes.   


     Leituras Bíblicas.    


At 2,1-11

1Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. 2De repente, veio do céu um barulho como se fosse uma forte ventania, que encheu a casa onde eles se encontravam. 3Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. 4Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito os inspirava. 5Moravam em Jerusalém judeus devotos, de todas as nações do mundo. 6Quando ouviram o barulho, juntou-se a multidão, e todos ficaram confusos, pois cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua. 7Cheios de espanto e admiração, diziam: “Esses homens que estão falando não são todos galileus? 8Como é que nós os escutamos na nossa própria língua? 9Nós, que somos partos, medos e elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, 10da Frígia e da Panfília, do Egito e da parte da Líbia próxima de Cirene, também romanos que aqui residem; 11judeus e prosélitos, cretenses e árabes, todos nós os escutamos anunciarem as maravilhas de Deus em nossa própria língua!”


Jo 20,19-23

19Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”. 20Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor. 21Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. 22E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. 23A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem não os perdoardes, eles lhes serão retidos”.


          Meditação.          


Jesus soprou sobre eles e disse: ‘Recebam o Espírito Santo’ (Jo 20, 22)

Sem o Espírito Santo, JESUS seria uma história do passado. Uma linda e emocionante história de um Deus que se fez homem e morreu no madeiro, por amor. Restaria apenas um passado inspirador para uma legião inconsolável de fãs.

Mas, o Espírito Santo foi enviado, veio sobre nós, como fogo da presença divina, comunicando a vida de Deus. É ele quem atualiza a presença de Jesus. Por sua atuação, Jesus manifesta-se vivo e operante na sua Igreja, sua presença é real na comunidade que se reúne em seu nome, na palavra ali proclamada e de, maneira especial e sacramental, no pão e no vinho consagrados. No seu Espírito, Jesus vive ressuscitado no meio de sua Igreja, e age por meio dela no mundo.

Sem o Espírito Santo, a IGREJA seria um grupo de gente acuada, fechada dentro de quatro paredes dos seus cenáculos, isolada, com medo do mundo e com o futuro ameaçado.

Mas, o Espírito Santo foi enviado, veio sobre nós, como vento de liberdade, nos fazendo mais confiantes e obedientes a Deus do que aos homens. Com a vinda do Espírito Santo, os discípulos trancados, com medo, abriram as portas e saíram à rua. O testemunho de Pedro, em nome da comunidade, atraiu gente de todas as nações e o número de batizados chegou a três mil pessoas. É o Espírito Santo, que assistindo a Igreja hoje, a faz abrir as portas e sair para encontrar todos e a todos levar a esperança e o amor de Deus.

Sem o Espírito Santo, VOCÊ E EU seríamos apenas grandes admiradores de Jesus de Nazaré, e, quem sabe, sinceros respeitadores do Deus Criador.

Mas, o Espírito Santo foi enviado, veio sobre nós, como água regeneradora, nos trazendo o perdão dos nossos pecados e nos fazendo filhos de Deus. Com o Espírito Santo, a redenção que Jesus alcançou na sua morte e ressurreição nos foi aplicada. Somos, agora, novas criaturas, renascidas como filhos de Deus. Pelo Espírito, falamos com o Pai como filhos que somos e estamos em comunhão com Jesus, como o ramo está unido à videira.




Guardando a mensagem

Sem o Espírito Santo, nossa ORAÇÃO seria um monólogo infrutífero e duvidoso, não uma conversa amorosa com o Pai, por meio do Filho.

Sem o Espírito Santo, a IGREJA seria uma instituição esclerosada pelo tempo, não uma comunidade surpreendente nova, pujante e livre.

Sem o Espírito Santo, a LEI DE DEUS continuaria a ser um fardo com suas obrigações e proibições, não uma lei escrita nos corações, pela qual fazer a vontade de Deus é o que mais alegria nos traz.

Sem o Espírito Santo, seríamos um povo sem ESPERANÇA, acomodando-nos à realidade, não uma vibrante onda de renovação da face da terra.

Sem o Espírito Santo, seríamos uma associação de devotos, não a IGREJA, Corpo de Cristo que somos, em preparativos de noiva para as núpcias eternas do Cordeiro.

Jesus soprou sobre eles e disse: ‘Recebam o Espírito Santo’ (Jo 20, 22)

Rezando a palavra

Rezemos a sequência de Pentecostes, rezada na Missa deste domingo.

Espírito de Deus, envia dos céus um raio de luz!
Vem, Pai dos pobres, dá aos corações teus sete dons.
Consolo que acalma, hóspede da alma, doce alívio, vem!
No labor descanso, na aflição remanso, no calor aragem.
Enche, luz bendita, chama que crepita, o íntimo de nós!
Sem a luz que acode, nada o homem pode,
nenhum bem há nele.
Ao sujo lava, ao seco rega, cura o doente.
Dobra o que é duro, guia no escuro, o frio aquece.
Dá à tua Igreja, que espera e deseja, teus sete dons
Dá em prêmio ao forte uma santa morte, alegria eterna.
Amém.


Novena de N. Sra. Auxiliadora

Estamos no quinto dia da novena de Nossa Senhora Auxiliadora. O tema de hoje é "Com Maria, sejamos portadores da Boa Nova".

Escreveu o Papa Francisco: “Maria, a discípula perfeita do Senhor, (em sua aparição em Guadalupe, no México), tornou-se a grande missionária que levou o Evangelho à nossa América. O Filho de Maria Santíssima revelou-se assim, desde as origens da história dos novos povos, como o verdadeiro Deus, graças ao qual vivemos, Boa-Nova da dignidade filial de todos os seus habitantes.”

Saudemos a Virgem Auxiliadora neste quinto dia da novena:

Ó Maria, Virgem poderosa, Tu, grande e ilustre defensora da Igreja, Tu, Auxílio maravilhoso dos cristãos, Tu, terrível como exército ordenado em batalha, Tu, que só destruíste toda heresia em todo o mundo: nas nossas angústias, nas nossas lutas, nas nossas aflições, defende-nos do inimigo; e na hora da morte, acolhe a nossa alma no paraíso. Assim seja.

Escreva sua cartinha a N. Senhora e mande-a pelo WhatsApp 81 3224-9284.  Nós a levaremos ao Santuário Basílica de N. Senhora Auxiliadora de Jaboatão, na peregrinação do próximo dia 24. 

24 de maio – na casa da mãe!
 
Comunicando

Dedique, hoje, um momento de oração ao Espírito Santo. Ele é quem nos move à oração, quem nos dá discernimento e sabedoria, quem nos une a Cristo e ao Pai. É ele quem une a todos nós, discípulos e discípulas do Senhor, no corpo místico de Cristo, a Igreja.

Pe. João Carlos Ribeiro, SDB 

Deus está cumprindo suas promessas.

  



18 de maio de 2024

   Sábado da 7ª Semana da Páscoa    

     Evangelho.    


Jo 21,20-25

Naquele tempo, 20Pedro virou-se e viu atrás de si aquele outro discípulo que Jesus amava, o mesmo que se reclinara sobre o peito de Jesus durante a ceia e lhe perguntara: “Senhor, quem é que te vai entregar?” 21Quando Pedro viu aquele discípulo, perguntou a Jesus: “Senhor, o que vai ser deste?”
22Jesus respondeu: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa isso? Tu, segue-me!” 23Então, correu entre os discípulos a notícia de que aquele discípulo não morreria. Jesus não disse que ele não morreria, mas apenas: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?”
24Este é o discípulo que dá testemunho dessas coisas e que as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. 25Jesus fez ainda muitas outras coisas, mas, se fossem escritas todas, penso que não caberiam no mundo os livros que deveriam ser escritos.

    Meditação.    


Jesus fez ainda muitas outras coisas, mas, se fossem escritas todas, penso que não caberiam no mundo os livros que deveriam ser escritos (Jo 21, 25)

Assim termina o evangelho de São João. O que foi escrito nos evangelhos é o suficiente para conhecermos Jesus, sua obra, suas palavras para nos tornarmos seus discípulos.

Na linguagem do evangelista João, Jesus veio nos comunicar a vida eterna, a vida de Deus, que enche de significado nossa existência e nos abre os horizontes da vida definitiva no seio do Pai.

Quantas coisas maravilhosas fez Jesus! Pelo evangelho, temos notícia de algumas. Já são suficientes para o reconhecermos como o enviado do Pai e nos colocarmos no seu seguimento.

Nos outros três evangelhos, chamados sinóticos, a mensagem é a mesma, com outra linguagem. Mateus, Marcos e Lucas falam do Reino de Deus. Jesus vem anunciar o Reino de Deus. O Reino de Deus é inaugurado com a sua presença entre nós.

A boa notícia, o evangelho, é o Reino de Deus acontecendo entre nós, pela presença de Jesus. Foi esse o anúncio de Jesus desde o início de sua atividade missionária: “O tempo se cumpriu, o Reino chegou, convertam-se, creiam no Evangelho, isto é, nesta boa notícia”.

A presença de Jesus salvando, libertando, restaurando é o Reino acontecendo. As ações e as palavras de Jesus instauram o reinado de Deus entre nós. Esse anúncio, essa boa nova (é o que quer dizer a palavra ‘evangelho’) é uma comunicação que muda nossa vida, que dá novo sentido à realidade.

O Reino continua sendo anunciado e atuado pela pregação e pelo testemunho dos discípulos de Jesus. Por suas palavras e suas ações, Jesus continua construindo o Reinado do Pai no mundo.




Guardando a mensagem

O Evangelho é a revelação de algo maravilhoso: o Reino está ao nosso alcance, está batendo à nossa porta, está próximo de nós, está entre nós. Deus está cumprindo sua promessa: “Eis que faço novas todas as coisas”. É por essa razão que o Evangelho, em confirmação das palavras de Jesus, narra tantos milagres, curas, exorcismos. É o Reino se instalando como luz, como saúde, como paz, como perdão.

Mesmo com tanta crise, com tanta coisa ruim acontecendo, com tanto desmantelo no mundo, experimentamos cada dia que o Reino está entre nós. Deus, por meio do seu filho Jesus, está semeando um mundo novo de comunhão, de paz, de reconciliação. Ele está conosco até a consumação dos séculos, como prometeu. Não nos abandona. O seu Santo Espírito atualiza a sua presença e a sua ação redentora.

Jesus fez ainda muitas outras coisas, mas, se fossem escritas todas, penso que não caberiam no mundo os livros que deveriam ser escritos (Jo 21, 25)

Rezando a palavra

Senhor,
Disseste que quando viesse o Espírito Santo, ele nos conduziria à plena verdade, nos ajudaria a entender tudo o que disseste. Já temos a presença do teu Espírito em nossa vida, mas precisamos de uma atuação ainda maior da parte dele. Só assim poderemos acolher, entender e viver melhor o teu evangelho; e transformar nossa vivência de tua palavra em testemunho vivo do teu amor e da tua misericórdia. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Novena de Nossa Senhora Auxiliadora

Estamos no quarto dia da novena de Nossa Senhora Auxiliadora. O tema de hoje é "Com Maria, proclamemos a misericórdia do Senhor"

No canto do Magnificat, Maria nos recorda as promessas feitas aos nossos pais e nos convida a cantar a misericórdia do Senhor. “O seu nome é santo e a sua misericórdia perdura de geração em geração, para aqueles que o temem".

Saudemos a Virgem Auxiliadora neste quarto dia da novena:

Ó Maria, Virgem poderosa, Tu, grande e ilustre defensora da Igreja, Tu, Auxílio maravilhoso dos cristãos, Tu, terrível como exército ordenado em batalha, Tu, que só destruíste toda heresia em todo o mundo: nas nossas angústias, nas nossas lutas, nas nossas aflições, defende-nos do inimigo; e na hora da morte, acolhe a nossa alma no paraíso. Assim seja.
Comunicação

Nossa Senhora Auxiliadora, rogai por nós. 

Escreva sua cartinha a N. Senhora e mande-a pelo WhatsApp 81 3224-9284.  Nós a levaremos ao Santuário Basílica de N. Senhora Auxiliadora de Jaboatão, na peregrinação do próximo dia 24. 

24 de maio – na casa da mãe!

Comunicando

Amanhã é o domingo de Pentecostes. Nele, celebramos a vinda do Espírito Santo sobre Maria e os Apóstolos. Olha a dica de hoje: Planeje bem a sua participação na Missa dominical, momento mais alto do seu dia. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

Mesmo que você não se chame Pedro.


17 de maio de 2024

   Sexta-feira da 7ª Semana da Páscoa.  


      Evangelho.     


Jo 21,15-19

Jesus manifestou-se aos seus discípulos 15e, depois de comerem, perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse: “Apascenta os meus cordeiros”.
16E disse de novo a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro disse: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas”. 17Pela terceira vez, perguntou a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Respondeu: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas. 18Em verdade, em verdade te digo: quando eras jovem, tu te cingias e ias para onde querias. Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres ir”. 19Jesus disse isso, significando com que morte Pedro iria glorificar a Deus. E acrescentou: “Segue-me”.

      Meditação     


Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas" (Jo 21, 17).

Mesmo Pedro tendo sido purificado pela palavra de Jesus, caiu na tentação. Negou o Mestre, por três vezes. Acovardou-se diante do risco de ser sua testemunha. Negou conhecê-lo, ser seu discípulo, ter parte com ele. E o galo cantou duas vezes, denunciando a fraqueza do apóstolo, reprovando a covardia do profeta. E a palavra de Jesus ecoou forte no coração de Pedro: “Antes que o galo cante duas vezes, tu me negarás três vezes”. É, Pedro estava devendo uma conta a Jesus. Mas, coitado, quando Jesus preso passando o olhou, Pedro, envergonhado e decepcionado consigo mesmo, chorou amargamente. Um pecador arrependido de sua falta, precisando redimir-se.

Mas, Pedro, não fique triste! Você negou Jesus três vezes. É hora de professar que o ama, por três vezes. Pedro, é o amor que nos redime dos nossos pecados: o amor de Jesus que o levou a morrer por nós e o nosso amor por ele, que nos faz acolher a sua obra redentora, de coração aberto. Pedro, é o amor que passa a limpo a nossa vida de erros e pecados. E, mais, Pedro: Jesus é fiel no seu amor. Ele chamou você para ser pescador de gente, pois vai confirmá-lo à frente do seu rebanho. E você, Pedro, fique certo, só poderá realizar essa missão de pastor se você amar muito a Jesus, se o amar mais do que os outros.

Ressuscitado, o Mestre voltou a olhar Pedro de frente. E Pedro já não desviou o olhar. Seu coração arrependido tinha acompanhado o Mestre na descida à mansão dos mortos. Mas, subira com ele. Ressuscitara com ele. Como se fazia quando se descia às águas, na piscina batismal do início do cristianismo. Nascemos de novo. Já não tem mais vez o Adão que nos habitava. O Ressuscitado traz pela mão o Pedro renascido na sua morte redentora. Três vezes traiu. Três vezes vai declarar seu amor incondicional ao Mestre. Como um neófito, um catequizando, vai subindo degrau por degrau da piscina batismal. “Simão, tu me amas?”. “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo.” “Então, cuida dos meus carneiros”. Sim, é isso, nossa fraqueza não conta mais. Conta a força da ressurreição do Senhor que nos ergue. Conta o amor com que respondemos ao seu chamado. Mais um degrau. “Simão, tu me amas?”. “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. “Então, toma conta das minhas ovelhas”.

Tantos quantos foram os degraus que descemos, tantos subimos, ressuscitando com ele. E assumindo a sua mesma missão. Identificando-nos com ele. “Já não sou eu que vivo. É Cristo que vive em mim”. “Simão, tu me amas?”. E Pedro um pouco entristecido: “Sim, Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que eu te amo”. “Então, toma conta do meu rebanho”. Apóstolo é que o foi escolhido. E enviado. Não porque é o melhor, o mais santo, o mais douto, mas porque amado pelo Mestre, porque escolhido por ele. Escolhido e enviado, porque ama o Senhor, porque confia apenas na fidelidade do seu Senhor, não na sua força, no seu poder, na sua sabedoria.




Guardando a mensagem

É para você a mensagem do evangelho de hoje, mesmo que você não se chame Pedro. O pecado leva você a se esconder de Deus, a se sentir indigno de estar em sua presença, como Pedro. O amor de Jesus por você, provado na sua morte na cruz, comunica-lhe vida nova, por sua ressurreição. É o amor que passa sua vida a limpo, cancelando as manchas do pecado, e fazendo de você uma testemunha do amor de Deus, um missionário de sua misericórdia, um cuidador, uma cuidadora do seu rebanho.

Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas" (Jo 21, 17).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
na palavra de hoje, entendemos que é o amor por ti que nos sustenta na missão. Pai e mãe, como bons pastores de sua família, receberam de ti essa missão e, apesar de sua fraqueza, são confirmados na sua missão na medida em que te amam verdadeiramente. Ao assumirmos o cuidado com os outros, nas muitas funções que a vida nos reserva, todos nos espelhamos em ti. Tu és o bom pastor que, por amor, dá a vida por suas ovelhas. Concede-nos, como Pedro, amar-te verdadeiramente e, nesse amor, cuidar daqueles que nos confias. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Novena de Nossa Senhora Auxiliadora

Estamos no terceiro dia da novena de Nossa Senhora Auxiliadora. O tema de hoje é "Com Maria, reconheçamos a predileção do Senhor pelos pequenos".

O Papa Francisco escreveu: “O segredo de Maria é a humildade. Foi a humildade que atraiu o olhar de Deus sobre ela. O olhar humano procura sempre a grandeza e fica deslumbrado com o que é ostensivo. Deus, ao contrário, não olha para as aparências. Deus olha para o coração (cf. 1Sm 16, 7) e encanta-se com a humildade.”


Saudemos a Virgem Auxiliadora neste terceiro dia da novena:

Ó Maria, Virgem poderosa, Tu, grande e ilustre defensora da Igreja, Tu, Auxílio maravilhoso dos cristãos, Tu, terrível como exército ordenado em batalha, Tu, que só destruíste toda heresia em todo o mundo: nas nossas angústias, nas nossas lutas, nas nossas aflições, defende-nos do inimigo; e na hora da morte, acolhe a nossa alma no paraíso. Assim seja.
Nossa Senhora Auxiliadora, rogai por nós. 

Escreva sua cartinha a N. Senhora e mande-a pelo WhatsApp 81 3224-9284.  Nós a levaremos ao Santuário Basílica de N. Senhora Auxiliadora de Jaboatão, na peregrinação do próximo dia 24. 

24 de maio – na casa da mãe!

Comunicando

Amanhã, vou estar com minha Banda na cidade de Alvarães, no estado do Amazonas. Participo da grande Festa do Divino, fazendo o Show de Pentecostes. 

Pe. João Carlos Ribeiro, SDB

Que todos sejam UM.




16 de maio de 2024

   Quinta-feira da 7ª Semana da Páscoa.   

     Evangelho.    


Jo 17,20-26

Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao céu e rezou, dizendo: 20“Pai santo, eu não te rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela sua palavra; 21para que todos sejam um como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, e para que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste.
22Eu dei-lhes a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um: 23eu neles e tu em mim, para que assim eles cheguem à unidade perfeita e o mundo reconheça que tu me enviaste e os amaste, como me amaste a mim. 24Pai, aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver, para que eles contemplem a minha glória, glória que tu me deste porque me amaste antes da fundação do universo. 25Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes também conheceram que tu me enviaste.
26Eu lhes fiz conhecer o teu nome, e o tornarei conhecido ainda mais, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja neles”

     Meditação.    


Eu lhes dei a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um (Jo 17,22)

Ao aproximar-se a festa de Pentecostes, quando celebramos a vinda do Santo Espírito, a Igreja nos lê a oração sacerdotal de Jesus, em João capítulo 17. Na última ceia, com os discípulos, Jesus ora por nós. Ontem, ficamos encantados como ele pediu ao Pai que não nos tirasse do mundo, mas nos livrasse do mal. Hoje, ele fez um pedido ainda mais especial: ‘que todos sejamos um’, isto é, que vivamos em perfeita unidade.

O que será essa ‘unidade’ que Jesus está pedindo ao Pai para nós? O que podemos pensar de ‘unidade’, nós um povo marcado por tanta divisão, nós mesmos tão egoístas e interesseiros, com tanta gente desencantada pelo desamor e até pela traição. A gente fala de unidade, mas nem sabe mesmo o que realmente seja, nem acredita que realmente ela possa existir entre nós.

Jesus pediu ao Pai que nós sejamos um, como ele e o Pai são um, isto é, como eles estão identificados no amor. Olha como ele disse: “para que todos sejam um como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste”.

Então, entre Jesus e o Pai existe essa unidade perfeita. A unidade é uma expressão do amor. Jesus, entre nós, manifestou o amor do Pai. Ele nos deu a conhecer quem é o Pai. O Pai amou o mundo e enviou Jesus. O que é de um é do outro. “O que é meu é teu e o que é teu é meu”. No dizer de Jesus, o Pai lhe deu suas palavras e a sua glória. Jesus ama o Pai e realiza, com todo amor, a sua vontade. Nada do que Jesus diz ou faz, o faz por sua conta, mas porque o Pai mandou fazer ou dizer. É tanta identificação, que, mesmo sendo duas pessoas, os dois são um, estão em perfeita unidade.

Essa unidade entre o Pai e Jesus é o modelo de unidade que ele está nos apresentando. É assim que devemos viver na comunidade, em unidade, como Jesus e o Pai. O mandamento que ele nos deu foi o amor fraterno - ‘amem-se uns aos outros’ - com um finalzinho muito, muito sério: ‘como eu amei vocês’. E como foi que Jesus nos amou? Dando-se por nós, entregando-se em nosso favor, tomando o nosso lugar na morte. Esse é o amor com que ele nos amou: ‘morrendo por nós’. Então, esse é o amor que devemos aos irmãos: acolher, ser solidário, compreender, perdoar, sacrificar-se pelos outros,... A unidade é uma expressão do nosso amor.

O que Jesus pediu ao Pai, então? Que ele nos ajude a amar; a permanecer nele, nos identificando com ele; a amar os irmãos, como ele nos amou. Jesus nos deu a glória do Pai, que é o seu amor, cuja máxima expressão é o dom do seu Espírito. É o Espírito Santo que nos faz filhos de Deus, que nos forma como discípulos, com os mesmos sentimentos de Jesus. É o Espírito da verdade que nos conduz para a unidade perfeita entre nós e com o Pai e o Filho.




Guardando a mensagem

Jesus pediu para os que crerem nele o dom da unidade, sermos um, vivermos em perfeita unidade entre nós e com Deus. Não somente imitemos o Pai e o Filho, mas estejamos neles, na sua própria unidade. Isso é possível, particularmente, pelo grande dom do Espírito Santo, que nos faz filhos, unidos a Cristo. A unidade é possível, porque ela já existe entre Jesus e o Pai, no Espírito Santo. E nós fomos alcançados pelo amor de Deus manifestado em Jesus, por suas palavras e suas obras e, sobretudo, pelo dom de sua vida em nosso favor.

Eu lhes dei a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um (Jo 17,22)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
nós estamos na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Tu disseste, Senhor, que a unidade é a condição para que o mundo creia. Perdoa, Senhor, nossas faltas contra a unidade do teu rebanho, pelo pouco amor que demonstramos por tua Igreja e pela distância que alimentamos dos que creem em ti, mas pertencem a outras tradições cristãs. Pelo dom do teu Espírito, estamos unidos a ti, que nos amas de verdade. Por este mesmo dom, estamos unidos a todos os que creem em ti. Que o nosso amor, vivido nas comunidades cristãs e espalhado na sociedade, seja motivo de alegria e de glória para o Pai. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Novena de Nossa Senhora Auxiliadora

Estamos no segundo dia da novena de Nossa Senhora Auxiliadora. O tema de hoje é "Com Maria, sejamos discípulos da Palavra". 

O Papa Bento XVI escreveu: “Maria vive da Palavra de Deus, é inundada pela Palavra do Senhor. E este estar imersa na Palavra de Deus, este ser totalmente familiar com a Palavra do Senhor, dá-lhe também a luz interior da sabedoria. Vemos isso no seu hino "Magnificat" (A minha alma engrandece o Senhor).

Saudemos a Virgem Auxiliadora neste segundo dia da novena:
 
Ó Maria, Virgem poderosa, Tu, grande e ilustre defensora da Igreja, Tu, Auxílio maravilhoso dos cristãos, Tu, terrível como exército ordenado em batalha, Tu, que só destruíste toda heresia em todo o mundo: nas nossas angústias, nas nossas lutas, nas nossas aflições, defende-nos do inimigo; e na hora da morte, acolhe a nossa alma no paraíso. Assim seja.
Nossa Senhora Auxiliadora, rogai por nós. 

Escreva sua cartinha a N. Senhora e mande-a pelo WhatsApp 81 3224-9284.  Nós a levaremos ao Santuário Basílica de N. Senhora Auxiliadora de Jaboatão, na peregrinação do próximo dia 24. 

24 de maio – na casa da mãe!

Comunicando

Nesta quinta-feira, dia eucarístico, celebramos a Santa Missa às 11 horas, rezando pelos sócios e ouvintes. Inclua a sua intenção pelo formulário ou pelo WhatsApp 81 3224-9284. Acompanhe a Santa Missa pela Rádio Amanhecer ou pelo meu Canal no Youtube.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb 

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