PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: oração
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COMECE BEM A QUARESMA


MEDITAÇÃO PARA A QUARTA-FEIRA DE CINZAS, DIA 14 DE FEVEREIRO DE 2018.

E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa (Mt 6,18)
Estamos começando a Quaresma. A Quaresma imita o povo antigo que caminhou 40 anos no deserto, purificando-se, para entrar na posse da terra prometida. Jesus jejuou durante quarenta dias, no início do seu ministério.  Recebendo as cinzas, entramos no clima desse tempo litúrgico: o reconhecimento de nossa fraqueza e a confiança no amor restaurador de Deus.
No sermão da montanha, comunicando a novidade do Reino, Jesus apresentou ao seu povo um novo modo de ver e realizar as antigas práticas religiosas. Falou da esmola, da oração e do jejum. Que tudo isso, pediu ele, fosse vivido sem demonstrações públicas, sem busca de reconhecimento dos outros. Essas três práticas de toda religião tradicional continuam valendo para nós, mas vividas com um novo espírito.  
A ORAÇÃO, sem ostentação, é um diálogo de filho, de filha, com o Pai, na intimidade do seu ser (o seu quarto). Quaresma é tempo de rezar mais e melhor. É na quaresma que se faz, a cada sexta-feira, a via-sacra. São sete sextas-feiras. A última é a sexta-feira da Paixão. O conselho pra todo mundo é: não perder as celebrações dominicais em sua comunidade, nesse período. Nesse tempo de Quaresma, cabe um esforço especial para cada um ter seu momento de oração pessoal, todos os dias.
O JEJUM, sem exibicionismo, nos priva do alimento ou de alguma outra coisa. Todas as religiões que se prezam recomendam esta prática. O jejum, durante a Quaresma, está marcado para os católicos para hoje, quarta-feira de cinzas e a sexta-feira da Paixão. E abstinência de carne todas as sextas-feiras da quaresma. O jejum educa a gente, vocês sabem disto. Ajuda a quebrar o nosso egoísmo, a nossa presunção, o nosso orgulho. Sobretudo, nos ensina a solidariedade. Porque jejum que se preze é partilha: a gente passa para quem está com fome aquilo que nós deixamos de comer.
A CARIDADE, sem busca de reconhecimento, nos faz realizar gestos de fraternidade. Concretamente, fazer alguma coisa pelos outros que precisam mais. Os profetas falavam de partilha da comida, da roupa, da água... Jesus fala do faminto, do sedento, do doente, do encarcerado, do maltrapilho... quem for fraterno com estes irmãos e irmãs, está sendo  fraterno com o filho de Deus, Jesus Cristo. Por isso na Quaresma também se fala de esmola. Mas, muita gente fica pensando logo num trocado que se dá a alguém. E a esmola de que se fala na Quaresma é a partilha do que temos com quem está passando necessidade.
Com a graça de Deus temos, no Brasil, a Campanha da Fraternidade, que justamente tem o seu momento forte na Quaresma. Assim, ninguém pode confundir gesto de fraternidade com apenas uma feirinha que se dá, ou uma ajuda financeira a uma família pobre. A Campanha da Fraternidade, a cada ano, aponta onde Jesus está esperando nosso gesto de fraternidade. A Igreja está nos apontando, neste ano, a superação da violência. Nosso compromisso com a caridade nos leva a nos informar sobre as raízes da violência que vivemos e a fortalecer projetos e atividades na linha da superação da violência.
Vamos guardar a mensagem
A Quaresma, que estamos começando com esta quarta-feira de cinzas, vale como um grande retiro para os cristãos católicos. Quarentas dias de caminhada, de crescimento, de práticas religiosas, de gestos de fraternidade. Assim, vamos estar prontos para entrar com Jesus em Jerusalém para celebrar com ele a Páscoa. E a Quaresma começa já nos apontando três práticas religiosas especiais neste período: oração, jejum e caridade. Mergulhe de cabeça nessa Quaresma.
E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa (Mt 6,18)
Vamos acolher a mensagem
Senhor Jesus,
Como disse Paulo, em sua segunda Carta aos Coríntios: “É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação”. E nós não queremos e não podemos deixar passar essa oportunidade. A Quaresma há de ser para nós um tempo de crescimento espiritual, de fortalecimento de nossa fé e de realização de nosso compromisso de fraternidade. Abençoa, Senhor, este tempo de Quaresma que estamos começando. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vamos viver a palavra
Você conseguiu ler o texto do evangelho de ontem? Contou quantas vezes aparece a palavra “pão”? Quantas? Seis vezes. Seis é um número falho. Sinal de que aquela preocupação dos discípulos com o pão que esqueceram para a viagem não estava bem. Mostrava que o seu fermento ainda não era o de Jesus.
Bom, para viver a palavra de hoje, eu tenho uma sugestão boa para toda a Quaresma. Você realizar, a cada dia, um momento pessoal de oração. Isso seria muito vantajoso para o seu crescimento cristão. Que tal começar hoje?!

Pe. João Carlos Ribeiro – 13.02.2018

UMA NOITE DE ORAÇÃO


Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus (Lc 6, 12)
Olha que grande lição Jesus está nos dando. Ele tinha uma decisão importante para tomar. Àquela altura da missão, um grupo numeroso de discípulos e discípulas o seguia. E ele precisava dar um mínimo de organização ao seu grupo. E pensar no futuro do seu ministério. Ele precisava tomar decisões importantes em benefício de sua missão, em perspectiva de continuidade do seu trabalho. O que faz? Sobe a montanha para rezar e passa a noite inteira em oração a Deus.

A montanha é o lugar da oração, do encontro com Deus. É na oração, que o cristão precisa encontrar a luz de Deus para sua vida. É na oração que pode discernir qual é a vontade do Senhor.  E, uma vez compreendida a sua santa vontade, aderir a ela de todo o coração. Uma noite de oração na montanha, antes de tomar uma decisão importante: esse é o exemplo de Jesus. Também na véspera de sua paixão, angustiado e humanamente querendo escapar da paixão, está no monte em oração, no Getsêmani. Pede ao Pai para afastar o cálice da dor,  a humilhação e a morte violenta. Mas, quer aderir à vontade de Deus. Uma noite de oração.
Eu tenho a impressão que muitos cristãos tomam decisões sem consultar Deus, sem uma noite de oração. Uma noite de oração é um modo de dizer, uma experiência de discernimento na presença do Senhor. Tem coisas importantes para decidir? Então, precisa subir a montanha, isto é, colocar-se na presença do Senhor para, com a sua luz, com a assistência do seu Espírito, encontrar a sua vontade, o melhor para sua felicidade aqui na terra e na eternidade.
“Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles”, lemos no evangelho. O amanhecer é quando a decisão emerge da reflexão e da oração, decisão tomada, à luz da presença de Deus; é quando a noite da dúvida e da incerteza foi vencida pela luz de Cristo. Amanhecer é o começo do dia: quando começamos a realizar o que foi decidido no nosso encontro com Deus. Não é à toa que a nossa organização para esse trabalho missionário nos meios de comunicação se chama “Associação Missionária Amanhecer”.
E que decisões Jesus tomou naquela noite de oração? Nessa passagem, dá pra gente identificar ao menos quatro decisões. A primeira, chamar e escolher 12 líderes. Doze para marcar a continuidade com o povo de Deus, o povo das doze tribos. Doze, porque está construindo um novo momento do povo de Deus. Segunda decisão: escolher os doze do meio dos seus muitos discípulos. Não buscá-los fora. Tirar seus missionários dentre aqueles que o estavam acompanhando. Terceira: Designá-los como apóstolos, enviados. Essa será a sua identidade: serem apóstolos, enviados por ele. Quarta decisão: Reconhecer a liderança de Simão à frente do grupo, trocando o seu nome para Pedro. Na Bíblia, o nome é a missão. E a missão de Simão é ser a pedra, o alicerce da nova comunidade.
Vamos guardar a mensagem de hoje

MARTA OU MARIA – QUEM É VOCÊ?


Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada por muitas coisas (Lc 10, 41)
Em Betânia, as duas irmãs – Marta e Maria - representam duas atitudes. Marta e Maria são duas discípulas de Jesus. E ele está nos indicando qual o melhor caminho que devemos seguir, como discípulos.
Marta mostrou-se muito trabalhadora, muito preocupada com os afazeres da casa, super atarefada, tudo para receber bem o Senhor. Uma excelente anfitriã. Maria sentou-se aos pés do Senhor, como faziam os discípulos nas escolas dos rabinos. Estava escutando a sua Palavra. Como discípula, estava aprendendo, atenta, interessada nos ensinamentos do Mestre. Ouvir a palavra do Senhor é fundamental para encontrar o sentido e a direção do que precisamos fazer. Na palavra do Senhor, o discípulo encontra a orientação de sua ação. Maria é modelo de discípula.
Jesus corrigiu Marta. ‘Uma coisa só é necessária, Marta. Você se preocupa e anda agitada com tanta coisa!’.  O que será essa coisa necessária?A coisa necessária foi a que Maria escolheu. Podemos pensar assim: Marta está se ocupando com muitas coisas. Maria está se ocupando de Jesus.
De verdade, a gente, normalmente, faz muita coisa, corre muito, e sempre há mais o que fazer. Ocupa-se com muitas coisas. O mais importante não é fazer coisas, mesmo que seja para Deus. O necessário mesmo é ocupar-se de Deus, curtir a presença do Senhor, acolher a sua Palavra.
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Marta foi uma boa anfitriã, fazendo coisas pra Jesus, ocupada com tantos afazeres na preparação da casa e do almoço. Maria foi uma discípula exemplar, ocupando-se de Jesus, atenta à sua pessoa, à sua Palavra. Como estamos na Semana da Criança, podemos aplicar isso também aos pais. O principal não é fazer coisas para a criança, por mais necessário que pareça, como é trabalhar, pagar as contas, arrumar a casa, levar o filho para a escola. O mais importante não é fazer coisas pela criança, ou enchê-la de presentes. É ser-lhe um presente, ou seja, estar ao seu lado, partilhar do seu tempo, curtir a sua presença, estar com ela. Isso é o mais importante. Marta se ocupa com muito trabalho. Precisa dar mais tempo a Jesus.

O SEGREDO DA ORAÇÃO


Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa. (Lc 7, 6)
O segredo da verdadeira oração está na história da cura do servo do oficial romano (Lc 7,1-10). Veja que virtudes podemos perceber nessa bela história: são qualidades da verdadeira oração.
Os anciãos de Cafarnaum foram falar com Jesus em nome do oficial romano: ‘ele está pedindo que vá ver o empregado dele que está doente, é uma pessoa que ele quer muito bem’. Foi isso que moveu Jesus a sair em direção de sua casa: o oficial queria bem ao empregado.  Não foi porque ele fosse uma pessoa importante. Ou mesmo porque o oficial romano era uma pessoa bem quista na comunidade judaica da cidade, para a qual já tinha inclusive colaborado na construção da sinagoga. Ninguém tem méritos suficientes para merecer o favor de Deus. Deus não atende as preces de uma pessoa porque ela é rica, influente ou importante. Deus não olha pra isso. Jesus foi visitar o empregado à beira da morte, a pedido do oficial, porque este tinha demonstrado amor no coração, queria bem ao seu empregado. O amor, isso sim, é uma condição básica para a verdadeira oração. AMOR!
Jesus já estava chegando perto da casa, quando se encontrou com amigos do oficial que foram enviados para pedir que não fosse mais à casa dele. ‘E por que não?’ ‘Porque ele disse que não é digno que o senhor entre na casa dele. Ele acha que não tem esse merecimento. Nem de vir encontrá-lo no caminho, ele se acha digno’. Vejam que humildade! Ele era uma pessoa socialmente importante, chefe militar, romano. Mas, não se achou digno de receber Jesus. Nem de vir encontrá-lo na estrada. Dá pra lembrar a história que Jesus contou do fariseu e do publicano. Os dois foram rezar. Um se gabava de ser o bonzão, o praticante, desprezando o pecador. O publicano, batia no peito e implorava compaixão, porque era um pecador. O fariseu, arrogante. O pecador, humilde. O publicano foi atendido. O oficial romano foi humilde, considerou honra demais receber Jesus na sua casa. E sacrifício demais para Jesus, de ter que entrar na casa de um pagão. A humildade é outra condição importante para a oração. HUMILDADE!
O recado todo foi este: ‘Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Basta dizeres uma palavra para curá-lo, que ele será curado’. Fé, Fé! Jesus ficou admirado. ‘Ainda não encontrei uma fé tão grande no povo de Israel’. O romano não pertencia ao povo de Deus. E ainda assim, mostrou uma fé tão grande, não precisava nem da presença de Jesus, de gestos que o convencessem... bastaria uma palavra sua, uma ordem, uma manifestação do seu querer. A fé é isso: entregar-se nas mãos de Deus. Confiar inteiramente. Fé é o outro ingrediente necessário para a verdadeira oração. FÉ!
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Amor, Humildade e Fé. Esse é o segredo da verdadeira oração. Amor que faz a gente estar mais voltado para os outros do que para nós mesmos. Humildade que faz com que a gente reconheça a própria fraqueza e não pretenda obrigar Deus a fazer a nossa vontade, mas nós queiramos realizar a sua. Fé que nos coloca no lugar de filhos que em tudo depende do Pai, inteiramente, ternamente. Quer rezar pra valer? Então, aí está o segredo: amor, humildade e fé.

UMA NOITE DE ORAÇÃO

Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus (Lc 6, 12)
Olha que grande lição Jesus está nos dando. Ele tinha uma decisão importante para tomar. Àquela altura da missão, um grupo numeroso de discípulos e discípulas o seguia. E ele precisava dar um mínimo de organização ao seu grupo. E pensar no futuro do seu ministério. Ele precisava tomar decisões importantes em benefício de sua missão, em perspectiva de continuidade do seu trabalho. O que faz? Sobe a montanha para rezar e passa a noite inteira em oração a Deus.
A montanha é o lugar da oração, do encontro com Deus. É na oração, que o cristão precisa encontrar a luz de Deus para sua vida. É na oração que pode discernir qual é a vontade do Senhor.  E, uma vez compreendida a sua santa vontade, aderir a ela de todo o coração. Uma noite de oração na montanha, antes de tomar uma decisão importante: esse é o exemplo de Jesus. Também na véspera de sua paixão, angustiado e humanamente querendo escapar da paixão, está no monte em oração, no Getsêmani. Pede ao Pai para afastar o cálice da dor,  a humilhação e a morte violenta. Mas, quer aderir à vontade de Deus. Uma noite de oração.
Eu tenho a impressão que muitos cristãos tomam decisões sem consultar Deus, sem uma noite de oração. Uma noite de oração é um modo de dizer, uma experiência de discernimento na presença do Senhor. Tem coisas importantes para decidir? Então, precisa subir a montanha, isto é, colocar-se na presença do Senhor para, com a sua luz, com a assistência do seu Espírito, encontrar a sua vontade, o melhor para sua felicidade aqui na terra e na eternidade.
“Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles”, lemos no evangelho. O amanhecer é quando a decisão emerge da reflexão e da oração, decisão tomada, à luz da presença de Deus; é quando a noite da dúvida e da incerteza foi vencida pela luz de Cristo. Amanhecer é o começo do dia: quando começamos a realizar o que foi decidido no nosso encontro com Deus. Não é à toa que a nossa organização para esse trabalho missionário nos meios de comunicação se chama “Associação Missionária Amanhecer”.
E que decisões Jesus tomou naquela noite de oração? Nessa passagem, dá pra gente identificar ao menos quatro decisões. A primeira, chamar e escolher 12 líderes. Doze para marcar a continuidade com o povo de Deus, o povo das doze tribos. Doze, porque está construindo um novo momento do povo de Deus. Segunda decisão: escolher os doze do meio dos seus muitos discípulos. Não buscá-los fora. Tirar seus missionários dentre aqueles que o estavam acompanhando. Terceira: Designá-los como apóstolos, enviados. Essa será a sua identidade: serem apóstolos, enviados por ele. Quarta decisão: Reconhecer a liderança de Simão à frente do grupo, trocando o seu nome para Pedro. Na Bíblia, o nome é a missão. E a missão de Simão é ser a pedra, o alicerce da nova comunidade.
Vamos guardar a mensagem de hoje
Jesus precisava tomar decisões importantes sobre a sua missão. Subiu a montanha e passou uma noite em oração. Ao amanhecer, chamou os seus discípulos e escolheu doze para serem seus apóstolos. Sempre que um cristão precisa tomar uma importante decisão, precisa subir a montanha, isto é, dedicar-se a um tempo razoável de discernimento e oração. Na oração, encontramos a luz de Deus para nossa vida, para nossas decisões. Esse é o caminho para podermos conhecer e acolher a vontade de Deus. E essa é a grandeza de nossa vida: fazer a vontade de Deus.
Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus (Lc 6, 12)
Vamos acolher a mensagem de hoje com uma prece
Senhor Jesus,
Vendo o teu exemplo, em oração na montanha, nos perguntamos se as decisões mais importantes de nossa vida têm sido tomadas dentro de um processo de discernimento, que inclui também um tempo sério de oração. Pela oração, asseguravas que as tuas decisões estivessem de acordo com a vontade do Pai. E são tantas as decisões que um cristão, uma cristã precisa tomar em espírito de obediência ao Pai: a escolha da profissão, o casamento, a consagração religiosa, mudanças importantes na vida profissional e familiar e tanta coisa mais.  Senhor, nessas horas, lembra-nos de subir a montanha e a decidir no diálogo com Deus. Assim, no amanhecer, poderemos realizar o melhor para nossa vida, o melhor segundo o teu coração. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Pe. João Carlos Ribeiro – 11.09.2017

NO TOPO DA MONTANHA

Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os levou a um lugar à parte, sobre uma alta montanha (Mt 17, 1)

Você já subiu uma montanha? Bom, pelo menos um monte mais alto já, não é verdade.
A montanha é um símbolo do encontro com Deus. O homem busca Deus, como que subindo uma montanha. Quando chega ao ponto mais alto, tem uma visão deslumbrante. Nem se lembra mais do cansaço da subida. É, em certa medida, um momento de transfiguração, de êxtase, de encantamento. Veja que em cima dos montes tem sempre uma igreja construída ou, pelo menos, um cruzeiro. Já reparou isso? A montanha é o lugar simbólico do encontro com Deus.

Na Bíblia, há também essa identificação da montanha com o fascinante encontro com Deus. Moisés, por exemplo, falou com Deus no monte Sinai. Houve lá o episódio da Sarça Ardente. Mas, também a entrega da Lei nas tábuas de pedra.  No Monte Horeb (que é o mesmo Monte Sinai), também Elias falou com Deus. No monte Carmelo, o mesmo Elias desafiou centenas de sacerdotes pagãos. A montanha é o lugar da manifestação de Deus. No Sinai, eram tantos relâmpagos e trovões que o povo lá em baixo, quase morre de medo. Moisés desceu de lá com o rosto brilhando.

No evangelho da Transfiguração, lido hoje em Mateus capítulo 17, está contado que Jesus subiu à montanha com Pedro, Tiago e João, três dos seus discípulos. Lá, eles tiveram uma experiência maravilhosa da manifestação de Jesus em sua condição gloriosa. E, quando tudo passou, desceram a montanha, com a recomendação de não contarem nada a ninguém. E o que aconteceu na montanha? Ali, houve um profundo encontro com Deus, um momento de revelação da pessoa de Jesus. Jesus foi transfigurado diante deles, ficou com o rosto e as roupas brilhantes. E apareceram Moisés e Elias conversando com ele. Depois, uma nuvem os cobriu e ouviram a voz de Deus: “Este é o meu filho amado, no qual pus todo o meu afeto. Ouvi-o”.

Subir a montanha é o que nós fazemos na Oração. No momento em que entramos profundamente na comunhão com Deus é como se nós chegássemos ao topo da montanha. Ali, podemos viver uma maravilhosa experiência com Deus. E quem pode nos conduzir assim à oração profunda e verdadeira? O acesso, o caminho já foi aberto por Jesus. E o Espírito Santo de Deus é quem nos conduz ao topo da montanha. Mas, ele conta com nossa docilidade, com nosso esforço em rezar com simplicidade e profundidade. Ficando só na superficialidade, rezando da boca pra fora, distraindo-nos com tudo ao nosso redor, dificilmente subimos à montanha. Ficamos no meio do caminho, não concluímos a subida. Quando alcançamos o topo, rezando de verdade, tudo se torna luminoso, nosso interior se enche de paz e de santa alegria. Ali, Deus nos fala, como pai.  Ele nos aponta Jesus como nosso caminho, nos dá direção, discernimento, conforto. Ficamos até com a tentação de permanecer naquela situação, como os três apóstolos que queriam montar tendas para se fixarem por ali.

Depois da experiência lá no topo, precisamos descer a montanha, voltar à normalidade de nossa vida. Mas, voltamos reabastecidos, reanimados. O encontro com Jesus ressuscitado dá novo ânimo à nossa existência e às nossas lutas.
  

De joelhos

Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: “Eu quero, fica limpo” (Mt 8, 3)
Podemos olhar a história do leproso de muitos pontos de vista. Hoje, convido você a pensar que você é o leproso.  Você é o leproso dessa história, combinado? Então, vamos lá. O leproso tinha se aproximado de Jesus, se ajoelhado aos seus pés e pedido para ser purificado. Três gestos simbólicos importantes: aproximar-se, ajoelhar-se e implorar o favor de Deus. Muita gente quer uma graça, mas não se aproxima de Deus, não se ajoelha e não pede a sua graça. Vou me explicar.
Aproximar-se é buscar Deus. Diz lá o texto da Escritura: “Buscai o Senhor enquanto se deixa encontrar”. Buscar a Deus é procurar encontra-lo na oração, na meditação, na audição de sua palavra. Lê-se assim no livro
do Deuteronômio: “Quando então buscares o Senhor teu Deus, o encontrarás, se o buscares de todo o teu coração e com toda a tua alma” (Dt 4, 29). Sua primeira atitude, como o leproso, foi aproximar-se. Na verdade, por causa de sua doença, não lhe era permitido aproximar-se de pessoas sadias como você fez. Você passou por cima dessa norma social, você ultrapassou a faixa amarela e foi ao encontro de Jesus.  De toda forma, lembremos que Jesus vinha passando com a multidão. Na verdade, é ele que tem ido ao seu encontro. Mas, é preciso você se aproximar, vencendo as barreiras que pretendem impedir esse encontro.

Uma escola de oração

Vocês devem rezar assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome (Mt 6, 9)

O Pai Nosso é mais do que uma oração. É uma escola de oração. É como um discípulo ou uma discípula deve rezar sempre. No Pai Nosso, podemos encontrar as quatro características da oração dos discípulos do Senhor.
A primeira característica é que é feita com INTIMIDADE e CONFIANÇA EM DEUS. Não se trata de uma audiência de um servo com seu patrão. Trata-se do diálogo amoroso entre pai e filho ou filha. Por isso, Jesus ensina a invocar a Deus como “pai”, “Pai Nosso”. Esse modo de falar com Deus era inteiramente novo na história do seu povo. Falar com Deus com intimidade e confiança. No sermão da montanha, Jesus chamou a atenção dos discípulos para não imitarem os fariseus, nem os pagãos. Em contraposição ao exibicionismo dos fariseus e mestres de lei, Jesus os orientou a proceder como um filho que conversa com seu pai ou sua mãe, a portas fechadas no seu quarto.  Nunca imitar os pagãos nesse assunto da oração, recomendou Jesus. Eles recorrem à força de muitas palavras para serem ouvidos. O Pai já está sabendo de nossas necessidades antes que abramos a boca. INTIMIDADE E CONFIANÇA EM DEUS. É a primeira característica.

A oração do quarto

Quando tu orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e reza ao teu Pai que está oculto (Mt 6, 6)
Estamos ouvindo o Sermão da Montanha. Nele, Jesus faz uma reedição da Lei, orientando os seus seguidores sobre como se conduzir em diversas situações da vida. No ensinamento de hoje, ele toca em três temas: a esmola, a oração e o jejum. ‘Quando der esmola, não toque a trombeta diante de si, não dê publicidade à sua caridade. Quando jejuar, não desfigure o rosto, ninguém precisa saber de sua penitência. Quando for rezar, não exiba sua piedade em favor de sua boa imagem’. A orientação é afastar-se do jeito dos fariseus e realizar essas práticas religiosas com um novo espírito.
Vamos prestar bem atenção à preocupação de Jesus com relação à oração. Um grande defeito da oração dos fariseus era a ostentação. Disse Jesus, com toda clareza: “Quando vocês forem rezar, não façam como os hipócritas, que gostam de rezar em pé, nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens”. Os fariseus rezavam em público, mostrando-se praticantes fieis da religião. Eles eram realmente admiráveis pelo exato cumprimento externo das normas religiosas. E olha que os fariseus tinham uma forte influência sobre o povo. O povo os tinha em muita conta. Esse modo de praticar a sua fé terminava por angariar prestígio e poder para eles. A ostentação destrói a prática religiosa.

O fariseu e o publicano

Resultado de imagem para o fariseu e o publicano

Dois homens subiram ao Templo para rezar. Um era fariseu. E o outro, publicano. O pecador voltou pra casa, abençoado. O que se julgava santo, não.  

O que é que houve de errado na oração do fariseu? A oração do fariseu não agradou a Deus porque foi uma auto-exaltação idolátrica e porque discriminou o seu irmão.

O louvor que ele fez foi a ele mesmo: “não sou como os outros (ladrões, desonestos, adúlteros), isto é, os que não cumprem os mandamentos da lei de Deus. Pelo contrário, eu cumpro direitinho a lei de Deus, o Decálogo, os 10 mandamentos. Foi uma exaltação de si mesmo. Mostrou-se presunçoso, orgulhoso. Jesus descreveu a postura dele: rezava de pé, para si mesmo. E mais: era tão bom cumpridor da lei que fazia mais do que estava prescrito: jejuava duas vezes por semana (quando a lei mandava jejuar apenas uma vez por ano) e dava o dízimo de toda a sua renda (contribuindo sobre itens que nem estavam previstos pela lei).

E por que Deus não gostou dessa oração? Porque o fariseu se colocou no lugar de Deus. Ele era o santo, o perfeito, merecendo ele mesmo ser honrado e louvado. Ele estava tomando o lugar de Deus, louvando-se a si mesmo. Quando você reza assim, não há mais lugar para Deus. Você está no centro, no lugar que cabe a ele. E olha que tem muita oração assim. Não há mais lugar para Deus quando nós nos bastamos a nós mesmos. Não há lugar para o mistério de Deus quando nós somos a nossa própria referência. A Palavra de Deus já não nos orienta, nem corrige quando estamos convencidos que sabemos o caminho e não precisamos mais mudar em nada. Então, não é mais oração. É idolatria. E Deus somos nós.

O fariseu gabou-se de não ser como os outros, de ser muito praticante da religião e de não ser como o cobrador de impostos. Assim, estava julgando seu irmão. E quem julga é Deus. Mas a oração no estilo fariseu é de quem tomou o lugar de Deus. Com a própria oração, estava desclassificando, discriminando, ofendendo o seu irmão. Em vez de reconhecer o outro como irmão, a oração idolátrica reforça as atitudes de discriminação, de exclusão, de violência contra o outro que não seja igual a mim. Falou mal do irmão na frente do Pai. Rompeu com a caridade, que é o coração da lei de Deus. Claro, que Deus não gostou dessa oração. Claro, que esse orgulhoso não saiu abençoado do Templo.

Por que Deus se agradou da oração do publicano? O publicano era o nome dado aos cobradores de impostos (a rede de cobrança do imposto para o império romano). Eles eram mal vistos, porque agiam como aliados das forças de ocupação e por suas práticas extorsivas na arrecadação dos impostos. E numa cultura em que se dava tanto valor à pureza ritual, os publicanos eram impuros por sua proximidade com os pagãos romanos. Ser publicano, portanto, era viver na condição de pecador diante de todos.

Por que Deus se agradou da oração do publicano? Porque sua oração foi um mergulho na misericórdia de Deus. Realmente, ele se sentia pecador. E, com humildade, batia no peito, dizendo: “Senhor, tem piedade de mim, que sou um pecador”. É uma verdadeira oração. Não toma o lugar de Deus. Reconhece sua condição de distanciamento da lei do Senhor. E Jesus descreve as quatro atitudes que denotam sua humildade e sua reverência a Deus: “ficou à distância, de olhos baixos, batendo no peito e clamando a misericórdia de Deus”. Diferentemente do fariseu, não se gabou de si mesmo, nem menosprezou quem quer que fosse. Fez uma oração de verdade, porque Deus estava no centro e o seu coração estava aberto à ação de Deus que é misericórdia.


O que é que teve de errado na oração do fariseu? A oração do fariseu não agradou a Deus porque foi uma auto-exaltação idolátrica e porque discriminou o seu irmão. E por que Deus se agradou da oração do publicano? Porque sua oração foi um mergulho na misericórdia de Deus.

Pe. João Carlos Ribeiro - 23.10.2016

Senhor, ensina-nos a rezar!

Eles viram Jesus rezando muitas vezes. Queriam aprender a rezar como ele. “Senhor, ensina-nos a rezar”, foi o pedido discípulos. De tudo quanto Jesus ensinou sobre como rezar, as comunidades dos dois evangelistas Mateus e Lucas guardaram elementos que constituem a oração do Pai Nosso. Lucas anotou cinco pedidos ao Pai. Mateus, certamente com a vida de sua comunidade mais desenvolvida, anotou sete pedidos no mesmo Pai Nosso.  

Com o Pai Nosso, Jesus não só ensinou uma oração, mas apresentou aos discípulos um modo de rezar. Resumindo os ensinamentos de Jesus sobre a oração, a partir desse texto (Lucas 11, 1-13), vemos quatro características na oração dos discípulos do Senhor.

Comece cedo

Os primeiros catequistas dos filhos são os pais. É com eles que os filhos aprendem a rezar e a participar da Igreja.
Comece cedo

Como educador, tenho falado muito da iniciação cristã. E falar em iniciação cristã, é falar em cada um assumir a sua condição de batizado, de nova criatura, inserido em Cristo, membro da Igreja. Chamar a atenção para o batismo é lembrar que é a hora de cada um renovar sua opção por Cristo, sua adesão pessoal ao filho de Deus, como seguidor(a) e discípulo(a). Conversamos anteriormente sobre padrinhos, afilhados, batismo de criança e de adulto... lembramos que o batismo é como o enxerto. Fomos enxertados em Cristo, como um ramo na videira. Caminhamos para nos identificar plenamente com ele, até poder dizer como São Paulo: “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim”.

A conversa da oração

Jesus é o maior modelo da oração. Com ele, aprendemos que a oração é um diálogo com Deus. Diálogo não é monólogo. Nem discurso de convencimento. De um diálogo, a gente nunca sai o mesmo.

A conversa da oração 


A gente pode transportar nossa experiência de conversa com os outros para a oração. Rezar é conversar com Deus. Quando a gente conversa com alguém, a gente fala e escuta. Dialoga. Quando se fala sozinho e não se dá chance para a outra pessoa falar, aí é monólogo, não é diálogo, não é conversa. Pode até ser que às vezes o nosso modo de rezar seja mais monólogo do que diálogo... Oração mesmo é a gente invocar a Deus, falar-lhe e escutá-lo também. Por isso que o silêncio é importante na oração. Tagarelando o tempo todo, como vamos ouvir o que ele tem a nos dizer? No silêncio, no recolhimento atencioso, cuidamos de ouvir o que ele nos diz no coração, o que ele está nos dizendo em nossa vida, nos acontecimentos de nossa história pessoal e social, no mistério que estamos celebrando em comunidade.

Tem gente que não sabe conversar. Fica falando o tempo todo. Não sabe escutar o que outro tem a dizer. Escutar é uma parte importante do diálogo. Oração é também saber escutar o que Deus está dizendo à Igreja reunida e a cada um, e a cada uma. Em toda celebração, mesmo que não seja Missa, tem sempre uma parte importante em que se proclama a Palavra de Deus. Escutar a Palavra é uma parte importante da oração da comunidade ou da oração pessoal.

Um programa de revitalização

Aposto que você gostaria de poder reservar um tempo especial na sua vida para fazer um aprofundamento de sua fé! Um período intensivo de treinamento do que é ser cristão. Aposto que você aplaudiria se a Igreja reservasse um tempo especial para ajudar os cristãos a aprofundarem o seu compromisso com Cristo! Uma espécie de tratamento intensivo para renovar em cada um a graça do batismo.

Pois fique sabendo, que esse tempo existe. E que ele é uma espécie de programa intensivo para a gente aprender a ser cristão; para conhecer melhor Jesus Cristo. Para escutar melhor seu apelo de conversão. Fique sabendo que a Igreja marca no seu calendário, cada ano, 40 dias de esforço intensivo de renovação de cada membro, de cada comunidade. Estou falando da Quaresma.

A montanha

Você tem alguma coisa importante para resolver? Então, precisa subir a montanha. Está se sentindo perdido diante dos problemas da vida? Tem que subir a montanha. Precisa se sentir mais perto de Deus? Tem, então, que subir a montanha.

Jesus subiu a montanha para rezar e passou a noite toda em oração a Deus. É o que lemos no Evangelho de Lucas, capítulo 6. O que Jesus foi fazer na montanha?  De vez em quando ele subia um monte e ficava lá a noite toda rezando. Isso acontecia sempre que precisava tomar uma grande decisão. Dessa vez, ele precisa tomar uma decisão importante: dar um passo de organização no seu trabalho, pensar no futuro do seu ministério. Na montanha, ele ia se entender com o Pai, expor suas situações, pedir luzes para as decisões que precisavam ser tomadas. A montanha é o lugar da oração.  É o próprio elevar-se em oração. Ao amanhecer, já tinha uma decisão: manteria perto de si um grupo mais próximo de discípulos e a eles confiaria a continuidade do seu trabalho. Você tem uma decisão importante para tomar: sobre o seu casamento, a educação dos seus filhos, uma mudança de profissão, um negócio a realizar, uma cirurgia pra enfrentar... então, você precisa subir a montanha, quer dizer, você precisa elevar-se espiritualmente em oração. A montanha é o lugar das grandes decisões.

Dicas para viver bem a Quaresma

Para vivermos bem a Quaresma deste ano, vão aqui algumas dicas ou pontos importantes. Primeiro, escuta da Palavra de Deus. A Palavra de Deus nos vem na história, nas Escrituras, na Pregação Litúrgica. Toda atenção é pouca nas leituras bíblicas dos domingos da Quaresma. Quem tiver a felicidade de acompanhar as leituras diárias da liturgia, muito melhor. Na missa, no rádio, nas redes católicas de TV: hoje as possibilidades são inúmeras para isto. As próprias bíblias já trazem o roteiro das leituras da Quaresma.  O tempo é de aprofundamento da Bíblia, Então, ler em casa a Bíblia. Então, primeiro que tudo, nesta Quaresma toda atenção à santa palavra de Deus. Ela nos convoca à conversão. Ela nos estimula no crescimento na fé, na perseverança da caridade, na firmeza da esperança. E nos leva também à Oração.

A conversa da Oração

A gente pode transportar nossa experiência de conversa com os outros para a oração. Rezar é conversar com Deus. Quando a gente conversa com alguém, a gente fala e escuta. Dialoga. Quando se fala sozinho e não se dá chance para a outra pessoa falar, aí é monólogo, não é diálogo, não é conversa. Pode até ser que às vezes o nosso modo de rezar seja mais monólogo do que diálogo... Oração mesmo é a gente invocar a Deus, falar-lhe e escutá-lo também. Por isso que o silêncio é importante na oração. Tagarelando o tempo todo, como vamos ouvir o que ele tem a nos dizer? No silêncio, no recolhimento atencioso, cuidamos de ouvir o que ele nos diz no coração, o que ele está nos dizendo em nossa vida, nos acontecimentos de nossa história pessoal e social, no mistério que estamos celebrando em comunidade.

O louvor da Páscoa



A Igreja conserva muitas e belas orações. A oração do Senhor, o Pai Nosso, é a mais bela delas. Na liturgia da Missa se conservam antigas e belas orações do cristianismo. Elas ocorrem sobretudo no Cânon, na grande oração de ação de graças. São composições dos primeiros séculos do cristianismo, repletas de verdades da fé. São orações veneradas por todas as Igrejas cristãs que olham para a caminhada comum dos 10 primeiros séculos com respeito e gratidão.

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