PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: Pai
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O GRANDE AMOR DE SUA VIDA



Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo (Lc 14, 26)
06 de novembro de 2019
Ser discípulos de Jesus é o nosso chamado, a nossa vocação. Ser discípulo é ser seguidor. Quando Jesus andava pela Palestina, segui-lo era logo compreendido como acompanhá-lo em suas andanças, andar atrás dele, literalmente. O convite dele era sempre “Vem e segue-me”.
Mas, é claro, hoje como ontem, o verdadeiro seguimento de Jesus não é andar atrás dele. Não é seguir com os passos, do ponto de vista da geografia. É seguir com a vida, do ponto de vista da história. Sou seguidor de Jesus, sou seu discípulo, porque minha vida está iluminada por sua palavra, porque procedo segundo os seus ensinamentos, porque ele é o meu guia.
No evangelho de hoje, o nosso Mestre nos chama a atenção para nossa condição de discípulos e suas exigências. Não dá para segui-lo sem renunciar alguma coisa. Renunciar a si mesmo, isto é, já nao ser eu o centro da minha vida. Renunciar a outro guia, renunciar a outro caminho, renunciar a qualquer amarra que possa nos prender ou nos reter no caminho.
E o que é pode nos prender ou nos reter no caminho, e nos impedir de seguir a Cristo?  Ontem, nós ouvimos Jesus contando a parábola da festa. As três desculpas para não aceitar o convite para o banquete foram: o apego aos bens materiais, a falta de tempo pelo trabalho, as responsabilidades com a família. O amor exige liberdade. As coisas não podem tomar o lugar de Deus. O trabalho não pode consumir todo o nosso tempo. Dependemos de Deus. A família não é desculpa para não acolhermos o convite do Senhor. E ele nos convida a seguir Jesus.  
Uma coisa que, particularmente, pode nos afastar do seguimento de Cristo é o apego às pessoas. É o que está no evangelho de hoje. Pode acontecer que o amor ao pai, à mãe, à esposa ou esposo, aos filhos esteja acima do amor a Deus. Nesse caso, no mínimo, ficamos divididos. E, como Jesus ensinou, não dá para servir a dois senhores. Assim, não podemos seguir Jesus. Sem ter Jesus como o primeiro amor, o amor acima de qualquer outro, não dá para ser discípulo dele.
Guardando a mensagem
A grandeza de nossa vida está em sermos filhos de Deus, seguidores de Jesus,  salvador. Como seus discípulos, nós o colocamos em primeiro lugar na nossa vida. Nosso amor por ele está acima das coisas e das pessoas deste mundo. É claro, possuímos bens, mas nosso amor maior está reservado a ele, nosso Senhor e Salvador. Por ele, podemos até renunciar aos bens deste mundo, se isto ele nos pedir. Amamos nossos parentes e familiares, mas nosso amor maior está reservado a ele, nosso Deus e Senhor. Por ele, podemos até renunciar a um amor neste mundo, se isto ele nos pedir. Jesus, o nosso Mestre, não quer apenas entrar no rol das pessoas que você ama. Ele merece ser o amor maior de sua vida.
Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo (Lc 14, 26)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Tu nos chamas ao teu seguimento. É uma escolha de amor de tua parte. Tu nos dizes hoje: “Não foram vocês que me escolheram, fui eu que escolhi vocês”. A primeira resposta que podemos dar ao teu chamado de amor é amar-te. Amar-te acima de tudo e de todos. Hoje, tu nos lembras que não podemos seguir-te se não carregamos a nossa cruz contigo e se não te amamos acima de qualquer bem deste mundo e de qualquer criatura humana desta terra. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Quando se ama, respira-se esse amor. Ele está em tudo na nossa vida: no pensamento, na fala, nos sonhos, nas fotos, no celular... Jesus é mesmo amado por você acima de tudo e de todos? Ele está mesmo presente em tudo na sua vida? Anote alguma resposta no seu caderno espiritual.
Se, perto de você, não houver uma rádio que transmita o nosso programa diário TEMPO DE PAZ, baixe a nossa rádio no seu celular. Na lojinha de aplicativos do androide, procure e baixe Rádio Tempo de Paz. 
Nesta música que você escuta agora, está todo o evangelho da parábola da festa, que meditamos ontem. O Senhor continua nos chamando....

Pe. João Carlos Ribeiro – 06 de novembro de 2019

NÃO DIGA ‘VOCÊ ME PAGA’

Amem os seus inimigos e rezem por aqueles que perseguem vocês (Mt 5, 44).
18 de junho de 2019.
Jesus nos mandou amar os inimigos. Essa atitude cristã supera o comportamento humano digamos “normal” que seria amar os amigos e odiar os inimigos. Viver na fé em Jesus Cristo nos faz superar essa posição. Amar os seus inimigos e rezar por eles. Eita coisa difícil.
O Papa Francisco, em uma de suas homilias, tratando desse ensinamento de Jesus, deixou uma dica muito interessante. Disse ele: “Hoje, nos fará bem pensar num inimigo – creio que todos nós temos um -, alguém que nos fez mal ou que nos quer fazer mal ou tenta nos prejudicar: pensar nesta pessoa. A oração mafiosa é: “Você me paga”. A oração cristã é: “Senhor, dê-lhe a sua bênção e ensine-me a amá-lo”. Pensemos num inimigo: todos temos um. Pensemos nele. Rezemos por ele. Peçamos ao Senhor a graça de amá-lo”. (Homilia na Capela da Casa Santa Marta, 19 junho 2018)
Interessante essa diferença entre a oração mafiosa e a oração cristã. Ter raiva é uma coisa natural. Deixar que a raiva tome conta da gente, aí é que não dá. Permitir que a raiva se transforme em rancor, ódio e nos cegue em nossas atitudes, aí não. Segundo o ensinamento de Jesus, o melhor caminho é acalmar o coração e tentar ver em quem nos ofende ou nos agride um irmão, uma pessoa que está equivocada, mas continua a merecer nossa consideração. Não responder-lhe na mesma medida, não desejar-lhe o mal, antes preservar sua boa imagem, querer o seu bem, rezar por ele ou por ela. É o que Jesus está nos dizendo neste evangelho.
O Papa Francisco, na homilia que mencionei no início, deu um explicação interessante. Acompanhe. “Nós sabemos que devemos perdoar os nossos inimigos”, nós dizemos isso todos os dias no Pai-Nosso. Pedimos perdão assim como nós perdoamos: é uma condição…", embora não seja fácil. Assim como “rezar pelos outros”, por aqueles que nos dão problemas, que nos colocam à prova: também isto é difícil, mas o fazemos. Mas rezar por aqueles que querem me destruir, os inimigos, para que Deus os abençoe: isso é realmente difícil de entender. Pensemos no século passado, os pobres cristãos russos que somente pelo fato de serem cristãos eram enviados para a Sibéria para morrer de frio: e eles deveriam rezar pelo governante carrasco que os enviava ali? Mas como é possível? E muitos o fizeram: rezaram. Pensemos em Auschwitz e em outros campos de concentração: eles deveriam rezar por este ditador que queria a raça pura e matava sem escrúpulo, e rezar para que Deus os abençoasse! E muitos fizeram isso. É a difícil lógica de Jesus, que no Evangelho está contida na oração e na justificação daqueles que “o mataram” na cruz: “perdoa-os Pai, porque não sabem o que fazem”. Jesus pede perdão para eles, assim como fez como Santo Estevão no momento do martírio”.

Jesus está chamando a nossa atenção para o diferencial do cristão. Não agir como os pagãos ou pessoas sem a luz da fé. Eles amam os seus amigos, tratam bem os seus iguais. Temos que imitar o Pai. Temos que imitar Jesus. Amar os inimigos, rezar pelos que nos perseguem, fazer o bem a quem nos maltrata.
Guardando a mensagem
Jesus nos mandou amar os inimigos, fazer-lhe o bem. E nos deu como modelo o Pai, o nosso Deus. O próprio Jesus é nosso modelo. Imitando Jesus, amamos a todos, queremos o bem de todos e, quando perseguidos, injuriados ou difamados, lutamos para não guardar mágoa, nem alimentar ódio em nosso coração. Antes, rezamos por quem nos faz o mal e queremos o bem de quem nos ofende. É nesse espírito que enfrentamos a defesa dos nossos direitos e a busca da verdade. Sem ódio no coração.
Amem os seus inimigos e rezem por aqueles que perseguem vocês (Mt 5, 44).
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Está aí uma coisa difícil: amar os inimigos. Mas, esse é o jeito certo do cristão ser, para parecer contigo, para ter os teus mesmos sentimentos, como nos aconselhou o apóstolo. Ajuda-nos, Senhor, a tirar do nosso coração todo sentimento de rancor, de ódio, de inclinação à vingança. Ajuda-nos a cultivar o amor cristão que vê no outro, mesmo no inimigo, um irmão ou uma irmã que precisa encontrar o caminho do bem. Abençoa, Senhor, os que nos fazem o mal. Eles também são irmãos que precisam encontrar a graça da conversão. Ajuda-nos, Senhor, a vencer o mal com o bem. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Identifique, hoje, na sua história de vida, alguém que lhe tenha feito muito mal. Fale com Jesus, em sua oração, pedindo-lhe forças para perdoar esse alguém.

Pe. João Carlos Ribeiro – 18 de junho de 2019

AS PORTAS AGORA ESTÃO ABERTAS

Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim (Jo 14, 6)
17 de maio de 2019.
Hoje, nos sentamos com os discípulos, para ouvir Jesus falando sobre sua partida e sobre a sua intimidade com o Pai. Morte-ressurreição-ascensão é a sua partida para o Pai. Quatro palavrinhas merecem uma atenção especial de nossa parte, neste início do capítulo 14 de São João: Pai, eu vou, moradas e caminho.
Comecemos pela palavra “Pai”.  Jesus revelou que o Deus da Aliança é Pai. Não é só o criador. Ele é eternamente Pai em relação a seu Filho único. E o Filho é eternamente filho em sua relação com o Pai. Jesus revelou o Pai. O Pai se revelou em Jesus. As primeiras comunidades ficaram pensando em tudo isso que Jesus falou e amadureceram uma compreensão que transmitiram às gerações seguintes. No ano 325, no Concílio Ecumênico de Nicéia, a Igreja afirmou com toda clareza: o Filho é consubstancial ao Pai, quer dizer é um só Deus com ele.
Vamos à segunda palavra: “Vou”, eu vou, para onde eu vou. Ele está tendo uma conversa de despedida, com os discípulos. Um pouco antes, tinha dito que para onde estava indo, eles não podiam ir. Quando entenderam que Jesus estava falando de sua morte, claro, ficou aquele clima de tristeza no ar. Então, Jesus insistiu para que não ficassem com o coração perturbado, não tivessem medo. Ele iria para o Pai. A morte é a sua partida para o Pai, a sua páscoa. Como os hebreus partiram do Egito para a liberdade da terra prometida, assim Jesus iria partir, passando pela morte e ressurreição. Está indo para o Pai.  
A terceira palavra é “moradas”. Na casa do meu Pai tem muitas moradas. “Casa do Pai” e “Moradas” falam da intimidade com Deus, da união com ele. Esta intimidade com Deus só poderia ser alcançada com a ida de Jesus, com a sua morte, ressurreição e retorno ao Pai. A sua morte nos reconciliou com o Pai. Podemos viver agora em comunhão com ele. Por isso, Jesus tem que ir na frente, para preparar um lugar. Sem ele passar pela morte, não temos comunhão com Deus. Depois, ele virá e nos levará consigo. As primeiras comunidades logo entenderam: um dia, muito em breve, ele vai voltar e, então, será definitiva nossa comunhão com Deus.
E a quarta palavra é “caminho”. Eu sou o caminho, a verdade, a vida. Você sabe  que essa forma de falar “Eu sou” é uma fórmula de apresentação de sua condição divina, de sua união com Deus. Ele está se auto-revelando aos discípulos. Ele é o caminho que leva ao Pai. Para chegar à comunhão com Deus, para viver em comunhão com o Pai, é preciso segui-lo e viver os seus ensinamentos. Aliás, é mais do que isso: é imitá-lo. Ele não só nos ensina o caminho para chegar ao Pai, ele é o caminho; o único caminho.
Guardando a mensagem
Jesus é o caminho que nos leva ao Pai. A sua morte-ressurreição-ascensão é a sua partida para a Casa do Pai. Com essa partida (a gente poderia dizer “com essa páscoa”), Jesus abriu as portas da Casa do Pai. Todos os filhos pródigos agora podem voltar para casa e serem acolhidos pela misericórdia do Pai. O caminho pra chegar lá é um só: Jesus Cristo. É ele que precisamos acolher, amar e imitar. Ele é o caminho. A comunhão com Deus, que começou em nós pelo batismo, será plena quando também nós partirmos para estar ao lado dele, nas moradas do Pai. Ele revela o Pai em suas palavras e em suas obras. Fala o que Pai mandou dizer e em suas ações, é o Pai quem age. Ele é um com o Pai. É um Só Deus com ele.
Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim (Jo 14, 6)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Tuas palavras dão sentido à nossa vida. Chamavam as primeiras comunidades de o povo do “caminho”. Tinham razão. Nós somos o povo do ‘caminho’, pois nossa vida ganha luz e sentido ao nos pormos em teu seguimento. Somos teus seguidores. Seguimos no teu caminho, acolhendo e vivendo tuas palavras, teus ensinamentos. Na verdade, fazemos um caminho de assimilação do teu modo de ser filho de Deus, de teus sentimentos de filho e irmão. Tu és o caminho, a verdade e a vida. Um dia queremos chegar a dizer como São Paulo: “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim”. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Assim que puder, hoje, reserve mais uns minutinhos para a oração pessoal. Fale com Jesus, com a intimidade de quem o tem como companheiro de caminhada. Aproveite para perguntar aonde vai dar o caminho que você está percorrendo com ele.

Pe. João Carlos Ribeiro – 17.05.2019

O BOM PASTOR E O SEU REBANHO

As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem (Jo 10, 27)


12 de maio de 2019. 

E chegamos ao 4º Domingo da Páscoa, o Domingo do Bom Pastor. Duas motivações enchem nossos corações de muita alegria neste domingo: o Dia das Mães a o Dia Mundial de Oração pelas Vocações. 

O evangelho de hoje é bem curtinho. Jesus nos diz que ele é o nosso pastor. Nós somos as ovelhas que o Pai lhe encarregou de cuidar e salvar. Ele nos conhece e nos dá a vida eterna. Nós, suas ovelhas, escutamos sua voz e o seguimos. E nos tranquiliza: não nos perderemos e não seremos arrancados de sua mão. E nos diz o porquê: Ele e o Pai são um. Ele manifesta o Pai e com o Pai ninguém pode.

O contexto dessas palavras de Jesus – João 10 – é a festa da Dedicação do Templo, o aniversário anual da restauração do Templo de Jerusalém. Nela, o povo da aliança celebrava a sua pertença a Deus e a presença de Deus no seu meio. Nas palavras do Mestre, podemos entender que quem, de verdade, manIfesta Deus não é mais o templo, mas ele próprio. Jesus é o novo Templo, o novo santuário. É nele que somos povo de Deus, rebanho do Senhor. Sim, de verdade, ele está conosco, ele nos conduz. Como ovelhas do seu rebanho, ouvimos sua palavra e o seguimos. E Deus nos garante: a perseguição não nos vence. 

O tema da perseguição é um tema atual. No início da semana passada, o Papa Francisco, na Bulgária, falou do ecumenismo de sangue. Disse aos líderes de outras igrejas que, nos de hoje, a perseguição está atingido cristãos e cristãs em várias partes do mundo. Estão perseguindo cristãos de qualquer igreja, desde que queiram, como Jesus, defender os pobres, os presos, os índios, os migrantes. É o ecumenismo de sangue. Nas histórias dos primeiros missionários, a perseguição também esteve presente, como esteve na vida de Jesus. O livro dos Atos dos Apóstolos, conta, por exemplo, como Paulo e Barnabé foram expulsos de Antioquia da Pisídia pelas mulheres ricas e piedosas e homens influentes daquele lugar. Mesmo assim, os discípulos continuaram crescendo, cheios de alegria e do Espírito Santo. No Apocalipse, fala-se de uma multidão de vestes brancas e palmas na mão, sinal de vitória: gente que passou por uma grande tribulação e alvejou suas roupas no sangue do cordeiro. Aliás, aí se diz que o cordeiro agora é o pastor que os conduz para as fontes das águas da vida. Histórias de vitórias e vencedores: a de Cristo pastor que dá a vida na defesa de suas ovelhas, de Paulo e Barnabé que são expulsos da comunidade que eles edificaram, da multidão jubilosa que venceu a grande tribulação. 

Bom, ninguém vai se assustar. Estamos celebrando a páscoa, a passagem vitoriosa de Jesus pela morte. A própria Eucaristia é memorial de sua morte e de sua ressurreição. E de nossa comunhão com este seu sacrifício redentor. No meio de nossas lutas, estamos vitoriosos, com Jesus.

Guardando a mensagem

Neste quarto domingo, Domingo do Bom Pastor, continuamos a celebrar a páscoa. Jesus é o bom pastor que dá a vida por nós, suas ovelhas. Ninguém vai nos dispersar, nem nos arrancar de suas mãos. Jesus manifesta o Pai que cuida de nós, nos defende, nos salva, nos constitui seu rebanho. Por nossa causa, ele foi oferecido como se fora um cordeiro imolado no Templo. Por sua ressurreição, o cordeiro tornou-se pastor. Ele é o bom pastor que marcha à nossa frente. Reconheçamos a sua voz. Sejamos seus seguidores. 

As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem (Jo 10, 27)

Rezando a palavra

Senhor Jesus, 

Bom pastor de nossas vidas, nós te bendizemos pelo amor fiel que te levou ao sacrifício da cruz. Nós te louvamos por seres o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. E nós queremos ser fieis a ti em nosso seguimento, particularmente protegendo e cuidando dos mais frágeis e sofredores. Nós te recomendamos, hoje, especialmente, nossas mães que, à tua imagem, são pastoras dedicadas e sacrificadas pelo bem dos seus filhos e netos. Às mamães falecidas, dá o descanso eterno. Às mamães que caminham conosco, consola-as em suas aflições, fortalecendo a sua fé e a sua esperança. Nós também te recomendamos, hoje, os jovens – eles e elas - que tens chamado para o teu seguimento como missionários, consagrados, religiosos, leigos ou sacerdotes. Que eles imitem a tua entrega e o teu amor de bom pastor. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Leia o Evangelho de hoje em sua Bíblia: João 10, 27-30. No versículo 31 tem uma coisa que vai lhe surpreender. Tendo um tempinho a mais, reze o Salmo 23 (22): O Senhor é o meu Pastor!

Pe. João Carlos Ribeiro - 11.05.2019

COMO É BOM O NOSSO PAI!


Senhor, mostra-nos o Pai (Jo 14,8) 


03 de maio de 2019

Foi o pedido do apóstolo Felipe. Jesus tinha avisado que estava indo para o Pai. Nós todos também queremos ir para o Pai: lá é o nosso endereço definitivo, o lugar da plenitude de nossa vida humana divinizada. E como chegar lá? Tomando o caminho certo. E que caminho é esse? É o próprio Jesus. Ele nos disse “eu sou o caminho, a verdade, a vida. Ninguém vai ao Pai, a não ser por mim”. Foi aí que Felipe fez esse pedido: “Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta”. 

De fato, Jesus nos revela o Pai, nos diz quem é ele, como ele nos ama, nos espera, nos perdoa, como o Pai do filho pródigo. Conhecer o Pai é antever o nosso futuro nele, é reconhecer que na comunhão com ele se realizam todos os nossos sonhos de felicidade, de imortalidade, de amor e liberdade. Só em Deus, saciamos por inteiro nossa sede de felicidade e plenitude. Se o encontramos, encontramos a fonte da vida, dele nós viemos. Encontrando-o, caminhamos com mais firmeza ao seu encontro. E o encontro com ele já é aqui e o será pleno e total na eternidade. 

Jesus revelou que o Deus da Aliança é Pai. Não é só o criador. Ele é eternamente Pai em relação a seu Filho único. E o Filho é eternamente filho em sua relação com o Pai. Jesus revelou o Pai. O Pai se revelou em Jesus. Na compaixão de Jesus pelos sofredores e pelos pecadores, vemos o amor do Pai pelos seus filhos. O Pai nos amou com o coração de Jesus. 

Jesus, caminho, verdade e vida, revela o Pai. Jesus está unido a ele, fala com ele diante de nós como um filho carinhoso e amado, ele nos leva ao Pai. Na parábola do filho pródigo, Jesus nos mostrou um pai respeitoso da nossa liberdade, paciente à espera de nossa volta, cheio de compaixão e amor ao correr para nos encontrar e abraçar ainda no caminho, generoso no perdão, festejando nossa volta e tentando convencer o irmão mais santo a nos acolher, mesmo tendo-lhe dado as costas. 

Na oração que Jesus ensinou aos discípulos está uma relação amorosa e filial com Deus. Ele é o nosso Pai, a quem amamos de todo o coração. Ele conhece todas as nossas necessidades, ainda assim nós as apresentamos com toda confiança, já em ação de graças por sua proteção e por sua providência. 

Guardando a mensagem 

O pedido do apóstolo Felipe foi verdadeiro. Conhecer a Deus é tudo o que queremos. Deus é amor. Fomos criados por amor. Salvos por amor. Somos conduzidos pelo amor. Essa experiência de Deus misericordioso, amoroso muda a nossa vida. Jesus esclareceu a Felipe e nos esclarece hoje. Em suas palavras, em suas ações, em sua compaixão pelos sofredores podemos experimentar o Pai que nos fala, que cuida de nós, que nos ama. “Quem me viu, viu o Pai”. 

Senhor, mostra-nos o Pai (Jo 14,8) 

Rezando a palavra 

Pai nosso que estás nos céus, 
santificado seja o Vosso nome. 
Venha a nós o Vosso Reino. 
Seja feita a Vossa vontade, 
assim na terra como no céu. 

O pão nosso de cada dia nos dai hoje. 
Perdoai as nossas ofensas, 
assim como nós perdoamos 
a quem nos tem ofendido. 
E não nos deixeis cair em tentação, 
mas livrai-nos do mal. 
Amém.

Vivendo a palavra 

A boca fala do que o coração está cheio. Então, não faltará oportunidade para você falar com alguém sobre o nosso Deus e Pai. 

Pe. João Carlos Ribeiro – 03.05.2019

A VEZ DOS PEQUENINOS

Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos (Lc 10, 21)
04 de dezembro de 2018.
Jesus gosta dessa palavra “pequeninos”.  Pode ver que. o tempo todo, ele está cercado por gente sem grande expressão social, pobres, doentes, mulheres, crianças, sofredores de todo tipo. Eles são os pequeninos. Quase toda a atividade de Jesus ocorreu na periferia do mundo judaico, na Galileia, norte do país, terra de agricultores, artesãos, pescadores, moradores de vilas e pequenas cidades. Os evangelhos nem chegam a citar a capital da Galileia, Tiberíades, onde morava o rei Herodes. Em Jerusalém, capital da Judeia, Jesus ia, basicamente, nas grandes romarias.
Os grandes, os importantes, os ricos tinham mais dificuldade de acolher o Reino. Basta lembrar o episódio do encontro com o jovem rico e o comentário que Jesus fez em seguida: “como é difícil o rico entrar no Reino de Deus”. A Nicodemos, um membro importante do Sinédrio que o procurou à noite, Jesus explicou que ele precisava nascer de novo, renascer do alto. Muitas vezes disse aos discípulos e discípulas que só dava para entrar no Reino de Deus quem fosse como as crianças, isto é, quem se tornasse como os pequeninos ou fosse solidário com eles.
No evangelho de hoje, Jesus está em oração. Ele louva o Pai porque o Reino está sendo revelado aos pequeninos. Igualmente o louva porque, revelando o Reino a uns, o Pai o esconde a outros, os sábios e entendidos. E o que é que está havendo com os sábios e entendidos, isto é, com os estudados, os professores da Lei, os que se sentiam conhecedores da Palavra de Deus? Estes fecharam o coração. Não conseguiram ver em Jesus de Nazaré a revelação do Pai amoroso e fiel que fez aliança com Israel. Encheram o peito de presunção de que já sabiam de tudo. E de inveja, sentindo-se ameaçados pela popularidade de Jesus, de seus ensinamentos e de seus milagres.
Embora Jesus pregasse pra todo mundo, a todos procurasse iniciar no Reino, via-se cercado de gente simples e pobre, pecadores, sofredores. Os grandes também se aproximavam, mas quase sempre para censurar, para tentar coibir a sua palavra, para desafiá-lo... Estes tentavam desmoralizar o seu ministério ou encontrar motivo para denúncias e perseguições. Os grandes fecharam o coração. Os pequenos abriram-se à obra de Deus. É o que Jesus está vendo. E por isso está louvando o Pai.
Guardando a mensagem
Jesus rezou, publicamente, louvando o Pai porque este estava revelando o Reino aos pequeninos. E o estava revelando por meio do Filho. Em Jesus, reconhecemos a bondade e a misericórdia do nosso Deus, atuando em favor do seu povo. Os grandes fecharam o coração. Os grupos de poder rejeitaram Jesus. Os pobres e os pecadores aproximaram-se dele, acolhendo o Reino que ele anunciava. A lógica de Jesus é a lógica do Pai. Ele escolhe os pequenos. A lógica de Jesus deve ser a nossa também. Valorizemos os pequenos. O Reino é deles. No sermão da Montanha ele disse: “Felizes os pobres porque o Reino de Deus é deles”. Tornemo-nos pequenos, sejamos solidários com eles, se quisermos ter parte no Reino.
Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos (Lc 10, 21)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Na oração que nos ensinaste, pedimos ao Pai: “venha a nós o vosso Reino!” . Tu nos ensinaste a rezar assim para que entendamos que o Reino é um dom que nos vem do Pai, não é uma conquista de nossas obras, de nossa inteligência ou de nossa santidade. O Reino vem a nós por pura bondade e graça de Deus, nosso Pai. E és tu, Senhor Jesus, que nos revelas o Pai, que nos comunicas o seu Reino, sua presença amorosa em nossa história. Venha a nós o vosso Reino! Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Hoje, durante o dia, reze com Jesus, mais de uma vez: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos”.

Pe. João Carlos Ribeiro – 04.12.2018

SEM A LUZ DE DEUS, ERRAMOS O CAMINHO

Quem blasfemar contra o Espírito Santo não será perdoado (Lc 12, 11) 


20 de outubro de 2018. 

Pecar contra o Filho tem perdão. Mas, pecar contra o Espírito Santo não tem perdão. Foi o que Jesus disse. Como entender isso? 

Jesus nos salvou por sua morte e ressurreição. Mas, a sua salvação nos chega por meio do Espírito Santo. É o Espírito Santo, que recebemos no batismo, que nos comunica o dom da filiação divina. Somos filhos, porque estamos habitados pelo Espírito Santo, que é Deus em nós. Mas, ele não é o Pai, nem o Filho. É uma terceira pessoa, com sua própria missão. 


É o Espírito Santo que atua em nós, nos permitindo estar em comunicação com o Pai. É o Espírito Santo quem atualiza a palavra de Jesus. É ele quem, pela oração de consagração, torna presente o Senhor Jesus no sacramento do pão e do vinho. É ele quem atua nos outros sacramentos, santificando a nossa vida: nos lavando do pecado no batismo, nos perdoando os pecados na confissão, abençoando o amor conjugal no matrimônio, conferindo alívio e cura ao doente na unção dos enfermos, consagrando os ministros para o serviço sacerdotal. Em tudo isso, age decisivamente o Espírito Santo, enviado pelo Pai e pelo Filho. 


Sempre rezamos ao Pai, por meio do Filho, no Santo Espírito. Não há oração sem o Espírito Santo. É ele quem ora em nós, com gemidos inexprimíveis. O Filho nos alcançou a reconciliação, a comunhão com o Pai. Nossa comunhão é com Pai, por meio do Filho, no Espírito Santo. 

Pecar contra o Espírito Santo é fechar nossa comunicação com o Pai. Apagar em nós o fogo do Espírito é extinguir a relação de filhos com o Pai. Não somos filhos, se não tivermos o Espírito do Pai. Sem o Espírito, não entendemos Jesus e não podemos ser seus discípulos. Para seguir Jesus, como discípulos e missionários, precisamos do seu Espírito. 

Guardando a mensagem 

Como discípulos de Jesus, cultivamos a docilidade ao Santo Espírito. Ele é o divino amigo em nós, nos movendo interiormente para o bem, para a verdade, para a justiça, para o amor. Infelizmente, podemos nos fechar a isso. No uso da liberdade que o Senhor nos deu e respeita, podemos bloquear essa ação estimuladora do Santo Espírito. Como escreveu o apóstolo Paulo, podemos “extinguir” o Espírito em nós. Apagando essa luz, ficamos à mercê dos nossos instintos e da influência do mal que nos rodeia. Ficamos na escuridão. 

Estamos vivendo um momento delicado da vida nacional. Também neste momento, deve nos guiar o Santo Espírito. Calando em nós esta presença viva de Deus que nos inspira no caminho da verdade e da fraternidade, entregamo-nos nos braços da mentira, descemos na enxurrada da manipulação do poder econômico que age na grande mídia e nas fake news das redes sociais. Sem docilidade ao Espírito que nos ilumina no discernimento, arriscamos ser arrastados pelo mal. 

Quem blasfemar contra o Espírito Santo não será perdoado (Lc 12, 11) 

Rezando a palavra 

Rezemos o Veni Creator, um clássico hino da Igreja ao Santo Espírito. 

Vinde Espírito Criador, a nossa alma visitai
e enchei os corações com vossos dons celestiais. 

Vós sois chamado o Intercessor, de Deus excelso dom sem par,
a fonte viva, o fogo, o amor, a unção divina e salutar. 

Sois o doador dos sete dons e sois poder na mão do Pai,
por Ele prometido a nós, por nós seus feitos proclamai. 

A nossa mente iluminai, os corações enchei de amor,
nossa fraqueza encorajai, qual força eterna e protetor. 

Nosso inimigo repeli, e concedei-nos a vossa paz,
se pela graça nos guiais, o mal deixamos para trás. 

Ao Pai e ao Filho Salvador, por vós possamos conhecer
que procedeis do Seu amor, fazei-nos sempre firmes crer. 

Amém!

Vivendo a palavra

Durante o dia de hoje, mais de uma vez, reze ao Espírito Santo com suas próprias palavras ou recorra à oração do VENI CREATOR que rezamos agora. 

Em minha nova música, escrevi que ‘Jesus, que tomou o nosso lugar na cruz, nos deu o seu Espírito, nos encheu de esperança’. 

Pe. João Carlos Ribeiro – 20.10.2018

A HISTÓRIA DE UM PAI AFLITO

Senhor, tem piedade do meu filho (Mt 17, 15)
11 de agosto de 2018.
Todo pai pede a Deus para que o seu filho venha com saúde. Às vezes, a natureza traz o filho com problemas. Não se pode colocar a culpa em Deus, de jeito nenhum. Deus faz tudo bem feito. O homem ou a natureza é que embaralham as coisas. Muita coisa a ciência ainda não sabe, está pesquisando. O certo é que, venha como vier, os pais recebam a sua criança com todo carinho. E Deus que é pai de todos está sempre por perto para socorrer, abençoar, providenciar o melhor para aquela família. Tenho visto que muitas vezes, por ter um filho com alguma deficiência (autismo, síndrome de down, uma grave alergia e tanta coisa mais...), exatamente por causa da fragilidade do filho, os pais terminam por se aproximar mais de Deus.
Bem na véspera do dia dos pais, nos vem esse belo texto do evangelho de São Mateus. Na cena do evangelho, “um homem aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se e disse: “Senhor, tem piedade do meu filho”. Jesus estava no meio de uma multidão. Mas, aquele pai, vencendo qualquer respeito humano, apresenta seu pedido desesperado ao Mestre. Já tinha tentado que os discípulos resolvessem, mas eles não tinham conseguido ajudar. Aproximou-se de Jesus... Aproximar-se de Deus é a atitude número um de um pai.  Aproximar-se do Senhor, ficar perto dele. O pai e a mãe, na verdade, já têm uma aproximação com Deus, porque eles participam do seu poder criador. Uma pessoa de fé sabe disso. O nascimento de uma criança é um dom maravilhoso de Deus, pela mediação de um pai e de uma mãe. A paternidade e a maternidade já deixam pai e mãe mais achegados a Deus.
Relendo o texto: Um homem aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se...  Ajoelhar-se é a atitude de quem está diante de Deus. É uma atitude de adoração, de reconhecimento de sua dependência de Deus. A gente se ajoelha para acompanhar respeitosamente a consagração na Santa Missa ou diante de Jesus Eucarístico, em adoração. Ajoelhar-se é estar diante de Deus, com respeito e em reconhecimento de sua grandeza.  Foi ajoelhado diante de Jesus que o pai pediu: “Senhor, tem piedade do meu filho”. Também esta palavra “Senhor” na boca desse pai tem sabor de reconhecimento de que está diante de Deus. Reconhecer que Jesus é o Senhor é uma profunda atitude de fé. A oração desse pai é uma oração de intercessão. E esta é uma das atribuições da missão paterna ou materna: interceder diante de Deus pelos seus filhos, pedir a Deus que os abençoe, os proteja dos perigos, os guarde, livre-os do mal.
“Senhor, tem piedade do meu filho. Ele é epiléptico, e sofre ataques tão fortes que muitas vezes cai no fogo ou na água”, disse o pai. Ainda hoje quem tem epilepsia é alvo de preconceito. Imaginemos o que não era há mais de 2.000 anos atrás, ainda mais naquele povo antigo que explicava qualquer doença como sendo uma possessão do demônio. Olha a aflição desse pai: seu filho epilético está tendo ataques tão fortes que muitas vezes cai no fogo ou na água. Imagine o cuidado permanente daquela família com esse filho.
Jesus mandou que trouxessem o menino, ou quem sabe já um adolescente. Dentro da lógica de sua gente, Jesus exorcizou o demônio da doença e o menino ficou bom, naquela mesma hora.
Guardando a mensagem
Um pai aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se e pediu em favor do seu filho epilético. Pela paternidade e pela maternidade, pai e mãe já estão mais próximos de Deus. Ajoelhar-se é um reconhecimento da divindade de Jesus. O pai não foi com dúvidas se Jesus podia ajudar ou não. O pai mostrou, por ter tratado o Mestre de ‘Senhor’ e por ter se ajoelhado, a sua completa confiança em Jesus. Ele pediu clemência para o filho epilético. E Jesus o curou, exorcizando o mal que estava nele. O pai quer sempre o melhor para o seu filho. E nunca pode esquecer de que ele, na obra da geração humana e na obra da educação, é parceiro de Deus.
Senhor, tem piedade do meu filho (Mt 17, 15)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
No Evangelho, de vez em quando um pai vem ao teu encontro, pedindo em favor de um filho que está em situação desesperadora.  Jairo, por exemplo, veio te contar a situação de sua filha adolescente, que havia morrido e pediu tua intervenção. Esse pai do evangelho de hoje, com um filho epilético, implorou a tua misericórdia.  A todos, Senhor, tu atendias segundo a sua fé, não segundo os seus merecimentos. Continua, Senhor, ouvindo as preces dos pais e mães de hoje que te apresentam continuamente seus rogos em favor de seus filhos, sobretudo de quem está em perigo na alma e no corpo. Derrama, Senhor, tuas bênçãos sobre os pais, amanhã vamos festeja-los, no seu dia. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
O melhor presente que você pode dar ao seu pai vivo ou falecido é rezar por ele. O maior presente é, com certeza, oferecer a Santa Missa em favor dele. Então, programe-se para, amanhã, participar da celebração em sua comunidade e oferecer a Santa Missa por seu pai.

Pe. João Carlos Ribeiro – 11.08.2018

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