PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: pequeninos
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NÃO ABANDONAR NINGUÉM



07 de dezembro de 2021

EVANGELHO


Mt 18,12-14


Naquele tempo disse Jesus a seus discípulos: 12Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixa ele as noventa e nove nas montanhas, para procurar aquela que se perdeu?

13Em verdade vos digo, se ele a encontrar, ficará mais feliz com ela, do que com as noventa e nove que não se perderam. 14Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos.


MEDITAÇÃO


O Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos (Mt 18, 14)

Neste clima de advento, que nos fala de conversão, Jesus conta a história do homem que tem cem ovelhas e uma delas se perde. O pastor deixa as noventa e nove nas montanhas e vai procurar a que se perdeu. Se a encontrar, ficará mais feliz com ela do que com as noventa e nove que não se perderam. Jesus resumiu as lições de sua pequena história dizendo: “o Pai não deseja que se perca nenhum desses pequeninos”.

Você certamente já se perdeu alguma vez, ou não? Todo mundo, quando criança, alguma vez se perdeu dos pais. E pode lembrar o sofrimento que é se sentir perdido, sem ter mais a referência do pai ou da mãe. A criança fica apavorada, sobe uma angústia no peito, é um sofrimento impressionante. De repente, se sente sozinha, sem direção. Tem que procurar alguma saída, mas nem sabe por onde começar. Sente-se abandonada, assustada e desamparada. Essa é a condição da ovelha perdida.

Jesus anunciou que o Reino de Deus estava chegando. Foi assim que ele começou sua missão entre nós. Os evangelhos contam que Jesus, depois da morte de João Batista, voltou para a Galileia e começou a pregar. E era esse o conteúdo de sua pregação: "O tempo já se cumpriu, e o Reino de Deus está próximo. Convertam-se e creiam no evangelho" (Marcos 12, 14-15). Jesus convidava as pessoas a viverem esse novo momento, em que Deus estava muito próximo e vizinho de todos, o Reino de Deus. Com sua palavra, com curas e milagres, ele foi conduzindo muita gente para o caminho de Deus, para viver no seu amor. Com sua morte e ressurreição, o Pai deu aos que crerem no seu filho a possibilidade de viverem na completa comunhão consigo, como seus filhos.

Toda a obra de Jesus foi restabelecer a comunhão do povo com Deus. A Igreja é o resultado desta obra. É o povo novo que nasce da obra redentora de Jesus. Deus sempre quis abraçar o pecador e reintroduzi-lo em sua casa. O pecador é que se distanciou cada vez mais e não sabia mais retornar. A obra de Jesus foi a reconciliação: fez as pazes entre Deus e o povo. Fez o filho pródigo voltar pra casa. Proporcionou o abraço de reconciliação entre Deus e o pecador. Cada um de nós é único, é única. É a ovelha que se perdeu. Sozinhos, não temos como voltar pra casa. Jesus vem nos encontrar. É essa a sua missão: vir buscar e salvar a ovelha perdida.


Guardando a mensagem

O pecador é a ovelha que se perdeu. E a sensação de estar perdido, de se estar sozinho, de se sentir sem chão você conhece, desde criança, quando se perdia de sua mãe ou de seu pai. Conversão seria, assim, nos reconhecermos desgarrados e perdidos e acolhermos o amor do pastor que vem nos resgatar. Na história que Jesus contou, ficamos sabendo que não fomos esquecidos, que ele vem ao nosso encontro, não descansa enquanto não nos resgata, e nos integra no rebanho de Deus, a sua Igreja. É assim que ele faz conosco, quando nos perdemos, quando o pecado nos afasta de Deus e dos irmãos. É assim que precisamos fazer uns com os outros, não abandonando quem se perde ou se afasta.

O Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos (Mt 18, 14)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Tu és o pastor que estás preocupado e comprometido com o resgate da ovelha que se perdeu. Sabemos que não estamos na conta das noventa e nove, pois também nós precisamos de conversão. Somos, isto sim, ovelhas resgatadas por tua misericórdia, transportadas em teus ombros e inseridas na família de Deus. Dá-nos, Senhor, a graça de participar da grande alegria do teu coração de encontrar e salvar a ovelha perdida; e de estar contigo, apoiando, ajudando e participando de tua missão redentora. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Você já se planejou para a Novena de Natal? Normalmente, vai de 15 a 24 de dezembro. E nós vamos realizá-la nas redes sociais, sempre às 15 horas. Nela, podemos continuar cultivando o espírito de conversão e de acolhida do pastor que vem resgatar a sua ovelha perdida.

O programa 'Encontros' de hoje, no Youtube, às 20 horas, já nos põe no clima da festa da Imaculada Conceição. Participe conosco!

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb 

A VEZ DOS PEQUENINOS


01 de dezembro de 2020

EVANGELHO


Lc 10,21-24

21Naquele momento, Jesus exultou no Espírito Santo e disse: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 22Tudo me foi entregue pelo meu Pai. Ninguém conhece quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém conhece quem é o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. 23Jesus voltou-se para os discípulos e disse-lhes em particular: “Felizes os olhos que veem o que vós vedes! 24Pois eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que estais vendo, e não puderam ver; quiseram ouvir o que estais ouvindo, e não puderam ouvir”.

MEDITAÇÃO


Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos (Lc 10, 21)

Jesus gosta dessa palavra “pequeninos”. Pode ver que. o tempo todo, ele está cercado por gente sem grande expressão social do seu tempo: pobres, doentes, mulheres, crianças, sofredores de todo tipo. Eles são os pequeninos. Quase toda a atividade de Jesus ocorreu na periferia do mundo judaico, na Galiléia, norte do país, terra de agricultores, artesãos, pescadores, moradores de vilas e pequenas cidades. Os evangelhos nem chegam a citar a capital da Galileia, Tiberíades, onde morava o rei Herodes. Em Jerusalém, capital da Judéia, Jesus ia, basicamente, nas grandes romarias.

Os grandes, os importantes, os ricos tinham mais dificuldade de acolher o Reino. Basta lembrar o episódio do encontro com o jovem rico e o comentário que Jesus fez em seguida: “como é difícil o rico entrar no Reino de Deus”. A Nicodemos, um membro importante do Sinédrio que o procurou à noite, Jesus explicou que ele precisava nascer de novo, renascer do alto. Muitas vezes disse aos discípulos e discípulas que só dava para entrar no Reino de Deus quem fosse como as crianças, isto é, quem se tornasse como os pequeninos ou fosse solidário com eles.

No evangelho de hoje, Jesus está em oração. Ele louva o Pai porque o Reino está sendo revelado aos pequeninos. Igualmente o louva porque, revelando o Reino a uns, o Pai o esconde a outros, os sábios e entendidos. E o que é que está havendo com os sábios e entendidos, isto é, com os estudados, os professores da Lei, os que se sentem conhecedores da Palavra de Deus? Estes fecharam o coração. Não conseguiram ver em Jesus de Nazaré a revelação do Pai amoroso e fiel que fez aliança com Israel. Encheram o peito de presunção de que já sabiam de tudo. E de inveja, sentindo-se ameaçados pela popularidade de Jesus, de seus ensinamentos e de seus milagres.

Embora Jesus pregasse pra todo mundo, a todos procurasse iniciar no Reino, via-se cercado de gente simples e pobre, pecadores, sofredores. Os grandes também se aproximavam, mas quase sempre para censurar, para tentar coibir a sua palavra, para desafiá-lo... Estes tentavam desmoralizar o seu ministério ou encontrar motivo para denúncias e perseguições. Os grandes fecharam o coração. Os pequenos abriram-se à obra de Deus. É o que Jesus está vendo. E por isso está louvando o Pai.

Guardando a mensagem

Jesus rezou, publicamente, louvando o Pai porque este estava revelando o Reino aos pequeninos. E o estava revelando por meio do Filho. Em Jesus, reconhecemos a bondade e a misericórdia do nosso Deus, atuando em favor do seu povo. Os grandes fecharam o coração. Os grupos de poder rejeitaram Jesus. Os pobres e os pecadores aproximaram-se dele, acolhendo o Reino que ele anunciava. A lógica de Jesus é a lógica do Pai. Ele escolhe os pequenos. A lógica de Jesus deve ser a nossa também. Valorizemos os pequenos. O Reino é deles. No sermão da Montanha ele disse: “Felizes os pobres porque o Reino de Deus é deles”. Tornemo-nos pequenos, sejamos solidários com eles, se quisermos ter parte no Reino.

Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos (Lc 10, 21)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Na oração que nos ensinaste, pedimos ao Pai: “venha a nós o vosso Reino!” Tu nos ensinaste a rezar assim para que entendamos que o Reino é um dom que nos vem do Pai, não é uma conquista de nossas obras, de nossa inteligência ou de nossa santidade. O Reino vem a nós por pura bondade e graça de Deus, nosso Pai. E és tu, Senhor Jesus, que nos revelas o Pai, que nos comunicas o seu Reino, sua presença amorosa em nossa história. Venha a nós o vosso Reino! Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Hoje, durante o dia, reze com Jesus, mais de uma vez: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos”.

Todas as noites, eu comento a Meditação do dia e rezo a Oração da Noite com muita gente, no Facebook e no Youtube, às 21:30. É só você procurar "Padre João Carlos".

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

OS PEQUENINOS ACOLHEM O REINO


Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos (Lc 10, 21).

03 de outubro de 2020

Depois que os setenta e dois discípulos voltaram da missão, eles, muito contentes, contam a Jesus todo o bem que fizeram e presenciaram. Foram bem recebidos, levaram a notícia de que Jesus iria visitar aquelas localidades, rezaram pelos doentes.. a missão fora um sucesso. Jesus também fica contente com as notícias que eles trouxeram, diz palavras de incentivo e, cheio do Espírito Santo, faz uma linda louvação a Deus: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos”.

Ele louva o Pai porque o Reino estava sendo revelado aos pequeninos. Igualmente o louva porque, revelando o Reino a uns, o Pai o esconde a outros, os sábios e entendidos. E o que é que está havendo com os sábios e entendidos, isto é, com os estudados, os professores da Lei, os que se sentiam conhecedores da Palavra de Deus? Estes fecharam o coração. Não conseguiram ver em Jesus de Nazaré a revelação do Pai amoroso e fiel que fizera aliança com Israel. Encheram o peito de presunção de que já sabiam de tudo e de inveja, sentindo-se ameaçados pela fama de Jesus, de seus ensinamentos e de seus milagres.

Embora Jesus pregasse pra todo mundo, a todos procurasse iniciar no Reino, via-se cercado de gente simples e pobre, pecadores, sofredores de todo tipo. Os grandes também se aproximavam, mas, em geral, para censurar, para tentar coibir a sua palavra, para desafiá-lo... Estes tentavam desmoralizar o seu ministério ou encontrar motivo para denúncias e perseguições. Os grandes fecharam o coração. Os pequenos abriram-se à obra de Deus. É o que Jesus está vendo. E por isso está louvando o Pai. 

Guardando a mensagem

Jesus rezou, publicamente, louvando o Pai porque este estava revelando o Reino aos pequeninos. E o estava revelando por meio do Filho. Em Jesus, reconhecemos a bondade e a misericórdia do nosso Deus, atuando em favor do seu povo. Os grandes fecharam o coração. As elites rejeitaram Jesus. Os pobres e os pecadores aproximaram-se dele, acolhendo o Reino que ele anunciava. Aprendamos com Jesus, aprendamos com o Pai. Valorizemos os pequenos. O Reino é deles. Tornemo-nos pequenos, sejamos solidários com eles, se quisermos ter parte no Reino.

Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos (Lc 10, 21)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Na oração que nos ensinaste, pedimos ao Pai: “venha a nós o vosso Reino!” . Tu nos ensinaste a rezar assim para que entendamos que o Reino é um dom que nos vem do Pai, não é uma conquista de nossas ações ou de nossa santidade. O Reino vem a nós por pura bondade e graça de Deus, nosso Pai. E és tu, Senhor Jesus, que nos revelas o Pai, que nos comunicas o seu Reino, a sua presença amorosa em nossa história. Venha a nós o vosso Reino! Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Hoje, reze com Jesus, mais de uma vez: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos”. 

E vou só lembrar a você que, neste mês de outubro, temos um desafio: rezar o terço mariano todos os dias. Você está conseguindo?

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

EU TE LOUVO, Ó PAI!


Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos (Mt 11, 25)


15 de julho de 2020.

Jesus usa muito a palavra “pequeninos”. O tempo todo, ele está cercado por gente sem grande expressão social, pobres, doentes, mulheres, crianças, sofredores de todo tipo. Eles são os pequeninos. Quase toda a atividade de Jesus ocorreu na periferia do mundo judaico, na Galiléia, norte do país, terra de agricultores, artesãos, pescadores, moradores de vilas e pequenas cidades. Os evangelhos nem chegam a citar a capital da Galileia, Tiberíades, onde morava o rei Herodes. Em Jerusalém, capital da Judéia, Jesus ia, basicamente, nas grandes romarias.

Os grandes, os importantes, os ricos tinham mais dificuldade de acolher o Reino. Basta lembrar o episódio do encontro com o jovem rico e o comentário que Jesus fez em seguida: “Como é difícil o rico entrar no Reino de Deus”. A Nicodemos, um membro importante do Sinédrio que o procurou à noite, Jesus explicou que ele precisava nascer de novo, renascer do alto. Muitas vezes disse aos discípulos e discípulas que só dava para entrar no Reino de Deus quem fosse como as crianças, isto é, quem se tornasse como os pequeninos ou fosse solidário com eles.

No evangelho de hoje, Jesus está em oração. Ele louva o Pai porque o Reino está sendo revelado aos pequeninos. Igualmente o louva porque, revelando o Reino a uns, o Pai o esconde a outros, os sábios e entendidos. E o que é que está havendo com os sábios e entendidos, isto é, com os estudados, os professores da Lei, os que se sentiam conhecedores da Palavra de Deus? Estes fecharam o coração. Não conseguiram ver em Jesus de Nazaré a revelação do Pai amoroso e fiel que fez aliança com Israel. Encheram o peito de presunção de que já sabiam de tudo. E de inveja, sentindo-se ameaçados pela popularidade de Jesus, por seus ensinamentos e por seus milagres.

Embora Jesus pregasse pra todo mundo, a todos procurasse iniciar no Reino, via-se cercado de gente simples e pobre, pecadores, sofredores. Os grandes também se aproximavam, mas quase sempre para censurar, para tentar coibir a sua palavra, para desafiá-lo... Estes tentavam desmoralizar o seu ministério ou encontrar motivo para denúncias e perseguições. Os grandes fecharam o coração. Os pequenos abriram-se à obra de Deus. É o que Jesus está vendo. E por isso está louvando o Pai.

Guardando a mensagem

Jesus rezou, publicamente, louvando o Pai porque este estava revelando o Reino aos pequeninos. E o estava revelando por meio do Filho. Em Jesus, reconhecemos a bondade e a misericórdia do nosso Deus, atuando em favor do seu povo. Os grandes fecharam o coração. Os grupos de poder rejeitaram Jesus. Os pobres e os pecadores aproximaram-se dele, acolhendo o Reino que ele anunciava. A lógica de Jesus é a lógica do Pai. Ele escolhe os pequenos. A lógica de Jesus deve ser a nossa também. Valorizemos os pequenos. O Reino é deles. No sermão da Montanha ele disse: “Felizes os pobres porque o Reino de Deus é deles”. Tornemo-nos pequenos, sejamos solidários com eles, se quisermos ter parte no Reino.

Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos (Mt 11, 25)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Na oração que nos ensinaste, pedimos ao Pai: “venha a nós o vosso Reino!” . Tu nos ensinaste a rezar assim para que entendamos que o Reino é, antes de tudo, um dom que nos vem do Pai, não é uma conquista de nossas obras, de nossa inteligência ou de nossa santidade. O Reino vem a nós por pura bondade e graça de Deus, nosso Pai. E és tu, Senhor Jesus, que nos revelas o Pai, que nos comunicas o seu Reino, sua presença amorosa em nossa história. Venha a nós o vosso Reino! Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Hoje, durante o dia, reze com Jesus, mais de uma vez: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos”.

No início desse mês de julho, nós meditamos sobre essa mesma passagem que ocorreu num domingo. Naquela meditação, eu acentuei a revelação que Jesus faz do Pai ao fazer esta prece. Seria muito interessante você reler ou ouvir de novo essa meditação. Você a encontra no meu blog no dia 05 de julho. Para quem recebe a Meditação pelas redes sociais, vou deixar já o link, para facilitar:  https://bit.ly/Med05julho

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb


O NOSSO ABBÁ


Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos (Mt 11, 25).

05 de julho de 2020

No evangelho de hoje, Mateus capítulo 11, Jesus louva a Deus, fala de sua intimidade com ele e convida os pequeninos a irem a ele, a segui-lo.

Uma palavra chama nossa atenção nestes poucos versículos. Ela se repete cinco vezes. Veja qual é. ‘Eu te louvo, ó Pai. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai e ninguém conhece o Filho senão o Pai e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar’. A palavra é “Pai”. Na língua falada por Jesus, o aramaico, um filho pequeno chamava carinhosamente seu pai de Abbá, papai. É assim que Jesus está falando com Deus em sua oração: ‘Eu te louvo, Abbá = Eu te louvo, Papai. Ninguém conhece o Filho senão o Papai e ninguém conhece o Papai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar’. Conhecer, na Escritura, é amar, entrar na sua intimidade, estar envolvido no seu mistério.

Abbá é uma palavra central em nossa fé cristã. A gente poderia dizer: a missão de Jesus foi revelar Deus como abbá, como nosso papai. Vale dizer: ele veio nos reaproximar de Deus, o seu papai, nos reconduzir à comunhão com ele. Assim, podemos pensar que o Reino de Deus de que Jesus tanto falava tem a ver com isso. O Reino de Deus é conhecermos Deus como nosso papai, experimentarmos o seu amor, unindo-nos a ele, por meio de Jesus. E nele, reconhecermo-nos irmãos na grande casa do nosso papai. O Reino já está entre nós, pois já podermos dizer juntos: “Papai nosso que estás no céu”.

E como é que Jesus nos reaproximou de Deus, nos reconciliou com ele, nós que vivíamos distante dele, como pecadores que somos? Jesus nos revelou esse seu Papai que o ama, que lhe deu sua natureza, que tudo lhe entregou. Ele nos fez conhecer esse Deus, que, por amor a nós, nos deu o seu próprio filho para nossa salvação. Na cruz, Jesus realizou a vontade do Pai de, por meio dele, nos reconciliar e atrair para a comunhão consigo. Pelo derramamento do seu Espírito, nos concedeu a graça da filiação divina. Diz a Carta aos Romanos. “Vocês receberam não um espírito de escravos, mas um espírito de filhos adotivos, pelo qual clamamos: Abbá, Papai!” (Rm 8, 15).

Então Jesus estava rezando, cheio de alegria: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos (Mt 11, 25)”. Estas coisas ocultadas aos sábios e reveladas por Deus aos pequeninos sãs as coisas do Reino, o conhecimento da paternidade de Deus e da nossa dignidade de filhos. Os sábios e entendidos do seu tempo eram os fariseus e seus mestres que conheciam as Escrituras, mas não abriram o coração para o amor de Deus. Os pequeninos são que se aproximaram de Jesus, em sua pobreza, em sua indigência social ou em sua impossibilidade de cumprir a Lei de Moisés. A estes, o Pai, por meio da humanidade do seu Filho, revelou o seu grande amor, atraindo-os por meio de Cristo. Esta revelação de Deus como papai só é possível ser recebida se nos apresentarmos sem a arrogância da grandeza e da sabedoria humana. O Pai se revela aos pequeninos, aos que se apresentam com a humildade de filhos e o reconhecimento de sua condição de necessitados do seu amor e de sua proteção.

Guardando a Mensagem

Jesus nos revelou Deus como pai. Mais do que isso: Jesus nos fez entender como ele é amado pelo seu Papai e nos deu a graça de participar com ele desse amor filial. Na cruz, ele nos reconciliou com Deus, expiando a nossa culpa. Pelo derramamento do seu Espírito, o Pai nos fez seus filhos adotivos, unidos a Cristo. Nossa felicidade está em vivermos unidos ao nosso Pai, por meio de Cristo, na força do seu Espírito. Nosso sonho é amá-lo sempre mais até chegar a vê-lo face a face, na eternidade, conhecendo-o como ele é. Nessa comunhão de amor, descobrimos o valor que temos, a dignidade de filhos que nos cabe. Com o nosso Papai, aprendemos a ser bons, justos, bondosos, pacientes como ele e a viver em verdadeira fraternidade de amor e solidariedade com nossos irmãos e irmãs.

Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos (Mt 11, 25).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
quem tem a graça de conhecer Deus como seu papai querido, como tu nos revelaste, já não age pela obrigação, age pelo amor. No amor, todo peso é maneiro, todo sofrimento é suportável. É assim que um pai ou uma mãe ama, é assim que um filho ou uma filha ama. No amor, o peso da idade, da doença ou das privações do tempo é vivido com leveza, serenidade, esperança. O teu jugo, Senhor, é suave. O teu peso, Jesus, é leve. Ó Jesus manso e humilde de coração, faz o nosso coração semelhante ao teu coração de filho. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Leia o evangelho de hoje, Mateus 11, 25-30 e, em seguida, faça um momento de oração.

Um abençoado domingo pra você e sua família.

Pe. João Carlos Ribeiro. sdb

A OVELHA QUE SE PERDEU

O Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos (Mt 18, 14)


10 de dezembro de 2019.

Neste clima de advento, que nos fala de conversão, Jesus conta a história do homem que tem cem ovelhas e uma delas se perde. O pastor deixa as noventa e nove nas montanhas e vai procurar a que se perdeu. Se a encontrar, ficará mais feliz com ela do que com as noventa e nove que não se perderam. Jesus resumiu as lições de sua pequena história dizendo: “o Pai não deseja que se perca nenhum desses pequeninos”.

Você certamente já se perdeu alguma vez, ou não? Todo mundo, quando criança, alguma vez se perdeu dos pais. E pode lembrar o sofrimento que é se sentir perdido, sem ter mais a referência do pai ou da mãe. A criança fica apavorada, sobe uma angústia no peito, é um sofrimento impressionante. De repente, se sente sozinha, sem direção. Tem que procurar alguma saída, mas nem sabe por onde começar. Sente-se abandonada, assustada e desamparada. Essa é a condição da ovelha perdida.

Jesus anunciou que o Reino de Deus estava chegando. Foi assim que ele começou sua missão entre nós. Os evangelhos contam que Jesus, depois da morte de João Batista, voltou para a Galileia e começou a pregar. E era esse o conteúdo de sua pregação: "O tempo já se cumpriu, e o Reino de Deus está próximo. Convertam-se e creiam no evangelho" (Marcos 12, 14-15). Jesus convidava as pessoas a viverem esse novo momento, em que Deus estava muito próximo e vizinho de todos, o Reino de Deus. Com sua palavra, com curas e milagres, ele foi conduzindo muita gente para o caminho de Deus, para viver no seu amor. Com sua morte e ressurreição, o Pai deu aos que crerem no seu filho a possibilidade de viverem na completa comunhão consigo, como seus filhos.

Toda a obra de Jesus foi restabelecer a comunhão do povo com Deus. A Igreja é o resultado desta obra. É o povo novo que nasce da obra redentora de Jesus. Deus sempre quis abraçar o pecador e reintroduzi-lo em sua casa. O pecador é que se distanciou cada vez mais e não sabia mais retornar. A obra de Jesus foi a reconciliação: fez as pazes entre Deus e o povo. Fez o filho pródigo voltar pra casa. Proporcionou o abraço de reconciliação entre Deus e o pecador. Cada um de nós é único, é única. É a ovelha que se perdeu. Sozinhos, não temos como voltar pra casa. Jesus vem nos encontrar. É essa a sua missão: vir buscar e salvar a ovelha perdida.






Guardando a mensagem

O pecador é a ovelha que se perdeu. E a sensação de estar perdido, de se estar sozinho, de se sentir sem chão você conhece, desde criança, quando se perdia de sua mãe ou de seu pai. Conversão seria, assim, nos reconhecermos desgarrados e perdidos e acolhermos o amor do pastor que vem nos resgatar. Na história que Jesus contou, ficamos sabendo que não fomos esquecidos, que ele vem ao nosso encontro, não descansa enquanto não nos resgata, e nos integra no rebanho de Deus, a sua Igreja. É assim que ele faz conosco, quando nos perdemos, quando o pecado nos afasta de Deus e dos irmãos. É assim que precisamos fazer uns com os outros, não abandonando quem se perde ou se afasta.

O Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos (Mt 18, 14)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,

Tu és o pastor que estás preocupado e comprometido com o resgate da ovelha que se perdeu. Sabemos que não estamos na conta das noventa e nove, pois também nós precisamos de conversão. Somos, isto sim, ovelhas resgatadas por tua misericórdia, transportadas em teus ombros e inseridas na família de Deus. Dá-nos, Senhor, a graça de participar da grande alegria do teu coração de encontrar e salvar a ovelha perdida; e de estar contigo, apoiando, ajudando e participando de tua missão redentora. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Você já se planejou para a Novena de Natal? Ela nos ajuda na preparação para o natal do Senhor. Normalmente, vai de 15 a 24 de dezembro. Nela, podemos continuar cultivando o espírito de conversão e de acolhida do pastor que vem resgatar a sua ovelha perdida.

Você pode me ouvir também pelo aplicativo Rádio Tempo de Paz. Na loja de aplicativos do seu celular androide, procure e baixe: Rádio Tempo de Paz. Se o seu celular foi um iphone, baixe o aplicativo RadiosNet.

A gente se encontra às 10 da noite, no facebook. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb - 10 de dezembro de 2019

A VEZ DOS PEQUENINOS

Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos (Lc 10, 21)
03 de dezembro de 2019.
Jesus gosta dessa palavra “pequeninos”.  Pode ver que. o tempo todo, ele está cercado por gente sem grande expressão social do seu tempo: pobres, doentes, mulheres, crianças, sofredores de todo tipo. Eles são os pequeninos. Quase toda a atividade de Jesus ocorreu na periferia do mundo judaico, na Galiléia, norte do país, terra de agricultores, artesãos, pescadores, moradores de vilas e pequenas cidades. Os evangelhos nem chegam a citar a capital da Galileia, Tiberíades, onde morava o rei Herodes. Em Jerusalém, capital da Judéia, Jesus ia, basicamente, nas grandes romarias.
Os grandes, os importantes, os ricos tinham mais dificuldade de acolher o Reino. Basta lembrar o episódio do encontro com o jovem rico e o comentário que Jesus fez em seguida: “como é difícil o rico entrar no Reino de Deus”. A Nicodemos, um membro importante do Sinédrio que o procurou à noite, Jesus explicou que ele precisava nascer de novo, renascer do alto. Muitas vezes disse aos discípulos e discípulas que só dava para entrar no Reino de Deus quem fosse como as crianças, isto é, quem se tornasse como os pequeninos ou fosse solidário com eles.
No evangelho de hoje, Jesus está em oração. Ele louva o Pai porque o Reino está sendo revelado aos pequeninos. Igualmente o louva porque, revelando o Reino a uns, o Pai o esconde a outros, os sábios e entendidos. E o que é que está havendo com os sábios e entendidos, isto é, com os estudados, os professores da Lei, os que se sentem conhecedores da Palavra de Deus? Estes fecharam o coração. Não conseguiram ver em Jesus de Nazaré a revelação do Pai amoroso e fiel que fez aliança com Israel. Encheram o peito de presunção de que já sabiam de tudo. E de inveja, sentindo-se ameaçados pela popularidade de Jesus, de seus ensinamentos e de seus milagres.
Embora Jesus pregasse pra todo mundo, a todos procurasse iniciar no Reino, via-se cercado de gente simples e pobre, pecadores, sofredores. Os grandes também se aproximavam, mas quase sempre para censurar, para tentar coibir a sua palavra, para desafiá-lo... Estes tentavam desmoralizar o seu ministério ou encontrar motivo para denúncias e perseguições. Os grandes fecharam o coração. Os pequenos abriram-se à obra de Deus. É o que Jesus está vendo. E por isso está louvando o Pai.






Guardando a mensagem
Jesus rezou, publicamente, louvando o Pai porque este estava revelando o Reino aos pequeninos. E o estava revelando por meio do Filho. Em Jesus, reconhecemos a bondade e a misericórdia do nosso Deus, atuando em favor do seu povo. Os grandes fecharam o coração. Os grupos de poder rejeitaram Jesus. Os pobres e os pecadores aproximaram-se dele, acolhendo o Reino que ele anunciava. A lógica de Jesus é a lógica do Pai. Ele escolhe os pequenos. A lógica de Jesus deve ser a nossa também. Valorizemos os pequenos. O Reino é deles. No sermão da Montanha ele disse: “Felizes os pobres porque o Reino de Deus é deles”. Tornemo-nos pequenos, sejamos solidários com eles, se quisermos ter parte no Reino.
Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos (Lc 10, 21)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Na oração que nos ensinaste, pedimos ao Pai: “venha a nós o vosso Reino!” Tu nos ensinaste a rezar assim para que entendamos que o Reino é um dom que nos vem do Pai, não é uma conquista de nossas obras, de nossa inteligência ou de nossa santidade. O Reino vem a nós por pura bondade e graça de Deus, nosso Pai. E és tu, Senhor Jesus, que nos revelas o Pai, que nos comunicas o seu Reino, sua presença amorosa em nossa história. Venha a nós o vosso Reino! Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Hoje, durante o dia, reze com Jesus, mais de uma vez: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos”.
Você pode me ouvir também pelo aplicativo Rádio Tempo de Paz. Na loja de aplicativos do seu celular androide, procure e baixe: Rádio Tempo de Paz.  
A gente se encontra às 10 da noite, no facebook. 

Pe. João Carlos Ribeiro – 03 de dezembro de 2019.

REVELAÇÃO AOS PEQUENOS

Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos (Lc 10, 21).
05 de outubro de 2019.
Depois que os setenta e dois discípulos voltaram da missão, eles, muito contentes, contam a Jesus todo o bem que fizeram e presenciaram. Foram bem recebidos, levaram a notícia de que Jesus iria visitar aquelas localidades, rezaram pelos doentes.. a missão fora um sucesso. Jesus também fica contente com as notícias que eles trouxeram, diz palavras de incentivo e, cheio do Espírito Santo, faz uma linda louvação a Deus: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos”.
Ele louva o Pai porque o Reino estava sendo revelado aos pequeninos. Igualmente o louva porque, revelando o Reino a uns, o Pai o esconde a outros, os sábios e entendidos. E o que é que está havendo com os sábios e entendidos, isto é, com os estudados, os professores da Lei, os que se sentiam conhecedores da Palavra de Deus? Estes fecharam o coração. Não conseguiram ver em Jesus de Nazaré a revelação do Pai amoroso e fiel que fIzera aliança com Israel. Encheram o peito de presunção de que já sabiam de tudo. E de inveja, sentindo-se ameaçados pela fama de Jesus, de seus ensinamentos e de seus milagres.
Embora Jesus pregasse pra todo mundo, a todos procurasse iniciar no Reino, via-se cercado de gente simples e pobre, pecadores, sofredores de todo tipo. Os grandes também se aproximavam, mas, em geral, para censurar, para tentar coibir a sua palavra, para desafiá-lo... Estes tentavam desmoralizar o seu ministério ou encontrar motivo para denúncias e perseguições. Os grandes fecharam o coração. Os pequenos abriram-se à obra de Deus. É o que Jesus está vendo. E por isso está louvando o Pai.  
Guardando a mensagem
Jesus rezou, publicamente, louvando o Pai porque este estava revelando o Reino aos pequeninos. E o estava revelando por meio do Filho. Em Jesus, reconhecemos a bondade e a misericórdia do nosso Deus, atuando em favor do seu povo. Os grandes fecharam o coração. As elites rejeitaram Jesus. Os pobres e os pecadores aproximaram-se dele, acolhendo o Reino que ele anunciava. Aprendamos com Jesus, aprendamos como Pai. Valorizemos os pequenos. O Reino é deles. Tornemo-nos pequenos, sejamos solidários com eles, se quisermos ter parte no Reino.
Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos (Lc 10, 21)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Na oração que nos ensinaste, pedimos ao Pai: “venha a nós o vosso Reino!” . Tu nos ensinaste a rezar assim para que entendamos que o Reino é um dom que nos vem do Pai, não é uma conquista de nossas ações ou de nossa santidade. O Reino vem a nós por pura bondade e graça de Deus, nosso Pai. E és tu, Senhor Jesus, que nos revelas o Pai, que nos comunicas o seu Reino, a sua presença amorosa em nossa história. Venha a nós o vosso Reino! Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Hoje, reze com Jesus, mais de uma vez: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos”. 
Neste final de semana, vamos realizar o 2º Acampamento Tempo de Paz, com os ouvintes das emissoras que transmitem os nossos programas, na Canção Nova de Gravatá, em Pernambuco. Reze por nós. Amanhã, eu lhe mando um link para você nos acompanhar.
E você sabe, eu estou lançando o EP CONFIAR EM DEUS e ontem lhe enviei o vídeo da primeira faixa desse novo trabalho. Hoje, estou lhe enviando o áudio dessa música. Podendo, compartilhe-o com os seus contatos.

Pe. João Carlos Ribeiro – 04 de outubro de 2019.

OS PEQUENINOS ACOLHEM O REINO

Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos (Mt 11, 25)
17 de julho de 2019.
Jesus usa muito a palavra “pequeninos”.  O tempo todo, ele está cercado por gente sem grande expressão social, pobres, doentes, mulheres, crianças, sofredores de todo tipo. Eles são os pequeninos. Quase toda a atividade de Jesus ocorreu na periferia do mundo judaico, na Galiléia, norte do país, terra de agricultores, artesãos, pescadores, moradores de vilas e pequenas cidades. Os evangelhos nem chegam a citar a capital da Galileia, Tiberíades, onde morava o rei Herodes. Em Jerusalém, capital da Judéia, Jesus ia, basicamente, nas grandes romarias.
Os grandes, os importantes, os ricos tinham mais dificuldade de acolher o Reino. Basta lembrar o episódio do encontro com o jovem rico e o comentário que Jesus fez em seguida: “como é difícil o rico entrar no Reino de Deus”. A Nicodemos, um membro importante do Sinédrio que o procurou à noite, Jesus explicou que ele precisava nascer de novo, renascer do alto. Muitas vezes disse aos discípulos e discípulas que só dava para entrar no Reino de Deus quem fosse como as crianças, isto é, quem se tornasse como os pequeninos ou fosse solidário com eles.
No evangelho de hoje, Jesus está em oração. Ele louva o Pai porque o Reino está sendo revelado aos pequeninos. Igualmente o louva porque, revelando o Reino a uns, o Pai o esconde a outros, os sábios e entendidos. E o que é que está havendo com os sábios e entendidos, isto é, com os estudados, os professores da Lei, os que se sentiam conhecedores da Palavra de Deus? Estes fecharam o coração. Não conseguiram ver em Jesus de Nazaré a revelação do Pai amoroso e fiel que fez aliança com Israel. Encheram o peito de presunção de que já sabiam de tudo. E de inveja, sentindo-se ameaçados pela popularidade de Jesus, por seus ensinamentos e por seus milagres.
Embora Jesus pregasse pra todo mundo, a todos procurasse iniciar no Reino, via-se cercado de gente simples e pobre, pecadores, sofredores. Os grandes também se aproximavam, mas quase sempre para censurar, para tentar coibir a sua palavra, para desafiá-lo... Estes tentavam desmoralizar o seu ministério ou encontrar motivo para denúncias e perseguições. Os grandes fecharam o coração. Os pequenos abriram-se à obra de Deus. É o que Jesus está vendo. E por isso está louvando o Pai.
Guardando a mensagem
Jesus rezou, publicamente, louvando o Pai porque este estava revelando o Reino aos pequeninos. E o estava revelando por meio do Filho. Em Jesus, reconhecemos a bondade e a misericórdia do nosso Deus, atuando em favor do seu povo. Os grandes fecharam o coração. Os grupos de poder rejeitaram Jesus. Os pobres e os pecadores aproximaram-se dele, acolhendo o Reino que ele anunciava. A lógica de Jesus é a lógica do Pai. Ele escolhe os pequenos. A lógica de Jesus deve ser a nossa também. Valorizemos os pequenos. O Reino é deles. No sermão da Montanha ele disse: “Felizes os pobres porque o Reino de Deus é deles”. Tornemo-nos pequenos, sejamos solidários com eles, se quisermos ter parte no Reino.
Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos (Mt 11, 25)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Na oração que nos ensinaste, pedimos ao Pai: “venha a nós o vosso Reino!” . Tu nos ensinaste a rezar assim para que entendamos que o Reino é, antes de tudo, um dom que nos vem do Pai, não é uma conquista de nossas obras, de nossa inteligência ou de nossa santidade. O Reino vem a nós por pura bondade e graça de Deus, nosso Pai. E és tu, Senhor Jesus, que nos revelas o Pai, que nos comunicas o seu Reino, sua presença amorosa em nossa história. Venha a nós o vosso Reino! Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Hoje, durante o dia, reze com Jesus, mais de uma vez: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos”.

Pe. João Carlos Ribeiro – 17 de julho de 2019.

UMA IGREJA SANTA E PECADORA

Se alguém escandalizar um destes pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço. (Mc 9, 42)
28 de fevereiro de 2019
Lendo o evangelho de hoje, não há como fugir de uma referência ao Encontro de Bispos que terminou domingo passado, no Vaticano. Sob a presidência do Papa Francisco, reuniram-se todos os bispos presidentes de Conferências Episcopais do mundo todo, com patriarcas, responsáveis pelas Igrejas orientais católicas e uma representação dos superiores e superioras de Congregações Religiosas. O assunto: A proteção de menores na Igreja.
É claro que o abuso de menores não é um crime exclusivo de eclesiásticos. A maior parte das denúncias que circulam nos meios de comunicação se refere a parentes das vítimas, padrastos, educadores, etc. Mas, há uma gravidade especial quando o caso implica um religioso. As denúncias que envolvem padres são dolorosas para todos os que amam e respeitam a Igreja Católica, porque implicam pessoas que representam a instituição eclesiástica e porque delas não se poderia esperar esse tipo de comportamento criminoso.
O Papa Francisco, no Ângelus do domingo passado, fazendo eco ao Encontro dos Bispos a poucas horas concluído, começou dizendo: “Como vocês sabem, o problema dos abusos sexuais contra menores por parte de membros do clero, suscitou há tempos grave escândalo na Igreja e na opinião pública, quer pelos dramáticos  sofrimentos das vítimas, quer pela injustificável negligência em relação a eles e o acobertamento dos culpados por parte de pessoas responsáveis ​​na Igreja”.
O Papa foi claro, diante daquela multidão reunida na Praça de São Pedro: “Nós pastores das comunidades católicas de todo o mundo, neste encontro, ouvimos a voz das vítimas, rezamos e pedimos perdão a Deus e às pessoas ofendidas, tomamos consciência de nossas responsabilidades, de nosso dever de fazer justiça, na verdade; de rejeitar radicalmente todas as formas de abuso de poder, de consciência e sexual. Queremos que todas as atividades e lugares da Igreja sejam sempre totalmente seguras para menores; que sejam tomadas todas as medidas possíveis para que crimes semelhantes não se repitam; que a Igreja volte a ser absolutamente credível e confiável em sua missão de serviço e educação para os pequenos, de acordo com o ensinamento de Jesus”.
Graças a Deus, não há só razões para constrangimento. Há razões também para louvarmos a Deus pela coragem dos nossos pastores ao enfrentarem essa problemática, com tanta decisão. Este grande encontro culmina mais de vinte anos de esforços no interior da Igreja para prevenir, investigar e punir os criminosos e seus ocultadores; uma luta para purificar a Igreja e para apresentá-la como testemunha fiel e amorosa de Jesus Cristo Salvador.
Vamos guardar a mensagem
Jesus foi forte ao falar da gravidade de alguém “escandalizar os pequeninos que creem”, isto é, ser motivo de os destinatários do Reino perderem a fé e se decepcionarem com Deus. E o Senhor não está se referindo apenas ao abuso de tipo sexual, mas de todo tipo de escândalo que leve o irmão mais frágil a se afastar da fé e de perder a salvação. Na homilia da Missa do encerramento do Encontro do Vaticano, neste domingo, o arcebispo presidente da Conferência Episcopal da Austrália, formulou o compromisso assumido pelos bispos, nestes termos: “Faremos todo o possível para fazer justiça e curar os sobreviventes de abusos; vamos escutá-los, acreditar neles e caminhar com eles. Nós nos asseguraremos de que os que abusaram nunca mais possam agredir; pediremos contas aos que ocultaram abusos; fortaleceremos os processos de recrutamento e formação de líderes da Igreja; daremos a todo nosso povo a formação que a proteção requer; faremos todo possível para que os horrores do passado não se repitam e que Igreja seja um lugar seguro para todos”.
Se alguém escandalizar um destes pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço. (Mc 9, 42)
Vamos rezar a palavra
Senhor Jesus,
O caminho do Reino de Deus, que anunciaste, não é para gente relaxada, sem compromisso ou que viva sua fé apenas na aparência. Tuas palavras no evangelho de hoje são muito fortes: atar uma pedra de moinho no pescoço, cortar a mão ou o pé, arrancar o olho... Entendemos esta tua forma de falar. Estás nos dizendo da necessária renúncia ao mal, de decididamente abandonarmos o pecado, de definitivamente nos privarmos do que nos afasta de Deus. Realmente, o teu evangelho não é uma brincadeira. E não admites meias conversões. Dá-nos, Senhor, o teu Santo Espírito para nos conduzir nessa vida, evitando o mal e abraçando o que é bom, justo e santo. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vamos viver a palavra

Será que há alguma coisa em sua vida que você precise renunciar, afastar-se, abster-se definitivamente para viver com fidelidade o evangelho do Senhor? Pense, reze, mude.

Pe. João Carlos Ribeiro – 28.02.2019

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