PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: pequeninos
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A VEZ DOS PEQUENINOS

Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos (Lc 10, 21)
04 de dezembro de 2018.
Jesus gosta dessa palavra “pequeninos”.  Pode ver que. o tempo todo, ele está cercado por gente sem grande expressão social, pobres, doentes, mulheres, crianças, sofredores de todo tipo. Eles são os pequeninos. Quase toda a atividade de Jesus ocorreu na periferia do mundo judaico, na Galileia, norte do país, terra de agricultores, artesãos, pescadores, moradores de vilas e pequenas cidades. Os evangelhos nem chegam a citar a capital da Galileia, Tiberíades, onde morava o rei Herodes. Em Jerusalém, capital da Judeia, Jesus ia, basicamente, nas grandes romarias.
Os grandes, os importantes, os ricos tinham mais dificuldade de acolher o Reino. Basta lembrar o episódio do encontro com o jovem rico e o comentário que Jesus fez em seguida: “como é difícil o rico entrar no Reino de Deus”. A Nicodemos, um membro importante do Sinédrio que o procurou à noite, Jesus explicou que ele precisava nascer de novo, renascer do alto. Muitas vezes disse aos discípulos e discípulas que só dava para entrar no Reino de Deus quem fosse como as crianças, isto é, quem se tornasse como os pequeninos ou fosse solidário com eles.
No evangelho de hoje, Jesus está em oração. Ele louva o Pai porque o Reino está sendo revelado aos pequeninos. Igualmente o louva porque, revelando o Reino a uns, o Pai o esconde a outros, os sábios e entendidos. E o que é que está havendo com os sábios e entendidos, isto é, com os estudados, os professores da Lei, os que se sentiam conhecedores da Palavra de Deus? Estes fecharam o coração. Não conseguiram ver em Jesus de Nazaré a revelação do Pai amoroso e fiel que fez aliança com Israel. Encheram o peito de presunção de que já sabiam de tudo. E de inveja, sentindo-se ameaçados pela popularidade de Jesus, de seus ensinamentos e de seus milagres.
Embora Jesus pregasse pra todo mundo, a todos procurasse iniciar no Reino, via-se cercado de gente simples e pobre, pecadores, sofredores. Os grandes também se aproximavam, mas quase sempre para censurar, para tentar coibir a sua palavra, para desafiá-lo... Estes tentavam desmoralizar o seu ministério ou encontrar motivo para denúncias e perseguições. Os grandes fecharam o coração. Os pequenos abriram-se à obra de Deus. É o que Jesus está vendo. E por isso está louvando o Pai.
Guardando a mensagem
Jesus rezou, publicamente, louvando o Pai porque este estava revelando o Reino aos pequeninos. E o estava revelando por meio do Filho. Em Jesus, reconhecemos a bondade e a misericórdia do nosso Deus, atuando em favor do seu povo. Os grandes fecharam o coração. Os grupos de poder rejeitaram Jesus. Os pobres e os pecadores aproximaram-se dele, acolhendo o Reino que ele anunciava. A lógica de Jesus é a lógica do Pai. Ele escolhe os pequenos. A lógica de Jesus deve ser a nossa também. Valorizemos os pequenos. O Reino é deles. No sermão da Montanha ele disse: “Felizes os pobres porque o Reino de Deus é deles”. Tornemo-nos pequenos, sejamos solidários com eles, se quisermos ter parte no Reino.
Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos (Lc 10, 21)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Na oração que nos ensinaste, pedimos ao Pai: “venha a nós o vosso Reino!” . Tu nos ensinaste a rezar assim para que entendamos que o Reino é um dom que nos vem do Pai, não é uma conquista de nossas obras, de nossa inteligência ou de nossa santidade. O Reino vem a nós por pura bondade e graça de Deus, nosso Pai. E és tu, Senhor Jesus, que nos revelas o Pai, que nos comunicas o seu Reino, sua presença amorosa em nossa história. Venha a nós o vosso Reino! Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Hoje, durante o dia, reze com Jesus, mais de uma vez: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos”.

Pe. João Carlos Ribeiro – 04.12.2018

O LOUVOR AGRADECIDO DE JESUS

Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra (Mt 11, 25).
18 de julho de 2018.
É surpreendente ver Jesus em oração. Ele está louvando o Pai, reconhecendo sua ação no meio do povo, bendizendo-o por sua sabedoria. O Pai está revelando o Reino aos pequeninos. Jesus exulta de alegria pelo que Deus está fazendo.
No livro do profeta Isaías, há um contraponto à oração de Jesus. Na liturgia de hoje, lendo Mateus capítulo 11, lê-se também Isaías capítulo 10. Deus, em seus propósitos, tinha suscitado o país da Assíria como instrumento de correção para o povo de Israel. A Assíria tinha invadido o Reino de Israel, o norte do país, exilado meio mundo de gente e humilhado o orgulho nacional. Israel tinha se afastado da aliança com Deus, com seus cultos idolátricos e com o reinado da injustiça. O Rei da Assíria, como escreveu o profeta “bastão nas mãos de Deus”, serviu aos propósitos do Senhor de corrigir o seu povo, que se tornara uma nação ímpia. O rei assírio acabou julgando-se o tal. Disse ele: “Realizei isso pela força da minha mão e com sagacidade, pois tenho experiência”. E saiu se gabando de sua grandeza e de seus gloriosos feitos. Disse ele: “Minha mão empalmou uma ninhada de ovos. Assim ajuntei eu os povos da terra, e não houve quem batesse asa ou abrisse o bico e desse um pio”.  Olha só, a arrogância desse dono do mundo! Fez e aconteceu e ninguém abriu o bico pra dar nem um pio. “O machado se gloriando de si mesmo, sem reconhecer a mão do lenhador que o manejou”, disse o profeta. “ Mas deixa estar... o Senhor dos Exércitos vai lhe dar o troco”.
De um lado, o rei da Assíria, presunçoso e arrogante, julgando-se todo-poderoso, louvando a si mesmo. Do outro, Jesus louvando o Pai porque reconhece que ele está revelando o Reino aos pequeninos. E escondendo-o dos sábios e entendidos.
E olha que Jesus tinha muitas razões para se gabar de sua própria obra. Por suas mãos, muitas vidas estavam se transformando, muitos olhos se abrindo para a verdade de Deus, muitas maravilhas acontecendo em suas pregações e em seus milagres. Na verdade, quem estava evangelizando, anunciando o Reino era Jesus, não era o Pai. Mas, Jesus sabe e reconhece que, por meio dele, age o Pai comunicando o Reino, revelando-o aos simples, aos humildes, aos pobres. E o Reino é Jesus resgatando os perdidos, incluindo os sofredores, salvando os pecadores. E quem melhor conhece o filho, senão o Pai? É ele que revela o filho. Quando Pedro afirmou “Tu és o Messias, o filho do Deus vivo”, Jesus logo reconheceu: “foi o Pai, Pedro, quem te revelou isso”. Humildade e gratidão: é o que vemos na oração de Jesus.
Vamos guardar a mensagem
Quanta coisa bonita você já fez e ainda vai fazer! Você tem uma folha extensa de realizações e conquistas: na sua família, na sua casa, no seu trabalho, nas suas viagens, no exercício de sua cidadania. Motivo para seu engrandecimento pessoal? Motivo para arroubos de arrogância e orgulho? Não banque o rei da Assíria. Reconheça a mão de Deus em todas as suas conquistas, em todos os seus momentos de superação e vitória. Imite Jesus, nosso Mestre. Reconheça, com alegria, e em público, como Deus tem sido misericordioso para com você, como tem assistido a sua fraqueza e conduzido você a conquistas surpreendentes. Imite Maria Santíssima, que louvou agradecida: “A minha alma engrandece o Senhor, exulta o meu espírito em Deus meu salvador, porque ele olhou para a humildade de sua serva”.
Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra (Mt 11, 25).
Vamos rezar a palavra
Reze com Jesus: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado”. Obrigado, Senhor.
Vamos viver a palavra
Pode aparecer uma ocasião, hoje, para você, publicamente, louvar a Deus, reconhecendo sua obra em sua vida e na história do nosso povo. Não banque o rei da Assíria. Imite Jesus. E Maria.

Pe. João Carlos Ribeiro – 18.07.2018

QUEM SERÁ QUE ESTÁ FALTANDO NESSA LISTA?

MEDITAÇÃO PARA A SEGUNDA-FEIRA, DIA 19 DE FEVEREIRO DE 2018.

Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer?  (Mt 25, 37)

Estamos fazendo juntos  o caminho da Quaresma. Já estamos no sexto dia de nossa caminhada. O foco de hoje está na caridade, uma das áreas de atenção neste tempo de penitência.

No evangelho, Mateus 25, uma cena do juízo final. Todos dispostos diante do trono do Rei em duas alas: a dos que mostraram amor pelos pequeninos e os que lhe foram indiferentes. O rei é o próprio Jesus. A surpresa é que nos pequeninos foi amado ou desprezado o próprio Senhor, o rei sentado em seu trono de glória.

Jesus sempre falou com carinho e proximidade dos pobres e sofredores deste mundo como “irmãos mais pequeninos” ou “os menores dos seus irmãos”. Ele sempre se mostrou cheio de compaixão pelos doentes, pelos desprezados, pelos leprosos, pela multidão desorientada como ovelhas sem pastor. O Deus de Israel foi sempre reconhecido como defensor dos órfãos, das viúvas e dos estrangeiros (os migrantes). E o amor ao próximo foi posto por Jesus ao lado do primeiro mandamento.

O texto do evangelho de hoje está construído em quatro blocos, com a repetição dos mesmos elementos. Quatro, você sabe, é um número de totalidade, é como se estivesse dizendo “está tudo aqui”. O rei disse uma coisa que surpreendeu a todos. Disse e repetiu. ‘O que vocês fizeram a um desses meus irmãos mais pequeninos, fizeram a mim”. E os irmãos mais pequeninos estão descritos: famintos, sedentos, maltrapilhos, migrantes, doentes e presos. E o prêmio para quem mostrou amor por esses irmãos: ‘Venham, benditos do meu Pai, recebam por herança o Reino que está preparando para vocês desde a fundação do mundo’. E o castigo para quem agiu diferentemente: “Afastai-vos de mim, malditos! Vão para o fogo do inferno”. Olha que coisa séria!

Esta página do evangelho é um ensinamento precioso sobre a caridade, mas tem uma grande novidade.  Uma coisa, mais ou menos, já sabíamos: O amor ao pobre, ao necessitado e ao sofredor se realiza com ações, com compromisso, com a construção de uma sociedade inclusiva, com respeito pela dignidade humana de cada um. Tudo bem. Mas, Jesus acrescentou uma grande novidade: No amor aos “irmãos mais pequeninos”, como ele os chamava, está-se amando, servindo e honrando o próprio Senhor. Jesus se sente defendido, protegido, promovido, amado quando fazemos isso aos sofredores.

Vamos guardar a mensagem

Jesus fez uma lista  de  seis tipos de necessitados: o faminto, o sedento, o estrangeiro, o nu, o doente e o preso. É uma lista simbólica de todos os sofredores. E a lista se repete quatro vezes neste texto do evangelho. O critério de julgamento de sua vida é muito simples: você ter demonstrado amor por Jesus, servindo os necessitados, mesmo sem se dar conta que era a Jesus a quem estava servindo. Só isso. Se você amou a Jesus, você tem acesso ao Reino preparado pelo Pai desde que o mundo começou. ‘Venham benditos do meu Pai!’ Se não amou Jesus nos irmãos sofredores, o final é triste. ‘Afastem-se de mim, malditos!’ No amor aos pequeninos, está-se amando o próprio Senhor.

 Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer?  (Mt 25, 37)

Vamos acolher a mensagem

Senhor Jesus,
Ajudar os pobres até que ajudamos. Somos todos sensíveis às campanhas de solidariedade, à esmola, ao socorro aos humilhados deste mundo. Ajudar os pobres não é tão difícil.
Amar os pobres, como tu o fizeste, aí já é mais difícil. Difícil, porque amar é reconhecer a grandeza daquela pessoa desfigurada pela doença, pela droga, pelo desamparo; porque amar é engajamento na conquista dos seus direitos, no compromisso cidadão por uma sociedade justa e sem violência. Amar é comprometer-se com o outro, é entrar na comunhão com ele. Aí é bem mais difícil.
Dá-nos, Senhor, que nesta quaresma, no esforço de crescimento a que somos chamados, passemos de “ajudar os pobres” para “amar os pobres”. Ilumina-nos, Senhor, com a tua Palavra para que reconheçamos nos sofredores a tua presença e neles te honremos com nosso amor, amor de irmãos pelos mais pequeninos.
Amém.
Vamos viver a palavra

Vou pedir pra você pensar um pouco e me ajudar a resolver uma questão. A lista que Jesus fez dos pequeninos tem seis categorias (famintos, sedentos, maltrapilhos, migrantes, doentes, presos). Seis é um número imperfeito, incompleto, segundo a cultura do povo da Bíblia. A conta certa seria sete, número da perfeição. Falta alguém nesta lista. Quem será que está faltando nesta lista? Gostaria que você me mandasse sua reposta por quem lhe envia a meditação. Se precisar, leia o texto de hoje em Mateus 25, 31-46. Quem será que está faltando nesta lista?

Pe. João Carlos Ribeiro – 18.02.2018

A LÓGICA DE DEUS


MEDITAÇÃO
PARA A TERÇA-FEIRA,
DIA 05 DE DEZEMBRO
Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos. (Lc 10, 21).
Alguém pode até ficar com raiva. Mas, Deus escolhe os pequenos. Escolheu o adolescente Davi, pastor de ovelhas. Escolheu José, um jovem carpinteiro de um lugarejo de nada. Escolheu Maria, uma moça humilde de Nazaré. Não escolhe os que o mundo seleciona. Escolhe os que o mundo escanteia. Escolhe os pequenos para lhes revelar o Reino. Jesus, imitando o Pai, escolheu Mateus, colaborador dos romanos. Escolheu Pedro, pescador do grande lago. Escolheu Paulo, perseguidor dos cristãos. Como o Pai, escolhe o fraco para confundir o forte.
No evangelho de hoje, Jesus está em oração. Ele louva o Pai porque o Reino está sendo revelado aos pequeninos. Igualmente o louva porque, revelando o Reino a uns, o Pai o esconde a outros, os sábios e entendidos. E o que é que está havendo com os sábios e entendidos, isto é, com os estudados, os professores da Lei, os que se sentiam conhecedores da Palavra de Deus? Estes fecharam o coração. Não conseguiram ler em Jesus de Nazaré a revelação do Pai amoroso e fiel que fez aliança com Israel. Encheram o peito de presunção de que já sabiam tudo e de inveja, sentindo-se ameçados pela fama de Jesus, de seus ensinamentos e de seus milagres.
Jesus louvou o Pai, em alta voz. Embora ele pregasse pra todo mundo, a todos procurasse iniciar no Reino, via-se cercado de gente simples e pobre, pecadores, sofredores de todo tipo. Os grandes também se aproximavam, mas para censurar, para tentar coibir a sua palavra, para desafiá-lo... Estes tentavam desmoralizar o seu ministério ou encontrar motivo para denúncias e perseguições. Os grandes fecharam o coração. Os pequenos abriram-se à obra de Deus. É o que Jesus está vendo. E por isso está louvando o Pai.  
A acolhida do Reino pelos pequenos não é só resultado da rejeição dos grandes à pregação do Evangelho. É que Deus age numa outra lógica. Ele se compadece do humilde, do fraco, do pecador. Essa é a lógica dele. E Jesus que nos revela o Pai, age com a mesma lógica. Proclama no monte: Felizes os pobres, felizes os que choram, felizes os perseguidos.
Vamos guardar a mensagem de hoje
Jesus rezou, publicamente, louvando o Pai porque ele estava revelando o Reino aos pequenos. E ele o estava revelando por meio do Filho. E o Filho revelando o Pai, por meio de suas palavras, suas opções e seus milagres. Em Jesus, reconhecemos a bondade e a misericórdia do nosso Deus, atuando em favor do seu povo. Os grandes fecharam o coração. As elites rejeitaram Jesus. Os pobres e os pecadores aproximaram-se dele, acolhendo o Reino que ele anunciava. A lógica de Jesus é a lógica do Pai. Ele escolhe os pequenos. A lógica de Jesus deve ser a nossa. Valorizemos os pequenos. O Reino é deles. Tornemo-nos pequenos, se quisermos ter parte no Reino.
Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos (Lc 10, 21)

OS TRÊS DESVIOS

Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos (Mt 11, 25).

Que bela vocação a nossa, sermos cristãos. Somos discípulos de Jesus, seus seguidores. O domingo, celebração semanal da páscoa com Jesus, é uma bela ocasião para sublinharmos essa nossa sublime vocação. É com Jesus, que nós aprendemos a viver como filhos de Deus. Mas, é triste perceber que nem sempre somos fieis a esse grande amor com que ele nos escolheu. “Não foram vocês que me escolheram, fui eu que escolhi vocês”. Aliás, distanciamento do Evangelho e infidelidade é que não faltam em nosso caminho.

A Palavra de Deus deste domingo (14º domingo do tempo comum) pode nos ajudar a corrigir algumas tendências negativas que estão presentes em nosso comportamento. Elas poderiam ser descritas em três tentações. A primeira, a tentação de só dar valor a gente grande. A segunda, a tentação de apoiar o autoritarismo. E a terceira, a tentação de amar as coisas do mundo. São modos de ser que estão na contramão da vocação cristã, coisa de quem não assimilou o Evangelho.   

Tomemos essa primeira tendência: SÓ DAR VALOR A GENTE GRANDE. Nada mais antievangélico do que essa atitude que cultua a grandeza, a riqueza e o saber humano. No Evangelho de hoje, Jesus louva o Pai exatamente porque ele dá valor ao pequeno. “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos” (Mt 11, 25). O pequenino é o que está em desvantagem na sociedade, o doente, o idoso, o marginalizado... O Pai revelou o Reino aos pequeninos, não à elite do povo hebreu. Cristão é o que pensa e age como o Pai: dá valor aos pequenos.

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