PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA

CAMELOS E MOSQUITOS

Vocês deixam de lado os ensinamentos mais importantes da Lei, como a justiça, a misericórdia e a fidelidade (Mt 23, 23)
28 de agosto de 2018 – Dia de Santa Mônica
A gente até acha engraçado. O navio está afundando, mas a grande preocupação daquele capitão era pintar o mastro da embarcação. Engraçado e desesperador. O navio está afundando, mas ele está preocupado com a pintura do mastro do navio. Pode ser que a obsessão pela apresentação externa das coisas ou por alguns detalhes seja tão grande, que a pessoa perca o senso do real. E fique escravo de uma visão mesquinha e limitada.
É o que estava acontecendo no tempo de Jesus. Os fariseus viviam tão obcecados pelo fiel cumprimento da Lei de Moisés que esqueciam as coisas mais importantes da própria Lei. A Lei era uma expressão da aliança de Deus com o seu povo. A chamada Lei era um contrato de amizade e mútua pertença entre Deus e o povo hebreu. Mas, aos poucos foi se transformando num fardo pesado para as pessoas, pela quantidade de novos preceitos escritos e orais que foram sendo incorporados. Assim, com tanta preocupação com os detalhes, o principal ficava esquecido ou relegado ao segundo plano.
E nesse assunto, Jesus não deixou por menos. Todo o capítulo 23 do evangelho de São Mateus é uma denúncia contra a visão míope daqueles homens tão apegados à Lei, os fariseus. Olha o que está no evangelho de hoje: “Vocês pagam o dízimo da hortelã, da erva-doce e do cominho, e deixam de lado os ensinamentos mais importantes da Lei, como a justiça, a misericórdia e a fidelidade“. A justiça, a misericórdia e a fidelidade – segundo disse Jesus – são os ensinamentos mais importantes da Lei. Mas, eles estavam preocupados com picuinhas.
O sábado, por exemplo, era uma coisa importante. Tratava-se de guardar um dia na semana para honrar o Deus criador e libertador e afirmar a dignidade de pessoas livres e donas de sua capacidade de trabalho. O sábado ou o domingo são instituições maravilhosas, divinas. Mas, os fariseus ficavam com tanta exigência, inflando o preceito do sábado de tantas normas e proibições que, no final das contas, o sábado tornou-se mais uma opressão do que um respiro de liberdade. A legislação previa até a quantidade de passos que podiam ser dados em dia de sábado, uma coisa sufocante. Diante disso, Jesus se insurgiu, ensinando: ‘O sábado foi feito para o homem, não o homem para o sábado’.
Há sempre um risco de a gente ficar tão focado numa coisa, agarrando-se a pormenores, que termine perdendo a visão de conjunto. É o caso daquele capitão que, mesmo com o navio afundando, sua maior preocupação era com a pintura do mastro. Os fariseus repetiam a mesma coisa na religião. Aferravam-se a picuinhas, coisas em si corretas, esquecendo-se do principal. E, assim, na sua miopia oprimiam o povo e descaracterizavam a religião. Jesus os chamou de ‘guias cegos’. “Vocês filtram o mosquito e engolem o camelo”. 
Guardando a mensagem
Os fariseus estavam tão preocupados com coisinhas secundárias, que se esqueciam do principal: a caridade, a misericórdia, a justiça. É importante a gente notar que esse defeito dos fariseus é sempre uma tentação em nossas instituições, na administração da justiça, na vida das comunidades e das famílias, na vida da Igreja. Não podemos esquecer o principal, desviando-nos para coisas secundárias e marginais. Às vezes, se briga por uma bobagem, um detalhe, uma coisa pequena. Às vezes, se julga uma pessoa por um deslize, esquecendo-se toda uma vida de doação e serviço. Está na hora de a gente parar de “coar mosquito e engolir camelo”.
Vocês deixam de lado os ensinamentos mais importantes da Lei, como a justiça, a misericórdia e a fidelidade (Mt 23, 23)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Está escrito na Carta do teu apóstolo Pedro: “Acima de tudo, cultivem, com todo o ardor, o amor mútuo, porque o amor cobre uma multidão de pecados” (1 Pr 4,8). É isso mesmo, Senhor. Precisamos viver com confiança, com esperança. A graça de Deus é tão grande e nos abraça de maneira tão generosa... Não precisamos ficar agarrados a picuinhas e casuísmos que nos desviem do principal, do fundamental. Como tu disseste, fundamental na Lei é a justiça, a misericórdia, a fidelidade. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Hoje, é Dia de Santa Mônica, que rezou com perseverança longos anos pela conversão do seu filho Agostinho. Inspire-se nela. Certamente, você tem por quem interceder.

Pe. João Carlos Ribeiro – 27 de agosto de 2019

ABRA O OLHO!


Ai de vocês, guias cegos! (Mt 23, 16)
26 de agosto de 2019.
Os antigos profetas, como Isaías e Jeremias, tinham denunciado a má conduta das lideranças do seu povo. Era comum, nessas ocasiões, usarem a expressão: “Ai de vocês...”. Jesus assume o modo de falar dos profetas diante das lideranças do seu tempo, particularmente em confronto com o grupo de maior influência sobre o dia-a-dia do seu povo, o grupo dos fariseus.
Os fariseus formavam uma grande confraria de homens praticantes da Lei de Moisés. Eles marcavam o ritmo da vida do seu povo, com sua forte influência nas sinagogas, nas praças, nas peregrinações, nas rodas de discussão no Templo de Jerusalém. A elite dos fariseus era formada pelos doutores da Lei, os mais estudados, chamados mestres e tidos como guias do povo. Eles interpretavam a Lei escrita e oral, sufocando o povo com centenas de mandamentos e normas e discriminando os mais pobres, doentes e sofredores.
O evangelho de hoje traz três AIS de Jesus contra os fariseus e os seus mestres. “Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus hipócritas”. E as reclamações são três: fecham o acesso do Reino de Deus ao povo, não entram nem deixam entrar; Quando conseguem converter alguém, fazem dele um ser pior do que eles mesmos; E no fundo, ensinam que os bens materiais têm mais valor do que as coisas de Deus.
Jesus os chama de GUIAS CEGOS. A cegueira era uma doença muito comum em Israel e em todo o Oriente. Dizem que uma das causas dessa cegueira era o clima. Jesus mesmo curou vários cegos: o de Betesda, o de Jericó e o de Jerusalém. A cegueira é tomada no evangelho como uma representação espiritual da falta da luz de Deus ou da obstinação em não se ver. Assim, comparativamente, quem não tem a luz de Deus, quem não tem a fé, está se conduzindo nesse mundo como cego. Houve até aquele episódio da cura do cego, em que Jesus tirou essa conclusão: “Cego mesmo é quem vê, mas não enxerga”. Pois bem, nessa denúncia, Jesus está chamando os fariseus de cegos. Não querem enxergar o Reino de Deus que chegou com ele, não querem reconhecer a obra de Deus que está se realizando com a presença do Messias.  E o problema não é só estarem cegos. O pior é que, como cegos, estão conduzindo o povo. São líderes cegos. São guias cegos.
Guardando a mensagem
Jesus assume a atitude dos antigos profetas, denunciando abertamente a conduta de um influente grupo religioso, os fariseus. Ele recomendava ao povo que fizesse o que eles ensinavam, mas não imitasse as suas ações.  E, corajosamente, colocou-se frente a frente com eles, reprovando sua conduta, com a linguagem dos “ais” dos antigos profetas. Ele os chamou de guias cegos. Além de cegos (sem a luz de Deus, fechados à manifestação do Reino de Deus), são guias cegos (arvorando-se em líderes, pastores do rebanho de Deus).  A aplicação desse texto, nos dias de hoje, não é difícil. Há muito cego fazendo-se de guia, por interesses econômicos, políticos, religiosos. Fique alerta! Abra o olho! Nâo vá na conversa deles.
Ai de vocês, guias cegos! (Mt 23, 16)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Identificaste, nos ensinamentos dos fariseus e seus mestres, mais interesse pelas coisas materiais do que respeito pelas coisas sagradas. Senhor, diante do teu evangelho de hoje, te pedimos duas coisas: não nos deixes ser como eles e não nos deixes ser guiados por gente como eles. Teus ensinamentos nos abrem os olhos para corrigirmos qualquer tendência farisaica existente entre nós e para nos acautelarmos contra guias cegos que sempre querem comandar o povo. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
No seu diário espiritual (seu caderno de anotações), escreva uma oração, pedindo a Jesus a luz do Espírito Santo para que você possa conduzir sua casa ou aqueles que dependem de você com sabedoria, não como guia cego.

Pe. João Carlos Ribeiro – 26 de agosto de 2019.

PARA SER FELIZ

Façam todo esforço possível para entrar pela porta estreita (Lc 13, 24).

25 de agosto de 2019 – 21º Domingo do Tempo Comum

Você quer ser feliz. Quem não quer? Não é fácil explicar o que é a felicidade. Felicidade é realização, é amar e ser correspondido, é ter solução para os seus pequenos e grandes problemas... Felicidade é o sentimento de alegria e satisfação com a vida e muito mais. E você quer ser feliz. No fundo, você sabe, a felicidade, por um lado, é um dom de Deus e, por outro lado, é também fruto do nosso esforço. Sem esforço, não pomos as bases para uma vida saudável e feliz: o cuidado com a alimentação, o estudo sério, o modo como assumo meus compromissos de família, de trabalho, como cultivo minhas amizades, como me relaciono com os outros... Deus nos abre os caminhos e nós procuramos prosseguir com seriedade e empenho. Esse é o caminho da felicidade.

Você quer a salvação. Quem não quer? Não é fácil explicar o que é a salvação. Salvação é o final feliz de nossa vida, a realização completa de nossa existência em Deus. Mas, não é só a chegada lá. É também a nossa condição agora, a nossa comunhão com Deus. Para entender um pouco dessa condição de plenitude e realização que é a salvação, Jesus falou de banquete, festa de casamento, lugar onde estão os justos, casa paterna de muitas moradas, Reino de Deus glorioso. Cada imagem dessas é uma brecha por onde já se enxerga o brilho da salvação eterna. E você quer a salvação, claro. E você sabe que a salvação é um dom de Deus, obra de sua graça. E sabe, pela evangelização, que a porta da casa de Deus nos foi aberta pela morte e ressurreição de Jesus. A salvação é um dom gratuito de Deus, sem merecimento algum de nossa parte. Ainda assim, nos lembremos, no acolhimento da salvação concorre também o nosso esforço, o nosso compromisso, uma vida segundo os mandamentos de Deus, em comunhão com ele e com os irmãos. Sem esforço de nossa parte, sem compromisso, sem conversão, a coisa fica pela metade, nos detemos no portão de entrada. Certo que a salvação é obra de Deus, mas nos cabe acolhê-la, nos deixar transformar por ela, colaborar com o seu crescimento em nós.

Se até aqui estivermos nos entendendo, já está explicado o evangelho de hoje. Perguntaram a Jesus se os que se salvam, são poucos ou são muitos? Jesus aproveitou a pergunta para estimular a conversão e o compromisso com uma vida de santidade. Falou da porta estreita. “Façam todo esforço para entrar pela porta estreita”. Isso você entende, não é verdade? Tem muita porta larga por aí: a do relaxamento, da preguiça, do egoísmo, do desregramento, dos vícios, da falta de seriedade nos compromissos consigo mesmo(a), com os outros e com Deus. Entrar pela porta estreita e, - ele também deu a entender - enquanto há tempo. Ele contou que quando o dono da casa fechar a porta, não se entra mais. Aí ele enfeitou a parábola: ‘tem gente que vai ficar batendo na porta, dizendo que é amigo do dono da casa, que já esteve com ele diversas vezes, que ouviu seus discursos...’. A resposta vai ser: “Eu não conheço vocês. Vão-se embora”. Você pegou a mensagem? Entrar pela porta estreita enquanto é tempo. Não deixe pra amanhã a sua conversão. É hoje o dia da salvação.

É claro que Deus não fica só na porta nos esperando. Ele não nos abandona em nosso caminho para a salvação. Ele está sempre nos educando na fé, nos orientando, nos corrigindo. Veja o que diz a Carta aos Hebreus: “Qual é o filho a quem o pai não corrige?” (Hebr 12). Deus nos corrige como filhos, porque nos ama. Ele ajuda o manco a andar direito. Na hora da correção, o filho fica aborrecido, revoltado. Mais tarde irá reconhecer que aquilo foi importante para o seu bem. Nem sempre a correção é um sermão. É possível que Deus use de muitos acontecimentos de sua história de vida para corrigir você.

Guardando a mensagem

Perguntaram a Jesus sobre a salvação. Ele indicou duas coisas preciosas para o nosso caminho com Deus: entrar pela porta estreita e a tempo. ‘A tempo’ quer dizer não adiar a sua conversão, não deixar para amanhã os seus compromissos de vida nova. Amanhã, pode ser tarde e a porta pode estar já fechada. ‘Entrar pela porta estreita’ quer dizer que, mesmo sendo a salvação um dom gratuito de Deus, precisamos acolhê-la com esforço e compromisso. A carta aos Hebreus nos lembrou que Deus nos acompanha nessa caminhada para sua casa, nos educando e nos corrigindo, com amor de pai.

Façam todo esforço possível para entrar pela porta estreita (Lc 13, 24).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
A nossa caminhada para Deus se assemelha à peregrinação do teu povo de todas as nações para o monte santo de Jerusalém, como está descrito no Livro do Profeta Isaías (Is 66). Nossa vida é, de verdade, uma peregrinação, contigo, para Jerusalém. É nesse caminho, que tu vais nos ensinando, nos instruindo. Hoje, nos falaste da porta estreita. Senhor, a porta larga nos seduz. É a porta da facilidade, do relaxamento, do mais ou menos. Ajuda-nos, Senhor, a entrar pela porta estreita. Esta é a porta do compromisso, do esforço, do melhor possível. Senhor, abençoa, hoje de maneira especial, os irmãos e irmãs que, em nossas comunidades, ajudam crianças, jovens e adultos a conhecerem e caminharem em tua palavra e em nossa fé católica. Abençoa, Senhor, os nossos catequistas. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Leia o evangelho de hoje em sua Bíblia (Lucas 13,22-30). E, sendo hoje o domingo do catequista, não esqueça de cumprimentar os catequistas de sua comunidade.

Pe. João Carlos Ribeiro – 25 de agosto de 2019.

O SEU ENCONTRO COM JESUS

Encontramos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e também os profetas: Jesus de Nazaré, o filho de José (Jo 1, 45).

24 de agosto de 2019 - Dia de São Bartolomeu, apóstolo.

Como hoje é dia do apóstolo São Bartolomeu, o evangelho nos traz uma cena em que ele está presente. Esse nome 'Bartolomeu' se encontra na lista dos doze apóstolos, mas nesse início do evangelho de São João ele é chamado de Natanael.

Jesus tinha chamado Felipe para segui-lo, isto é para ser seu discípulo. Felipe aceitou o convite e começou a andar com Jesus. Este Felipe encontrou-se com Natanael e falou-lhe sobre Jesus. Felipe e Natanael eram da mesma aldeia, Betsaida. Felipe passou para o seu amigo Natanael a informação que tinha encontrado o Messias. Natanael, claro, ficou logo muito curioso. ‘Encontrou o Messias? Puxa’... E quem é ele? Felipe informou que era Jesus do povoado de Nazaré, o filho de José carpinteiro. Tinha certeza que ele era o Messias, aquele de quem Moisés e os Profetas tinham escrito. E levou Natanael para conhecer Jesus.

É importante lembrar que Natanael fez certa dificuldade, diante da novidade do seu amigo. Saiu-se com uma expressão que poderia ter deixado Felipe desanimado. “Por acaso, pode sair alguma coisa boa de Nazaré?!”. Olha o preconceito desse moço! Mas, hoje é a festa dele, não é dia de chamar atenção sobre suas falhas. Deixemos assim. Importante é que Felipe não se deixou abater, nem desanimar… Olha qual foi a reação dele: “Vem ver!”. 

Veja que interessante. Felipe tinha tido um encontro com Jesus. Jesus o tinha convidado para o seu grupo de discípulos. E ele, muito feliz com essa novidade, passou a notícia para o seu amigo Natanael. Contou-lhe que tinha encontrado o Messias que Deus prometera a Israel. O mesmo já tinha acontecido com André. André era discípulo de João Batista. E passou a seguir Jesus. Foi André que evangelizou Pedro, num certo modo de dizer. Escute o que André disse a Pedro, que era seu irmão: “Encontramos o Messias”. Então, André falou-lhe do seu encontro com Jesus e o levou até ele.

Observe bem: antes de Felipe e André irem avisar alguém (a Natanael ou a Pedro), eles tiveram um encontro pessoal com o Senhor. Desse encontro com Jesus é que nasce a necessidade quase natural de comunicar aos outros a boa notícia: “Encontrei Jesus, o Messias”. E comunicá-la aos parentes e amigos, ao seu círculo de amizade. A gente sempre quer partilhar com os outros as coisas boas que nos acontecem, as novidades que nós tomamos conhecimento. Com a fé, é assim também. Quem encontrou Jesus, parte para evangelizar os seus parentes e amigos, como fez Felipe.

Então, o missionário nasce no encontro com o Senhor. Assim, se você ainda não é um missionário, um cristão que testemunha a sua fé, que procura envolver outros nas coisas da Igreja, que leva outros a Cristo... talvez seja porque você ainda não encontrou seriamente o Senhor ou não deixou que ele o encontrasse.

Guardando a mensagem

Festejamos hoje o apóstolo São Bartolomeu. Ele foi, segundo a tradição, o grande evangelizador do povo da Índia e da Armênia. Com o evangelho de hoje, ficamos sabendo que foi o seu amigo Felipe que lhe falou de Jesus e o levou até ele. Foi assim também no caso de André que evangelizou seu irmão Pedro. A grande lição de hoje é que nós precisamos de verdade ter esse encontro com Jesus para nos tornarmos seus missionários. Sem encontro sério com Jesus, não parte um missionário, uma missionária.

Encontramos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e também os profetas: Jesus de Nazaré, o filho de José (Jo 1, 45).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Hoje, nós queremos imitar teu discípulo Felipe. Depois de ter esse encontro contigo, queremos anunciar-te aos nossos parentes e amigos, como ele fez com o seu amigo Natanael. Queremos falar de ti, e trazê-los à tua presença. Com o evangelho de hoje, aprendemos também que precisamos ser perseverantes e não nos deixarmos impressionar pela primeira cara feia. Apesar dos preconceitos de Natanael contra o povo de Nazaré, Felipe insistiu para que ele fosse com ele te conhecer. E Natanael ficou encantado com a tua acolhida. Dá-nos, Senhor, um coração missionário. Nós também queremos trazer os nossos amigos para te conhecer. Queremos evangelizá-los. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Em sintonia com a festa do apóstolo Bartolomeu, hoje, convide um amigo ou parente para um encontro com Jesus. Se não tiver ideia melhor, compartilhe a meditação de hoje com ele ou com ela. É importante também já ir se programando para santificar o domingo, o Dia do Senhor, com a participação na Santa Missa. 

Pe. João Carlos Ribeiro – 24 de agosto de 2019.

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