PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: orgulho
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O LOUVOR AGRADECIDO DE JESUS

Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra (Mt 11, 25).
18 de julho de 2018.
É surpreendente ver Jesus em oração. Ele está louvando o Pai, reconhecendo sua ação no meio do povo, bendizendo-o por sua sabedoria. O Pai está revelando o Reino aos pequeninos. Jesus exulta de alegria pelo que Deus está fazendo.
No livro do profeta Isaías, há um contraponto à oração de Jesus. Na liturgia de hoje, lendo Mateus capítulo 11, lê-se também Isaías capítulo 10. Deus, em seus propósitos, tinha suscitado o país da Assíria como instrumento de correção para o povo de Israel. A Assíria tinha invadido o Reino de Israel, o norte do país, exilado meio mundo de gente e humilhado o orgulho nacional. Israel tinha se afastado da aliança com Deus, com seus cultos idolátricos e com o reinado da injustiça. O Rei da Assíria, como escreveu o profeta “bastão nas mãos de Deus”, serviu aos propósitos do Senhor de corrigir o seu povo, que se tornara uma nação ímpia. O rei assírio acabou julgando-se o tal. Disse ele: “Realizei isso pela força da minha mão e com sagacidade, pois tenho experiência”. E saiu se gabando de sua grandeza e de seus gloriosos feitos. Disse ele: “Minha mão empalmou uma ninhada de ovos. Assim ajuntei eu os povos da terra, e não houve quem batesse asa ou abrisse o bico e desse um pio”.  Olha só, a arrogância desse dono do mundo! Fez e aconteceu e ninguém abriu o bico pra dar nem um pio. “O machado se gloriando de si mesmo, sem reconhecer a mão do lenhador que o manejou”, disse o profeta. “ Mas deixa estar... o Senhor dos Exércitos vai lhe dar o troco”.
De um lado, o rei da Assíria, presunçoso e arrogante, julgando-se todo-poderoso, louvando a si mesmo. Do outro, Jesus louvando o Pai porque reconhece que ele está revelando o Reino aos pequeninos. E escondendo-o dos sábios e entendidos.
E olha que Jesus tinha muitas razões para se gabar de sua própria obra. Por suas mãos, muitas vidas estavam se transformando, muitos olhos se abrindo para a verdade de Deus, muitas maravilhas acontecendo em suas pregações e em seus milagres. Na verdade, quem estava evangelizando, anunciando o Reino era Jesus, não era o Pai. Mas, Jesus sabe e reconhece que, por meio dele, age o Pai comunicando o Reino, revelando-o aos simples, aos humildes, aos pobres. E o Reino é Jesus resgatando os perdidos, incluindo os sofredores, salvando os pecadores. E quem melhor conhece o filho, senão o Pai? É ele que revela o filho. Quando Pedro afirmou “Tu és o Messias, o filho do Deus vivo”, Jesus logo reconheceu: “foi o Pai, Pedro, quem te revelou isso”. Humildade e gratidão: é o que vemos na oração de Jesus.
Vamos guardar a mensagem
Quanta coisa bonita você já fez e ainda vai fazer! Você tem uma folha extensa de realizações e conquistas: na sua família, na sua casa, no seu trabalho, nas suas viagens, no exercício de sua cidadania. Motivo para seu engrandecimento pessoal? Motivo para arroubos de arrogância e orgulho? Não banque o rei da Assíria. Reconheça a mão de Deus em todas as suas conquistas, em todos os seus momentos de superação e vitória. Imite Jesus, nosso Mestre. Reconheça, com alegria, e em público, como Deus tem sido misericordioso para com você, como tem assistido a sua fraqueza e conduzido você a conquistas surpreendentes. Imite Maria Santíssima, que louvou agradecida: “A minha alma engrandece o Senhor, exulta o meu espírito em Deus meu salvador, porque ele olhou para a humildade de sua serva”.
Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra (Mt 11, 25).
Vamos rezar a palavra
Reze com Jesus: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado”. Obrigado, Senhor.
Vamos viver a palavra
Pode aparecer uma ocasião, hoje, para você, publicamente, louvar a Deus, reconhecendo sua obra em sua vida e na história do nosso povo. Não banque o rei da Assíria. Imite Jesus. E Maria.

Pe. João Carlos Ribeiro – 18.07.2018

15 de abril - 101 anos do naufrágio do Titanic

Cem anos depois do triste episódio do Titanic, um novo navio zarpou do mesmo porto de Southampton, no sul da Inglaterra, para refazer durante 12 dias a viagem do Titanic, que naufragou em 1912. Entre os passageiros do cruzeiro, viajam turistas de 28 países e parentes de vítimas e sobreviventes do naufrágio, assim como especialistas em sua história.

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