PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA

AMAR A DEUS DE TODO O CORAÇÃO E AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO



Tu não estás longe do Reino de Deus  (Mc 12, 34)

09 de março de 2018.

Nem todas as perguntas feitas a Jesus vinham de gente maldosa e mal intencionada. Dessa vez, parece que o mestre da Lei estava querendo, de verdade, uma opinião de Jesus. O que ele queria saber era o seguinte: Qual era o primeiro de todos os mandamentos? Os mestres da Lei tinham uma lista de centenas de mandamentos, era coisa que não se acabava mais. Era comum, naquele período, os círculos de discussão sobre a Lei, ao redor de algum ilustre mestre. Basta você lembrar que Jesus, quando tinha doze anos, acabou ficando no Templo, e não seguiu com a família na volta da peregrinação da Páscoa. Claro, ficou entretido nas rodas de discussão com os mestres da Lei. Ele mesmo fazia perguntas.

Bom, a pergunta do escriba era sobre o primeiro dos mandamentos. Vamos ver o que Jesus respondeu. Jesus, como bom judeu, recitou um texto do livro do Deuteronômio. ‘O primeiro mandamento é este: “Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força”. É a oração do Shemá que todo judeu recitava diariamente. E Jesus acrescentou: ‘O segundo mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo!’ Também este mandamento estava na Escritura. ‘Não existe outro mandamento maior do que estes’, disse Jesus.

O que será que o mestre da Lei achou da resposta de Jesus? Antes de considerar esse ponto, vamos pensar mais no que Jesus falou. A pergunta, qual era? Qual o primeiro dos mandamentos, o mais importante. E Jesus respondeu com dois mandamentos. O primeiro e o segundo, notou?  Amar a Deus e amar o próximo. Aproximou os dois, juntou os dois. Uma coisa não pode ser desligada da outra. Como escreveu São João na sua primeira carta: “Quem diz que ama a Deus que não vê e não ama o seu irmão que vê, é um mentiroso”.  Podemos dizer que o fundamento disso é que Deus nos ama, infinitamente. É o que explica o seu relacionamento com Israel. Deus ama o seu povo, o protege, o livra dos inimigos, o guia. Ele fez uma aliança com o seu povo, uma aliança de amor.

Agora, vamos ver a reação do mestre da lei que fez a pergunta. Ele ficou satisfeito com a resposta de Jesus.  “Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: Ele é o único Deus e não existe outro além dele. Amá-lo de todo o coração, de toda a mente, e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo é melhor do que todos os holocaustos e sacrifícios”.  Ele estava de acordo com a resposta de Jesus. E tirou logo uma conclusão:  Quem ama assim a Deus e ao próximo faz uma coisa maior do que o culto feito com os sacrifícios no Templo.

Jesus ficou admirado com o mestre da Lei. “Tu não estás longe do Reino de Deus”. Reconheceu que ele estava no caminho do Reino, do evangelho que ele estava anunciando. De fato, a pregação de Jesus era sobre o amor de Deus pelos seus filhos.  O verdadeiro culto a Deus tem a ver também com o amor aos irmãos. Lucas contou que Jesus uma vez deu uma explicação sobre quem é o próximo e como amá-lo, a parábola do bom samaritano. Naquela historia, os homens que oficiavam o culto do Templo, oferecendo os sacrifícios e  holocaustos de animais passaram ao largo quando viram o homem necessitado caído na estrada. O samaritano, alguém que não frequentava o Templo, realizou o maior culto a Deus, amando o seu próximo, acudindo o homem necessitado caído na estrada.

Vamos guardar a mensagem

O mestre da Lei queria saber qual era o maior mandamento. Amar a Deus e amar o próximo. Um leva ao outro. Deus nos ama. Nós, em resposta, o amamos e amamos o nosso semelhante. O mestre da Lei pensava igual a Jesus. Os dois mandamentos se completam, são interfaces da mesma realidade.  O culto no Templo e o serviço na rua. A oração e a caridade.
Tu não estás longe do Reino de Deus  (Mc 12, 34)
Vamos acolher a mensagem
Senhor Jesus,
Hoje vamos recitar contigo, o Shemá, a oração diária do teu povo: “Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força”.
Amém.
Vamos viver a Palavra
No seu diário espiritual (ou no seu caderno de anotações) responda a esta pergunta: O que, na minha vida, mostra que eu estou amando a Deus de todo o coração e amando o meu próximo como a mim mesmo?
Pe. João Carlos Ribeiro – 08.03.2018

JESUS E SUA IGREJA NA MIRA DOS VIOLENTOS


Todo reino dividido contra si mesmo será destruído (Lc 11, 17).
08 de março de 2018.
Jesus está realizando a sua missão. Qual é a missão de Jesus? Anunciar o Reino de Deus entre nós, aproximar as pessoas de Deus, refazer a aliança de Deus como o seu povo, salvar a humanidade que se separou do Criador pelo pecado. Esses são modos como tentamos explicar a missão de Jesus. Nós o vemos no seu trabalho redentor: anunciando o amor de Deus, convidando as pessoas à conversão, perdoando os pecadores, libertando pessoas da dominação do poder opressor e do demônio.
Que os demônios se opusessem a Jesus, isso a gente entende. Que os grupos privilegiados de Jerusalém o odiassem, até dá para entender. Mas, que pessoas religiosas, praticantes da Lei, se indispusessem contra Jesus, a ponto de o difamarem, tentando desmoralizá-lo  ou até tramando a sua prisão, isso nos deixa perplexos. Pois, foi o que aconteceu. No evangelho de hoje, eles começaram a espalhar que Jesus expulsava demônios com a força do próprio satanás. Olha que jogo baixo: espalhar que Jesus agia em nome do diabo. Haja paciência! Era gente de má vontade procurando desqualificar a vitória de Jesus sobre o mal. Agora, o pior é que se tratava de gente de dentro da religião do povo de Deus.
Jesus chamou para a lógica. Se for assim, se o mal está combatendo a si mesmo, diabo contra diabo, então estão realmente perdidos, pois ‘todo reino dividido contra si mesmo será destruído’, acaba se esfacelando, se autodestruindo. Não tem a menor lógica. Mas, essa palavra de Jesus também poderia ser entendida a respeito dos seus opositores. Esse grupo de gente maldosa estava cavando o buraco para o seu próprio povo. Se eles ficassem contra Jesus, fazendo propaganda contra ele, dividindo o povo, causando desunião... qual seria o fim do seu povo? “Todo reino dividido contra si mesmo será destruído”. De fato, 40 anos depois da morte de Jesus, houve uma guerra dos romanos contra os Judeus e não ficou pedra sobre pedra. Os judeus perderam tudo. Um reino dividido, não prospera. Termina caindo uma casa por cima da outra, como falou Jesus.
Estamos assistindo a uma onda de difamação muito séria contra a CNBB. E não fica só nas redes sociais com palavras ofensivas aos bispos e banners dizendo que a CNBB não é Igreja. Muitos estão interrompendo reuniões da Igreja para gritar contra o comunismo, acusando a CNBB e agentes de pastoral. O mais grave é que não são pessoas externas, ateus agressivos dos quais não se espera muita coisa. São filhos da Igreja, são católicos ou se dizem católicos. Isso é muito grave. Estão semeando ódio e divisão. Estão repetindo o que fizeram aquelas pessoas do tempo de Jesus que o acusaram de estar agindo em conluio com satanás, porque Jesus estava expulsando os demônios, curando os doentes, libertando os sofredores. Meu palpite é que, na verdade, esse é um jogo político da extrema direita, já em plena campanha eleitoral. A tática é encurralar a Igreja e qualquer posição em favor dos pobres, dos trabalhadores e da justiça social. Estão preparando terreno para seus candidatos. Que triste isso.
O que Jesus diz no evangelho de hoje nos espanta. Ele tão tolerante, um dia não quis que os discípulos proibissem alguém que pregava e curava em seu nome  sem pertencer ao grupo deles. Deixa, ele disse, “quem não está contra nós, está a nosso favor”. Mas, no evangelho de hoje, ele diz, a respeito dos que o estavam difamando: “Quem não está comigo está contra mim. E quem não recolhe comigo, dispersa”. Disse tudo.
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Jesus, no exercício do seu ministério, encontrou muita oposição. Oposição das elites e de muitas lideranças populares, como foi o caso dos fariseus. Foi acusado de muita coisa. Uma dessas acusações dizia que ele agia em aliança com Satanás. Coisa triste, gente dividindo o povo. A difamação, as falsas acusações geram desconfiança e divisão na comunidade cristã. Esse é o objetivo dos que estão empenhados numa grande campanha midiática contra a Igreja no Brasil, mesmo dizendo-se católicos. A CNBB é a organização fraterna dos nossos bispos, a expressão do seu trabalho conjunto na evangelização do povo brasileiro. A CNBB é Igreja. A Igreja é nossa mãe, a quem devemos amor e respeito. Não repasse acusações maldosas contra a CNBB nas redes sociais. Responda ao remetente com palavras educadas, mas firmes. Não aceite que a defesa dos pobres seja taxada de comunismo.  Faça sua oferta generosa na coleta da campanha da fraternidade. Confirme sua adesão à Igreja de Cristo, que gerou você nas águas do batismo.
Todo reino dividido contra si mesmo será destruído (Lc 11, 17).
Vamos acolher a mensagem
Senhor Jesus,
Tu nos chamas a reconhecer o Reino de Deus que chegou com tua presença, com tua palavra, com tua ação. Disseste: “Se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vocês o Reino de Deus”. Cremos  em ti, Senhor, e não queremos apenas usufruir de tua graça e de teus dons. Queremos também estar ao teu lado, tomar tua defesa, quando maldosos continuarem te difamando ou tramando o teu fracasso e a tua morte. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vamos viver a Palavra
Possivelmente, hoje você terá oportunidade para tomar a defesa da Igreja, sua mãe. Se essa oportunidade aparecer,  não tema, o Espírito Santo age em você.

Pe. João Carlos Ribeiro – 07.03.2018

A GRANDEZA DA LEI DE DEUS

Não pensem que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento  (Mt 5, 17).

07 de março de 2018.
O povo de Deus tinha uma Lei. Uma lei religiosa, a Lei da Aliança que está escrita na Bíblia. Mas, muitos mandamentos, regras e normas circulavam também oralmente. As pessoas se esforçavam para cumprir os mandamentos da Lei e os fariseus cobravam o seu fiel cumprimento.
O Evangelho de Mateus, lido hoje, nasceu entre comunidades cristãs que estavam em ambiente judeu, com a maioria das pessoas vindas do judaísmo; gente, portanto, que prezava por demais a Lei que Deus lhes tinha dado, por meio de Moisés.
Nessas comunidades vindas do judaísmo, era muito necessário esclarecer bem qual tinha sido a relação de Jesus com a Lei de Moisés. Havia sempre uma dúvida: Será que Jesus deu valor à Lei de Moisés? E ele, realmente era praticante fiel dessa Lei? Será que ele não veio mudar essa Lei? Então, a esse respeito, foram lembrados os ensinamentos de Jesus que estão no Sermão da Montanha.  Jesus disse: “Não pensem que eu vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas dar-lhes pleno cumprimento”. Então, para tranquilidade de todos, estava claro, Jesus deu valor à Lei. Não veio acabar com ela. Nem modificÁ-la.
Mas, de verdade, eram tantas normas e regulamentos que circulavam oralmente, obra dos rabinos e mestres da Lei, que o povo mesmo não conseguia cumprir tudo aquilo.  A Lei estava servindo para marginalizar muita gente. Uma das reclamações de Jesus contra os fariseus é que eles amarravam fardos pesados nas costas do povo, com sua interpretação da Lei.
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No Sermão da Montanha, está como Jesus explicou a Lei e como devemos realizá-la.    
Devemos seguir a Lei de Deus com a Liberdade que ele nos deu. É na liberdade que escolhemos o bem, a verdade e rejeitamos o mal. Deus nos fez livres para escolher o bem.
Devemos seguir a Lei de Deus com a Sabedoria que ele nos dá. Não a sabedoria do mundo, nem a sabedoria dos poderosos. A Sabedoria de Deus. Ele preparou coisas maravilhosas para nós, um mistério que só o Espírito Santo nos revela.
Devemos seguir a Lei de Deus com a Caridade para os com irmãos que ele nos pede. O que está escrito na Lei? Não matarás. Perfeito. Mas, não matar quer dizer também não odiar o irmão, não desqualificá-lo, não humilhá-lo. A caridade é uma das marcas da nossa vivência da Lei.
Não pensem que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento  (Mt 5, 17).
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Senhor Jesus,
Disseste que quem praticar e ensinar os mandamentos de Deus, este é grande no Reino. Praticar e ensinar os outros a fazerem o mesmo – é essa graça que te pedimos hoje.  Queremos nos empenhar em conhecer sempre mais a vontade do Pai, manifesta de maneira especial nas Escrituras. Igualmente, precisamos fugir do jeito fariseu de ler e interpretar a Palavra. Conforme, nos alertaste, eles sobrecarregavam o povo de obrigações, aferravam-se a mandamentos humanos e usavam seu conhecimento como fonte de prestígio para si mesmos. Ajuda-nos, Senhor, pela assistência do teu santo Espírito, a conhecer a vontade de Deus e realizá-la em nossas vidas.  Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vamos viver a Palavra
No seu diário espiritual (ou no seu caderno de anotações), faça a lista dos 10 mandamentos da Lei de Deus, como aprendemos da Igreja. Se precisar de ajuda, recorra à lista abaixo.

Pe. João Carlos Ribeiro - 07.03.2018


OS 10 MANDAMENTOS DA LEI DE DEUS
1. Amar a Deus sobre todas as coisas;
2. Não tomar seu santo nome em vão;
3. Guardar os domingos e dias santos de preceito;
4. Honrar pai e mãe;
5. Não matar;
6. Não pecar contra a castidade;
7. Não furtar
8. Não levantar falso testemunho;
9. Não desejar a mulher do próximo;
10. Não cobiçar as coisas alheias.

PERDOAR É O MELHOR REMÉDIO


Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes? (Mt 18, 21)
Terça-feira, 06 de março de 2018.
Há muita injustiça nesse mundo, muita maldade. Você, com certeza, já foi vítima de muita humilhação, de sofrimento gerado pelo egoísmo de alguém, pela difamação de uma pessoa amiga, pela traição no casamento. Há pessoas que convivem com grandes chagas abertas em sua memória ou mesmo no seu inconsciente. Profissionais que foram perseguidos por colegas que chegaram a perder seus postos de trabalho. Pais que tiveram um filho assassinado. Pessoas que foram violentadas, abusadas quando mais jovens. Um mar de sofrimento causado por pessoas próximas e distantes.
Diante do mal que nos fazem, a primeira reação é a indignação. A pessoa não se conforma, reage percebendo o mal que estão lhe fazendo. Não aceita, sente-se prejudicada, traída, humilhada. É uma atitude aceitável, a indignação. Uma reação justa. Não se acomodar diante da agressão, não permitir a continuação da ofensa, não permanecer na passividade diante do mal.
Agora, essa indignação pode virar ódio, desejo de vingança, revanche. Aí, vamos com calma. Você não pode permitir que o mal que lhe fizeram crie raízes em você, se reproduza no seu ódio, em projetos de vingança e de revanche. O mal se perpetua no mal. É uma onda de violência que puxa outra, não para mais. Você já ouviu falar daquelas cidades, no interior de Pernambuco, em que uma família matava a outra... ‘Mataram o meu filho... vou matar o filho dele também!’  ‘Mataram meu primo, vou me vingar!”. A vida daquelas pessoas virou um inferno, uma insegurança total, a cólera fervendo no coração daquele gente antes tão pacata... Só uma coisa estancou aquela tragédia que parecia sem fim: o perdão.
Só há um remédio para se reconstruir a vida: o perdão. O ódio e a vingança não resolvem, não curam a mágoa, nem o sofrimento causado pela difamação, pela traição, pela injustiça. Só o perdão pode trazer paz ao seu coração.
Claro, perdão não quer dizer que abro mão do direito de reparação, que não recorro à Justiça. Você se lembra do Papa João Paulo II, que levou um tiro de um jovem turco, muçulmano, que foi assassiná-lo na Praça de São Pedro, no Vaticano?! O santo Papa ficou entre a vida e a morte, coitado, e passou o resto da vida sentindo as consequências daquela agressão. Mas, aquele homem santo foi várias vezes visitar o seu agressor na Penitenciária, para oferecer-lhe o perdão e acompanha-lo no seu caminho de conversão. Não deixou que o ódio tomasse conta do seu coração. A cadeia é a oportunidade do agressor se redimir, se reencontrar, se reabilitar. Se o tratamento que o agressor receber, dentro ou fora da cadeia, for de violência e crueldade, não resultará redimido, só embrutecido.
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Claro que perdoar não é fácil. Mas, um cristão tem o exemplo e os ensinamentos de Cristo. Ele sofreu uma morte muito cruel, mas morreu perdoando. Aliás, por sua paixão e morte oferecidas a Deus como sacrifício voluntário em nosso favor, fomos perdoados de nossos pecados. Nosso  débito com Deus era impagável. E ele perdoou nossa dívida. À sua imitação, não podemos ter outro comportamento, senão perdoar as dívidas dos nossos semelhantes. E perdoar sempre. Não apenas quatro vezes, como ensinavam os rabinos e mestres da Lei. Nem só as generosas sete vezes que Pedro sugeriu.  Sempre, perfeitamente. Setenta vezes sete, como Jesus prescreveu.
Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes? (Mt 18, 21)
Vamos acolher a mensagem
Senhor Jesus,
Aquele empregado que não tinha com que pagar uma enorme dívida foi perdoado pelo seu patrão. Seu patrão teve misericórdia dele. Ele não tinha com que pagar, sua família toda seria prejudicada. O patrão cancelou o seu débito, todinho. E aquele mesmo empregado, perdoado de sua grande dívida, não esqueceu o pequeno débito de um companheiro seu. O seu colega não tinha com que pagar naquele momento, mas ele exigiu de toda forma e o pobre homem foi parar na cadeia por causa daquela ninharia. Senhor, esse empregado somos nós. Fomos perdoados de uma dívida impagável. Deus nos perdoou dos nossos pecados. Agora, ele espera que nós tenhamos também compaixão dos nossos irmãos e irmãs que nos ofendem. Ajuda-nos, Senhor, a ser misericordiosos, como o Pai. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vamos viver a Palavra
Alguém ofendeu você, fez-lhe mal, prejudicou você? Você já sabe o que tem que fazer. E você já sabe porque tem que fazer... Então, faça. Hoje, o 21º dia da Quaresma, é um dia bom pra isso.

Pe. João Carlos Ribeiro – 05.03.2018

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