PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: o maior mandamento
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O maior mandamento de Deus.

  


   25 de agosto de 2023.   

Sexta-feira da 20ª Semana do Tempo Comum


   Evangelho.   


Mt 22,34-40

Naquele tempo, 34os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então eles se reuniram em grupo, 35e um deles perguntou a Jesus, para experimentá-lo: 36”Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?” 37Jesus respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento!’ 38Esse é o maior e o primeiro mandamento. 39O segundo é semelhante a esse: ‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’. 40Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos”.

   Meditação.   


Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos (Mt 22, 40)

Na parábola do rei que preparou uma linda festa de casamento para o seu filho, os primeiros convidados rejeitaram com violência o convite para a festa e os seus mensageiros. Esses são os que não acolheram Jesus e tudo fizeram para eliminá-lo. Um grupo muito popular e muito religioso também movimentou-se o tempo todo contra Jesus: os fariseus. No evangelho de hoje, um grupo deles vem ao encontro de Jesus, disposto a desmoralizá-lo. Chegaram com uma pergunta aparentemente inocente: “Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?”.

Os eruditos, os mestres da Lei, os mais estudados dos fariseus, viviam em intermináveis discussões sobre as centenas de mandamentos que eles reconheciam nas escrituras e na sua tradição oral. Qual seria o maior mandamento, como hierarquizar tantas normas? Jesus deu uma resposta convincente. ‘O maior e primeiro mandamento é este: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento!”. Na verdade, Jesus recitou o início da oração diária de todo judeu, como está no Livro do Deuteronômio, a Oração do Shemá. Ninguém poderia discordar. E Jesus acrescentou: “O segundo é semelhante a esse: ‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’”.

Perguntaram pelo maior mandamento, Jesus respondeu com dois mandamentos. Amar a Deus e amar o próximo. Aproximou os dois, juntou os dois. Uma coisa não pode ser desligada da outra. Como escreveu São João na sua primeira carta: “Quem diz que ama a Deus que não vê e não ama o seu irmão que vê, é um mentiroso”. Essa relação íntima entre o amor a Deus a ao seu semelhante certamente não era uma novidade, já estava na Escritura. Mas, não estava na prática religiosa dos fariseus, que desprezavam os pobres e ignorantes. Não dá para amar a Deus e não amar os irmãos, particularmente os necessitados, os excluídos. E amar, não com palavras, mas com atitudes, obras, compromissos.

A palavra de Jesus, hoje, é um grande ensinamento para nossa vida. Amar a Deus e amar os irmãos. Esse é o mandamento. A prática da religião não é apenas louvar, glorificar, honrar a Deus com nossos cânticos e louvores. Esse amor a Deus transfigura os nossos relacionamentos, ilumina os nossos compromissos, nos compromete com a justiça, o bem, a verdade. Como amar o pai e não reconhecer e amar os outros filhos dele, seus irmãos e irmãs?



Guardando a palavra

O fariseu queria saber de Jesus qual é o maior mandamento da Lei. Jesus respondeu que o maior e primeiro mandamento é o amor a Deus. Mas, este sagrado dever está unido a um segundo, semelhante ao primeiro: amar o próximo como a si mesmo. Não é possível honrar a Deus com verdadeiro amor, sem interessar-se e comprometer-se com o bem dos seus irmãos, filhos e filhas do mesmo Pai. E amar com o coração do Pai é estar atento aos irmãos que estão em maior dificuldade, para incluí-los, para garantir-lhes as oportunidades necessárias, para estar ao seu lado como bom irmão, como boa irmã.

Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos (Mt 22, 40)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
disseste bem: “Toda a Lei e os Profetas dependem destes dois mandamentos”. A Lei e os Profetas são a Sagrada Escritura. Nela, se revela um Deus que ama seu povo, caminha com ele e o socorre na aflição. Nela, o fiel descobre que agrada a Deus e o honra quando o imita no seu amor pelos pequenos, na sua compaixão pelos sofredores, na sua misericórdia pelos pecadores. E depois de ter falado pelos profetas, o Pai nos fala por ti, Senhor Jesus, deixando tudo bem claro. O verdadeiro culto é fazer a vontade do Pai. O verdadeiro adorador é o samaritano que socorre o assaltado quase-morto, na estrada. O verdadeiro amor é o de quem dá a sua vida pelos amigos. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Reze, com calma, o Pai Nosso. E veja como Jesus nos faz rezar como filhos, sem deixar ninguém de fora. Todos precisamos do pão, do perdão, da libertação, da vitória sobre o mal. Quando reza o Pai Nosso, você intercede por todos os seus irmãos e irmãs. 

Comunicando

Domingo que vem, dia 27, você vai estar comigo na Matriz da Paróquia de São José, em Carpina, Pernambuco. Vai ou não vai? Claro que vai. Mesmo se não for presencialmente, vai se unir à Missa de Ação de Graças pelos 40 anos de minha ordenação sacerdotal pelo rádio, pelo Canal do Youtube ou pela Rede Vida de Televisão. Oito horas da manhã. 

Até amanhã, se Deus quiser!

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

O amor a Deus e ao próximo

 



19 de agosto de 2022

Sexta-feira da 20ª Semana do Tempo Comum


EVANGELHO


Mt 22,34-40

Naquele tempo, 34os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então eles se reuniram em grupo, 35e um deles perguntou a Jesus, para experimentá-lo: 36”Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?” 37Jesus respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento!’ 38Esse é o maior e o primeiro mandamento. 39O segundo é semelhante a esse: ‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’. 40Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos”.

MEDITAÇÃO


Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos (Mt 22, 40)

Na parábola que escutamos ontem, do rei que preparou uma linda festa de casamento para o seu filho, vimos que os primeiros convidados rejeitaram com violência o convite para a festa e os seus mensageiros. Esses são os que não acolheram Jesus e tudo fizeram para eliminá-lo. Um grupo muito popular e muito religioso também movimentou-se o tempo todo contra Jesus: os fariseus. No evangelho de hoje, um grupo deles vem ao encontro de Jesus, disposto a desmoralizá-lo. Chegaram com uma pergunta aparentemente inocente: “Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?”.

Os eruditos, os mestres da Lei, os mais estudados dos fariseus, viviam em intermináveis discussões sobre as centenas de mandamentos que eles reconheciam nas escrituras e na sua tradição oral. Qual seria o maior mandamento, como hierarquizar tantas normas? Jesus deu uma resposta convincente. ‘O maior e primeiro mandamento é este: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento!”. Na verdade, Jesus recitou o início da oração diária de todo judeu, como está no Livro do Deuteronômio, a Oração do Shemá. Ninguém poderia discordar. E Jesus acrescentou: “O segundo é semelhante a esse: ‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’”.

Perguntaram pelo maior mandamento, Jesus respondeu com dois mandamentos. Amar a Deus e amar o próximo. Aproximou os dois, juntou os dois. Uma coisa não pode ser desligada da outra. Como escreveu São João na sua primeira carta: “Quem diz que ama a Deus que não vê e não ama o seu irmão que vê, é um mentiroso”. Essa relação íntima entre o amor a Deus a ao seu semelhante certamente não era uma novidade, já estava na Escritura. Mas, não estava na prática religiosa dos fariseus, que desprezavam os pobres e ignorantes. Não dá para amar a Deus e não amar os irmãos, particularmente os necessitados, os excluídos. E amar, não com palavras, mas com atitudes, obras, compromissos.

A palavra de Jesus, hoje, é um grande ensinamento para nossa vida. Amar a Deus e amar os irmãos. Esse é o mandamento. A prática da religião não é apenas louvar, glorificar, honrar a Deus com nossos cânticos e louvores. Esse amor a Deus transfigura os nossos relacionamentos, ilumina os nossos compromissos, nos compromete com a justiça, o bem, a verdade. Como amar o pai e não reconhecer e amar os outros filhos dele, seus irmãos e irmãs?



Guardando a palavra

O fariseu queria saber de Jesus qual é o maior mandamento da Lei. Jesus respondeu que o maior e primeiro mandamento é o amor a Deus. Mas, este sagrado dever está unido a um segundo, semelhante ao primeiro: amar o próximo como a si mesmo. Não é possível honrar a Deus com verdadeiro amor, sem interessar-se e comprometer-se com o bem dos seus irmãos, filhos e filhas do mesmo Pai. E amar com o coração do Pai é estar atento aos irmãos que estão em maior dificuldade, para incluí-los, para garantir-lhes as oportunidades necessárias, para estar ao seu lado como bom irmão, como boa irmã.

Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos (Mt 22, 40)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
disseste bem: “Toda a Lei e os Profetas dependem destes dois mandamentos”. A Lei e os Profetas são a Sagrada Escritura. Nela, se revela um Deus que ama seu povo, caminha com ele e o socorre na aflição. Nela, o fiel descobre que agrada a Deus e o honra quando o imita no seu amor pelos pequenos, na sua compaixão pelos sofredores, na sua misericórdia pelos pecadores. E depois de ter falado pelos profetas, o Pai nos fala por ti, Senhor Jesus, deixando tudo bem claro. O verdadeiro culto é fazer a vontade do Pai. O verdadeiro adorador é o samaritano que socorre o assaltado quase-morto, na estrada. O verdadeiro amor é o de quem dá a sua vida pelos amigos. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Reze, com calma, o Pai Nosso. E veja como Jesus nos faz rezar como filhos, sem deixar ninguém de fora. Todos precisamos do pão, do perdão, da libertação, da vitória sobre o mal. Quando reza o Pai Nosso, você intercede por todos os seus irmãos e irmãs. 

Comunicando

Domingo próximo, dia 21, faço show em Glória do Goitá, cidade da mata norte de Pernambuco, nos festejos da padroeira N. S. da Glória. No sábado seguinte, dia 27, vamos comemorar os 26 anos da AMA com uma live-show que você vai poder acompanhar no Youtube. E no dia 03 de setembro, o Show será na cidade de São Joaquim do Monte, agreste pernambucano, na Romaria do Frei Damião. 

Até amanhã, se Deus quiser!

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

AS DUAS FACES DA MOEDA

Tu não estás longe do Reino de Deus  (Mc 12, 34)
07 de junho de 2018.
Nem todas as perguntas feitas a Jesus vinham de gente maldosa e mal intencionada. Dessa vez, parece que o mestre da Lei estava querendo, de verdade, uma opinião de Jesus. O que ele queria saber era o seguinte: Qual era o primeiro de todos os mandamentos? Os mestres da Lei tinham uma lista de centenas de mandamentos, era coisa que não se acabava mais. Era comum, naquele período, círculos de discussão sobre a Lei, ao redor de algum ilustre mestre. Basta você lembrar que Jesus, quando tinha doze anos, acabou ficando no Templo, e não seguiu com a família na volta da peregrinação da Páscoa. Claro, ficou entretido nas rodas de discussão com os mestres da Lei. Ele mesmo fazia perguntas.
Bom, a pergunta do escriba era sobre o primeiro dos mandamentos. Vamos ver o que Jesus respondeu. Jesus, como bom judeu, recitou um texto do livro do Deuteronômio. ‘O primeiro mandamento é este: “Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força”. É a oração do Shemá que todo judeu recitava diariamente. E Jesus acrescentou: ‘O segundo mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo!’ Também este mandamento estava na Escritura. ‘Não existe outro mandamento maior do que estes’, disse Jesus.
O que será que o mestre da Lei achou da resposta de Jesus? Antes de considerar a reação dele, vamos pensar mais no que Jesus falou. A pergunta, qual era? Qual o primeiro dos mandamentos, o mais importante. E Jesus respondeu com dois mandamentos. O primeiro e o segundo, notou?  Amar a Deus e amar o próximo. Aproximou os dois, juntou os dois. Uma coisa não pode ser desligada da outra. Como escreveu São João na sua primeira carta: “Quem diz que ama a Deus que não vê e não ama o seu irmão que vê, é um mentiroso”. Podemos dizer que o fundamento disso é que Deus nos ama, infinitamente. É o que explica o seu relacionamento com Israel. Deus ama o seu povo, o protege, o livra dos inimigos, o guia. Ele fez uma aliança com o seu povo, uma aliança de amor.
Agora, vamos ver a reação do mestre da lei que fez a pergunta. Ele ficou satisfeito com a resposta de Jesus.  “Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: Ele é o único Deus e não existe outro além dele. Amá-lo de todo o coração, de toda a mente, e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo é melhor do que todos os holocaustos e sacrifícios”.  Ele estava de acordo com a resposta de Jesus. E tirou logo uma conclusão: Quem ama assim a Deus e ao próximo faz uma coisa maior do que o culto feito com os sacrifícios no Templo.
Jesus ficou admirado com o mestre da Lei. “Tu não estás longe do Reino de Deus”. Reconheceu que ele estava no caminho do Reino, do evangelho que ele estava anunciando. De fato, a pregação de Jesus era sobre o amor de Deus pelos seus filhos.  O verdadeiro culto a Deus tem a ver também com o amor aos irmãos. Na história que Jesus contou do ‘bom samaritano’, os homens que oficiavam o culto do Templo, oferecendo os sacrifícios e holocaustos de animais passaram ao largo quando viram o homem necessitado caído na estrada. O samaritano, alguém que não frequentava o Templo, realizou o maior culto a Deus, amando o seu próximo, acudindo o homem assaltado.
Vamos guardar a mensagem
O mestre da Lei queria saber qual era o maior mandamento. Amar a Deus e amar o próximo. Um leva ao outro. Deus nos ama. Nós, em resposta, o amamos e amamos o nosso semelhante. O mestre da Lei pensava igual a Jesus. Os dois mandamentos se completam, são interfaces da mesma realidade.  O culto no Templo e o serviço na rua. A oração e a caridade.
Tu não estás longe do Reino de Deus  (Mc 12, 34)
Vamos rezar a palavra
Senhor Jesus,
Hoje vamos recitar contigo, o Shemá, a oração diária do teu povo: “Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força”.
Amém.
Vamos viver a Palavra
No seu diário espiritual (ou no seu caderno de anotações) responda a esta pergunta: O que, na minha vida, mostra que eu estou amando a Deus de todo o coração e amando o meu próximo como a mim mesmo?

Pe. João Carlos Ribeiro – 07.06.2018

AMAR A DEUS DE TODO O CORAÇÃO E AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO



Tu não estás longe do Reino de Deus  (Mc 12, 34)

09 de março de 2018.

Nem todas as perguntas feitas a Jesus vinham de gente maldosa e mal intencionada. Dessa vez, parece que o mestre da Lei estava querendo, de verdade, uma opinião de Jesus. O que ele queria saber era o seguinte: Qual era o primeiro de todos os mandamentos? Os mestres da Lei tinham uma lista de centenas de mandamentos, era coisa que não se acabava mais. Era comum, naquele período, os círculos de discussão sobre a Lei, ao redor de algum ilustre mestre. Basta você lembrar que Jesus, quando tinha doze anos, acabou ficando no Templo, e não seguiu com a família na volta da peregrinação da Páscoa. Claro, ficou entretido nas rodas de discussão com os mestres da Lei. Ele mesmo fazia perguntas.

Bom, a pergunta do escriba era sobre o primeiro dos mandamentos. Vamos ver o que Jesus respondeu. Jesus, como bom judeu, recitou um texto do livro do Deuteronômio. ‘O primeiro mandamento é este: “Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força”. É a oração do Shemá que todo judeu recitava diariamente. E Jesus acrescentou: ‘O segundo mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo!’ Também este mandamento estava na Escritura. ‘Não existe outro mandamento maior do que estes’, disse Jesus.

O que será que o mestre da Lei achou da resposta de Jesus? Antes de considerar esse ponto, vamos pensar mais no que Jesus falou. A pergunta, qual era? Qual o primeiro dos mandamentos, o mais importante. E Jesus respondeu com dois mandamentos. O primeiro e o segundo, notou?  Amar a Deus e amar o próximo. Aproximou os dois, juntou os dois. Uma coisa não pode ser desligada da outra. Como escreveu São João na sua primeira carta: “Quem diz que ama a Deus que não vê e não ama o seu irmão que vê, é um mentiroso”.  Podemos dizer que o fundamento disso é que Deus nos ama, infinitamente. É o que explica o seu relacionamento com Israel. Deus ama o seu povo, o protege, o livra dos inimigos, o guia. Ele fez uma aliança com o seu povo, uma aliança de amor.

Agora, vamos ver a reação do mestre da lei que fez a pergunta. Ele ficou satisfeito com a resposta de Jesus.  “Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: Ele é o único Deus e não existe outro além dele. Amá-lo de todo o coração, de toda a mente, e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo é melhor do que todos os holocaustos e sacrifícios”.  Ele estava de acordo com a resposta de Jesus. E tirou logo uma conclusão:  Quem ama assim a Deus e ao próximo faz uma coisa maior do que o culto feito com os sacrifícios no Templo.

Jesus ficou admirado com o mestre da Lei. “Tu não estás longe do Reino de Deus”. Reconheceu que ele estava no caminho do Reino, do evangelho que ele estava anunciando. De fato, a pregação de Jesus era sobre o amor de Deus pelos seus filhos.  O verdadeiro culto a Deus tem a ver também com o amor aos irmãos. Lucas contou que Jesus uma vez deu uma explicação sobre quem é o próximo e como amá-lo, a parábola do bom samaritano. Naquela historia, os homens que oficiavam o culto do Templo, oferecendo os sacrifícios e  holocaustos de animais passaram ao largo quando viram o homem necessitado caído na estrada. O samaritano, alguém que não frequentava o Templo, realizou o maior culto a Deus, amando o seu próximo, acudindo o homem necessitado caído na estrada.

Vamos guardar a mensagem

O mestre da Lei queria saber qual era o maior mandamento. Amar a Deus e amar o próximo. Um leva ao outro. Deus nos ama. Nós, em resposta, o amamos e amamos o nosso semelhante. O mestre da Lei pensava igual a Jesus. Os dois mandamentos se completam, são interfaces da mesma realidade.  O culto no Templo e o serviço na rua. A oração e a caridade.
Tu não estás longe do Reino de Deus  (Mc 12, 34)
Vamos acolher a mensagem
Senhor Jesus,
Hoje vamos recitar contigo, o Shemá, a oração diária do teu povo: “Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força”.
Amém.
Vamos viver a Palavra
No seu diário espiritual (ou no seu caderno de anotações) responda a esta pergunta: O que, na minha vida, mostra que eu estou amando a Deus de todo o coração e amando o meu próximo como a mim mesmo?
Pe. João Carlos Ribeiro – 08.03.2018

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