Neste mês de julho, a Igreja nos pede que rezemos para que aprendamos cada vez mais a discernir, a saber escolher caminhos de vida e a rejeitar tudo o que nos distancie de Cristo e do Evangelho.
Na casa do meu Pai.
A ovelhinha que se perdeu.
Naquele tempo, 3Jesus contou-lhes esta parábola: 4"Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto, e vai atrás daquela que se perdeu, até encontrá-la? 5Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria, e, chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos, e diz: 'Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!' 7Eu vos digo: Assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão".
Esta sexta-feira é solenidade do Sagrado Coração de Jesus.
Então, essa festa do Sagrado Coração celebra o amor de Jesus por nós. O evangelho de hoje ilustra isso com a parábola da ovelha perdida. Parábola contada por Jesus, escutada de má vontade pelos fariseus e mestres da lei e bem acolhida pelos cobradores de impostos e pecadores.
Nessa parábola tão simples, podemos perceber o grande amor desse pastor por sua ovelhinha perdida. O pastor, claro, é o próprio Jesus. É ele quem está procurando e resgatando as ovelhas perdidas. Foi exatamente isso que ele veio fazer aqui: achar os perdidos, encontrar os que se afastaram dele e do rebanho. Claro, os cobradores de impostos e os pecadores podiam testemunhar isso. Jesus os tinha encontrado. Eles eram os perdidos, os que os mestres do judaísmo nem consideravam capazes de arrependimento. Perdidos por sua condição de pecadores, excluídos pela falsa santidade dos fariseus. Jesus os integrou no rebanho de Deus. A sua palavra, as suas atitudes os resgataram. Eles, em resposta a esse tão grande amor, se aproximavam pela conversão.
Na parábola, não se diz porque nem como a ovelha se perdeu. O pastor ama a sua ovelha e vai atrás dela, independente da razão pela qual ela se perdeu. E não manda ninguém procurá-la em seu lugar. Ele mesmo vai procurá-la. E não descansa até encontrá-la, enfrentando qualquer adversidade. E, quando a encontra, não briga com ela, não reclama do que ela tenha feito de errado. Trata-a com carinho, resgatando-a de sua condição de perdida. E, ao trazê-la para casa, não a vem tangendo, gritando ou batendo nela, aborrecido. De jeito nenhum. Ele a traz nos ombros. Ele a leva para casa. E experimenta uma grande alegria por ter reencontrado sua ovelha e partilha essa alegria com seus amigos.
Jesus contava parábolas pra todo mundo entender. E você está entendendo direitinho. A parábola fala de Jesus, o pastor, que nos ama de verdade e ele mesmo veio nos buscar, quando estávamos perdidos. Na carta aos Romanos, São Paulo explicou: “A prova de que Deus nos ama é que Cristo morreu por nós quando éramos pecadores”. A parábola fala de você e de mim também. Nós somos a ovelha que se perdeu, somos os pecadores que ele ama. Ele veio a nós, assumindo nossa humanidade, para nos resgatar e para nos conduzir. Está escrito no livro do profeta Ezequiel: “Eu mesmo vou procurar minhas ovelhas e tomar conta delas”. Celebrando a festa do Sagrado Coração, estamos celebrando o amor misericordioso de Jesus por nós, amor que nos resgatou quando estávamos afastados de Deus e éramos pecadores. Por seu amor imenso, agora estamos integrados à família de Deus, somos filhos e filhas na sua casa.
Alegrem-se comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida! (Lc 15, 6)
Rezando a palavra
Coração de Jesus, inflamado de amor,
conforta aqueles e aquelas que estão passando por grande aflição, nesse momento. Derrama tuas bênçãos sobre as famílias que estão enfrentando o drama das drogas; elas destroem vidas e sequestram o futuro dos jovens. Cura os corações desanimados e feridos pelo pecado, dando-lhes a certeza do grande amor do nosso Deus que nos resgata mesmo se estivermos no fundo do poço e nos carrega nos ombros, nos devolvendo nossa dignidade de filhos e filhas.
Vivendo a palavra
Vou lhe dar o conselho que Dom Bosco dava aos seus jovens. A devoção ao Sagrado Coração nos leva a duas respostas de amor: a Confissão e a Comunhão. Na Confissão, cultivamos a nossa conversão. Na Comunhão, nos fortalecemos no caminho de santidade a que ele nos chama.
Pe. João Carlos Ribeiro, sdb
Tudo começa nos alicerces.
26 de junho de 2025
Quinta-feira da 12ª Semana do Tempo Comum
Evangelho.
Mt 7,21-29
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 21“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. 22Naquele dia, muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres? 23Então eu lhes direi publicamente: Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal.
24Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha. 26Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. 27Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!”
28Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento. 29De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os mestres da lei.
Meditação
Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha (Mt 7, 25)
Na história de Jesus e na história de nossa vida, sabemos: a crise sempre vem. É o inverno tropical: ventos, chuva e enchente. E a crise vem e derruba a casa, se a casa for mal construída. Se a casa for edificada sobre a areia, a ruína é certa. Desmorona, não tem jeito. E por que cai? Cai, porque suas bases são frágeis, porque não tem alicerces firmes.
O que seria a casa? A casa que a gente constrói é a nossa própria vida. Pode ser a vida profissional, pode ser o casamento ou qualquer outra construção humana. Quem constrói nas carreiras e pela lei do menor esforço edifica sobre terreno duvidoso. Esse pode ter o prejuízo de ter sua casa levada pelos ventos e pela enchente da primeira crise que vier. Construir na areia é optar pelo que é mais rápido e menos trabalhoso. Alicerce é coisa que gasta tempo, envolve esforço pessoal, paciência, dedicação. Lembra o evangelho de antes de ontem? Entrar pela porta estreita. A porta larga conduz à perdição.
Sem alicerce sólido, a sua casa não aguenta o inverno tropical. Sem estudo sério e comprometido, seu exercício profissional fracassa no primeiro teste. Sem séria formação do caráter, educação para a liberdade, capacidade de renúncia, o adolescente sucumbe na segunda oferta que um colega lhe fizer de um cigarro de maconha. Sem um namoro em que as pessoas cresceram, se acertaram e se organizaram com um mínimo de estrutura, o casamento pode desabar no terceiro desencontro do casal. Casas construídas sobre a areia não resistem às intempéries do inverno.
Jesus acrescentou um detalhe muito importante. Constrói casa sobre a areia quem ouve as suas palavras e não as pratica. Por outro lado, quem ouve as suas palavras e as põe em prática constrói sua casa sobre a rocha. É por isso, que os ventos, a chuva e as enchentes não a derrubam.
Quem está com os alicerces de sua casa comprometidos, uma boa notícia: a engenharia divina pode restaurar as bases de sua casa. Deus pode ajudar a reconstruir a sua vida!

Chuva, enchentes e fortes ventanias são uma representação das crises que se abatem sobre nós, na família, no trabalho, no casamento, na sociedade. Crises, problemas, fracassos, turbulências de todo tipo é o que não faltam em nossa vida. E vem pra todos. A diferença está nos alicerces. Se eles forem bons, a casa estará de pé quando a tempestade passar. E Jesus foi claro em dizer que alicerces são esses: ouvir sua palavra e pô-la em prática.
Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha (Mt 7, 25)
Rezando a palavra
Senhor,
Vivendo a palavra
Identificando alguma área de sua vida que mereça um reforço nos alicerces, pela prática da Palavra de Deus, faça um propósito de tomar alguma providência nesse sentido. Podendo, aconselhe alguém a fazer o mesmo.
Pe. João Carlos Ribeiro, sdb
Os frutos da pregação dos falsos profetas.
25 de junho de 2025
Quarta-feira da 12ª Semana do Tempo Comum
Evangelho.
Meditação.
faço show em Terra Santa, no Pará, no dia 05,
em Porto Velho, RO, no dia 12,
em Recife, PE, no dia 14,
em Mazagão Velho, AP, no dia 15,
no Congresso de Maria Auxiliadora no Recife, no dia 26,
em Macaparana, PE, no dia 27.
Pe. João Carlos Ribeiro, sdb
A alegria do nascimento de São João Batista
Evangelho.
MISSA DA VIGÍLIA
Lc 1,5-17
5 Nos dias de Herodes, rei da Judeia, vivia um sacerdote chamado Zacarias, do grupo de Abia. Sua esposa era descendente de Aarão e chamava-se Isabel. 6 Ambos eram justos diante de Deus e obedeciam fielmente a todos os mandamentos e ordens do Senhor. 7 Não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e os dois já eram de idade avançada. 8 Em certa ocasião, Zacarias estava exercendo as funções sacerdotais no Templo, pois era a vez do seu grupo. 9 Conforme o costume dos sacerdotes, ele foi sorteado para entrar no Santuário, e fazer a oferta do incenso. 10 Toda a assembleia do povo estava do lado de fora rezando, enquanto o incenso estava sendo oferecido. 11 Então apareceu-lhe o anjo do Senhor, de pé, à direita do altar do incenso. 12 Ao vê-lo, Zacarias ficou perturbado e o temor apoderou-se dele. 13 Mas o anjo disse: "Não tenhas medo, Zacarias, porque Deus ouviu tua súplica. Tua esposa, Isabel, vai ter um filho, e tu lhe darás o nome de João. 14 Tu ficarás alegre e feliz, e muita gente se alegrará com o nascimento do menino, 15 porque ele vai ser grande diante do Senhor. Não beberá vinho nem bebida fermentada e, desde o ventre materno, ficará repleto do Espírito Santo. 16 Ele reconduzirá muitos do povo de Israel ao Senhor seu Deus. 17 E há de caminhar à frente deles, com o espírito e o poder de Elias, a fim de converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à sabedoria dos justos, preparando para o Senhor um povo bem disposto".
MISSA DO DIA
Lc 1,57-66.80
57Completou-se o tempo da gravidez de Isabel, e ela deu à luz um filho. 58Os vizinhos e parentes ouviram dizer como o Senhor tinha sido misericordioso para com Isabel, e alegraram-se com ela. 59No oitavo dia, foram circuncidar o menino, e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias. 60A mãe, porém disse: “Não! Ele vai chamar-se João”.
61Os outros disseram: “Não existe nenhum parente teu com esse nome!” 62Então fizeram sinais ao pai, perguntando como ele queria que o menino se chamasse. 63Zacarias pediu uma tabuinha, e escreveu: “João é o seu nome”. E todos ficaram admirados. 64No mesmo instante, a boca de Zacarias se abriu, sua língua se soltou, e ele começou a louvar a Deus. 65Todos os vizinhos ficaram com medo, e a notícia espalhou-se por toda a região montanhosa da Judeia. 66E todos os que ouviam a notícia ficavam pensando: “O que virá a ser este menino?” De fato, a mão do Senhor estava com ele. 80E o menino crescia e se fortalecia em espírito. Ele vivia nos lugares desertos, até o dia em que se apresentou publicamente a Israel.
Meditação.
Não dá para ensinar sem viver.
Evangelho.
Mt 7,1-5
Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: 1“Não julgueis e não sereis julgados. 2Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes.
3Por que observas o cisco no olho do teu irmão, e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho? 4Ou, como podes dizer a teu irmão: ‘Deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu mesmo tens uma trave no teu? 5Hipócrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”.
Meditação.
Tira primeiro a trave do teu próprio olho (Mt 7, 5)
A sensação de se ter um cisco no olho é uma coisa muito chata. É o tal do argueiro. E a pessoa mesma pode tirar o cisco do seu próprio olho, banhando os olhos com água na torneira, no chuveiro ou derramando água no olho com um copo, por exemplo. Mas, nada de ficar esfregando o olho. E todo cuidado com as mãos sujas: elas podem aumentar o problema, irritando os olhos ou transmitindo doenças. Normalmente, a pessoa precisa da ajuda de alguém para remover o cisco do seu olho. Mas, quem vai ajudar tem que estar com as mãos bem lavadas com sabão, e precisa identificar onde está o cisco, o argueiro. Tem que olhar bem, abaixando a pálpebra do olho e pedindo à pessoa para mover o olho para um lado e para o outro. Identificando o cisco – um cílio, um lixinho ou o que seja – precisa ajudar a pessoa a lavar os olhos com água. Não tendo jeito, tem que levar logo num posto de saúde .
Dessa experiência tão simples, a do argueiro, Jesus tira uma lição muito séria: “Como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu não vês a trave no teu próprio olho?” Achar defeito na vida dos outros, bem que é fácil. Difícil é identificar os próprios erros e querer consertá-los. É claro que os outros precisam de nós, de nossa amizade, de nossa proximidade, de nossa correção também. Por isso, precisamos estar em condições de ajudar. Mas, ajuda a tirar o cisco do olho do outro ou da outra quem está enxergando bem, não é verdade? Você estando com a sua vista prejudicada, como se tivesse uma trave de madeira nela, não vá se meter a tirar o argueiro do olho do seu irmão!
Alguém que chega atrasado todo dia no trabalho não vai poder corrigir um colega que um dia se atrasou. Primeiro, cuide de andar no horário. Um pai que chama palavrão na vista dos filhos não tem moral para reclamar de um filho que soltou um palavrão. Primeiro, tirar a trave do seu olho para ajudar a tirar o cisco do olho do filho. E aquele outro que não pisa na Igreja, mas fica cobrando que os filhos não percam a Missa no domingo. Isso tudo fica bem claro com o que se recomenda no avião. Se houver uma despressurização, cairão as máscaras de oxigênio. Primeiro, você deve colocar a própria máscara. Só depois, ajudar quem estiver ao seu lado. É preciso estar em condições para ajudar os outros.
Igreja sem Pedro não é a de Jesus.
Certo dia, 18Jesus estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes: “Quem diz o povo que eu sou?”
20Mas Jesus perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”.
21Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém. 22E acrescentou: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”.
23Depois Jesus disse a todos: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia, e siga-me. 24Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará”.
Mas Jesus perguntou: E vocês, quem dizem que eu sou? Pedro respondeu: O Cristo de Deus (Lc 9, 20)
Outros estão dizendo isso e aquilo. Tudo bem. Mas, vocês, em que creem? Pra vocês, quem sou eu? Foi a pergunta de Jesus aos discípulos. O que o povo estava dizendo, tudo bem, era já uma aproximação da verdade, estava no caminho. Mas, os apóstolos, os doze, que estavam sempre com ele, tinham que saber certinho quem era ele. E sabiam. Pedro, o líder do grupo, falou em nome de todos: ‘Tu, Jesus, és o Cristo de Deus!’ Disse tudo, disse certo. Jesus é o Cristo de Deus, o enviado do Pai para nossa salvação. Mas, faltava ainda eles passaram pela grande provação da paixão para poderem explicar melhor isso. Por isso, Jesus falou-lhes de sua paixão, da rejeição das autoridades do seu povo, de sua morte e de sua ressurreição ao terceiro dia. Sem a cruz, não se entende Jesus.
Hoje, muita gente fica dizendo que conhece Jesus e dá os seus palpites. Tudo bem, estão tentando se aproximar da verdade. Mas os doze, os apóstolos, guardam o conhecimento verdadeiro de quem é Jesus. Eles foram, por ele, constituídos suas testemunhas. E nós guardamos os seus ensinamentos. Nós cremos no JESUS DE PEDRO, no testemunho dos apóstolos. Por isso, dizemos que nossa fé é apostólica, tem seu fundamento nos apóstolos. A Igreja é a comunidade edificada por Jesus sobre a fé de Pedro, sobre a pregação e o testemunho dos apóstolos. Somos a Igreja dos doze. Somos a Igreja de Pedro. Cremos com Pedro, o líder dos doze: ‘Jesus é o Cristo de Deus’. Igreja sem Pedro não é a de Jesus.
Outros continuam dando seus palpites. Tudo bem, estão no caminho. Aliás, não faltam novas opções reduzindo Jesus a senhor de curas e milagres. Mas, Jesus insistiu na cruz, na paixão, no seu sacrifício. Nós cremos no JESUS DA CRUZ. Jesus mesmo insistiu com os doze: não dá para compreendê-lo sem sua paixão e morte de cruz. E não dá para segui-lo sem cada um tomar sua cruz cada dia, com ele. Igreja sem cruz não é a de Jesus.
Outros tem lá suas teorias e seus interesses. E negam-se a acolher Maria como mãe. Com os apóstolos e a longa história da fé cristã em mais de 20 séculos, nós cremos no JESUS DE MARIA. Para nos salvar, ele assumiu nossa humanidade no seu seio virginal. Ela o educou na fé do povo eleito e o seguiu como primeira discípula. Na cruz, ele no-la entregou como mãe. E ela acompanhou os passos da Igreja nascente, como mãe da comunidade redimida. Na glória de Deus, ao lado do seu filho, ela é um sinal a nos lembrar que lá é o nosso lugar. De lá, continua cuidando de nós. Cremos no JESUS DE MARIA, a senhora sua mãe, a senhora mãe da Igreja. Igreja sem Maria não é a de Jesus.
Quem quiser invente sua doutrina, a nossa, nós a recebemos dos apóstolos, as testemunhas que Jesus escolheu e enviou. Com eles, nós cremos no JESUS DA EUCARISTIA. Na última ceia pascal, com os discípulos, Jesus consagrou a oferta de sua vida na cruz em nosso favor. E deu-se em alimento, no pão e no vinho, seu corpo entregue, seu sangue derramado. E instruiu os apóstolos para fazerem isso em sua memória. Celebrando a Santa Missa, renovamos o único sacrifício redentor de Cristo em favor da humanidade, reapresentando a oferta de sua vida em favor de todos. Somos a Igreja da Eucaristia. Nela, somos alimentados na comunhão com o seu corpo e o seu sangue. Por ela, elevamos ao Pai o maior louvor, o da obediência do seu filho na cruz e nos unimos a ele. Na Eucaristia, recebemos as mais altas bênçãos do Deus uno e trino a quem servimos. Nela, o Senhor Jesus está realmente presente no sacramento do pão e do vinho consagrados. Igreja sem Eucaristia não é a de Jesus.
Cremos em Jesus, o filho do Deus vivo, que assumiu nossa condição humana no seio de Maria. Pela cruz, ele redimiu o mundo. Pela ação do seu Santo Espírito, ele continua presente, nos conduzindo através dos pastores que agem em seu nome e nos santificando pelos sacramentos com os quais nos sustenta no caminho da fé. Cremos no Jesus de Pedro. Cremos no Jesus da Cruz. Cremos no Jesus de Maria. Cremos no Jesus da Eucaristia.
Mas Jesus perguntou: E vocês, quem dizem que eu sou? Pedro respondeu: O Cristo de Deus (Lc 9, 20)
Rezando a mensagem
Rezemos o trecho do credo apostólico que se refere a Jesus:
Creio em Jesus Cristo seu único filho, Nosso Senhor
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo
nasceu da Virgem Maria
Padeceu sob Pôncio Pilatos
Foi crucificado, morto e sepultado
desceu a mansão dos mortos
ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus
está sentado à direita de Deus Pai, todo poderoso,
de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Amém.
Vivendo a palavra
Participar da Santa Missa é a tarefa mais santa para o dia de hoje. Podendo, compartilhe esta meditação com outras pessoas.
Comunicando
No dia de São João, terça-feira, dia 24, faço show em Jeremoabo, na Bahia. No final do mês, vou estar em São José do Rio Preto, SP. No dia 27, na Rede Vida e no dia 28, presido a Santa Missa no Santuário São Judas Tadeu, às 18 horas. No dia 29, estarei em Campinas. Lá, celebro a Santa Missa, no Jubileu dos 20 anos da Paróquia de São Marcos evangelista, às 17 horas.
Pe. João Carlos Ribeiro, sdb
Deus cuida de mim.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 24“Ninguém pode servir a dois senhores: pois, ou odiará um e amará o outro, ou será fiel a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro.
25Por isso eu vos digo: não vos preocupeis com a vossa vida, com o que havereis de comer ou beber; nem com vosso corpo, com o que havereis de vestir. Afinal a vida não vale mais do que o alimento, e o corpo, mais do que a roupa? 26Olhai os pássaros dos céus: eles não semeiam, não colhem, nem ajuntam em armazéns. No entanto, vosso Pai que está nos céus os alimenta. Vós não valeis mais do que os pássaros?
27Quem de vós pode prolongar a duração da própria vida, só pelo fato de se preocupar com isso? 28E por que ficais preocupados com a roupa? Olhai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham nem fiam. 29Porém, eu vos digo: nem o rei Salomão, em toda a sua glória, jamais se vestiu como um deles. 30Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é queimada no forno, não fará ele muito mais por vós, gente de pouca fé?
31Portanto, não vos preocupeis, dizendo: Que vamos comer? Que vamos beber? Como vamos nos vestir? 32Os pagãos é que procuram essas coisas. Vosso Pai, que está nos céus, sabe que precisais de tudo isso. 33Pelo contrário, buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo. 34Portanto, não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações! Para cada dia, bastam seus próprios problemas”.
Meditação.
Não se preocupem com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas próprias preocupações (Mt 6,34)
Bom, primeiro vamos ver o que ele disse certinho. Ele estava falando sobre o perigo de se servir a dois senhores, a Deus e às riquezas. Tendo dois senhores, você acabará sendo fiel a um e faltando com o outro, não é verdade? Se nós confiamos em Deus, então vivemos menos estressados com o futuro. Confiamos em Deus. Confiamos que é ele quem nos sustenta e garante a nossa vida. Se nós confiamos é no dinheiro, então lutamos com todas as forças para garantir o amanhã, porque ele depende só de nós. No final, Jesus disse: “Não se preocupem com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas próprias preocupações. Para cada dia, bastam seus próprios problemas”.
Nossa confiança em Deus não nos tira a responsabilidade com o presente e com o futuro. Mas, nos tira o peso e a sensação de estarmos sozinhos, lançados à própria sorte. Jesus nos mandou observar o que acontece com os pássaros e os lírios do campo. Nosso Deus e Pai os alimenta. Ele os veste de maneira maravilhosa. Jesus disse: “Olhem os pássaros do céu”. Ele nos mandou olhar, não imitar os pássaros do céu que não trabalham, nem poupam. Olhar e ver como Deus os alimenta, apesar de não plantarem, nem colherem. “Olhem como crescem os lírios do campo”. Não mandou imitar os lírios do campo que não trabalham, nem fiam. Olhar e se dar conta que Deus os veste, que a força de seu crescimento e de sua beleza vêm da força divina. Assim, sossegue o seu coração, é Deus quem providencia o seu alimento, a sua roupa, o seu sustento. Não viva numa aflição sem fim, num estresse doentio, com a preocupação do que vai ser amanhã, de como vai ser o futuro. Confia em Deus ou não confia?
Cada dia tem o seu peso pra gente carregar. Não nos sobrecarreguemos do peso do dia de amanhã. Vamos carregar o peso de hoje. Foi o que Jesus disse: “Para cada dia, bastam os seus próprios problemas”.
Guardando a mensagem
O jeito estressado, a excessiva preocupação com o amanhã, observou Jesus, é coisa de pagãos. Eles não conhecem o Deus vivo e verdadeiro. Eles não têm em quem confiar, a não ser em si mesmos e no seu dinheiro. Então, não se trata de você despreocupar-se, de viver irresponsavelmente. Trata-se de fazer bem a sua parte, levar o peso do dia de hoje com toda a responsabilidade e viver com a confiança de que nossa vida está nas mãos de Deus; que o nosso Deus e Pai é a nossa única segurança. Ele cuida de nós. Sabe do que nós precisamos. Estamos em suas mãos.
Não se preocupem com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas próprias preocupações (Mt 6,34)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Vivendo a palavra
Dom Bosco dava um conselho. Vou dá-lo também. Antes de dormir, escreva num papelzinho sua maior preocupação e ponha o papelzinho debaixo do travesseiro. Na sua oração, diga ao Senhor o que você escreveu. E vá dormir tranquilo, tranquila. Não é mágica. É só um exercício de confiança em Deus.
Pe. João Carlos Ribeiro, sdb
A felicidade não está em ter coisas.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 19“Não junteis tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e os ladrões assaltam e roubam. 20Ao contrário, juntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça e a ferrugem destroem, nem os ladrões assaltam e roubam. 21Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.
22O olho é a lâmpada do corpo. Se o teu olho é sadio, todo o teu corpo ficará iluminado. 23Se o teu olho está doente, todo o corpo ficará na escuridão. Ora, se a luz que existe em ti é escuridão, como será grande a escuridão.
Meditação.
Depois de ter ensinado o Pai Nosso, como um modelo de oração, Jesus deu outro ensinamento importante, desenvolvendo um tema já presente no Pai Nosso. Toda atenção para não se enganar com a riqueza.
Ajuntar tesouros é uma tentação permanente. No ‘Pai Nosso’, Jesus nos ensinou a pedir ao Pai “o pão nosso de cada dia”, o necessário para a nossa sobrevivência, não riqueza, fortuna. Nossa confiança está em Deus, não no dinheiro. É o Senhor quem nos sustenta, quem nos guarda. Como disse Jesus, é só olhar como ele alimenta os pardais e veste belamente as flores do campo. Com maior empenho, ele cuida dos seus filhos e de suas filhas, de sua comida, de sua roupa, de suas contas. Nossa confiança não pode estar no dinheiro, na segurança econômica. Nossa confiança só pode estar em Deus, em nosso Pai providente.
Jesus sentenciou: “Mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”. Não é ter muita coisa, muito dinheiro, muitos bens que resolve. A felicidade não está em ter bens. Precisamos, é certo, ter o suficiente para viver com dignidade. Mas, o acúmulo de coisas, de dinheiro, de bens pode nos dar a falsa impressão de segurança, de independência, de autonomia, de felicidade. De falsa felicidade. O coração humano não se contenta com coisas. Pode-se até ter a impressão que ao se ter a posse daquele bem, ou chegar àquele status, vai-se encontrar um grau de satisfação que vai ser a própria felicidade. Não é verdade. A felicidade não está em ter coisas, Jesus está nos lembrando.
Toda atenção: “Onde está o teu tesouro, aí estará o teu coração”. Se nos deixamos seduzir pelas coisas, pelo dinheiro, pela riqueza... nosso coração fica preso a esses bens. É a eles que amamos, é por eles que nos sacrificamos. Assim, desviamos o amor que devemos a Deus e ao próximo para o amor às coisas. E nos tornamos idólatras. No lugar do Deus vivo e verdadeiro, em quem devemos confiar, coloca-se a reserva que se tem no banco ou os imóveis que parecem conferir segurança. Logo, logo aparecem justificativas para o seu próprio egoísmo, para o isolamento e a insensibilidade para com a penúria do próximo.
A nossa escolha de vida é o trabalho honesto, no qual, com a providência de Deus, garantimos a sobrevivência de nossa casa, vivendo com sobriedade e essencialidade. Nosso ideal não é a riqueza e o luxo. Amamos o trabalho e valorizamos a partilha. Confiamos em Deus.
Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração (Mt 6, 21)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
a traça, a ferrugem e os ladrões destroem o tesouro que juntamos aqui na terra. O tesouro de boas obras, do amor a Deus, da nossa comunhão contigo, esse sim, ninguém destrói. Esse permanece. Continua, Senhor, nos ensinando a não servirmos às riquezas, nem nos sacrificarmos a elas, como novos ídolos. Baste-nos o pão de cada dia, com confiança na providência divina e compromisso com o trabalho honesto. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a Palavra
Comunicando
Postagem em destaque
Não deixe o medo bloquear o seu caminho.
12 de julho de 2025. Sábado da 14ª Semana do Tempo Comum Evangelho. Mt 10,24-33 Naquele tempo, disse Jesus a seus discípu...

POSTAGENS MAIS VISTAS
-
26 de junho de 2025 Quinta-feira da 12ª Semana do Tempo Comum Evangelho. Mt 7,21-29 Naquele tempo, disse Jesus aos seus d...
-
25 de junho de 2025 Quarta-feira da 12ª Semana do Tempo Comum Evangelho. Mt 7,15-20 Naquele tempo, dis...
-
19 de junho de 2025. Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo Evangelho Lc 9, 11b-17 Naquele tempo, 11b Jesus acolheu as ...
-
02 de julho de 2025. Quarta-feira da 13ª Semana do Tempo Comum Evangelho. Mt 8,28-34 Naquele tempo, 28quando Jesus chegou à out...
-
01 de julho de 2025 Terça-feira da 13ª Semana do Tempo Comum Evangelho. Mt 8,23-27 Naquele tempo, 23Jesus entrou na barca, e s...