PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: trave
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É fácil achar defeito na vida dos outros...


   26 de junho de 2023.   

Segunda-feira da 12ª Semana do Tempo Comum


     Evangelho.     


Mt 7,1-5

Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: 1“Não julgueis e não sereis julgados. 2Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes.
3Por que observas o cisco no olho do teu irmão, e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho? 4Ou, como podes dizer a teu irmão: ‘Deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu mesmo tens uma trave no teu? 5Hipócrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”.


     Meditação.     


Tira primeiro a trave do teu próprio olho (Mt 7, 5)

A sensação de se ter um cisco no olho é uma coisa muito chata. É o tal do argueiro. E a pessoa mesma pode tirar o cisco do seu próprio olho, banhando os olhos com água na torneira, no chuveiro ou derramando água no olho com um copo, por exemplo. Mas, nada de ficar esfregando o olho. E todo cuidado com as mãos sujas: elas podem aumentar o problema, irritando os olhos ou transmitindo doenças. Normalmente, a pessoa precisa da ajuda de alguém para remover o cisco do seu olho. Mas, quem vai ajudar tem que estar com as mãos bem lavadas com sabão, e precisa identificar onde está o cisco, o argueiro. Tem que olhar bem, abaixando a pálpebra do olho e pedindo à pessoa para mover o olho para um lado e para o outro. Identificando o cisco – um cílio, um lixinho ou o que seja – precisa ajudar a pessoa a lavar os olhos com água. Não tendo jeito, tem que levar logo num posto de saúde .

Dessa experiência tão simples, a do argueiro, Jesus tira uma lição muito séria: “Como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu não vês a trave no teu próprio olho?” Achar defeito na vida dos outros, bem que é fácil. Difícil é identificar os próprios erros e querer consertá-los. É claro que os outros precisam de nós, de nossa amizade, de nossa proximidade, de nossa correção também. Por isso, precisamos estar em condições de ajudar. Mas, ajuda a tirar o cisco do olho do outro ou da outra quem está enxergando bem, não é verdade? Você estando com a sua vista prejudicada, como se tivesse uma trave de madeira nela, não vá se meter a tirar o argueiro do olho do seu irmão!

Alguém que chega atrasado todo dia no trabalho não vai poder corrigir um colega que um dia se atrasou. Primeiro, cuide de andar no horário. Um pai que chama palavrão na vista dos filhos não tem moral para reclamar de um filho que soltou um palavrão. Primeiro, tirar a trave do seu olho para ajudar a tirar o cisco do olho do filho. E aquele outro que não pisa na Igreja, mas fica cobrando que os filhos não percam a Missa no domingo. Isso tudo fica bem claro com o que se recomenda no avião. Se houver uma despressurização, cairão as máscaras de oxigênio. Primeiro, você deve colocar a própria máscara. Só depois, ajudar quem estiver ao seu lado. É preciso estar em condições para ajudar os outros.


Guardando a mensagem

Facilmente, percebemos os erros alheios. E os repreendemos. Ajudar os outros a se consertar é uma coisa importante e necessária. Somos responsáveis uns pelos outros. Mas, para tirar o cisco do olho de alguém, preciso estar vendo bem. Acontece que, muitas vezes estamos com uma falha pior do que a que queremos consertar na vida de outrem. A hipocrisia é justamente estranhar o malfeito do outro, quando a nossa vida não é nada exemplar. Realmente, precisamos ajudar quem está ao nosso lado. Mas, primeiro consertemos a nossa vida.

Tira primeiro a trave do teu próprio olho (Mt 7, 5)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
com certeza, em nossa vida há muito a corrigir, por isso nos convidas à conversão todos os dias. Não podemos ensinar sem viver. Não podemos cobrar dos outros o que nós mesmos não fazemos. Ajuda-nos, Senhor, a reconhecer a trave, que talvez tenhamos em nossos olhos, que nos impede de estar em condições de ajudar os outros. Como estás ensinando, um cego não pode guiar outro cego. Dá-nos, especialmente, pela presença do teu Santo Espírito, que não nos arvoremos em juízes de ninguém, que não julguemos para não sermos julgados com a mesma medida. Dá-nos, Senhor, um coração generoso e bom como o teu, para respeitar, amar e perdoar os nossos irmãos em suas faltas e em suas fraquezas. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Você lembra o que é Exame de Consciência? É examinar a própria vida, pra ver onde está acertando e onde está desviando-se do caminho de Deus. Hoje, arrume um tempinho pra fazer o seu Exame de Consciência.

Comunicando

No programa de hoje à, noite, no Youtube, vou contar as novidades deste final de semana de shows e eventos que participei. Você me acompanha no Canal Padre João Carlos, às 20 horas. 

Pe. João Carlos Ribeiro , sdb

É FÁCIL ACHAR DEFEITO NA VIDA DOS OUTROS






20 de junho de 2022

Segunda-feira da 12ª Semana do Tempo Comum




EVANGELHO

Mt 7,1-5

Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: 1“Não julgueis e não sereis julgados. 2Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes.
3Por que observas o cisco no olho do teu irmão, e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho? 4Ou, como podes dizer a teu irmão: ‘Deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu mesmo tens uma trave no teu? 5Hipócrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”.


MEDITAÇÃO


Tira primeiro a trave do teu próprio olho (Mt 7, 5)

A sensação de se ter um cisco no olho é uma coisa muito chata. É o tal do argueiro. E a pessoa mesma pode tirar o cisco do seu próprio olho, banhando os olhos com água na torneira, no chuveiro ou derramando água no olho com um copo, por exemplo. Mas, nada de ficar esfregando o olho. E todo cuidado com as mãos sujas: elas podem aumentar o problema, irritando os olhos ou transmitindo doenças. Normalmente, a pessoa precisa da ajuda de alguém para remover o cisco do seu olho. Mas, quem vai ajudar tem que estar com as mãos bem lavadas com sabão, e precisa identificar onde está o cisco, o argueiro. Tem que olhar bem, abaixando a pálpebra do olho e pedindo à pessoa para mover o olho para um lado e para o outro. Identificando o cisco – um cílio, um lixinho ou o que seja – precisa ajudar a pessoa a lavar os olhos com água. Não tendo jeito, tem que levar logo num posto de saúde .

Dessa experiência tão simples, a do argueiro, Jesus tira uma lição muito séria: “Como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu não vês a trave no teu próprio olho?” Achar defeito na vida dos outros, bem que é fácil. Difícil é identificar os próprios erros e querer consertá-los. É claro que os outros precisam de nós, de nossa amizade, de nossa proximidade, de nossa correção também. Por isso, precisamos estar em condições de ajudar. Mas, ajuda a tirar o cisco do olho do outro ou da outra quem está enxergando bem, não é verdade? Você estando com a sua vista prejudicada, como se tivesse uma trave de madeira nela, não vá se meter a tirar o argueiro do olho do seu irmão!

Alguém que chega atrasado todo dia no trabalho não vai poder corrigir um colega que um dia se atrasou. Primeiro, cuide de andar no horário. Um pai que chama palavrão na vista dos filhos não tem moral para reclamar de um filho que soltou um palavrão. Primeiro, tirar a trave do seu olho para ajudar a tirar o cisco do olho do filho. E aquele outro que não pisa na Igreja, mas fica cobrando que os filhos não percam a Missa no domingo. Isso tudo fica bem claro com o que se recomenda no avião. Se houver uma despressurização, cairão as máscaras de oxigênio. Primeiro, você deve colocar a própria máscara. Só depois, ajudar quem estiver ao seu lado. É preciso estar em condições para ajudar os outros.


Guardando a mensagem

Facilmente, percebemos os erros alheios. E os repreendemos. Ajudar os outros a se consertar é uma coisa importante e necessária. Somos responsáveis uns pelos outros. Mas, para tirar o cisco do olho de alguém, preciso estar vendo bem. Acontece que, muitas vezes estamos com uma falha pior do que a que queremos consertar na vida de outrem. A hipocrisia é justamente estranhar o malfeito do outro, quando a nossa vida não é nada exemplar. Realmente, precisamos ajudar quem está ao nosso lado. Mas, primeiro consertemos a nossa vida.

Tira primeiro a trave do teu próprio olho (Mt 7, 5)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Com certeza, em nossa vida há muito a corrigir, por isso nos convidas à conversão todos os dias. Não podemos ensinar sem viver. Não podemos cobrar dos outros o que nós mesmos não fazemos. Ajuda-nos, Senhor, a reconhecer a trave, que talvez tenhamos em nossos olhos, que nos impede de estar em condições de ajudar os outros. Como estás ensinando, um cego não pode guiar outro cego. Dá-nos, especialmente, pela presença do teu Santo Espírito, que não nos arvoremos em juízes de ninguém, que não julguemos para não sermos julgados com a mesma medida. Dá-nos, Senhor, um coração generoso e bom como o teu, para respeitar, amar e perdoar os nossos irmãos em suas faltas e em suas fraquezas. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Você lembra o que é Exame de Consciência? É examinar a própria vida, pra ver onde está acertando e onde está desviando-se do caminho de Deus. Hoje, arrume um tempinho pra fazer o seu Exame de Consciência.

Comunicando

Estejamos sintonizados, nesta semana, com o X Encontro Mundial das Famílias, realizando-se em Roma e em todas as Dioceses, de quarta a domingo próximo, com o tema: “Amor em Família: vocação e caminho de santidade".

Pe. João Carlos Ribeiro , sdb

ABRINDO O BAÚ DA SABEDORIA



27 de fevereiro de 2022

8º Domingo do Tempo Comum

EVANGELHO


Lc 6,39-45

Naquele tempo, 39Jesus contou uma parábola aos discípulos: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco? 40Um discípulo não é maior do que o mestre; todo discípulo bem formado será como o mestre.
41Por que vês o cisco no olho do teu irmão, e não percebes a trave que há no teu próprio olho? 42Como podes dizer a teu irmão: irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu não vês a trave no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão.
43Não existe árvore boa que dê frutos ruins, nem árvore ruim que dê frutos bons. 44Toda árvore é reconhecida pelos seus frutos. Não se colhem figos de espinheiros, nem uvas de plantas espinhosas.
45O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração. Mas o homem mau tira coisas más do seu mau tesouro, pois sua boca fala do que o coração está cheio”.


MEDITAÇÃO


O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração (Lc 6, 45)

Com certeza, você guarda na memória ditados, provérbios, ditos populares que seus avós ou seus pais diziam. Por exemplo, esse: “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”. Os provérbios ou ditos populares são fruto da experiência de vida das pessoas e expressam a sabedoria do povo diante da vida. Esse você já escutou: “A pressa é inimiga da perfeição”. Em geral, os provérbios têm rima, assim são mais facilmente lembrados, como esse: “Deus ajuda quem cedo madruga”. Os provérbios são passados oralmente de uma geração a outra. Olha o ditado de sua avó: “Escreveu, não leu; o pau comeu”. Esse era do meu pai: “O seguro morreu de velho”.

Bom, por que eu estou falando hoje de ditados populares? Porque neste 8º domingo do tempo comum, Jesus está instruindo os seus discípulos na base de provérbios, de ditos populares. Aliás, alguns livros do Antigo Testamento estão construídos exatamente valorizando este modo popular de comunicar e educar com conselhos, provérbios, ditos de sabedoria. Esses livros bíblicos nasceram para a instrução dos mais novos e do povo, no caminho de Deus. Assim, por exemplo, o livro do Eclesiastes, o livro do Eclesiástico, o livro dos Provérbios. Lemos hoje no Livro do Eclesiástico: “Quando a gente sacode a peneira, aparecem os refugos”. É a experiência do agricultor separando os grãos da palha. E “Como o forno prova os vasos do oleiro, assim o homem é provado em sua conversa”. É a experiência na olaria. Barro ruim ou com defeitos, no forno, racha, não tem jeito. Na conversa, as ruindades terminam se revelando.

No evangelho, Jesus começou falando do cego. “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco?”. Depois falou do cisco do olho do irmão. Quem está com sua vista tapada por uma trave (olha o exagero dessa comparação!), não pode ajudar o irmão a tirar o cisco do seu olho. E mais: “A árvore é reconhecida pelos seus frutos”. E: “A boca fala do que o coração está cheio”. Jesus ensinando, instruindo os discípulos, valendo-se de ditos populares, comparações engraçadas, provérbios de sabedoria.

O que Jesus está nos ensinando hoje? Uma coisa muito importante, com certeza, é a valorização dos recursos educativos da cultura popular. Em vez de se refugiar numa palavreado complicado de uma elite religiosa, como talvez fosse o caso dos mestres da Lei, Jesus lança mão da riqueza da sabedoria popular, expressa com tantas imagens, ditos, provérbios. 


Guardando a mensagem

Na instrução dos seus discípulos, Jesus vale-se também de ditos da sabedoria popular. Esse jeito de Jesus educar na fé os seus seguidores é um caminho importante também para nós hoje. Assim, nos damos conta que na experiência de vida das pessoas, já estão sementes do próprio evangelho, semeadas pelo Santo Espírito de Deus. Muitos ditos da sabedoria do povo instruem as pessoas a se conduzirem no caminho do bem, da verdade, da justiça. Com esses recursos da sabedoria popular, Jesus nos instrui, hoje, para estarmos em condição de ajudar os outros a viverem bem, segundo o propósito de Deus. Para isso, precisamos, por primeiro, nos corrigir de nossos defeitos, de nossos pecados. Só nos livrando da trave que cobre nossos olhos é que poderemos ajudar os outros a corrigir-se dos seus defeitos (talvez um cisco em comparação com a trave dos nossos olhos). Só vendo bem, podemos conduzir quem não está enxergando.

O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração (Lc 6, 45)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
falaste do homem bom que tira coisas boas de seu tesouro, de seu baú de antiguidades. Assim, nos ensinas a valorizar as coisas sábias que estão no baú de nossa cultura popular. Este é um ensinamento precioso, Senhor, para vencermos qualquer tentação de desconsiderar os conselhos e ensinamentos dos nossos pais e avós e a riqueza da cultura da qual somos filhos. O que esperas de nós é que estejamos em condições, como teus discípulos, de ajudar as pessoas a enxergar melhor (a história do cisco), a caminhar mais seguros (a história do cego), a produzirmos frutos bons com a nossa vida (a história da árvore). Obrigado, Senhor. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Veja se você recorda algum ditado popular que seus avós ou seus pais repetiam. Guarde esses ensinamentos no coração. Eles são expressão da sabedoria dos filhos de Deus, fruto de sua experiência e da assistência do Santo Espírito.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

A HISTÓRIA DO CISCO NO OLHO



21 de junho de 2021


EVANGELHO


Mt 7,1-5

Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: 1“Não julgueis e não sereis julgados. 2Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes.
3Por que observas o cisco no olho do teu irmão, e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho? 4Ou, como podes dizer a teu irmão: ‘Deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu mesmo tens uma trave no teu? 5Hipócrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”.

MEDITAÇÃO


Tira primeiro a trave do teu próprio olho (Mt 7, 5)

A sensação de se ter um cisco no olho é uma coisa muito chata. É o tal do argueiro. E a pessoa mesma pode tirar o cisco do seu próprio olho, banhando os olhos com água na torneira, no chuveiro ou derramando água no olho com um copo, por exemplo. Mas, nada de ficar esfregando o olho. E todo cuidado com as mãos sujas: elas podem aumentar o problema, irritando os olhos ou transmitindo doenças. Normalmente, a pessoa precisa da ajuda de alguém para remover o cisco do seu olho. Mas, quem vai ajudar tem que estar com as mãos bem lavadas com sabão, e precisa identificar onde está o cisco, o argueiro. Tem que olhar bem, abaixando a pálpebra do olho e pedindo à pessoa para mover o olho para um lado e para o outro. Identificando o cisco – um cílio, um lixinho ou o que seja – precisa ajudar a pessoa a lavar os olhos com água. Não tendo jeito, tem que levar logo num posto de saúde .

Dessa experiência tão simples, a do argueiro, Jesus tira uma lição muito séria: “Como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu não vês a trave no teu próprio olho?” Achar defeito na vida dos outros, bem que é fácil. Difícil é identificar os próprios erros e querer consertá-los. É claro que os outros precisam de nós, de nossa amizade, de nossa proximidade, de nossa correção também. Por isso, precisamos estar em condições de ajudar. Mas, ajuda a tirar o cisco do olho do outro ou da outra quem está enxergando bem, não é verdade? Você estando com a sua vista prejudicada, como se tivesse uma trave de madeira nela, não vá se meter a tirar o argueiro do olho do seu irmão!

Alguém que chega atrasado todo dia no trabalho não vai poder corrigir um colega que um dia se atrasou. Primeiro, cuide de andar no horário. Um pai que chama palavrão na vista dos filhos não tem moral para reclamar de um filho que soltou um palavrão. Primeiro, tirar a trave do seu olho para ajudar a tirar o cisco do olho do filho. E aquele outro que não pisa na Igreja, mas fica cobrando que os filhos não percam a Missa no domingo. Isso tudo fica bem claro com o que se recomenda no avião. Se houver uma despressurização, cairão as máscaras de oxigênio. Primeiro, você deve colocar a própria máscara. Só depois, ajudar quem estiver ao seu lado. É preciso estar em condições para ajudar os outros.

Guardando a mensagem

Facilmente, percebemos os erros alheios. E os repreendemos. Ajudar os outros a se consertar é uma coisa importante e necessária. Somos responsáveis uns pelos outros. Mas, para tirar o cisco do olho de alguém, preciso estar vendo bem. Acontece que, muitas vezes estamos com uma falha pior do que a que queremos consertar na vida de outrem. A hipocrisia é justamente estranhar o malfeito do outro, quando a nossa vida não é nada exemplar. Realmente, precisamos ajudar quem está ao nosso lado. Mas, primeiro consertemos a nossa vida.

Tira primeiro a trave do teu próprio olho (Mt 7, 5)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Com certeza, em nossa vida há muito a corrigir, por isso nos convidas à conversão todos os dias. Não podemos ensinar sem viver. Não podemos cobrar dos outros o que nós mesmos não fazemos. Ajuda-nos, Senhor, a reconhecer a trave, que talvez tenhamos em nossos olhos, que nos impede de estar em condições de ajudar os outros. Como estás ensinando, um cego não pode guiar outro cego. Dá-nos, especialmente, pela presença do teu Santo Espírito, que não nos arvoremos em juízes de ninguém, que não julguemos para não sermos julgados com a mesma medida. Dá-nos, Senhor, um coração generoso e bom como o teu, para respeitar, amar e perdoar os nossos irmãos em suas faltas e em suas fraquezas. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Você se lembra do que é o Exame de Consciência? É examinar a própria vida, pra ver onde está acertando e onde está desviando-se do caminho de Deus. Hoje, arrume um tempinho pra fazer o seu Exame de Consciência.

Pe. João Carlos Ribeiro , sdb

A HISTÓRIA DO ARGUEIRO

Tira primeiro a trave do teu próprio olho (Mt 7, 5)

22 de junho de 2020

A sensação de se ter um cisco no olho é uma coisa muito chata. É o tal do argueiro. E a pessoa mesma pode tirar o cisco do seu próprio olho, banhando os olhos com água na torneira, no chuveiro ou derramando água no olho com um copo, por exemplo. Mas, nada de ficar esfregando o olho. E todo cuidado com as mãos sujas: elas podem aumentar o problema, irritando os olhos ou transmitindo doenças. Normalmente, a pessoa precisa da ajuda de alguém para remover o cisco do seu olho. Mas, quem vai ajudar tem que estar com as mãos bem lavadas com sabão, e precisa identificar onde está o cisco, o argueiro. Tem que olhar bem, abaixando a pálpebra do olho e pedindo à pessoa para mover o olho para um lado e para o outro. Identificando o cisco – um cílio, um lixinho ou o que seja – precisa ajudar a pessoa a lavar os olhos com água. Não tendo jeito, tem que levar logo num posto de saúde .

Dessa experiência tão simples, a do argueiro, Jesus tira uma lição muito séria: “Como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu não vês a trave no teu próprio olho?” Achar defeito na vida dos outros, bem que é fácil. Difícil é identificar os próprios erros e querer consertá-los. É claro que os outros precisam de nós, de nossa amizade, de nossa proximidade, de nossa correção também. Por isso, precisamos estar em condições de ajudar. Mas, ajuda a tirar o cisco do olho do outro ou da outra quem está enxergando bem, não é verdade? Você estando com a sua vista prejudicada, como se tivesse uma trave de madeira nela, não vá se meter a tirar o argueiro do olho do seu irmão!


Alguém que chega atrasado todo dia no trabalho não vai poder corrigir um colega que um dia se atrasou. Primeiro, cuide de andar no horário. Um pai que chama palavrão na vista dos filhos não tem moral para reclamar de um filho que soltou um palavrão. Primeiro, tirar a trave do seu olho para ajudar a tirar o cisco do olho do filho. E aquele outro que não pisa na Igreja, mas fica cobrando que os filhos não 

percam a Missa no domingo. Isso tudo fica bem claro com o que se recomenda no avião. Se houver uma despressurização, cairão as máscaras de oxigênio. Primeiro, você deve colocar a própria máscara. Só depois, ajudar quem estiver ao seu lado. É preciso estar em condições para ajudar os outros. 

Guardando a mensagem

Facilmente, percebemos os erros alheios. E os repreendemos. Ajudar os outros a se consertar é uma coisa importante e necessária. Somos responsáveis uns pelos outros. Mas, para tirar o cisco do olho de alguém, preciso estar vendo bem. Acontece que, muitas vezes estamos com uma falha pior do que a que queremos consertar na vida de outrem. A hipocrisia é justamente estranhar o malfeito do outro, quando a nossa vida não é nada exemplar. Realmente, precisamos ajudar quem está ao nosso lado. Mas, primeiro consertemos a nossa vida.

Tira primeiro a trave do teu próprio olho (Mt 7, 5)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Com certeza, em nossa vida há muito a corrigir, por isso nos convidas à conversão todos os dias. Não podemos ensinar sem viver. Não podemos cobrar dos outros o que nós mesmos não fazemos. Ajuda-nos, Senhor, a reconhecer a trave, que talvez tenhamos em nossos olhos, que nos impede de estar em condições de ajudar os outros. Como estás ensinando, um cego não pode guiar outro cego. Dá-nos, especialmente, pela presença do teu Santo Espírito, que não nos arvoremos em juízes de ninguém, que não julguemos para não sermos julgados com a mesma medida. Dá-nos, Senhor, um coração generoso e bom como o teu, para respeitar, amar e perdoar os nossos irmãos em suas faltas e em suas fraquezas. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Você se lembra do que é o Exame de Consciência? É examinar a própria vida, pra ver onde está acertando e onde está desviando-se do caminho de Deus. Hoje, arrume um tempinho pra fazer o seu Exame de Consciência.

Quarta-feira próxima, dia 24, vou realizar uma LIVE MUSICAL SOLIDÁRIA e gostaria de contar com sua audiência. Eu já lhe mandei ontem o link de meu canal no youtube, pra você assistir à live. Hoje, eu estou lhe pedido para compartilhar esse link com alguns dos seus contatos. Pode ser?

Pe. João Carlos Ribeiro , sdb

A HISTÓRIA DO ARGUEIRO

Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão (Lc 6, 42)
13 de setembro de 2019.
A sensação de ter um cisco no olho é uma coisa muito chata. É o tal do argueiro. E a pessoa mesma pode tirar o cisco do seu próprio olho, banhando os olhos com água na torneira, no chuveiro ou derramando água no olho com um copo, por exemplo. Mas, nada de ficar esfregando o olho. E todo cuidado com as mãos sujas: elas podem aumentar o problema, irritando os olhos ou transmitindo doenças. Normalmente, a pessoa precisa da ajuda de alguém para remover o cisco do seu olho. Mas, quem vai ajudar tem que estar com as mãos bem lavadas com sabão, e precisa identificar onde está o cisco, o argueiro. Tem que olhar bem, abaixando a pálpebra do olho e pedindo à pessoa para mover o olho para um lado e para o outro. Identificando o cisco – um cílio, um lixinho ou o que seja – precisa ajudar a pessoa a lavar os olhos com água. Não tendo jeito, tem que levar logo num posto de saúde, numa UPA.
Dessa experiência tão simples, a do argueiro, Jesus tira uma lição muito séria: “Como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu não vês a trave no teu próprio olho?” Achar defeito na vida dos outros, bem que é fácil. Difícil é identificar os próprios erros e querer consertá-los. É claro que os outros precisam de nós, de nossa amizade, de nossa proximidade, de nossa correção também. Por isso, precisamos estar em condições de ajudar. Mas, ajuda a tirar o cisco do olho do outro ou da outra quem está enxergando bem, não é verdade? Você estando com a sua vista prejudicada, como se tivesse uma trave de madeira nela, não vá se meter a tirar o argueiro do olho do seu irmão!
Alguém que chega atrasado todo dia no trabalho não vai poder corrigir um colega que um dia se atrasou. Primeiro, cuide de andar no horário. Um pai que chama palavrão na vista dos filhos não tem moral para reclamar de um filho que soltou um palavrão. Primeiro, tirar a trave do seu olho para ajudar a tirar o cisco do olho do filho. E aquele outro que não pisa na Igreja, mas fica cobrando que os filhos não percam a Missa no domingo. E aquele casal que nunca chegou a celebrar o seu casamento religioso, como pede a Igreja, e fica cobrando que a filha se case na Igreja.
Guardando a mensagem
Facilmente, percebemos os erros alheios. E os repreendemos. Ajudar os outros a se consertar é uma coisa importante e necessária. Somos responsáveis uns pelos outros. Mas, para tirar o cisco do olho de alguém, preciso estar vendo bem. Acontece que, muitas vezes estamos com uma falha pior do que a que queremos consertar na vida de outrem. A hipocrisia é justamente estranhar o malfeito do outro, quando a nossa vida não é nada exemplar. Realmente, precisamos ajudar quem está ao nosso lado. Mas, primeiro consertemos a nossa vida.
Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão (Lc 6, 42)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Com certeza, em nossa vida há muito a corrigir, por isso nos convidas à conversão todos os dias. Não podemos ensinar sem viver. Não podemos cobrar dos outros o que nós mesmos não fazemos. Ajuda-nos, Senhor, a reconhecer a trave, que talvez tenhamos em nossos olhos, que nos impede de estar em condições de ajudar os outros. Como estás ensinando, um cego não pode guiar outro cego. Dá-nos, especialmente, pela presença do teu Santo Espírito, que não nos arvoremos em juízes de ninguém, que não julguemos para não sermos julgados com a mesma medida. Dá-nos, Senhor, um coração generoso e bom como o teu, para respeitar, amar e perdoar os nossos irmãos em suas faltas e em suas fraquezas. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Nessa semana, estou nos Estados Unidos, numa presença missionária junto às comunidades brasileiras que formam o Apostolado Brasileiro da Arquidiocese de Boston. Hoje, temos um encontro com jovens, em Worcester. Amanhã, palestra com a Missão USA do Apostado da Oração. E no domingo, a festa das comunidades, em Hollston, com missa e show. Peço que reze por mim e pelos imigrantes brasileiros em suas lutas por aqui, para permanecerem fiéis à sua fé católica. 
Pe. João Carlos Ribeiro – 13 de setembro de 2019.

O CEGO NO DOMINGO DE CARNAVAL


O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração (Lc 6, 45)

03 de março de 2019

Com certeza, você guarda na memória ditados, provérbios, ditos populares que seus avós ou seus pais diziam. Por exemplo, esse: “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”. Os provérbios ou ditos populares são fruto da experiência de vida das pessoas e expressam a sabedoria do povo diante da vida. Esse você já escutou: “A pressa é inimiga da perfeição”. Em geral, os provérbios têm rima, assim são mais facilmente lembrados, como esse: “Deus ajuda quem cedo madruga”. Os provérbios são passados oralmente de uma geração a outra. Olha o ditado de sua avó: “Escreveu, não leu; o pau comeu”. Esse era do meu pai: “O seguro morreu de velho”.

Bom, por que eu estou falando hoje de ditados populares? Porque neste 8º domingo do tempo comum, Jesus está instruindo os seus discípulos na base de provérbios, de ditos populares. Aliás, alguns livros do Antigo Testamento estão construídos exatamente valorizando este modo popular de comunicar e educar com conselhos, provérbios, ditos de sabedoria. Esses livros bíblicos nasceram para a instrução dos mais novos e do povo, no caminho de Deus. Assim, por exemplo, o livro do Eclesiastes, o livro do Eclesiástico, o livro dos Provérbios. Lemos hoje no Livro do Eclesiástico: “Quando a gente sacode a peneira, aparecem os refugos”. É a experiência do agricultor separando os grãos da palha. E “Como o forno prova os vasos do oleiro, assim o homem é provado em sua conversa”. É a experiência na olaria. Barro ruim ou com defeitos, no forno, racha, não tem jeito. Na conversa, as ruindades terminam se revelando.

No evangelho, Jesus começou falando do cego. “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco?”. Depois falou do cisco do olho do irmão. Quem está com sua vista tapada por uma trave (olha o exagero dessa comparação!), não pode ajudar o irmão a tirar o cisco do seu olho. E mais: “A árvore é reconhecida pelos seus frutos”. E: “A boca fala do que o coração está cheio”. Jesus ensinando, instruindo os discípulos, valendo-se de ditos populares, comparações engraçadas, provérbios de sabedoria.

O que Jesus está nos ensinando hoje? Uma coisa muito importante, com certeza, é a valorização dos recursos educativos da cultura popular. Em vez de se refugiar numa palavreado complicado de uma elite religiosa, como talvez fosse o caso dos mestres da Lei, Jesus lança mão da riqueza da sabedoria popular, expressa com tantas imagens, ditos, provérbios. Tomar consciência disso no domingo de carnaval pode aguçar nossa sensibilidade em relação a essa grandiosa festa popular. Claro, uma festa cheia de defeitos e problemas, como o crescimento da violência, o consumo exagerado de bebida alcóolica, o desregramento sexual. Mas, o carnaval é muito mais do que isso, não é verdade? E não tem esses defeitos em todo canto. E, afinal, alegria é coisa de Deus. De toda forma, é uma manifestação cultural surpreendente. E Jesus, com certeza, estaria atento para ver o que tem de bom no carnaval para ajudar os seus discípulos a estarem em condição de ajudar seus irmãos a tirar o cisco do olho.

Guardando a mensagem

Na instrução dos seus discípulos, Jesus vale-se também de ditos da sabedoria popular. Esse jeito de Jesus educar na fé os seus seguidores é um caminho importante também para nós hoje. Assim, nos damos conta que na experiência de vida das pessoas, já estão sementes do próprio evangelho, semeadas pelo Santo Espírito de Deus. Muitos ditos da sabedoria do povo instruem as pessoas a se conduzirem no caminho do bem, da verdade, da justiça. Com esses recursos da sabedoria popular, Jesus nos instrui, hoje, para estarmos em condição de ajudar os outros a viverem bem, segundo o propósito de Deus. Para isso, precisamos, por primeiro, nos corrigir de nossos defeitos, de nossos pecados. Só nos livrando da trave que cobre nossos olhos é que poderemos ajudar os outros a corrigir-se dos seus defeitos (talvez um cisco em comparação com a  trave dos nossos olhos). Só vendo bem, podemos conduzir quem não está enxergando.

O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração (Lc 6, 45)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Falaste do homem bom que tira coisas boas de seu tesouro, de seu baú de antiguidades. Assim, nos ensinas a valorizar as coisas sábias que estão no baú de nossa cultura popular. Este é um ensinamento precioso, Senhor, para vencermos qualquer tentação de desconsiderarmos os conselhos e ensinamentos dos nossos pais e avós e a riqueza da cultura da qual somos filhos. O que esperas de nós é que estejamos em condições, como teus discípulos, de ajudar as pessoas a enxergar melhor (a história do cisco), a caminhar mais seguros (a história do cego), a produzirmos frutos bons com a nossa vida (a história da árvore). Obrigado, Senhor. Seja  bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vamos viver a palavra

Veja se você recorda algum ditado popular que seus avós ou seus pais repetiam. Guarde esses ensinamentos no coração. Eles são expressão da sabedoria dos filhos de Deus, fruto de sua experiência e da assistência do Santo Espírito.

Pe. João Carlos Ribeiro – 03.03.2019

O CISCO E A TRAVE


Tira primeiro a trave do teu próprio olho (Mt 7, 5)
25 de junho de 2018.
A sensação de ter um cisco no olho é uma coisa muito chata. É o tal do argueiro. E a pessoa mesma pode tirar o cisco do seu próprio olho, banhando os olhos com água na torneira, no chuveiro ou derramando água no olho com um copo, por exemplo. Mas, nada de ficar esfregando o olho. E todo cuidado com as mãos sujas: elas podem aumentar o problema, irritando os olhos ou transmitindo doenças. Normalmente, a pessoa precisa da ajuda de alguém para remover o cisco do seu olho. Mas, quem vai ajudar tem que estar com as mãos bem lavadas com sabão, e precisa identificar onde está o cisco, o argueiro. Tem que olhar bem, abaixando a pálpebra do olho e pedindo à pessoa para mover o olho para um lado e para o outro. Identificando o cisco – um cílio, um lixinho ou o que seja – precisa ajudar a pessoa a lavar os olhos com água. Não tendo jeito, tem que levar logo num posto de saúde, numa UPA.
Dessa experiência tão simples, Jesus tira uma lição muito séria: “Por que observas o cisco no olho do teu irmão, e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho?”. Achar defeito na vida dos outros, bem que é fácil. Difícil é identificar os próprios erros e querer consertá-los. É claro que os outros precisam de nós, de nossa amizade, de nossa proximidade, de nossa correção também. Por isso, precisamos estar em condições de ajudar. Mas, ajuda a tirar o cisco do olho do outro ou da outra quem está enxergando bem, não é verdade? Você estando com a sua vista prejudicada, como se tivesse uma trave de madeira nela, não vá se meter a tirar o argueiro do olho do seu irmão!
Alguém que chega atrasado todo dia no trabalho não vai poder corrigir um colega que um dia se atrasou. Primeiro, cuide de andar no horário. Um pai que chama palavrão na vista dos filhos não tem moral para reclamar de um filho que soltou um palavrão. Primeiro, tirar a trave do seu olho para ajudar a tirar o cisco do olho do filho. E aquele outro que não pisa na Igreja, mas fica cobrando que os filhos não percam a Missa no domingo. E aquele casal que nunca chegou a celebrar o seu casamento religioso, como pede a Igreja, e fica cobrando que a filha se case na Igreja.
Vamos guardar a mensagem
Facilmente, percebemos os erros alheios. E os repreendemos. Ajudar os outros a se consertar é uma coisa importante e necessária. Somos responsáveis uns pelos outros. Mas, para tirar o cisco do olho de alguém, preciso estar vendo bem. Acontece que, muitas vezes estamos com uma falha pior do que a que queremos consertar na vida de outrem. A hipocrisia é justamente estranhar o mal feito do outro, quando a nossa vida não é nada exemplar. Realmente, precisamos ajudar quem está ao nosso lado. Mas, primeiro consertemos a nossa vida.
Tira primeiro a trave do teu próprio olho (Mt 7, 5)
Vamos rezar a palavra
Senhor Jesus,
Com certeza, em nossa vida há muito a corrigir, por isso nos convidas à conversão todos os dias. Não podemos ensinar sem viver. Não podemos cobrar dos outros o que nós mesmos não fazemos. Ajuda-nos, Senhor, a reconhecer a trave, que talvez tenhamos em nossos olhos, que nos impede de estar em condições de ajudar os outros. Dá-nos, especialmente, pela presença do teu Santo Espírito, que não nos arvoremos em juizees de ninguém, que não julguemos para não sermos julgados com a mesma medida. Dá-nos, Senhor, um coração generoso e bom como o teu, para respeitar, amar e perdoar os nossos irmãos em suas faltas e em suas fraquezas. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vamos viver a palavra
Você se lembra do que é o Exame de Consciência? É examinar a própria vida, pra ver onde está acertando e onde está desviando-se do caminho de Deus. Hoje, arrume um tempinho pra fazer o seu Exame de Consciência.

Pe. João Carlos Ribeiro - 25.06.2018

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