PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: sagrado coração de jesus
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Venham a mim vocês que estão cansados e sobrecarregados!

 


   09 de julho de 2023.   

14º Domingo do Tempo Comum


     Evangelho.    


Mt 11,25-30

25Naquele tempo, Jesus pôs-se a dizer: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. 26Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 27Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
28Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. 29Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. 30Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.



     Meditação.     


Venham a mim todos vocês que estão cansados e fatigados sob o peso dos seus fardos, e eu lhes darei descanso (Mt 11, 28)

Jesus vê que o grupo dos seus discípulos - homens e mulheres que o seguem – estão cansados, carregados de fardos pesados.

Que fardos são esses? Esses fardos eram, em primeiro lugar, as obrigações que a Lei de Moisés impunha, ou melhor, a interpretação da Lei feita pelos mestres e fariseus; fardos são também as responsabilidades e sofrimentos da vida; as decepções, o desencanto, os problemas que cada um carrega; a falta de horizonte em muitas situações de uma vida rotineira; a situação de sobressalto que se vive em função dos compromissos com a sobrevivência. Diante desse quadro, de pessoas acachapadas pelo sofrimento, pelo medo, pelo cansaço do trabalho com pouco retorno, pela falta de horizonte e de esperança, Jesus se apresenta com um convite: Venham a mim todos vocês que estão cansados e fatigados sob o peso dos seus fardos, e eu lhes darei descanso.

Mas, como Jesus pode aliviar o nosso peso? O seu ensinamento nos liberta de tantos fardos pesados, torna leve a nossa carga. Na verdade, ele está nos sugerindo que troquemos os fardos que estamos carregando pelo seu peso que é leve, o nosso coração inquieto pelo seu coração manso e humilde. E qual é o ensinamento de Jesus? O maior deles é que Deus nos ama como um pai. Ele cuida de nós, nos sustenta, nos socorre. Não estamos sós. Não lutamos apenas com as nossas forças. Sendo assim, o peso de nossas obrigações já fica mais leve. Alivia o nosso peso pelo seu ensinamento.

Mas, também alivia o nosso peso pela reconciliação. Jesus nos revela que o Pai nos perdoa e nos reconcilia consigo pelo sacrifício de sua cruz. Assim, o peso do nosso pecado e de suas consequências nos é retirado das costas. Podemos caminhar com mais leveza e esperança. O amor de Deus nos liberta. O perdão nos tira o peso das costas.

O amor ao próximo, que Jesus nos ensina, liberta o nosso trabalho da marca da obrigação desumanizadora. Nosso trabalho, por amor aos outros, passa a ser um serviço, em sintonia com Deus que nos ama. Também pelo amor, a própria prática religiosa deixa de ser uma obrigação enfadonha para ser um louvor alegre e restaurador.




Guardando a mensagem

Jesus encontrou o povo de Deus oprimido por muitas situações de exploração, violência e dominação. Por isso, o evangelho está cheio de doentes, leprosos, cegos, possessos, encurvados. Ele chamou a si esse povo humilhado, oferecendo-lhe a vida, a liberdade, a felicidade. Ele nos revelou o amor do Pai e o seu amor por nós. Ele carregou-se de nossas dores e nos abriu o caminho da vitória sobre toda opressão por meio de sua palavra, de suas atitudes, de sua morte na cruz, de sua ressurreição.

Venham a mim todos vocês que estão cansados e fatigados sob o peso dos seus fardos, e eu lhes darei descanso (Mt 11, 28)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
estamos sobrecarregados com muitos fardos que nos tiram a alegria de viver, que tornam a nossa vida sofrida e enfadonha. É a exploração no trabalho. É o abatimento na doença. É o esvaziamento de uma vida sem sentido. Para quem está assim fatigado sob o peso de fardos insuportáveis, tu, Senhor Jesus, ofereces a tua palavra, o teu ministério, o teu coração. Tua palavra – a revelação do Pai – desmascara a alienação do trabalho e o liberta para ser uma atividade criativa e prazeirosa. O teu carinho pelos doentes e sofredores ilumina a experiência de sofrimento e de dor, tornando leve o peso da enfermidade e dos limites biológicos de nossa condição humana. Teu amor nos abraça, nos perdoa, nos restaura. A todos, Senhor, com a tua graça, alivia, consola, orienta. Amém.


Vivendo a palavra

No dia de hoje, imite Jesus, ouvindo alguém que está no meio de uma grande dificuldade, prestando atenção ao seu sofrimento e dizendo-lhe palavras de conforto. Muitas pessoas precisam de um ombro amigo, com quem possa compartilhar suas dores.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

Venham a mim todos vocês que estão cansados e fatigados sob o peso dos seus fardos!


16 de junho de 2023

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus


     Evangelho.    


Mt 11,25-30

25Naquele tempo, Jesus pôs-se a dizer: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. 26Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 27Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
28Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. 29Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. 30Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.



     Meditação.     


Venham a mim todos vocês que estão cansados e fatigados sob o peso dos seus fardos, e eu lhes darei descanso (Mt 11, 28)

Que palavra maravilhosa para nossa meditação neste Dia do Sagrado Coração de Jesus. Jesus vê que o grupo dos seus discípulos - homens e mulheres que o seguem – estão cansados, carregados de fardos pesados.

Que fardos são esses? Esses fardos eram, em primeiro lugar, as obrigações que a Lei de Moisés impunha, ou melhor, a interpretação da Lei feita pelos mestres e fariseus; fardos são também as responsabilidades e sofrimentos da vida; as decepções, o desencanto, os problemas que cada um carrega; a falta de horizonte em muitas situações de uma vida rotineira; a situação de sobressalto que se vive em função dos compromissos com a sobrevivência. Diante desse quadro, de pessoas acachapadas pelo sofrimento, pelo medo, pelo cansaço do trabalho com pouco retorno, pela falta de horizonte e de esperança, Jesus se apresenta com um convite: Venham a mim todos vocês que estão cansados e fatigados sob o peso dos seus fardos, e eu lhes darei descanso.

Mas, como Jesus pode aliviar o nosso peso? O seu ensinamento nos liberta de tantos fardos pesados, torna leve a nossa carga. Na verdade, ele está nos sugerindo que troquemos os fardos que estamos carregando pelo seu peso que é leve, o nosso coração inquieto pelo seu coração manso e humilde. E qual é o ensinamento de Jesus? O maior deles é que Deus nos ama como um pai. Ele cuida de nós, nos sustenta, nos socorre. Não estamos sós. Não lutamos apenas com as nossas forças. Sendo assim, o peso de nossas obrigações já fica mais leve. Alivia o nosso peso pelo seu ensinamento.

Mas, também alivia o nosso peso pela reconciliação. Jesus nos revela que o Pai nos perdoa e nos reconcilia consigo pelo sacrifício de sua cruz. Assim, o peso do nosso pecado e de suas consequências nos é retirado das costas. Podemos caminhar com mais leveza e esperança. O amor de Deus nos liberta. O perdão nos tira o peso das costas.

Também o amor nos liberta do massacrante peso da vida. O amor ao próximo, que Jesus nos ensina, liberta o nosso trabalho da marca da obrigação desumanizadora. Nosso trabalho, por amor aos outros, passa a ser um serviço, em sintonia com Deus que nos ama. Também pelo amor, a própria prática religiosa deixa de ser uma obrigação enfadonha para ser um louvor alegre e restaurador.


Guardando a mensagem

Jesus encontrou o povo de Deus oprimido por muitas situações de exploração, violência e dominação. Por isso, o evangelho está cheio de doentes, leprosos, cegos, possessos, encurvados. Ele chamou a si esse povo humilhado, oferecendo-lhe a vida, a liberdade, a felicidade. Ele nos revelou o amor do Pai e o seu amor por nós. Ele carregou-se de nossas dores e nos abriu o caminho da vitória sobre toda opressão por meio de sua palavra, de suas atitudes, de sua morte na cruz, de sua ressurreição.

Venham a mim todos vocês que estão cansados e fatigados sob o peso dos seus fardos, e eu lhes darei descanso (Mt 11, 28)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
estamos sobrecarregados com muitos fardos que nos tiram a alegria de viver, que tornam a nossa vida sofrida e enfadonha. É a exploração no trabalho. É o abatimento na doença. É o esvaziamento de uma vida sem sentido. Para quem está assim fatigado sob o peso de fardos insuportáveis, tu, Senhor Jesus, ofereces a tua palavra, o teu ministério, o teu coração. Tua palavra – a revelação do Pai – desmascara a alienação do trabalho e o liberta para ser uma atividade criativa e prazeirosa. O teu carinho pelos doentes e sofredores ilumina a experiência de sofrimento e de dor, tornando leve o peso da enfermidade e dos limites biológicos de nossa condição humana. Teu amor nos abraça, nos perdoa, nos restaura. A todos, Senhor, com a tua graça, alivia, consola, orienta. Sagrado Coração de Jesus, nós confiamos em ti. Amém.


Vivendo a palavra

No dia de hoje, imite Jesus, ouvindo alguém que está no meio de uma grande dificuldade, prestando atenção ao seu sofrimento e dizendo-lhe palavras de conforto. Muitas pessoas precisam de um ombro amigo, com quem possa compartilhar suas dores.

Comunicando

Agradecimentos e boas vindas a quem, ontem, se inscreveu como associado(a) da AMA. Com sua participação, estamos nos sentindo fortalecidos e confirmados no serviço da evangelização. Somos todos missionários. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb


   Você leu a Meditação de ontem 


Acesse aqui a Meditação de ontem, 15.06.2023: 











O CORAÇÃO DO PASTOR




24 de junho de 2022

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus


EVANGELHO


Lc 15,3-7

Naquele tempo, 3Jesus contou-lhes esta parábola: 4"Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto, e vai atrás daquela que se perdeu, até encontrá-la? 5Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria, e, chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos, e diz: 'Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!' 7Eu vos digo: Assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão".



MEDITAÇÃO


Alegrem-se comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida! (Lc 15, 6)

Esta sexta-feira é solenidade do Sagrado Coração de Jesus. A solenidade de São João Batista, que seria hoje, foi antecipada, no calendário litúrgico, para o dia de ontem, por causa desta coincidência neste ano.

A devoção ao Coração de Jesus se afirmou na Igreja para chamar nossa atenção para o amor de Jesus por nós. O grande educador Dom Bosco, em, 1875, explicou aos seus jovens o valor dessa solenidade com essas palavras: "Meus caros filhos, a Igreja celebra a festa do Sagrado Coração de Jesus... Esta festa não é outra coisa que honrar com especial recordação o amor que Jesus dedicou aos seres humanos. Oh! O amor grandioso, infinito, que Jesus dedicou a nós com a sua encarnação e nascimento, na sua vida e pregação, e, particularmente, na sua paixão e morte... Tenhamos coragem! Que cada um faça o melhor que puder para corresponder ao enorme amor de Jesus dedicado a nós". Uma bela catequese de Dom Bosco.

Então, essa festa do Sagrado Coração celebra o amor de Jesus por nós. O evangelho de hoje ilustra isso com a parábola da ovelha perdida. Parábola contada por Jesus, escutada de má vontade pelos fariseus e mestres da lei e bem acolhida pelos cobradores de impostos e pecadores. 

“Um pastor tinha cem ovelhas, um rebanho considerável. Perdeu uma. Deixou as 99 no deserto e foi atrás da que se perdeu até encontrá-la. Quando a encontrou, a colocou nos ombros e a levou para casa. Chegando, reuniu os amigos para festejar. Estava muito feliz, tinha encontrado a sua ovelha”.

Nessa parábola tão simples, podemos perceber o grande amor desse pastor por sua ovelhinha perdida. O pastor, claro, é o próprio Jesus. É ele quem está procurando e resgatando as ovelhas perdidas. Foi exatamente isso que ele veio fazer aqui: achar os perdidos, encontrar os que se afastaram dele e do rebanho. Claro, os cobradores de impostos e os pecadores podiam testemunhar isso. Jesus os tinha encontrado. Eles eram os perdidos, os que os mestres do judaísmo nem consideravam capazes de arrependimento. Perdidos por sua condição de pecadores, excluídos pela falsa santidade dos fariseus. Jesus os integrou no rebanho de Deus. A sua palavra, as suas atitudes os resgataram. Eles, em resposta a esse tão grande amor, se aproximavam pela conversão.

Na parábola, não se diz porque nem como a ovelha se perdeu. O pastor ama a sua ovelha e vai atrás dela, independente da razão pela qual ela se perdeu. E não manda ninguém procurá-la em seu lugar. Ele mesmo vai procurá-la. E não descansa até encontrá-la, enfrentando qualquer adversidade. E, quando a encontra, não briga com ela, não reclama do que ela tenha feito de errado. Trata-a com carinho, resgatando-a de sua condição de perdida. E, ao trazê-la para casa, não a vem tangendo, gritando ou batendo nela, aborrecido. De jeito nenhum. Ele a traz nos ombros. Ele a leva para casa. E experimenta uma grande alegria por ter reencontrado sua ovelha e partilha essa alegria com seus amigos.


Guardando a mensagem

Jesus contava parábolas pra todo mundo entender. E você está entendendo direitinho. A parábola fala de Jesus, o pastor, que nos ama de verdade e ele mesmo veio nos buscar, quando estávamos perdidos. Na carta aos Romanos, São Paulo explicou: “A prova de que Deus nos ama é que Cristo morreu por nós quando éramos pecadores”. A parábola fala de você e de mim também. Nós somos a ovelha que se perdeu, somos os pecadores que ele ama. Ele veio a nós, assumindo nossa humanidade, para nos resgatar e para nos conduzir. Está escrito no livro do profeta Ezequiel: “Eu mesmo vou procurar minhas ovelhas e tomar conta delas”. Celebrando a festa do Sagrado Coração, estamos celebrando o amor misericordioso de Jesus por nós, amor que nos resgatou quando estávamos afastados de Deus e éramos pecadores. Por seu amor imenso, agora estamos integrados à família de Deus, somos filhos e filhas na sua casa.

Alegrem-se comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida! (Lc 15, 6)

Rezando a palavra

Coração de Jesus, inflamado de amor,

conforta aqueles e aquelas que estão passando por grande aflição, nesse momento. Derrama tuas bênçãos sobre as famílias que estão enfrentando o drama das drogas; elas destroem vidas e sequestram o futuro dos jovens. Cura os corações desanimados e feridos pelo pecado, dando-lhes a certeza do grande amor do nosso Deus que nos resgata mesmo se estivermos no fundo do poço e nos carrega nos ombros, nos devolvendo nossa dignidade de filhos e filhas. 
Ó Jesus manso e humilde de coração, faz o nosso coração semelhante ao teu. Seja bendito o teu santo nome hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Vou lhe dar o conselho que Dom Bosco dava aos seus jovens. A devoção ao Sagrado Coração nos leva a duas respostas de amor: a Confissão e a Comunhão. Na Confissão, cultivamos a nossa conversão. Na Comunhão, nos fortalecemos no caminho de santidade a que ele nos chama.

Comunicando

Quando você tiver um tempinho, visite o site de nossa Associação Missionária Amanhecer, a AMA. Assim, pode conhecer um pouco mais do nosso trabalho missionário: www.amanhecer.org.br.

Até amanhã, se Deus quiser!

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS



11 de junho de 2021

EVANGELHO


Jo 19,31-37

31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz.
32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
35Aquele que viu, dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 36Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum de seus ossos”. 37E outra Escritura ainda diz: Olharão para aquele que transpassaram”.

MEDITAÇÃO


Um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água (Jo 19, 34)

Hoje é o dia do Sagrado Coração de Jesus. Por isso, estamos lendo esse texto tão significativo do evangelho de São João. Após a morte de Jesus na cruz, o soldado abriu-lhe o lado, com uma lança. Ali, aos pés do madeiro, o apóstolo e evangelista João viu essa maravilha: do seu coração transpassado, escorreu sangue e água. “Olharão para aquele que transpassaram”, dizia a antiga profecia de Zacarias, que ali começava a se cumprir.

A devoção ao Sagrado Coração, enriquecida, século após século, pela experiência mística de muitos santos, é ao mesmo tempo contemplação e reparação. Contemplamos o mistério do amor manifestado em Jesus crucificado. Em Jesus, temos a maior revelação do amor do Pai por nós. “Deus tanto amou o mundo, que enviou o seu filho unigênito”. Na sua cruz, a prova maior de amor foi dada: “não há maior amor do que dar a sua vida pelos seus amigos”, nos disse o próprio Jesus. Na cruz, contemplamos o grande amor. O coração é uma representação do amor. É assim que representamos o seu coração ferido pela lança, coroado de espinhos, encimado pela cruz, um coração em chamas. E há um resplendor que o envolve, uma irradiação de amor que nos atinge. Contemplamos o grande amor de Deus por nós, em Jesus, seu filho, entregue em nosso favor.

Além da contemplação, a devoção ao Sagrado Coração nos indica o caminho da reparação. Nas experiências místicas de Santa Margarida Maria Alacoque, uma freira da Ordem da Visitação, que viveu no século XVII, Jesus lhe mostrou o seu coração: “Eis o coração que tanto amou os homens, e deles não vem recebendo senão injúrias, ultrajes, indiferença”. É assim que o adorador se torna reparador, esforçando-se para compensar as ofensas, o desrespeito, a infidelidade de tantos irmãos e irmãs em relação ao Salvador. Nessa linha, se colocam as comunhões reparadoras das primeiras sextas-feiras, em nove meses consecutivos. A devoção ao Sagrado Coração nos propõe contemplação e reparação.

Pela cruz, Jesus nos comunicou a vida. De sua morte, nasce uma humanidade redimida. Esse povo novo renascido em Cristo, em sua morte e em sua ressurreição, é o povo da nova aliança, aliança eterna celebrada no sangue do cordeiro de Deus. É uma imagem que nos vem da páscoa judaica, do livro do Êxodo. Outra imagem, igualmente reveladora, vem do Livro do Gênesis, da criação da mulher. Para lhe dar uma companheira, o Senhor deu um profundo sono a Adão. E da costela que lhe retirou fez a mulher, carne de sua carne, ossos de seus ossos. Assim também, de Jesus, do sono profundo de sua morte, Deus, do seu peito aberto, tirou a Igreja, representada no livro do Apocalipse como noiva e esposa do cordeiro.

Guardando a mensagem

A festa do Sagrado Coração de Jesus é a celebração do amor de Deus. Na cruz, está a mais alta manifestação do amor do Pai e do Filho por nós. No coração aberto pela lança, o discípulo amado vê a comunicação da vida divina, o derramamento do Espírito Santo. Do seu lado aberto, escorreu sangue e água. No sacrifício de Cristo (representado no sangue), que nos trouxe a reconciliação com Deus, vemos uma referência à Eucaristia, memorial de sua morte e ressurreição. No derramamento do Espírito Santo (representado na água) vemos uma referência ao Batismo, onde renascemos como novas criaturas. A Igreja é o povo redimido que nasce do coração de Cristo. A devoção ao Sagrado Coração nos propõe um caminho de contemplação e de reparação. “O amor não é amado”, disse São Francisco de Assis. Por isso, vamos amar o amor!

Um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água (Jo 19, 34)

Rezando a palavra

O dia da festa do Sagrado Coração é também o dia mundial de oração pela santificação dos sacerdotes. Assim, rezemos:

Ó Jesus, bom pastor, abençoa os diáconos, padres e bispos de nossas comunidades. Eles são para nós preciosos canais de tua graça: multiplica, sem cessar, seus gestos de amor. Eles acolhem teu povo, Senhor, para ouvir e consolar: não permitas que sofram de solidão. Concede-lhes coragem e sabedoria para defender os injustiçados. Aumenta, Senhor Jesus, o número de sacerdotes na tua Igreja: dá-lhes o dom de ensinar, a alegria de celebrar e o gosto pelas coisas de Deus. Eles precisam também, Senhor, de muita saúde e boa disposição a fim de seguir praticando o bem. Que eles possam, enfim, colher abundantes frutos pela generosa entrega da própria vida.
Sagrado Coração de Jesus, nós confiamos em ti.

Vivendo a palavra

Sendo hoje, dia do Sagrado Coração de Jesus e dia mundial de oração pela santificação dos sacerdotes, dedique uma prece especial pelo padre de sua comunidade.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

VENHAM A MIM

Venham a mim todos vocês que estão cansados e fatigados sob o peso dos seus fardos, e eu lhes darei descanso (Mt 11, 28)
19 de junho de 2020


Que palavra maravilhosa para nossa meditação neste Dia do Sagrado Coração de Jesus. Jesus vê que o grupo dos seus discípulos - homens e mulheres que o seguem – estão cansados, carregados de fardos pesados.

Que fardos são esses? Esses fardos eram, em primeiro lugar, as obrigações que a Lei de Moisés impunha, ou melhor, a interpretação da Lei feita pelos mestres e fariseus; fardos são também as responsabilidades e sofrimentos da vida; as decepções, o desencanto, os problemas que cada um carrega; a falta de horizonte em muitas situações de uma vida rotineira; a situação de sobressalto que se vive em função dos compromissos com a sobrevivência. Diante desse quadro, de pessoas acachapadas pelo sofrimento, pelo medo, pelo cansaço do trabalho com pouco retorno, pela falta de horizonte e de esperança, Jesus se apresenta com um convite: Venham a mim todos vocês que estão cansados e fatigados sob o peso dos seus fardos, e eu lhes darei descanso.

Mas, como Jesus pode aliviar o nosso peso? O seu ensinamento nos liberta de tantos fardos pesados, torna leve a nossa carga. Na verdade, ele está nos sugerindo que troquemos os fardos que estamos carregando pelo seu peso que é leve, o nosso coração inquieto pelo seu coração manso e humilde. E qual é o ensinamento de Jesus? O maior deles é que Deus nos ama como um pai. Ele cuida de nós, nos sustenta, nos socorre. Não estamos sós. Não lutamos apenas com as nossas forças. Sendo assim, o peso de nossas obrigações já fica mais leve. Alivia o nosso peso pelo seu ensinamento.

Mas, também alivia o nosso peso pela reconciliação. Jesus nos revela que o Pai nos perdoa e nos reconcilia consigo pelo sacrifício de sua cruz. Assim, o peso do nosso pecado e de suas consequências nos é retirado das costas. Podemos caminhar com mais leveza e esperança. O amor de Deus nos liberta. O perdão nos tira o peso das costas.

Também o amor nos liberta do massacrante peso da vida. O amor ao próximo, que Jesus nos ensina, liberta o nosso trabalho da marca da obrigação desumanizadora. Nosso trabalho, por amor aos outros, passa a ser um serviço, em sintonia com Deus que nos ama. Também pelo amor, a própria prática religiosa deixa de ser uma obrigação enfadonha para ser um louvor alegre e restaurador.

Guardando a mensagem

Jesus encontrou o povo de Deus oprimido por muitas situações de exploração, violência e dominação. Por isso, o evangelho está cheio de doentes, leprosos, cegos, possessos, encurvados. Ele chamou a si esse povo humilhado, oferecendo-lhe a vida, a liberdade, a felicidade. Ele nos revelou o amor do Pai e o seu amor por nós. Ele carregou-se de nossas dores e nos abriu o caminho da vitória sobre toda opressão por meio de sua palavra, de suas atitudes, de sua morte na cruz, de sua ressurreição.

Venham a mim todos vocês que estão cansados e fatigados sob o peso dos seus fardos, e eu lhes darei descanso (Mt 11, 28)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Estamos sobrecarregados com muitos fardos que nos tiram a alegria de viver, que tornam a nossa vida sofrida e enfadonha. É a exploração no trabalho. É o abatimento na doença. É o esvaziamento de uma vida sem sentido. Para quem está assim fatigado sob o peso de fardos insuportáveis, tu, Senhor Jesus, ofereces a tua palavra, o teu ministério, o teu coração. Tua palavra – a revelação do Pai – desmascara a alienação do trabalho e o liberta para ser uma atividade criativa e prazeirosa. O teu carinho pelos doentes e sofredores ilumina a experiência de sofrimento e de dor, tornando leve o peso da enfermidade e dos limites biológicos de nossa condição humana. Teu amor nos abraça, nos perdoa, nos restaura. Vem, Senhor, ao encontro de todos os que estão cansados, amargurados, sobrecarregados com o peso dessa vida e desta pandemia. A todos, com a tua graça, alivia, consola, orienta."Sagrado Coração de Jesus, nós confiamos em ti". Amém.

Vivendo a palavra

Hoje, imite Jesus, ouvindo alguém que está no meio de uma grande dificuldade, prestando atenção ao seu sofrimento e dizendo-lhe palavras de conforto. No meio dessa pandemia, muitas pessoas precisam de um ombro amigo, com quem possa compartilhar suas dores. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, EU CONFIO EM VÓS!

Alegrem-se comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida! (Lc 15, 6)
28 de junho de 2019 – Solenidade do Sagrado Coração de Jesus
Esta sexta-feira é Dia do Sagrado Coração de Jesus. Essa devoção ao Coração de Jesus se afirmou na Igreja para chamar nossa atenção para o amor de Jesus por nós. O grande educador Dom Bosco, em, 1875, explicou aos seus jovens o valor dessa solenidade com essas palavras: "Meus caros filhos, a Igreja celebra a festa do Sagrado Coração de Jesus... Esta festa não é outra coisa que honrar com especial recordação o amor que Jesus dedicou aos homens. Oh! O amor grandioso, infinito, que Jesus dedicou a nós com a Sua encarnação e nascimento, na Sua vida e pregação, e, particularmente, na sua paixão e morte... Tenhamos coragem! Que cada um faça o melhor que puder para corresponder ao enorme amor de Jesus dedicado a nós". Uma bela catequese de Dom Bosco.
Então, essa festa do Sagrado Coração celebra o amor de Jesus por nós. O evangelho de hoje ilustra isso com a parábola da ovelha perdida. Parábola contada por Jesus, escutada de má vontade pelos fariseus e mestres da lei e bem acolhida pelos coletores de impostos e pecadores. “Um pastor tinha cem ovelhas, um rebanho considerável. Perdeu uma. Deixou as 99 no deserto e foi atrás da que se perdeu até encontrá-la. Quando a encontrou, a colocou nos ombros e a levou para casa. Chegando, reuniu os amigos pra festejar. Estava muito feliz, tinha encontrado a sua ovelha”.
Nessa parábola tão simples, podemos perceber o grande amor desse pastor por sua ovelhinha perdida. O pastor, claro, é o próprio Jesus. É ele quem está procurando e resgatando as ovelhas perdidas. Foi exatamente isso que ele veio fazer aqui:  achar os perdidos, encontrar os que se afastaram dele e do rebanho. Claro, os coletores de impostos e os pecadores podiam testemunhar isso. Jesus os tinha encontrado. Eles eram os perdidos, os que os mestres do judaísmo nem consideravam capazes de arrependimento. Perdidos por sua condição de pecadores, excluídos pela falsa santidade dos fariseus. Jesus os integrou no rebanho de Deus. A sua palavra, as suas atitudes os resgataram. Eles, em resposta a esse tão grande amor, se aproximavam pela conversão.
Na parábola, não se diz porque nem como a ovelha se perdeu. O pastor ama a sua ovelha e vai atrás dela, independente da razão pela qual ela se perdeu. E não manda ninguém procurá-la em seu lugar. Ele mesmo vai procurá-la. E não descansa até encontrá-la, enfrentando qualquer adversidade. E, quando a encontra, não briga com ela, não reclama do que ela tenha feito de errado. Trata-a com carinho, resgatando-a de sua condição de perdida. E, ao trazê-la para casa, não a vem tangendo, gritando ou batendo nela, aborrecido. De jeito nenhum. Ele a traz nos ombros. Ele a leva para casa. E experimenta uma grande alegria por ter reencontrado sua ovelha e partilha essa alegria com seus amigos.
Guardando a mensagem
Jesus contava parábolas pra todo mundo entender. E você está entendendo direitinho. A parábola fala de Jesus, o pastor, que nos ama de verdade e ele mesmo veio nos buscar, quando estávamos perdidos. Na carta aos Romanos, São Paulo explicou: “A prova de que Deus nos ama é que Cristo morreu por nós quando éramos pecadores”. A parábola fala de você e de mim também. Nós somos a ovelha que se perdeu, somos os pecadores que ele ama. Ele veio a nós, assumindo nossa humanidade, para nos resgatar e para nos conduzir. Escreveu o profeta Ezequiel: “Eu mesmo vou procurar minhas ovelhas e tomar conta delas”. Celebrando a festa do Sagrado Coração, estamos celebrando o amor misericordioso de Jesus por nós, amor que nos resgatou quando estávamos afastados de Deus e éramos pecadores. Por seu amor imenso, agora estamos integrados à família de Deus, somos filhos e filhos na sua casa.  
Alegrem-se comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida! (Lc 15, 6)
Rezando a palavra
Coração de Jesus, inflamado de amor, 
conforta aqueles e aquelas que estão passando por grande aflição, nesse momento. Derrama tuas bênçãos sobre as famílias que estão enfrentando o drama das drogas; elas destroem vidas e sequestram o futuro dos jovens. Cura os corações desanimados e feridos pelo pecado, dando-lhes a certeza do grande amor do nosso Deus que nos resgata mesmo se estivermos no fundo do poço e nos carrega nos ombros, nos devolvendo nossa dignidade de filhos e filhas. Ó Jesus manso e humilde de coração, faze o nosso coração semelhante ao teu. Seja bendito o teu santo nome hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Vou lhe dar o conselho que Dom Bosco dava aos seus jovens, no dia de hoje. A devoção ao Sagrado Coração nos leva a duas respostas de amor: a Confissão e a Comunhão. Na Confissão, cultivamos a nossa conversão. Na Comunhão, nos fortalecemos no caminho de santidade a que ele nos chama.

Pe. João Carlos Ribeiro – 28 de junho de 2019.

O CORAÇÃO QUE TANTO NOS AMOU

Um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água (Jo 19, 34)
08 de junho de 2018
Hoje é o dia do Sagrado Coração de Jesus. Por isso, estamos lendo esse texto tão significativo do evangelho de São João. Após a morte de Jesus na cruz, o soldado abriu-lhe o lado, com uma lança. Ali, aos pés do madeiro, o apóstolo e evangelista João viu essa maravilha: do seu coração transpassado, escorreu sangue e água. “Olharão para aquele que transpassaram”, dizia a antiga profecia de Zacarias, que ali começava a se cumprir.
A devoção ao Sagrado Coração, enriquecida, século após século, pela experiência mística de muitos santos, é ao mesmo tempo contemplação e reparação. Contemplamos o mistério do amor manifestado em Jesus crucificado. Em Jesus, temos a maior revelação do amor do Pai por nós. “Deus tanto amou o mundo, que enviou o seu filho unigênito”. Na sua cruz, a prova maior de amor foi dada: “não há maior amor do que dar a sua vida pelos seus amigos”, nos disse o próprio Jesus. Na cruz, contemplamos o grande amor. O coração é uma representação do amor. É assim que representamos o seu coração ferido pela lança, coroado de espinhos, encimado pela cruz, um coração em chamas. E há um resplendor que o envolve, uma irradiação de amor que nos atinge. Contemplamos o grande amor de Deus por nós, em Jesus, seu filho, entregue em nosso favor.
Além da contemplação, a devoção ao Sagrado Coração nos indica o caminho da reparação. Nas experiências místicas de Santa Margarida Maria Alacoque, uma freira da Ordem da Visitação, que viveu no século XVII, Jesus lhe mostrou o seu coração: “Eis o coração que tanto amou os homens, e deles não vem recebendo senão injúrias, ultrajes, indiferença”. É assim que o adorador se torna reparador, esforçando-se para compensar as ofensas, o desrespeito, a infidelidade de tantos irmãos e irmãs em relação ao Salvador. Nessa linha, se colocam as comunhões reparadoras das primeiras sextas-feiras, em nove meses consecutivos. A devoção ao Sagrado Coração nos propõe contemplação e reparação.
Pela cruz, Jesus nos comunicou a vida. De sua morte, nasce uma humanidade redimida. Esse povo novo renascido em Cristo, em sua morte e em sua ressurreição, é o povo da nova aliança, aliança eterna celebrada no sangue do cordeiro de Deus. É uma imagem que nos vem da páscoa judaica, do livro do Êxodo.  Outra imagem, igualmente reveladora, vem do Livro do Gênesis, da criação da mulher. Para lhe dar uma companheira, o Senhor deu um profundo sono a Adão. E da costela que lhe retirou fez a mulher, carne de sua carne, ossos de seus ossos. Assim também, de Jesus, do sono profundo de sua morte, Deus,do seu peito aberto, tirou a Igreja, representada no livro do Apocalipse como noiva e esposa do cordeiro.
Vamos guardar a mensagem
A festa do Sagrado Coração de Jesus é a celebração do amor de Deus. Na cruz, está a mais alta manifestação do amor do Pai e do Filho por nós. No coração aberto pela lança, o discípulo amado vê a comunicação da vida divina, o derramamento do Espírito Santo. Do seu lado aberto, escorreu sangue e água. No sacrifício de Cristo (representado no sangue), que nos trouxe a reconciliação com Deus, vemos uma referência à Eucaristia, memorial de sua morte e ressurreição. No derramamento do Espírito Santo (representado na  água) vemos uma referência ao Batismo, onde renascemos como novas criaturas. A Igreja é o povo redimido que nasce do coração de Cristo. A devoção ao Sagrado Coração nos propõe um caminho de contemplação e de reparação. “O amor não é amado”, disse São Francisco de Assis. Por isso, vamos amar o amor!
Um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água (Jo 19, 34)
Vamos rezar a palavra
O dia da festa do Sagrado Coração é também o dia mundial de oração pela santificação dos sacerdotes. Assim, rezemos:
Ó Jesus, bom pastor, abençoa os diáconos,   padres e bispos de nossas comunidades.
Eles são para nós preciosos canais de tua graça: multiplica, sem cessar, seus gestos de amor. Eles acolhem teu povo, Senhor, para ouvir e consolar: não permitas que sofram de solidão. Concede-lhes coragem e sabedoria para defender os injustiçados. Aumenta, Senhor Jesus, o número de sacerdotes na tua Igreja: dá-lhes o dom de ensinar, a alegria de celebrar e o gosto pelas coisas de Deus.
Eles precisam também, Senhor, de muita saúde e boa disposição a fim de seguir praticando o bem. Que eles possam, enfim, colher abundantes frutos pela generosa entrega da própria vida.
Sagrado Coração de Jesus, nós confiamos em ti.
Vamos viver a palavra
Sendo hoje, dia do Sagrado Coração de Jesus e dia mundial de oração pela santificação dos sacerdotes, dedique uma prece especial pelo padre de sua comunidade.

Pe. João Carlos Ribeiro – 08.06.2018

Vinde a mim

Venham a mim todos vocês que estão cansados e fatigados sob o peso dos seus fardos, e eu lhes darei descanso (Mt 11, 28)
Que palavra maravilhosa para nossa meditação hoje... Jesus vê que o grupo dos seus discípulos  - homens e mulheres  que o seguem – estão cansados, carregados de fardos pesados.
Que fardos são esses? Esses fardos eram, em primeiro lugar, as obrigações que a Lei de Moisés impunha, ou melhor, a interpretação da Lei feita pelos mestres e fariseus; fardos são  também as responsabilidades e sofrimentos da vida; as decepções, o desencanto, os problemas que cada um carrega; a falta de horizonte em muitas situações de uma vida rotineira; a situação de sobressalto que se vive em função dos compromissos com a sobrevivência. Diante desse quadro, de pessoas acachapadas pelo sofrimento, pelo medo, pelo cansaço do trabalho com pouco retorno, pela falta de horizonte e de esperança, Jesus se apresenta com um convite: Venham a mim todos vocês que estão cansados e fatigados sob o peso dos seus fardos, e eu lhes darei descanso.

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