PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: pão
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Para mim não pode haver festa maior.



18 de abril de 2024

  Quinta-feira da 3ª Semana da Páscoa.  


   Evangelho   


Jo 6,44-51

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44“Ninguém pode vir a mim, se o pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. 45Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído, vem a mim. 46Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. 47Em verdade, em verdade vos digo, quem crê possui a vida eterna.
48Eu sou o pão da vida. 49Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. 50Eis aqui o pão que desce do céu: quem dele comer, nunca morrerá. 51Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”.

   Meditação   


E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo (Jo 6, 51)

Esse capítulo 6 de São João é uma bela catequese de Jesus sobre a Eucaristia. O povo que o rodeava depois da multiplicação dos pães e nós hoje também, todos precisamos dessa catequese. Só assim poderemos viver melhor o sacramento da Eucaristia, que ele celebrou na última Ceia.

Pão é uma representação universal do alimento, de tudo que precisamos para viver. E Jesus, na sua catequese ao povo, em Cafarnaum, se compara com o pão. “Eu sou o pão da vida”. E retoma aquela imagem do Antigo Testamento, o maná. No deserto, quando caminhava para a terra prometida, o povo de Deus foi alimentado pelo maná. Era o pão descido do céu. O verdadeiro pão descido do céu, esse sim, é um pão que garante a vida eterna. Quem dele come, vence a morte. Esse pão é o próprio Jesus. ‘Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo’.

A Eucaristia, nos ensina a Igreja, é o memorial da Páscoa de Cristo, isto é, da obra da salvação realizada pela vida, morte e ressurreição de Cristo (Catecismo da Igreja Católica 1409). Jesus se ofereceu por nós, em sacrifício. Ele se deu por nós. Na ceia com os discípulos, ele fez a oferta de si mesmo a Deus. Na cruz, ele realizou essa oferta de sua vida. A Missa torna presente o sacrifício da cruz que foi oferecido uma única vez, em favor da humanidade.

E Jesus nos une ao seu sacrifício. Nós nos unimos a ele pela fé, pela escuta de sua palavra, pela comunhão no seu sacrifício. Na Missa, unimos nossos sofrimentos, nossas dores com a dele. Estamos unidos com ele na oferta de sua vida. Estamos unidos com ele nos frutos de sua morte e ressurreição.

A ceia de páscoa com os discípulos foi também um grande louvor a Deus: pelos dons da criação, pela história da salvação, pela entrega obediente de Jesus. A Missa é uma grande ação de graças, um grande louvor. A palavra Eucaristia quer dizer ação de graças. E, com Jesus, damos graças a Deus pela criação, pela redenção, pela santificação, pela obra maravilhosa de Deus entre nós. Louvamos a Deus, particularmente, pela morte e ressurreição de Jesus.

É assim que, começamos a compreender melhor o que ele disse ao povo: “Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para vida do mundo”.




Guardando a mensagem

O sacrifício de Jesus na cruz e a sua ressurreição nos trouxeram vida, alcançando-nos o perdão dos nossos pecados e a vida nova de filhos de Deus. O sacrifício foi o oferecimento de sua vida. Carne e sangue representam a sua vida humana sacrificada. Na última ceia, Jesus antecipou sua oferta na cruz, celebrando a ceia da páscoa com os seus discípulos. Foi na ceia que ele tomou o pão e o vinho e disse aos discípulos que comessem e bebessem deles, pois era o seu corpo entregue e o seu sangue derramado. E pediu aos discípulos: “Façam isso em memória de mim”. A Missa é o memorial de sua morte e de sua ressurreição. Nela, continuamos a apresentar ao Pai a oferta de Jesus em sua cruz. Nela, entramos em profunda comunhão com ele, escutando sua palavra e comungando no seu corpo e no seu sangue. A Missa é o grande louvor que elevamos a Deus, por Cristo, com Cristo e em Cristo.

E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo (Jo 6, 51)

Rezando a Palavra

Senhor Jesus,
quando a comunidade cristã, a Igreja, se reúne para celebrar a Ceia do Senhor, estás presente e ages entre nós: na assembleia dos irmãos, na palavra proclamada, no ministro que te representa e, de maneira muito especial, no sacramento do pão e do vinho consagrados. E, nós, Senhor, nesta ceia santa, estamos unidos a ti. E é por ti que sobem ao Pai os nossos louvores, a nossa confissão de fé, a nossa intercessão pelas necessidades da Igreja e do mundo. E de novo, pelas mãos da Igreja, te ofereces pela salvação de todos. E por teu intermédio, descem tantas bênçãos e graças do céu em nossas vidas! Tu és o pão vivo que desceu do céu para a vida do mundo. Bendito seja o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a Palavra

Vou lhe dizer uma palavra de Dom Bosco que eu musiquei: "A Santa Missa. Para mim não pode haver festa maior". Pense um pouco sobre isso.

Comunicando

Sendo possível, participe da Santa Missa desta quinta-feira (11 horas), que celebramos semanalmente pelos associados e ouvintes, com transmissão pela Rádio e pelo Youtube. Anote sua intenção no formulário ou mande pelo whatsapp 81 3224-9284.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

Pelas mãos da Igreja, na Santa Missa, Jesus se oferece pela salvação de todos.

 


27 de abril de 2023

  Quinta-feira da 3ª Semana da Páscoa.  


                            Evangelho                                   


Jo 6,44-51

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44“Ninguém pode vir a mim, se o pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. 45Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído, vem a mim. 46Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. 47Em verdade, em verdade vos digo, quem crê possui a vida eterna.
48Eu sou o pão da vida. 49Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. 50Eis aqui o pão que desce do céu: quem dele comer, nunca morrerá. 51Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”.


                           Meditação                                   


E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo (Jo 6, 51)

Esse capítulo 6 de São João é uma bela catequese de Jesus sobre a Eucaristia. O povo que o rodeava depois da multiplicação dos pães e nós hoje também, todos precisamos dessa catequese. Só assim poderemos viver melhor o sacramento da Eucaristia, que ele celebrou na última Ceia.

Pão é uma representação universal do alimento, de tudo que precisamos para viver. E Jesus, na sua catequese ao povo, em Cafarnaum, se compara com o pão. “Eu sou o pão da vida”. E retoma aquela imagem do Antigo Testamento, o maná. No deserto, quando caminhava para a terra prometida, o povo de Deus foi alimentado pelo maná. Era o pão descido do céu. O verdadeiro pão descido do céu, esse sim, é um pão que garante a vida eterna. Quem dele come, vence a morte. Esse pão é o próprio Jesus. ‘Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo’.

A Eucaristia, nos ensina a Igreja, é o memorial da Páscoa de Cristo, isto é, da obra da salvação realizada pela vida, morte e ressurreição de Cristo (Catecismo da Igereja Católica 1409). Jesus se ofereceu por nós, em sacrifício. Ele se deu por nós. Na ceia com os discípulos, ele fez a oferta de si mesmo a Deus. Na cruz, ele realizou essa oferta de sua vida. A Missa torna presente o sacrifício da cruz que foi oferecido uma única vez, em favor da humanidade.

E Jesus nos une ao seu sacrifício. Nós nos unimos a ele pela fé, pela escuta de sua palavra, pela comunhão no seu sacrifício. Na Missa, unimos nossos sofrimentos, nossas dores com a dele. Estamos unidos com ele na oferta de sua vida. Estamos unidos com ele nos frutos de sua morte e ressurreição.

A ceia de páscoa com os discípulos foi também um grande louvor a Deus: pelos dons da criação, pela história da salvação, pela entrega obediente de Jesus. A Missa é uma grande ação de graças, um grande louvor. A palavra Eucaristia quer dizer ação de graças. E, com Jesus, damos graças a Deus pela criação, pela redenção, pela santificação, pela obra maravilhosa de Deus entre nós. Louvamos a Deus, particularmente, pela morte e ressurreição de Jesus.

É assim que, começamos a compreender melhor o que ele disse ao povo: “Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para vida do mundo”.


Guardando a mensagem

O sacrifício de Jesus na cruz e a sua ressurreição nos trouxeram vida, alcançando-nos o perdão dos nossos pecados e a vida nova de filhos de Deus. O sacrifício foi o oferecimento de sua vida. Carne e sangue representam a sua vida humana sacrificada. Na última ceia, Jesus antecipou sua oferta na cruz, celebrando a ceia da páscoa com os seus discípulos. Foi na ceia que ele tomou o pão e o vinho e disse aos discípulos que comessem e bebessem deles, pois era o seu corpo entregue e o seu sangue derramado. E pediu aos discípulos: “Façam isso em memória de mim”. A Missa é o memorial de sua morte e de sua ressurreição. Nela, continuamos a apresentar ao Pai a oferta de Jesus em sua cruz. Nela, entramos em profunda comunhão com ele, escutando sua palavra e comungando no seu corpo e no seu sangue. A Missa é o grande louvor que elevamos a Deus, por Cristo, com Cristo e em Cristo.

E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo (Jo 6, 51)

Rezando a Palavra

Senhor Jesus,
quando a comunidade cristã, a Igreja, se reúne para celebrar a Ceia do Senhor, estás presente e ages entre nós: na assembleia dos irmãos, na palavra proclamada, no ministro que te representa e, de maneira muito especial, no sacramento do pão e do vinho consagrados. E, nós, Senhor, nesta ceia santa, estamos unidos a ti. E é por ti que sobem ao Pai os nossos louvores, a nossa confissão de fé, a nossa intercessão pelas necessidades da Igreja e do mundo. E de novo, pelas mãos da Igreja, te ofereces pela salvação de todos. E por teu intermédio, descem tantas bênçãos e graças do céu em nossas vidas! Tu és o pão vivo que desceu do céu para a vida do mundo. Bendito seja o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a Palavra

Vou lhe dizer uma palavra de Dom Bosco que eu musiquei: "A Santa Missa. Para mim não pode haver festa maior". Pense um pouco sobre isso.

Comunicando

Sendo possível, participe da Santa Missa desta quinta-feira (11 horas), que celebramos semanalmente pelos associados e ouvintes, com transmissão pelo Rádio e pelo Youtube. Hoje, preside o jovem padre salesiano Antonio Neto. Anote sua intenção no formulário. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

JESUS É O PÃO DA VIDA




05 de maio de 2022

3ª Semana da Páscoa


EVANGELHO

Jo 6,44-51

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44“Ninguém pode vir a mim, se o pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. 45Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído, vem a mim. 46Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. 47Em verdade, em verdade vos digo, quem crê possui a vida eterna.
48Eu sou o pão da vida. 49Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. 50Eis aqui o pão que desce do céu: quem dele comer, nunca morrerá. 51Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”.



MEDITAÇÃO

E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo (Jo 6, 51)

Esse capítulo 6 de São João é uma bela catequese de Jesus sobre a Eucaristia. O povo que o rodeava depois da multiplicação dos pães e nós hoje também, todos precisamos dessa catequese. Só assim poderemos viver melhor o sacramento da Eucaristia, que ele celebrou na última ceia.

Pão é uma representação universal do alimento, de tudo que precisamos para viver. E Jesus, na sua catequese ao povo, em Cafarnaum, se compara com o pão. “Eu sou o pão da vida”. E retoma aquela imagem do Antigo Testamento, o maná. No deserto, quando caminhava para a terra prometida, o povo de Deus foi alimentado pelo maná. Era o pão descido do céu. O verdadeiro pão descido do céu, esse sim, é um pão que garante a vida eterna. Quem dele come, vence a morte. Esse pão é o próprio Jesus. ‘Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo’.

A Eucaristia, nos ensina a Igreja, é o memorial da Páscoa de Cristo, isto é, da obra da salvação realizada pela vida, morte e ressurreição de Cristo (Catecismo da Igereja Católica 1409). Jesus se ofereceu por nós, em sacrifício. Ele se deu por nós. Na ceia com os discípulos, ele fez a oferta de si mesmo a Deus. Na cruz, ele realizou essa oferta de sua vida. A Missa torna presente o sacrifício da cruz que foi oferecido uma única vez, em favor da humanidade.

E Jesus nos une ao seu sacrifício. Nós nos unimos a ele pela fé, pela escuta de sua palavra, pela comunhão no seu sacrifício. Na Missa, unimos nossos sofrimentos, nossas dores com a dele. Estamos unidos com ele na oferta de sua vida. Estamos unidos com ele nos frutos de sua morte e ressurreição.

A ceia de páscoa com os discípulos foi também um grande louvor a Deus: pelos dons da criação, pela história da salvação, pela entrega obediente de Jesus. A missa é uma grande ação de graças, um grande louvor. A palavra Eucaristia quer dizer ação de graças. E, com Jesus, damos graças a Deus pela criação, pela redenção, pela santificação, pela obra maravilhosa de Deus entre nós. Louvamos a Deus, particularmente, pela morte e ressurreição de Jesus.

É assim que, começamos a compreender melhor o que ele disse ao povo: “Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para vida do mundo”.


Guardando a mensagem

O sacrifício de Jesus na cruz e a sua ressurreição nos trouxeram vida, alcançando-nos o perdão dos nossos pecados e a vida nova de filhos de Deus. O sacrifício foi o oferecimento de sua vida. Carne e sangue representam a sua vida humana sacrificada. Na última ceia, Jesus antecipou sua oferta na cruz, celebrando a ceia da páscoa com os seus discípulos. Foi na ceia que ele tomou o pão e o vinho e disse aos discípulos que comessem e bebessem deles, pois era o seu corpo entregue e o seu sangue derramado. E pediu aos discípulos: “Façam isso em memória de mim”. A Missa é o memorial de sua morte e de sua ressurreição. Nela, continuamos a apresentar ao Pai a oferta de Jesus em sua cruz. Nela, entramos em profunda comunhão com ele, escutando sua palavra e comungando no seu corpo e no seu sangue. A Missa é o grande louvor que elevamos a Deus, por Cristo, com Cristo e em Cristo.

E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo (Jo 6, 51)

Rezando a Palavra

Senhor Jesus,
quando a comunidade cristã, a Igreja, se reúne para celebrar a Ceia do Senhor, estás presente e ages entre nós: na assembleia dos irmãos, na palavra proclamada, no ministro que te representa e, de maneira muito especial, no sacramento do pão e do vinho consagrados. E, nós, Senhor, nesta ceia santa, estamos unidos a ti. E é por ti que sobem ao Pai os nossos louvores, a nossa confissão de fé, a nossa intercessão pelas necessidades da Igreja e do mundo. E de novo, pelas mãos da Igreja, te ofereces pela salvação de todos. E por teu intermédio, descem tantas bênçãos e graças do céu em nossas vidas! Tu és o pão vivo que desceu do céu para a vida do mundo. Bendito seja o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a Palavra

Participe da Santa Missa que celebro hoje, às 11 horas da manhã, com transmissão pelo rádio e pelas redes sociais. O formulário para você colocar as suas intenções para a Missa está no final do texto da Meditação, no Blog. É só seguir o link.
 
Comunicando

No próximo sábado, em São Paulo, na Catedral da Sé, vou celebrar a Missa de Páscoa de associados e ouvintes do nosso programa na Rádio 9 de julho. A Missa vai ser ao meio dia.

Segunda-feira que vem, no Recife, teremos o Encontro dos Ouvintes, na Basílica do Carmo, com a Santa Missa às 11 horas. No encontro, haverá uma homenagem especial às mães. Nesta segunda, no Recife, às 11 horas.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

O DOMINGO DAS TENTAÇÕES



06 de março de 2022

1º Domingo da Quaresma

EVANGELHO


Lc 4,1-13

Naquele tempo, 1Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão, e, no deserto, ele era guiado pelo Espírito. 2Ali foi tentado pelo diabo durante quarenta dias. Não comeu nada naqueles dias e, depois disso, sentiu fome. 3O diabo disse, então, a Jesus: “Se és Filho de Deus, manda que esta pedra se mude em pão”. 4Jesus respondeu: “A Escritura diz: ‘Não só de pão vive o homem’”
5O diabo levou Jesus para o alto, mostrou-lhe por um instante todos os reinos do mundo 6e lhe disse: “Eu te darei todo este poder e toda a sua glória, porque tudo isto foi entregue a mim e posso dá-lo a quem quiser. 7Portanto, se te prostrares diante de mim em adoração, tudo isso será teu”.
8Jesus respondeu: “A Escritura diz: ‘Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás’”.
9Depois o diabo levou Jesus a Jerusalém, colocou-o sobre a parte mais alta do Templo e lhe disse: “Se és Filho de Deus, atira-te daqui abaixo! 10Porque a Escritura diz: ‘Deus ordenará aos seus anjos a teu respeito, que te guardem com cuidado!’ 11E mais ainda: ‘Eles te levarão nas mãos, para que não tropeces em alguma pedra’”.
12Jesus, porém, respondeu: “A Escritura diz: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus’”.
13Terminada toda a tentação, o diabo afastou-se de Jesus, para retornar no tempo oportuno.


MEDITAÇÃO


Terminada toda a tentação, o diabo afastou-se de Jesus, para retornar no tempo oportuno (Lc 4, 13)

Eu começo bendizendo a Deus por você estar escutando essa palavra, neste primeiro domingo da Quaresma. Louvo a Deus por seu esforço e a ele rogo que lhe dê perseverança neste caminho de quarenta dias de retiro espiritual do povo cristão, em direção à Páscoa do Senhor. O número quarenta nos recorda um tempo de provação, o tempo do povo de Israel peregrinando no deserto, preparando–se para entrar na terra prometida. Aliás, nossa vida toda é como essa peregrinação, cheia de provas e provações.

O evangelista Lucas resume, hoje, todo o caminho de Jesus, com todas as suas provas ou tentações. Ele nos conta que, durante quarenta dias, Jesus esteve no deserto e foi tentado pelo diabo. E, mais do que isso, ele nos diz que Jesus venceu todas as tentações.

Por trás do relato do evangelho, está a história do povo de Deus, palco de tentações, onde o povo de Deus foi infiel. Ao apresentar sua oferta dos primeiros frutos do trabalho no Templo, os fieis confessavam, agradecidos, que Deus os tinha libertado da escravidão no Egito e os tinha trazido pelo deserto para a terra em que habitavam. É o que lemos no livro do Deuteronômio. O deserto foi um lugar de tentação. Em certo momento, instigado pela fome, o povo se revoltou contra Deus, preferindo sua condição anterior de escravo no Egito, mas de barriga cheia. Jesus passou por essa situação na primeira tentação. Olha o tinhoso: “Para que continuar com fome? Transforme a pedra em pão!”. Desconsiderar a encarnação, o caminho humano e suado para resolver os problemas. “Não, Anjo Decaído. Não só de pão vive o homem”, lembrou Jesus. A liberdade tem seu preço.

Quando Israel entrou na terra da promessa, começou a encantar-se com os reinos vizinhos e copiar seus costumes, imitar a desigualdade social e a exploração desses impérios e adorar os seus deuses. Jesus passou por essa situação na segunda tentação. O diabo apresentou-lhes os reinos do mundo, sua glória e seu poder. E propôs um acordo pra Jesus ter tudo aquilo: “Eu vou ser o seu deus, me adore!”. “Sai pra lá! Eu só sirvo a um Deus, ao único e verdadeiro. Na minha missão, não vou copiar o poder do mundo, nem agir como os poderosos da terra. Eu quero servir, como Deus me manda”.

Depois que Israel organizou a monarquia, com rei, corte, exército e tudo o mais, construiu um grande e único Templo para o Senhor. Aos poucos, o Templo de Deus foi se tornando um poderoso instrumento de opressão do povo, de poder e enriquecimento das classes dirigentes. Claro, tudo em nome de Deus. Jesus viveu essa situação em sua terceira tentação. O diabo levou Jesus para o lugar mais alto do Templo de Jerusalém. “Ô cara, quero ver agora sua confiança em Deus. Pule daqui. Na Bíblia, está escrito que Deus vai mandar seus anjos para proteger e amparar você. Esse Deus tem poder ou não tem?”. “Alto lá! Ninguém tem o direito de por Deus à prova, de testá-lo, de usar seu nome indevidamente”.

Jesus venceu todas as tentações do diabo. E ele se afastou de Jesus, para retornar no tempo oportuno. Que tempo oportuno é esse? O momento da paixão. Na paixão, estão as maiores tentações do diabo: escapar da morte humilhante, revoltar-se contra Deus ou querer que Deus o livrasse da cruz, desconsiderando a sua encarnação. A gozação dos soldados foi uma provocação igualzinha a do tentador: “Se és filho de Deus, desce da cruz”. Jesus venceu todas as tentações: aceitou cumprir a vontade de Deus, entregou-se livremente em nosso favor, perdoou os seus algozes, foi fiel até o fim. Por sua morte e ressurreição, Jesus venceu definitivamente o mal, abrindo um caminho de fidelidade para todos os que o seguirem.


Guardando a mensagem

A cena das tentações, bem no início de sua vida pública, resume a vitória do Filho de Deus encarnado e dos seguidores, nós, sobre todas as armadilhas, tentações e provas que a vida pode nos reservar.  O momento mais forte da vida de Jesus - a sua paixão e morte - foi o momento onde as tentações foram mais fortes. A morte redentora de Jesus e sua ressurreição foram a vitória avassaladora e total sobre o mal, representado por Satanás. Por sua influência, desde Adão, a humanidade tinha sido infiel a Deus. O próprio povo de Deus tinha caído em momentos decisivos de sua história. Jesus, o novo Adão, restaurador da aliança com Deus Pai, foi fiel até o fim. Assim, venceu o pecado, a morte (consequência do pecado) e o mal e o seu inspirador, Satanás. O mundo já não está mais sob o domínio do diabo, embora ele continue agindo. Cabe-nos, já com a vitória na mão, continuar resistindo às suas insinuações maldosas e às inclinações para o mal que as marcas do pecado deixaram em nós.

Terminada toda a tentação, o diabo afastou-se de Jesus, para retornar no tempo oportuno (Lc 4, 13)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
neste primeiro domingo da Quaresma, celebramos a tua vitória contra as tentações do diabo, em toda a tua vida humana. Esta cena nos prepara para a grande vitória de tua cruz. Nela, venceste o pecado, a morte e o mal. Em nossa vida, somos submetidos, nós também, às tuas mesmas tentações: a busca de solução mágica para os nossos problemas, a idolatria do poder opressor que impede uma cultura de fraternidade e serviço e manipulação do nome de Deus em favor dos próprios interesses. Mas, a tua vitória é a nossa vitória também. Com o teu exemplo, a tua graça e o teu Santo Espírito, nós também somos vencedores. Por isso, nos ensinaste a pedir ao Pai: “Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal”. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Escute essa palavra de hoje, na Santa Missa. A comunidade cristã é onde melhor ecoa a palavra de Deus. Ela proclama o senhorio de Cristo: “Ele é o Senhor!”

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

A MISSA É A CEIA PASCAL DE JESUS



03 de junho de 2021

EVANGELHO


Mc 14,12-16.22-26

12No primeiro dia dos Ázimos, quando se imolava o cordeiro pascal, os discípulos disseram a Jesus: “Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?”
13Jesus enviou então dois dos seus discípulos e lhes disse: “Ide à cidade. Um homem carregando um jarro de água virá ao vosso encontro. Segui-o 14e dizei ao dono da casa em que ele entrar: ‘O Mestre manda dizer: onde está a sala em que vou comer a Páscoa com os meus discípulos?’ 15Então ele vos mostrará, no andar de cima, uma grande sala, arrumada com almofadas. Aí fareis os preparativos para nós!”
16Os discípulos saíram e foram à cidade. Encontraram tudo como Jesus havia dito, e prepararam a Páscoa.
22Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, tendo pronunciado a bênção, partiu-o e entregou-lhes, dizendo: “Tomai, isto é o meu corpo”.
23Em seguida, tomou o cálice, deu graças, entregou-lhes, e todos beberam dele. 24Jesus lhes disse: “Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos. 25Em verdade vos digo, não beberei mais do fruto da videira, até o dia em que beberei o vinho novo no Reino de Deus”.
26Depois de ter cantado o hino, foram para o monte das Oliveiras.

MEDITAÇÃO

Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos (Mc 14,24)

Chegamos ao dia de Corpus Christi. O que celebramos? O corpo e o sangue de Cristo, claro. A Eucaristia. O Concílio Vaticano II disse que a Eucaristia é fonte e ápice de toda a evangelização, de toda a vida da Igreja. Dom Bosco escreveu: “O sacrifício do altar é a glória, a vida, o coração do cristianismo”.

A Eucaristia é a Ceia Pascal que Jesus celebrou com os seus discípulos E o que Jesus fez na última ceia? Ele antecipou a sua entrega na cruz, entregando-se ao Pai em nosso favor. Na cruz, ele deu a sua vida por nós. Aquela oferta generosa e obediente de si mesmo na cruz foi a mesma da ceia. É a mesma da Missa. A Missa renova aquela oferta do calvário, a sua morte redentora em favor da humanidade. A morte cruenta foi uma única vez. Mas, na Missa, como na última ceia, esse sacrifício é renovado, reapresentado a Deus.

A última ceia foi uma ceia de páscoa. Na ceia da páscoa, comia-se o cordeiro assado, cordeiro que tinha sido antes oferecido em sacrifício a Deus. Na ceia de Jesus, não houve cordeiro sacrificado. O cordeiro era Jesus. Ele seria sacrificado. Ele seria o alimento a ser consumido, na ceia da páscoa.

A Missa é a ceia da páscoa. O cordeiro que comemos, em família, em comunidade, em ação de graças pela libertação, é o próprio Jesus. Jesus está sacramentalmente presente no pão e no vinho consagrados. “Comam. Este é o meu corpo”. “Bebam. Este é o meu sangue”.

Na ceia pascal, a grande família rendia graças a Deus por todas as maravilhas que o Senhor realizara na história do seu povo, sobretudo a libertação do cativeiro do Egito. Na ceia dos cristãos, tudo é ação de graças ao Pai, por tudo que ele fez desde a criação até a vinda de Jesus e do Santo Espírito, e sobretudo a obra redentora de Jesus.

Ele disse ao povo: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia”. De fato, por sua morte, ele nos trouxe a vida. Ressuscitado, ele apresentou-se aos discípulos e lhes comunicou a paz e o Espírito. A sua vida entregue expiou o nosso pecado. Ressuscitado, ele nos abriu as portas da casa de Deus: pelo dom do seu Espírito, agora somos filhos Deus. Na sua morte, ele nos deu a vida.

Na missa, na nossa ceia pascal, nos unimos a Cristo pela fé, pela caridade, pela oração e, muito especialmente, pela comunhão eucarística. Nós nos associamos ao seu sacrifício com nossas dores, nossos sofrimentos, nossas lutas. “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele”. Na comunhão eucarística, nos unimos a ele e ele se une a nós.

No sacrário, em cada igreja, se conserva a reserva eucarística, o pão consagrado na Missa para comunhão dos doentes e também para a adoração dos fiéis. Santos, como o Cura D’Ars, recomendava a Visita ao Santíssimo Sacramento. Dom Bosco era claro: “Vocês querem que Jesus lhes conceda muitas graças? Visitem-no muitas vezes. Querem que ele lhes conceda poucas? Então, visitem-no poucas vezes”.

Guardando a mensagem

Jesus falou de sua carne e de seu sangue que ele daria para a vida do mundo. Ninguém entendeu. E muitos se afastaram. De fato, foi o sacrifício de sua vida na cruz – corpo entregue e sangue derramado – que nos trouxe a vida, a salvação. Jesus celebrou essa entrega obediente de sua morte na ceia pascal, a última ceia. Do pão, fez sacramento do seu corpo e o deu em alimento. Do vinho, fez sacramento do seu sangue e o deu em bebida. A missa é a ceia pascal de Jesus. No lugar do cordeiro sacrificado, comemos pão e vinho, que, pelas palavras do Salvador e pela efusão do Espírito Santo, tornam-se substancialmente corpo e sangue de Cristo. Pela comunhão no seu corpo e no seu sangue, nos unimos profundamente a ele e ele a nós. Na Missa, elevamos ao Pai - com Cristo, em Cristo e por Cristo – a mais alta louvação e dele recebemos as mais elevadas graças e bênçãos.

Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos (Mc 14, 24)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Reunido com os apóstolos na última ceia, tu te ofereceste ao Pai como cordeiro sem mancha e foste aceito como sacrifício de perfeito louvor. Pela comunhão no sublime sacramento da Eucaristia, tu nos nutres e santificas. Dá-nos, Senhor, a graça de nos aproximar sempre da mesa de tão grande mistério para encontrar, por tua graça, a garantia da vida eterna. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Para honrar o Santíssimo Sacramento, no dia de hoje, é recomendável participar da Santa Missa e fazer, pessoalmente ou em comunidade, a adoração eucarística. Não sendo possível presencialmente, una-se à sua comunidade, pelas redes sociais. 

Como todas as quintas-feiras, celebro a Santa Missa às 11 horas da manhã. E eu já estou lhe enviando o link para você participar conosco. Só para lembrar: já está com seu ingresso para o show de sábado? 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

O MEMORIAL DA MORTE E RESSURREIÇÃO DO SENHOR



22 de abril de 2021

EVANGELHO

Jo 6,44-51

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44“Ninguém pode vir a mim, se o pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. 45Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído, vem a mim. 46Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. 47Em verdade, em verdade vos digo, quem crê possui a vida eterna.
48Eu sou o pão da vida. 49Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. 50Eis aqui o pão que desce do céu: quem dele comer, nunca morrerá. 51Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”.


MEDITAÇÃO

E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo (Jo 6, 51)

Esse capítulo 6 de São João é uma bela catequese de Jesus sobre a Eucaristia. O povo que o rodeava depois da multiplicação dos pães e nós hoje também, todos precisamos dessa catequese. Só assim poderemos viver melhor o sacramento da Eucaristia, que ele celebrou na última ceia.

Pão é uma representação universal do alimento, de tudo que precisamos para viver. E Jesus, na sua catequese ao povo, em Cafarnaum, se compara com o pão. “Eu sou o pão da vida”. E retoma aquela imagem do Antigo Testamento, o maná. No deserto, quando caminhava para a terra prometida, o povo de Deus foi alimentado pelo maná. Era o pão descido do céu. O verdadeiro pão descido do céu, esse sim, é um pão que garante a vida eterna. Quem dele come, vence a morte. Esse pão é o próprio Jesus. ‘Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo’.

A Eucaristia, nos ensina a Igreja, é o memorial da Páscoa de Cristo, isto é, da obra da salvação realizada pela vida, morte e ressurreição de Cristo (Catecismo da Igereja Católica 1409). Jesus se ofereceu por nós, em sacrifício. Ele se deu por nós. Na ceia com os discípulos, ele fez a oferta de si mesmo a Deus. Na cruz, ele realizou essa oferta de sua vida. A Missa torna presente o sacrifício da cruz que foi oferecido uma única vez, em favor da humanidade.

E Jesus nos une ao seu sacrifício. Nós nos unimos a ele pela fé, pela escuta de sua palavra, pela comunhão no seu sacrifício. Na Missa, unimos nossos sofrimentos, nossas dores com a dele. Estamos unidos com ele na oferta de sua vida. Estamos unidos com ele nos frutos de sua morte e ressurreição.

A ceia de páscoa com os discípulos foi também um grande louvor a Deus: pelos dons da criação, pela história da salvação, pela entrega obediente de Jesus. A missa é uma grande ação de graças, um grande louvor. A palavra Eucaristia quer dizer ação de graças. E, com Jesus, damos graças a Deus pela criação, pela redenção, pela santificação, pela obra maravilhosa de Deus entre nós. Louvamos a Deus, particularmente, pela morte e ressurreição de Jesus.

É assim que, começamos a compreender melhor o que ele disse ao povo: “Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para vida do mundo”.

Guardando a mensagem

O sacrifício de Jesus na cruz e a sua ressurreição nos trouxeram vida, alcançando-nos o perdão dos nossos pecados e a vida nova de filhos de Deus. O sacrifício foi o oferecimento de sua vida. Carne e sangue representam a sua vida humana sacrificada. Na última ceia, Jesus antecipou sua oferta na cruz, celebrando a ceia da páscoa com os seus discípulos. Foi na ceia que ele tomou o pão e o vinho e disse aos discípulos que comessem e bebessem deles, pois era o seu corpo entregue e o seu sangue derramado. E pediu aos discípulos: “Façam isso em memória de mim”. A Missa é o memorial de sua morte e de sua ressurreição. Nela, continuamos a apresentar ao Pai a oferta de Jesus em sua cruz. Nela, entramos em profunda comunhão com ele, escutando sua palavra e comungando no seu corpo e no seu sangue. A Missa é o grande louvor que elevamos a Deus, por Cristo, com Cristo e em Cristo.

E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo (Jo 6, 51)

Rezando a Palavra

Senhor Jesus,
Quando a comunidade cristã, a Igreja, se reúne para celebrar a Ceia do Senhor, estás presente e ages entre nós: na assembleia dos irmãos, na palavra proclamada, no ministro que te representa e, de maneira muito especial, no sacramento do pão e do vinho consagrados. E, nós, Senhor, nesta ceia santa, estamos unidos a ti. E é por ti que sobem ao Pai os nossos louvores, a nossa confissão de fé, a nossa intercessão pelas necessidades da Igreja e do mundo. E de novo, pelas mãos da Igreja, te ofereces pela salvação de todos. E por teu intermédio, descem tantas bênçãos e graças do céu em nossas vidas! Tu és o pão vivo que desceu do céu para a vida do mundo. Bendito seja o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a Palavra

Participe da Santa Missa que celebro hoje, às 11 horas da manhã, com transmissão pelo facebook, pelo youtube e pelo aplicativo Tempo de Paz.

Novo encontro às 21:30 horas, na live da Oração da Noite, nas redes sociais. Espero por você. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

UMA IGREJA MISSIONÁRIA

Não levem nada para o caminho (Lc 9,3)


25 de setembro de 2019.


“Jesus convocou os Doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar doenças, e os enviou a proclamar o Reino de Deus e a curar os enfermos”.



O envio dos doze apóstolos é uma página missionária da Igreja. Os doze representam a nossa comunidade, comunidade que nasceu do trabalho missionário de Jesus. Essa referência aos doze mostra uma comunidade organizada, em continuidade com o povo do Antigo Testamento. A missão é de todo o povo de Deus, com seus líderes à frente. E o envio dos doze é para que anunciem o Reino de Deus. O Reino é o reinado de Deus em nossas vidas e em nosso mundo. O reinado de Deus supera e vence o reinado do mal, por isso os missionários recebem poder sobre o demônio e sobre a doença. A doença é a cara do sofrimento que o mal e a morte espalham.




O Reino é um dom, é a libertação da dominação do mal e da morte, para estarmos como filhos e filhas na comunhão com o Senhor nosso Deus. Não é o resultado de uma estratégia bem montada pelos missionários. Eles são simples instrumentos. É obra de Deus. Aliás, o Reino é de Deus e o que os enviados conseguem realizar é pela sua força, pelo seu poder. Por isso a recomendação: ‘Não levem nada para o caminho: nem cajado, nem sacola, nem pão, nem dinheiro, nem mesmo duas túnicas’. 


Cajado é um sinal de defesa e segurança. Renunciem a isso. Sacola representa a confiança nos bens, nos instrumentos. O Reino não é uma estratégia. É um dom. Também não devem levar pão, que é o símbolo da sobrevivência. É preciso antes confiar na Providência. Nem levar dinheiro. É a renúncia à segurança financeira. Nem duas túnicas, duas mudas de roupa. A proteção necessária é a de Deus. Tudo isso é simbólico, para dizer: o missionário deve por sua confiança em Deus.

O evangelho de hoje, que começou com o envio dos doze e seguiu com as recomendações feitas por Jesus, termina dizendo que eles foram, anunciaram o Reino e curaram os enfermos. O envio não é apenas uma ordem de Jesus, é uma experiência concreta que os enviados vêm fazendo, desde o início. É um caminho que muitos já percorreram, em obediência ao mandato do Senhor e às suas recomendações.

Guardando a mensagem

A missão é de todos. E a missão é comunicar que o Reino de Deus chegou com Jesus. É sugerir às pessoas que abram o seu coração, abram as portas de suas vidas para acolhê-lo. O Reino de Deus ou o seu reinado é a vitória sobre o mal no mundo e o pecado, gerando uma família de filhos livres e amados. O Reino não é o resultado de uma intensa propaganda de massa. É um segredo facilmente compreensível pelos simples e humildes. E não se implanta pela força ou pelo prestígio de alguém. Não somos um exército impondo uma nova lei. O Reino supõe a liberdade. Se não abrirem as portas, o Reino não entra. Não é uma invasão. A gente só bate à porta, não a arromba. Por isso, o missionário precisa se despojar de qualquer segurança humana.

Não levem nada para o caminho (Lc 9,3)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,

Demoramos a compreender que estamos sendo enviados em missão, que somos responsáveis pelo anúncio do Reino de Deus em nossa casa, no lugar onde trabalhamos, em nossos ambientes de convivência, em todos os setores da sociedade. Proclamar o Reino é testemunhar que fomos alcançados pelo amor de Deus, amor gratuito e misericordioso que se manifestou em ti, Senhor Jesus. Não é um produto destinado a ser um sucesso de vendas. É uma boa notícia que muda a nossa vida, e dela, somos apenas portadores e testemunhas. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

No seu caderno espiritual, escreva uma breve oração ao Senhor Jesus. Ele está contando com você como missionário, como missionária do Reino. Diga a ele como você se sente.

Pe. João Carlos Ribeiro, SDB – 25 de setembro de 2019.

JESUS VENCEU SATANÁS!



Terminada toda a tentação, o diabo afastou-se de Jesus, para retornar no tempo oportuno (Lc 4, 13)


10 de março de 2019.

Eu começo bendizendo a Deus por você estar escutando essa palavra, neste primeiro domingo da Quaresma. Louvo a Deus por seu esforço e a ele rogo que lhe dê perseverança neste caminho de quarenta dias de retiro espiritual do povo cristão, em direção à Páscoa do Senhor. O número quarenta nos recorda um tempo de provação, o tempo do povo de Israel peregrinando no deserto, preparando–se para entrar na terra prometida. Aliás, nossa vida toda é como essa peregrinação, cheia de provas e provações. 

O evangelista Lucas resume, hoje, todo o caminho de Jesus, com todas as suas provas ou tentações. Ele nos conta que, durante quarenta dias, Jesus esteve no deserto e foi tentado pelo diabo. E, mais do que isso, ele nos diz que Jesus venceu todas as tentações, as provas a que o diabo o submeteu. Jesus venceu Satanás, bem o contrário do que a Escola de Samba de São Paulo pregou na avenida, nos dias de carnaval. Lá, eles pregaram um contra-evangelho, proclamando, teatralmente, que Satanás venceu Jesus. 

Por trás do relato do evangelho, está a história do povo de Deus, palco de tentações, onde o povo de Deus foi infiel. Ao apresentar sua oferta dos primeiros frutos do trabalho no Templo, os fieis confessavam, agradecidos, que Deus os tinha libertado da escravidão no Egito e os tinha trazido pelo deserto para a terra em que habitavam. É o que lemos no livro do Deuteronômio. O deserto foi um lugar de tentação. Em certo momento, instigado pela fome, o povo se revoltou contra Deus, preferindo sua condição anterior de escravo no Egito, mas de barriga cheia. Jesus passou por essa situação na primeira tentação. Olha o tinhoso: “Para que continuar com fome? Transforme a pedra em pão!”. Desconsiderar a encarnação, o caminho humano e suado para resolver os problemas. “Não, Anjo Decaído. Não só de pão vive o homem”, lembrou Jesus. A liberdade tem seu preço. 

Quando Israel entrou na terra da promessa, começou a encantar-se com os reinos vizinhos e copiar seus costumes, imitar a desigualdade social e a exploração desses impérios e adorar os seus deuses. Jesus passou por essa situação na segunda tentação. O diabo apresentou-lhes os reinos do mundo, sua glória e seu poder. E propôs um acordo pra Jesus ter tudo aquilo: “Eu vou ser o seu deus, me adore!”. “Sai pra lá, Gavião da Fiel! Eu só sirvo a um Deus, ao único e verdadeiro. Na minha missão, não vou copiar o poder do mundo, nem agir como os poderosos da terra. Eu quero servir, como Deus me manda”. 

Depois que Israel organizou a monarquia, com rei, corte, exército e tudo o mais, construiu um grande e único Templo para o Senhor. Aos poucos, o Templo de Deus foi se tornando um poderoso instrumento de opressão do povo, de poder e enriquecimento das classes dirigentes. Claro, tudo em nome de Deus. Jesus viveu essa situação em sua terceira tentação. O diabo levou Jesus para o lugar mais alto do Templo de Jerusalém. “Ô cara, quero ver agora sua confiança em Deus. Pule daqui. Na Bíblia, está escrito que Deus vai mandar seus anjos para proteger e amparar você. Esse Deus tem poder ou não tem?”. “Ô chifrudo do carnaval, ninguém tem o direito de por Deus à prova, de testá-lo, de usar seu nome indevidamente”. 

Jesus venceu todas as tentações do diabo. E ele se afastou de Jesus, para retornar no tempo oportuno. Que tempo oportuno é esse? O momento da paixão. Na paixão, estão as maiores tentações do diabo: escapar da morte humilhante, revoltar-se contra Deus ou querer que Deus o livrasse da cruz, desconsiderando a sua encarnação. A gozação dos soldados foi uma provocação igualzinha a do tentador: “Se és filho de Deus, desce da cruz”. Jesus venceu todas as tentações: aceitou cumprir a vontade de Deus, entregou-se livremente em nosso favor, perdoou os seus algozes, foi fiel até o fim. Por sua morte e ressurreição, Jesus venceu definitivamente o diabo, abrindo um caminho de fidelidade para todos os que o seguirem. 

Guardando a mensagem

A cena das tentações, bem no início de sua vida pública, resume a vitória do Filho de Deus encarnado sobre todas as insinuações, armadilhas e provas a que o diabo o submeteu em toda a sua vida humana. O momento mais forte da vida de Jesus - a sua paixão e morte - foi o momento onde as tentações foram mais fortes. A morte redentora de Jesus e sua ressurreição foram a vitória avassaladora e total sobre Satanás. Por sua influência, desde Adão, a humanidade tinha sido infiel a Deus. O próprio povo de Deus tinha caído em momentos decisivos de sua história. Jesus, o novo Adão, restaurador da aliança com Deus Pai, foi fiel até o fim. Assim, venceu o pecado, a morte (consequência do pecado) e o mal e o seu inspirador, Satanás. O mundo já não está mais sob o domínio do diabo, embora ele continue agindo. Cabe-nos, já com a vitória na mão, continuar resistindo às suas insinuações maldosas e às inclinações para o mal que as marcas do pecado deixaram em nós. 

Terminada toda a tentação, o diabo afastou-se de Jesus, para retornar no tempo oportuno (Lc 4, 13)

Rezando a palavra

Senhor Jesus, 

Neste primeiro domingo da Quaresma, celebramos a tua vitória contra as tentações do diabo, em toda a tua vida humana. Esta cena nos prepara para a grande vitória de tua cruz. Nela, venceste o pecado, a morte e o mal. em nossa vida, somos submetidos, nós também, às tuas mesmas tentações: A busca de solução mágica para os nossos problemas, a adoração do poder opressor e a manipulação do nome de Deus em favor dos nossos interesses. Mas, a tua vitória é a nossa vitória também. Com o teu exemplo, a tua graça e o teu Santo Espírito, nós também somos vencedores. Por isso, nos ensinaste a pedir ao Pai: “Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal”. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém. 

Vamos viver a palavra

Primeira dica – Escute essa palavra de hoje, na Santa Missa. A comunidade cirstã é onde melhor ecoa a palavra de Deus. Ela proclama o senhorio de Cristo: “Ele é o Senhor!” 

Segunda dica – Sobre o crime da Escola de Samba contra a religião cristã neste carnaval e sobre a gravidade do contra-evangelho anunciado na avenida, escrevi um texto que seria bom você ler: “Gaviões do Infiel”. Você o encontra aqui em meu blog:  

Pe. João Carlos Ribeiro – 10.03.2019

VOCÊ CONSEGUE VER ALGUMA DIFERENÇA?

Tomem cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes (Mc 8, 15).
19 de fevereiro de 2019
Os discípulos estavam discutindo a respeito de pão, de comida. Eles tinham se esquecido de levar pão para a viagem. E olha que eles tinham presenciado Jesus alimentar a multidão com poucos pães, por duas vezes. E até, nesta ocasião, tinham recolhido vários cestos de sobra de pães. Mas, estavam discutindo, se desentendendo, um pondo a culpa no outro... a discussão estava esquentada. Foi quando Jesus fez uma advertência que eles não entenderam: "Tenham cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes". Eles não entenderam. E você entendeu?
Jesus aproveitou a situação para ajudá-los a pensar. Ele queria que eles prestassem atenção ao modo como ele conduzia sua missão. Esse era o bom fermento que eles precisavam imitar. Era assim que eles precisavam agir. Ficassem atentos ao modo como Jesus fazia as coisas. Mas também prestassem atenção ao modo como os fariseus se comportavam em suas práticas. Comparando, poderiam perceber uma grande diferença. "Tenham cuidado com o fermento dos fariseus  e com o fermento de Herodes!"
E como era o fermento de Jesus, isto é, com que sentimentos, atitudes e valores Jesus estava no meio do povo? Com que fermento, ele fazia o seu pão, realizava a sua missão? Os discípulos podiam ver... Jesus agia com compaixão, valorizando a partilha e em espírito de serviço. Aqui estava toda a diferença. Agia com compaixão, valorizando a partilha e em espírito de serviço. Vamos explicar melhor. Compaixão é uma palavra frequente nos evangelhos falando do encontro de Jesus com os sofredores, os doentes, os excluídos. Compaixão é amor, misericórdia, ternura, solidariedade tudo junto. Agia movido pela compaixão. E valorizava a partilha, isto é, a participação de cada um, colocando o seu pouco em comum. Ele recebeu a partilha da criança – alguns pães e poucos peixes – e repartiu com todos. Ele mesmo estava a serviço do seu povo. Não se comportava como um senhor poderoso, mas como um servo. Veio para servir, não para ser servido. No final, lavou os pés dos discípulos, para não restar qualquer dúvida sobre isso. Compaixão, partilha e serviço. Esse é o fermento de Jesus.
Os discípulos precisavam estar atentos também ao fermento dos fariseus  e de Herodes, para ver a diferença. E tomar distância do estilo deles. Em que consistia o fermento deles? Consistia em agir com hipocrisia, com desprezo às pessoas e buscando sempre os próprios interesses. Jesus desmascara o comportamento hipócrita deles:  exigem dos outros, mas eles mesmos não praticam; criam leis para os outros, fingindo que as cumprem. Hipocrisia. Mas também desprezavam os pobres, tomando-os por ignorantes, iletrados, pecadores. O que Herodes queria mesmo era riqueza e poder. Herodes é o poder opressor que perseguiu e decapitou João Batista. Esse é o fermento mal, o dos fariseus e o de Herodes: hipocrisia, desprezo ao povo e busca de privilégios.
Guardando a mensagem
O fermento de Jesus é o modo como ele se conduz na realização de sua missão. Três palavras podem definir o bom fermento do Mestre: compaixão, partilha e serviço. O estilo dos fariseus e o estilo de Herodes continuam hoje de outra forma. No fundo é o mesmo: buscando vantagens para si mesmos, desprezando os mais simples e fazendo apenas o jogo da aparência.  Esse estilo não pode ser imitado por nós, nem pelos nossos líderes, nem pelos ministros da Igreja. Somos imitadores de Jesus. Precisamos guiar nossas ações pelo fermento de Jesus.
Tomem cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes (Mc 8, 15).
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Nós somos os teus discípulos. E tomamos para nós essa tua chamada de atenção. Em nossa vida, em nosso trabalho, em nossa convivência em família ou em sociedade, é assim que precisamos viver: com o bom fermento do teu modo de agir. O teu fermento é o amor solidário, a valorização da partilha na busca de soluções e o espírito de serviço aos outros. Disseste para termos cuidado com o fermento dos fariseus e de Herodes. O fermento dessa turma é conhecido: não fazerem o que ensinam, discriminarem tudo que é popular e a gananciosa corrida para se dar bem a qualquer custo. Obrigado, Senhor, por teu ensinamento. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Um cristão dizer que não dá pra ler um texto da bíblia, porque não a tem à mão, é grave. A bíblia tem que estar conosco, sempre. Pode até estar instalada no celular. Sendo assim, sugiro que você leia o evangelho de hoje (Mc 8,14-21).

Pe João Carlos Ribeiro – 19.02.2019

LIÇÕES DE JESUS PARA SUA ORAÇÃO


Peçam e receberão. Busquem e acharão. Batam e lhes será aberto (Lc 11, 9)
11 de outubro de 2018.
Pois, quem pede, recebe; quem procura, encontra; e para quem bate, se abrirá.
Quando rezamos, costumamos pedir muito. E nem sempre sabemos pedir bem. O ensinamento de Jesus, hoje, vem em nosso auxílio. É certo que a nossa oração não pode ser só “de pedidos”, precisa ser também de louvação, de reparação e, sobretudo, de escuta da palavra de Deus. Mas, podemos pedir também. Neste caso, é bom aprender com ele.
No “Pai nosso”, que vem um pouco antes desse texto do Evangelho que estamos meditando, Jesus ensinou que a primeira coisa a pedir, na oração, é a glorificação do nome de Deus e a realização de sua vontade: “Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino”. Depois vêm os pedidos, a começar pelo pão de cada dia, mas também o pedido de perdão pelos nossos pecados e a vitória sobre a tentação. No pedido do “pão de cada dia” está tudo o que é necessário para nossa sobrevivência com dignidade: o trabalho, a saúde, a superação dos problemas que ameaçam nossa integridade e nossa paz.
“Peçam, e receberão. Busquem, e acharão. Batam, e lhes será aberto”. É um convite a pedirmos a Deus com humildade, com confiança, com perseverança.
Peçam e receberão. Pedir é coisa de quem precisa. Quem precisa, pede. Assim, exercita a sua humildade. Está na condição de necessitado, reconhece que precisa do outro, que precisa de Deus. Pede, não manda. E está pedindo, não está cobrando. É um exercício de humildade.
Busquem e acharão. A gente busca, porque sabe que pode encontrar, e que pode receber. É um ato de confiança. O pedido, na oração, nos pede confiança. Pedimos a Deus porque confiamos nele, seguros que ele pode nos conceder, certos de que ele vai nos dar o que pedimos. Sabemos que não temos merecimento para alcançar o que pedimos, mas confiamos na sua misericórdia, no seu amor. Confiamos.
Batam e lhes será aberto. Na história que Jesus contou do homem que bateu à porta do amigo, tarde da noite, pedindo pão, aparece claramente a necessidade de perseverança. Se não for atendido por amizade, será por insistência, pela importunação, como no caso da história. Perseverar, insistir é uma forma de mostrar que realmente damos importância ao que estamos pedindo.
Guardando a mensagem
Jesus está nos ensinando a rezar bem. Se vamos pedir, é preciso fazê-lo com humildade  (“Quem pede, recebe”), com confiança (“Quem procura, acha”) , e com perseverança (“A quem bate, lhe será aberto”). Humildade, confiança, perseverança. É assim que deve ser nossa oração de pedido a Deus.
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Aprendemos contigo a louvar o Pai pelo seu imenso amor, bendizê-lo por tudo que ele nos concede. E também pedir o pão de cada dia, o perdão dos nossos pecados e a libertação do mal. Pedir é o que nós mais sabemos fazer quando rezamos. Hoje, tu nos dás orientações importantes para nossa oração de pedido. Ajuda-nos, Senhor, com o teu santo Espírito a pedir com humildade, com confiança, e com perseverança. Sendo uma coisa boa para nós, para nosso crescimento humano e espiritual, o Pai nos concederá. Obrigado, Senhor. Tu és o nosso Mestre e Senhor. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Leia o evangelho de hoje em sua Bíblia: Lucas 11,5-13. Jesus conta a história do amigo importuno.

Pe. João Carlos Ribeiro – 11.10.2018

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