PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: fermento de herodes
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Cuidado com esse fermento.


   13 de fevereiro de 2024.   

Terça-feira da 6ª Semana do Tempo Comum


   Evangelho.   


Mc 8,14-21

Naquele tempo, 14os discípulos tinham se esquecido de levar pães. Tinham consigo na barca apenas um pão. 15Então Jesus os advertiu: “Prestai atenção e tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes”.
16Os discípulos diziam entre si: “É porque não temos pão”. 17Mas Jesus percebeu e perguntou-lhes: “Por que discutis sobre a falta de pão? Ainda não entendeis e nem compreendeis? Vós tendes o coração endurecido? 18Tendo olhos, não vedes, e tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais 19de quando reparti cinco pães para cinco mil pessoas? Quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços?”
Eles responderam: “Doze”. 20Jesus perguntou: “E quando reparti sete pães com quatro mil pessoas, quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços?” Eles responderam: “Sete”. 21Jesus disse: “E ainda não compreendeis?”


   Meditação.   


Tomem cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes (Mc 8, 15).

Os discípulos estavam discutindo a respeito de pão, de comida. Eles tinham se esquecido de levar pão para a viagem. E olha que eles tinham presenciado Jesus alimentar a multidão com poucos pães, por duas vezes. E até, nesta ocasião, tinham recolhido vários cestos de sobra de pães. Mas, estavam discutindo, se desentendendo, um pondo a culpa no outro... a discussão estava esquentada. Foi quando Jesus fez uma advertência que eles não entenderam: "Tenham cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes". Eles não entenderam. E você entendeu?

Jesus aproveitou a situação para ajudá-los a pensar. Ele queria que eles prestassem atenção ao modo como ele conduzia a sua missão. Esse era o bom fermento que eles precisavam imitar. Era assim que eles precisavam agir. Ficassem atentos ao modo como Jesus fazia as coisas. Mas também prestassem atenção ao modo como os fariseus se comportavam em suas práticas. Comparando, poderiam perceber uma grande diferença. "Tenham cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes!"

E como era o fermento de Jesus, isto é, com que sentimentos, atitudes e valores Jesus estava no meio do povo? Com que fermento, ele fazia o seu pão, realizava a sua missão? Os discípulos podiam ver... Jesus agia com compaixão, valorizando a partilha e em espírito de serviço. Aqui estava toda a diferença. Agia com compaixão, valorizando a partilha e em espírito de serviço. Vamos explicar melhor. Compaixão é uma palavra frequente nos evangelhos falando do encontro de Jesus com os sofredores, os doentes, os excluídos. Compaixão é amor, misericórdia, ternura, solidariedade, tudo junto. Agia movido pela compaixão. E valorizava a partilha, isto é, a participação de cada um, colocando o seu pouco em comum. Ele recebeu a partilha da criança – alguns pães e poucos peixes – e repartiu com todos. Ele mesmo estava a serviço do seu povo. Não se comportava como um senhor poderoso, mas como um servo. Veio para servir, não para ser servido. No final, lavou os pés dos discípulos, para não restar qualquer dúvida sobre isso. Compaixão, partilha e serviço. Esse é o fermento de Jesus.

Os discípulos precisavam estar atentos também ao fermento dos fariseus e de Herodes, para ver a diferença. E tomar distância do estilo deles. Em que consistia o fermento deles? Consistia em agir com hipocrisia, com desprezo às pessoas e buscando sempre os próprios interesses. Jesus desmascara o comportamento hipócrita deles: exigem dos outros, mas eles mesmos não praticam; criam leis para os outros, fingindo que as cumprem. Hipocrisia. Mas também desprezavam os pobres, tomando-os por ignorantes, iletrados, pecadores. O que Herodes queria mesmo era riqueza e poder. Herodes é o poder opressor que perseguiu e decapitou João Batista. Esse é o fermento mal, o dos fariseus e o de Herodes: hipocrisia, desprezo ao povo e busca de privilégios.




Guardando a mensagem

O fermento de Jesus é o modo como ele se conduz na realização de sua missão. Três palavras podem definir o bom fermento do Mestre: compaixão, partilha e serviço. O estilo dos fariseus e o estilo de Herodes continuam hoje de outra forma. No fundo é o mesmo: buscando vantagens para si mesmos, desprezando os mais simples e fazendo apenas o jogo da aparência. Esse estilo não pode ser imitado por nós, nem pelos nossos líderes, nem pelos ministros da Igreja. Somos imitadores de Jesus. Precisamos guiar nossas ações pelo fermento de Jesus.

Tomem cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes (Mc 8, 15).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
nós somos os teus discípulos. E tomamos para nós essa tua chamada de atenção. Em nossa vida, em nosso trabalho, em nossa convivência em família ou em sociedade, é assim que precisamos viver: com o bom fermento do teu modo de agir. O teu fermento é o amor solidário, a valorização da partilha na busca de soluções e o espírito de serviço aos outros. Disseste para termos cuidado com o fermento dos fariseus e de Herodes. O fermento dessa turma é conhecido: não fazerem o que ensinam, discriminarem tudo que é popular e a gananciosa corrida para se dar bem a qualquer custo. Obrigado, Senhor, por teu ensinamento. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

É bom você ler com calma o texto da Meditação de hoje. Há muito o que pensar, clarear, acolher. 

Comunicando

Amanhã é a Quarta-feira de cinzas. Com esta celebração em que se faz a imposição das cinzas na cabeça de todos os membros do povo de Deus, começa o tempo da Quaresma. Se ainda não o fez, defina em que horário você vai participar da celebração das cinzas, amanhã. Não deixe a Quaresma começar sem você. 

Pe João Carlos Ribeiro, sdb

Como é o fermento do pão de Jesus.

 




14 de fevereiro de 2023

Memória dos irmãos São Cirilo e São Metódio, 
padroeiros da Europa

EVANGELHO


Mc 8,14-21

Naquele tempo, 14os discípulos tinham se esquecido de levar pães. Tinham consigo na barca apenas um pão. 15Então Jesus os advertiu: “Prestai atenção e tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes”.
16Os discípulos diziam entre si: “É porque não temos pão”. 17Mas Jesus percebeu e perguntou-lhes: “Por que discutis sobre a falta de pão? Ainda não entendeis e nem compreendeis? Vós tendes o coração endurecido? 18Tendo olhos, não vedes, e tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais 19de quando reparti cinco pães para cinco mil pessoas? Quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços?”
Eles responderam: “Doze”. 20Jesus perguntou: “E quando reparti sete pães com quatro mil pessoas, quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços?” Eles responderam: “Sete”. 21Jesus disse: “E ainda não compreendeis?”

MEDITAÇÃO


Tomem cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes (Mc 8, 15).

Os discípulos estavam discutindo a respeito de pão, de comida. Eles tinham se esquecido de levar pão para a viagem. E olha que eles tinham presenciado Jesus alimentar a multidão com poucos pães, por duas vezes. E até, nesta ocasião, tinham recolhido vários cestos de sobra de pães. Mas, estavam discutindo, se desentendendo, um pondo a culpa no outro... a discussão estava esquentada. Foi quando Jesus fez uma advertência que eles não entenderam: "Tenham cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes". Eles não entenderam. E você entendeu?

Jesus aproveitou a situação para ajudá-los a pensar. Ele queria que eles prestassem atenção ao modo como ele conduzia a sua missão. Esse era o bom fermento que eles precisavam imitar. Era assim que eles precisavam agir. Ficassem atentos ao modo como Jesus fazia as coisas. Mas também prestassem atenção ao modo como os fariseus se comportavam em suas práticas. Comparando, poderiam perceber uma grande diferença. "Tenham cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes!"

E como era o fermento de Jesus, isto é, com que sentimentos, atitudes e valores Jesus estava no meio do povo? Com que fermento, ele fazia o seu pão, realizava a sua missão? Os discípulos podiam ver... Jesus agia com compaixão, valorizando a partilha e em espírito de serviço. Aqui estava toda a diferença. Agia com compaixão, valorizando a partilha e em espírito de serviço. Vamos explicar melhor. Compaixão é uma palavra frequente nos evangelhos falando do encontro de Jesus com os sofredores, os doentes, os excluídos. Compaixão é amor, misericórdia, ternura, solidariedade, tudo junto. Agia movido pela compaixão. E valorizava a partilha, isto é, a participação de cada um, colocando o seu pouco em comum. Ele recebeu a partilha da criança – alguns pães e poucos peixes – e repartiu com todos. Ele mesmo estava a serviço do seu povo. Não se comportava como um senhor poderoso, mas como um servo. Veio para servir, não para ser servido. No final, lavou os pés dos discípulos, para não restar qualquer dúvida sobre isso. Compaixão, partilha e serviço. Esse é o fermento de Jesus.

Os discípulos precisavam estar atentos também ao fermento dos fariseus e de Herodes, para ver a diferença. E tomar distância do estilo deles. Em que consistia o fermento deles? Consistia em agir com hipocrisia, com desprezo às pessoas e buscando sempre os próprios interesses. Jesus desmascara o comportamento hipócrita deles: exigem dos outros, mas eles mesmos não praticam; criam leis para os outros, fingindo que as cumprem. Hipocrisia. Mas também desprezavam os pobres, tomando-os por ignorantes, iletrados, pecadores. O que Herodes queria mesmo era riqueza e poder. Herodes é o poder opressor que perseguiu e decapitou João Batista. Esse é o fermento mal, o dos fariseus e o de Herodes: hipocrisia, desprezo ao povo e busca de privilégios.


Guardando a mensagem

O fermento de Jesus é o modo como ele se conduz na realização de sua missão. Três palavras podem definir o bom fermento do Mestre: compaixão, partilha e serviço. O estilo dos fariseus e o estilo de Herodes continuam hoje de outra forma. No fundo é o mesmo: buscando vantagens para si mesmos, desprezando os mais simples e fazendo apenas o jogo da aparência. Esse estilo não pode ser imitado por nós, nem pelos nossos líderes, nem pelos ministros da Igreja. Somos imitadores de Jesus. Precisamos guiar nossas ações pelo fermento de Jesus.

Tomem cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes (Mc 8, 15).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
nós somos os teus discípulos. E tomamos para nós essa tua chamada de atenção. Em nossa vida, em nosso trabalho, em nossa convivência em família ou em sociedade, é assim que precisamos viver: com o bom fermento do teu modo de agir. O teu fermento é o amor solidário, a valorização da partilha na busca de soluções e o espírito de serviço aos outros. Disseste para termos cuidado com o fermento dos fariseus e de Herodes. O fermento dessa turma é conhecido: não fazerem o que ensinam, discriminarem tudo que é popular e a gananciosa corrida para se dar bem a qualquer custo. Obrigado, Senhor, por teu ensinamento. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

É bom você ler com calma o texto da Meditação de hoje. Há muito o que pensar, clarear, acolher. 

Comunicando

Estamos preparando uma peregrinação à Itália, para outubro de 2024. Será uma peregrinação aos lugares de Dom Bosco e de São Francisco: Roma, Turim e Assis. Desejando mais informações, entre em contato pelo Whatsapp da AMA: 81 3224-9284. 

Pe João Carlos Ribeiro, sdb

O FERMENTO BOM E O FERMENTO RUIM




15 de fevereiro de 2022

EVANGELHO


Mc 8,14-21

Naquele tempo, 14os discípulos tinham se esquecido de levar pães. Tinham consigo na barca apenas um pão. 15Então Jesus os advertiu: “Prestai atenção e tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes”.
16Os discípulos diziam entre si: “É porque não temos pão”. 17Mas Jesus percebeu e perguntou-lhes: “Por que discutis sobre a falta de pão? Ainda não entendeis e nem compreendeis? Vós tendes o coração endurecido? 18Tendo olhos, não vedes, e tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais 19de quando reparti cinco pães para cinco mil pessoas? Quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços?”
Eles responderam: “Doze”. 20Jesus perguntou: “E quando reparti sete pães com quatro mil pessoas, quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços?” Eles responderam: “Sete”. 21Jesus disse: “E ainda não compreendeis?”

MEDITAÇÃO


Tomem cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes (Mc 8, 15).

Os discípulos estavam discutindo a respeito de pão, de comida. Eles tinham se esquecido de levar pão para a viagem. E olha que eles tinham presenciado Jesus alimentar a multidão com poucos pães, por duas vezes. E até, nesta ocasião, tinham recolhido vários cestos de sobra de pães. Mas, estavam discutindo, se desentendendo, um pondo a culpa no outro... a discussão estava esquentada. Foi quando Jesus fez uma advertência que eles não entenderam: "Tenham cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes". Eles não entenderam. E você entendeu?

Jesus aproveitou a situação para ajudá-los a pensar. Ele queria que eles prestassem atenção ao modo como ele conduzia a sua missão. Esse era o bom fermento que eles precisavam imitar. Era assim que eles precisavam agir. Ficassem atentos ao modo como Jesus fazia as coisas. Mas também prestassem atenção ao modo como os fariseus se comportavam em suas práticas. Comparando, poderiam perceber uma grande diferença. "Tenham cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes!"

E como era o fermento de Jesus, isto é, com que sentimentos, atitudes e valores Jesus estava no meio do povo? Com que fermento, ele fazia o seu pão, realizava a sua missão? Os discípulos podiam ver... Jesus agia com compaixão, valorizando a partilha e em espírito de serviço. Aqui estava toda a diferença. Agia com compaixão, valorizando a partilha e em espírito de serviço. Vamos explicar melhor. Compaixão é uma palavra frequente nos evangelhos falando do encontro de Jesus com os sofredores, os doentes, os excluídos. Compaixão é amor, misericórdia, ternura, solidariedade, tudo junto. Agia movido pela compaixão. E valorizava a partilha, isto é, a participação de cada um, colocando o seu pouco em comum. Ele recebeu a partilha da criança – alguns pães e poucos peixes – e repartiu com todos. Ele mesmo estava a serviço do seu povo. Não se comportava como um senhor poderoso, mas como um servo. Veio para servir, não para ser servido. No final, lavou os pés dos discípulos, para não restar qualquer dúvida sobre isso. Compaixão, partilha e serviço. Esse é o fermento de Jesus.

Os discípulos precisavam estar atentos também ao fermento dos fariseus e de Herodes, para ver a diferença. E tomar distância do estilo deles. Em que consistia o fermento deles? Consistia em agir com hipocrisia, com desprezo às pessoas e buscando sempre os próprios interesses. Jesus desmascara o comportamento hipócrita deles: exigem dos outros, mas eles mesmos não praticam; criam leis para os outros, fingindo que as cumprem. Hipocrisia. Mas também desprezavam os pobres, tomando-os por ignorantes, iletrados, pecadores. O que Herodes queria mesmo era riqueza e poder. Herodes é o poder opressor que perseguiu e decapitou João Batista. Esse é o fermento mal, o dos fariseus e o de Herodes: hipocrisia, desprezo ao povo e busca de privilégios.


Guardando a mensagem

O fermento de Jesus é o modo como ele se conduz na realização de sua missão. Três palavras podem definir o bom fermento do Mestre: compaixão, partilha e serviço. O estilo dos fariseus e o estilo de Herodes continuam hoje de outra forma. No fundo é o mesmo: buscando vantagens para si mesmos, desprezando os mais simples e fazendo apenas o jogo da aparência. Esse estilo não pode ser imitado por nós, nem pelos nossos líderes, nem pelos ministros da Igreja. Somos imitadores de Jesus. Precisamos guiar nossas ações pelo fermento de Jesus.

Tomem cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes (Mc 8, 15).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
nós somos os teus discípulos. E tomamos para nós essa tua chamada de atenção. Em nossa vida, em nosso trabalho, em nossa convivência em família ou em sociedade, é assim que precisamos viver: com o bom fermento do teu modo de agir. O teu fermento é o amor solidário, a valorização da partilha na busca de soluções e o espírito de serviço aos outros. Disseste para termos cuidado com o fermento dos fariseus e de Herodes. O fermento dessa turma é conhecido: não fazerem o que ensinam, discriminarem tudo que é popular e a gananciosa corrida para se dar bem a qualquer custo. Obrigado, Senhor, por teu ensinamento. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

É bom você ler com calma o texto da Meditação de hoje. Há muito o que pensar, clarear, acolher. 

Como hoje é o Dia Missionário da AMA, faço-lhe o convite para você fazer parte desta Obra. A AMA é a Associação Missionária Amanhecer, responsável comigo por um volumoso serviço de evangelização.

Pe João Carlos Ribeiro, sdb

VOCÊ CONSEGUE VER A DIFERENÇA?

Tomem cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes (Mc 8, 15).

18 de fevereiro de 2020

Os discípulos estavam discutindo a respeito de pão, de comida. Eles tinham se esquecido de levar pão para a viagem. E olha que eles tinham presenciado Jesus alimentar a multidão com poucos pães, por duas vezes. E até, nesta ocasião, tinham recolhido vários cestos de sobra de pães. Mas, estavam discutindo, se desentendendo, um pondo a culpa no outro... a discussão estava esquentada. Foi quando Jesus fez uma advertência que eles não entenderam: "Tenham cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes". Eles não entenderam. E você entendeu?

Jesus aproveitou a situação para ajudá-los a pensar. Ele queria que eles prestassem atenção ao modo como ele conduzia a sua missão. Esse era o bom fermento que eles precisavam imitar. Era assim que eles precisavam agir. Ficassem atentos ao modo como Jesus fazia as coisas. Mas também prestassem atenção ao modo como os fariseus se comportavam em suas práticas. Comparando, poderiam perceber uma grande diferença. "Tenham cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes!"

E como era o fermento de Jesus, isto é, com que sentimentos, atitudes e valores Jesus estava no meio do povo? Com que fermento, ele fazia o seu pão, realizava a sua missão? Os discípulos podiam ver... Jesus agia com compaixão, valorizando a partilha e em espírito de serviço. Aqui estava toda a diferença. Agia com compaixão, valorizando a partilha e em espírito de serviço. Vamos explicar melhor. Compaixão é uma palavra frequente nos evangelhos falando do encontro de Jesus com os sofredores, os doentes, os excluídos. Compaixão é amor, misericórdia, ternura, solidariedade, tudo junto. Agia movido pela compaixão. E valorizava a partilha, isto é, a participação de cada um, colocando o seu pouco em comum. Ele recebeu a partilha da criança – alguns pães e poucos peixes – e repartiu com todos. Ele mesmo estava a serviço do seu povo. Não se comportava como um senhor poderoso, mas como um servo. Veio para servir, não para ser servido. No final, lavou os pés dos discípulos, para não restar qualquer dúvida sobre isso. Compaixão, partilha e serviço. Esse é o fermento de Jesus.

Os discípulos precisavam estar atentos também ao fermento dos fariseus e de Herodes, para ver a diferença. E tomar distância do estilo deles. Em que consistia o fermento deles? Consistia em agir com hipocrisia, com desprezo às pessoas e buscando sempre os próprios interesses. Jesus desmascara o comportamento hipócrita deles: exigem dos outros, mas eles mesmos não praticam; criam leis para os outros, fingindo que as cumprem. Hipocrisia. Mas também desprezavam os pobres, tomando-os por ignorantes, iletrados, pecadores. O que Herodes queria mesmo era riqueza e poder. Herodes é o poder opressor que perseguiu e decapitou João Batista. Esse é o fermento mal, o dos fariseus e o de Herodes: hipocrisia, desprezo ao povo e busca de privilégios.

Guardando a mensagem

O fermento de Jesus é o modo como ele se conduz na realização de sua missão. Três palavras podem definir o bom fermento do Mestre: compaixão, partilha e serviço. O estilo dos fariseus e o estilo de Herodes continuam hoje de outra forma. No fundo é o mesmo: buscando vantagens para si mesmos, desprezando os mais simples e fazendo apenas o jogo da aparência. Esse estilo não pode ser imitado por nós, nem pelos nossos líderes, nem pelos ministros da Igreja. Somos imitadores de Jesus. Precisamos guiar nossas ações pelo fermento de Jesus.

Tomem cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes (Mc 8, 15).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,

Nós somos os teus discípulos. E tomamos para nós essa tua chamada de atenção. Em nossa vida, em nosso trabalho, em nossa convivência em família ou em sociedade, é assim que precisamos viver: com o bom fermento do teu modo de agir. O teu fermento é o amor solidário, a valorização da partilha na busca de soluções e o espírito de serviço aos outros. Disseste para termos cuidado com o fermento dos fariseus e de Herodes. O fermento dessa turma é conhecido: não fazerem o que ensinam, discriminarem tudo que é popular e a gananciosa corrida para se dar bem a qualquer custo. Obrigado, Senhor, por teu ensinamento. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Um cristão dizer que não dá pra ler um texto da bíblia, porque não a tem à mão, é grave. A Bíblia tem que estar conosco, sempre. Pode até estar instalada no celular. Sendo assim, sugiro que você leia o evangelho de hoje (Mc 8,14-21). 

18 de fevereiro de 2020
Pe João Carlos Ribeiro, sdb

VOCÊ CONSEGUE VER ALGUMA DIFERENÇA?

Tomem cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes (Mc 8, 15).
19 de fevereiro de 2019
Os discípulos estavam discutindo a respeito de pão, de comida. Eles tinham se esquecido de levar pão para a viagem. E olha que eles tinham presenciado Jesus alimentar a multidão com poucos pães, por duas vezes. E até, nesta ocasião, tinham recolhido vários cestos de sobra de pães. Mas, estavam discutindo, se desentendendo, um pondo a culpa no outro... a discussão estava esquentada. Foi quando Jesus fez uma advertência que eles não entenderam: "Tenham cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes". Eles não entenderam. E você entendeu?
Jesus aproveitou a situação para ajudá-los a pensar. Ele queria que eles prestassem atenção ao modo como ele conduzia sua missão. Esse era o bom fermento que eles precisavam imitar. Era assim que eles precisavam agir. Ficassem atentos ao modo como Jesus fazia as coisas. Mas também prestassem atenção ao modo como os fariseus se comportavam em suas práticas. Comparando, poderiam perceber uma grande diferença. "Tenham cuidado com o fermento dos fariseus  e com o fermento de Herodes!"
E como era o fermento de Jesus, isto é, com que sentimentos, atitudes e valores Jesus estava no meio do povo? Com que fermento, ele fazia o seu pão, realizava a sua missão? Os discípulos podiam ver... Jesus agia com compaixão, valorizando a partilha e em espírito de serviço. Aqui estava toda a diferença. Agia com compaixão, valorizando a partilha e em espírito de serviço. Vamos explicar melhor. Compaixão é uma palavra frequente nos evangelhos falando do encontro de Jesus com os sofredores, os doentes, os excluídos. Compaixão é amor, misericórdia, ternura, solidariedade tudo junto. Agia movido pela compaixão. E valorizava a partilha, isto é, a participação de cada um, colocando o seu pouco em comum. Ele recebeu a partilha da criança – alguns pães e poucos peixes – e repartiu com todos. Ele mesmo estava a serviço do seu povo. Não se comportava como um senhor poderoso, mas como um servo. Veio para servir, não para ser servido. No final, lavou os pés dos discípulos, para não restar qualquer dúvida sobre isso. Compaixão, partilha e serviço. Esse é o fermento de Jesus.
Os discípulos precisavam estar atentos também ao fermento dos fariseus  e de Herodes, para ver a diferença. E tomar distância do estilo deles. Em que consistia o fermento deles? Consistia em agir com hipocrisia, com desprezo às pessoas e buscando sempre os próprios interesses. Jesus desmascara o comportamento hipócrita deles:  exigem dos outros, mas eles mesmos não praticam; criam leis para os outros, fingindo que as cumprem. Hipocrisia. Mas também desprezavam os pobres, tomando-os por ignorantes, iletrados, pecadores. O que Herodes queria mesmo era riqueza e poder. Herodes é o poder opressor que perseguiu e decapitou João Batista. Esse é o fermento mal, o dos fariseus e o de Herodes: hipocrisia, desprezo ao povo e busca de privilégios.
Guardando a mensagem
O fermento de Jesus é o modo como ele se conduz na realização de sua missão. Três palavras podem definir o bom fermento do Mestre: compaixão, partilha e serviço. O estilo dos fariseus e o estilo de Herodes continuam hoje de outra forma. No fundo é o mesmo: buscando vantagens para si mesmos, desprezando os mais simples e fazendo apenas o jogo da aparência.  Esse estilo não pode ser imitado por nós, nem pelos nossos líderes, nem pelos ministros da Igreja. Somos imitadores de Jesus. Precisamos guiar nossas ações pelo fermento de Jesus.
Tomem cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes (Mc 8, 15).
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Nós somos os teus discípulos. E tomamos para nós essa tua chamada de atenção. Em nossa vida, em nosso trabalho, em nossa convivência em família ou em sociedade, é assim que precisamos viver: com o bom fermento do teu modo de agir. O teu fermento é o amor solidário, a valorização da partilha na busca de soluções e o espírito de serviço aos outros. Disseste para termos cuidado com o fermento dos fariseus e de Herodes. O fermento dessa turma é conhecido: não fazerem o que ensinam, discriminarem tudo que é popular e a gananciosa corrida para se dar bem a qualquer custo. Obrigado, Senhor, por teu ensinamento. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Um cristão dizer que não dá pra ler um texto da bíblia, porque não a tem à mão, é grave. A bíblia tem que estar conosco, sempre. Pode até estar instalada no celular. Sendo assim, sugiro que você leia o evangelho de hoje (Mc 8,14-21).

Pe João Carlos Ribeiro – 19.02.2019

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