Rezando pela fecundidade do ministério pastoral do Papa Leão XIV.
Hora de subir a Montanha.
Acolhida, comida e esperança.
Meditação.

Chamo a sua atenção para dois eventos nesta segunda feira. Primeiro evento: começa hoje a programação noturna 'Noite de Paz' produzida pela AMA - das 22 horas às 06 da manhã, reflexão, música e oração. Está à disposição das emissoras de rádio. É só fazer contato conosco pelo nosso whatsapp 81 3224-9284. Você pode acompanhar a "Noite de Paz' pela Rádio Amanhecer. É só baixar o aplicativo 'Rádio Amanhecer' no seu celular. Segundo evento: hoje é dia de Segunda Bíblica, estudando Ezequiel capítulo 22. Nosso encontro bíblico no Youtube começa às oito e meia da noite.
Senhor, dá-nos sempre deste pão.
Evangelho
Meditação.
Neste domingo, Jesus tem um convite pra você. E pra mim, também. Ele nos estimula a buscar mais do que as coisas materiais. As coisas pelas quais tanto lutamos passam. Mas há alguma coisa mais importante que não passa. Nós nos esforçamos muito para conquistar a nossa sobrevivência. Tudo certo, diz Jesus. Maior esforço devemos fazer pelo que não passa, pela vida eterna que ele nos concede.
No coração das leituras desse domingo, está o pão, o pão com que o Pai nos alimenta. O próprio Jesus nos ensinou a pedir ao Pai o pão de cada dia. A sobrevivência é a nossa necessidade mais imediata. Mas, não só de pão vive o homem, ele mesmo explicou, mas de toda palavra que sai da boca de Deus. A palavra do Senhor é verdadeiro alimento e dela precisamos para alimentar a nossa vida espiritual e para dar o sentido de nossa vida e de nossa luta pela sobrevivência.
No evangelho, falando ao povo que tinha participado da multiplicação dos pães, Jesus apresenta o pão do seu próprio corpo entregue como alimento, a sua própria vida. Este é o verdadeiro pão do céu, o alimento que nos comunica a vida eterna. O maná, com que Deus alimentou o seu povo no deserto, foi apenas um sinal, um sinal do verdadeiro pão do céu.
Foi na Última Ceia que o Senhor, comendo a páscoa com os apóstolos, lhes deu pão e vinho, como seu corpo e seu sangue. Na Ceia, na véspera de sua paixão, Jesus antecipou e consagrou a entrega de sua vida na cruz (corpo e sangue). A Última Ceia foi a celebração de sua páscoa, isto é de sua paixão, morte e ressurreição. A Missa (que chamamos também de Santa Ceia ou de Eucaristia) é a celebração memorial de sua morte e ressurreição. Pelas palavras do Senhor proferidas pelo ministro ordenado (o padre ou o bispo) e pela presença santificadora do Espírito Santo, pão e vinho se tornam verdadeiramente corpo e sangue de Cristo. Corpo entregue, sangue derramado.
Guardando a mensagem
Jesus, falando ao seu povo e, hoje, a nós, está nos pedindo que passemos do nível de quem está apenas preocupado com o pão da sobrevivência para o nível de quem está buscando o pão que é ele mesmo, sua Palavra e seu Corpo e Sangue. Buscar mais que o pão da sobrevivência. Buscar Jesus. Procurar ansiosamente sua Palavra e o Sacramento do seu Corpo e Sangue, a Eucaristia. Na Missa, a comunidade-igreja celebra o mistério da páscoa de Jesus, pela qual somos salvos. Pela comunhão, nos unimos intimamente a Cristo. Pela ação do Espírito Santo, a Eucaristia nos une num só corpo, nos faz povo do Senhor.
Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo (Jo 6, 33)
Senhor Jesus,
sendo hoje o dia do padre, nos lembramos do seu importante serviço na comunidade cristã. Ele pastoreia o rebanho em teu nome, ele proclama a palavra para a edificação do teu povo, ele preside a celebração dos sacramentos de nossa fé. Na Santa Missa, durante a Oração Eucarística que ele reza, dá-se a consagração e a transubstanciação. Pelas tuas palavras, Senhor, e pelo dom do Espírito Santo, o pão não é mais pão. Substancialmente, é teu Corpo. E o vinho não é mais vinho. Só por fora é vinho. Substancialmente, é o teu Sangue. No final da Oração Eucarística, depois do nosso ‘Amém’, o padre faz uma solene proclamação: “Eis o mistério da fé!”. O mistério da fé é o mistério da tua morte redentora e de tua ressurreição renovados na Santa Missa. É linda essa palavra do padre “Eis o mistério da fé”. A gente não sabe nem o que dizer diante de tanta maravilha, de tanto amor. Aí a gente reza uma palavra de São Paulo: “Anunciamos, Senhor, a tua morte e proclamamos a tua ressurreição. Vem, Senhor Jesus!”. Senhor, que a Santa Missa deste domingo encha o nosso coração de alegria e nossa semana de bênçãos. Seja bendito o teu santo Nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Reze, hoje, várias vezes durante o dia o que povo respondeu a Jesus lá no deserto, depois que ele lhes falou do verdadeiro pão do céu: “Senhor, dá-nos sempre deste pão!”.
Pe. João Carlos Ribeiro, sdb
Somos profetas, com Jesus.
Evangelho.
Meditação.
Herodes ouviu falar de Jesus e ficou com medo. Ele tinha mandado matar o profeta João Batista. Suspeitou que Jesus fosse o Batista que tivesse ressuscitado. Pelo que ouviu falar de Jesus, tirou a conclusão: “É João Batista que voltou”.
Talvez Herodes tivesse certa razão.
Amós, por exemplo, que foi profeta no tempo do Reino do Norte, foi “convidado” a sair do país, para não continuar incomodando o rei e o santuário. Mas, ele foi firme: “Eu estava no meu trabalho, cuidando do meu rebanho e do meu roçado, e Deus me mandou profetizar na casa de Israel” (Am 7), como quem diz “eu não estou aqui por minha conta. Estou fazendo o que Deus me encarregou de fazer”. O profeta Jeremias, no Reino do Sul, foi perseguido por todos os lados. Sua palavra desestabilizava as lideranças do país e o próprio Templo. Queriam condená-lo à morte. Firme também o profeta Jeremias: “Foi o Senhor quem me mandou profetizar contra esta Casa e contra a cidade” (Jr 26).
E você que está participando da Segunda Bíblica vai entender direitinho... O Profeta Ezequiel foi chamado por Deus a ser sentinela do seu povo, devia avisar sobre as consequências de sua má conduta e das escolhas equivocadas dos seus líderes. Foi, claro, mal-recebido, desconsiderado, destratado. Mas, o profeta não fala para agradar. Fala o que Deus lhe deu mandou falar.
Mas, havia, sempre, os que 'em nome de Deus' abençoavam o mau feito. Eram profetas da corte, comprometidos com o poder. Também no livro do profeta Ezequiel, como no de Jeremias, há uma forte denúncia dos falsos profetas, os que, para agradar, anunciavam visões que não tinham tido e prometiam em nome de Deus, o que ele não autorizara.
De certo modo, Herodes tinha razão. A atuação de Jesus se assemelhava a de um profeta. Quando ele perguntou aos discípulos o que povo dizia dele, a lista era de profetas: “eles dizem que o senhor é Elias, outros dizem que é Jeremias ou um dos profetas”.
O próprio Jesus alertou para se distinguir bem os profetas de Deus dos falsos profetas. Depois de proclamar bem-aventurados os perseguidos por causa do seu nome, mencionou os falsos profetas. Estes são os aplaudidos pelo mundo (Lc 6).
No evangelho de hoje, há uma aproximação entre a figura de João Batista e de Jesus. E assim se conta o que o rei Hrodes mandou fazer com o Batista, já nos preparando para o que fariam as autoridades de Jerusalém com o profeta Jesus.
Deus ficou bem pertinho de nós.
Evangelho
Mt 13,54-58
Naquele tempo, 54dirigindo-se para a sua terra, Jesus ensinava na sinagoga, de modo que ficavam admirados. E diziam: “De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres? 55Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? 56E suas irmãs não moram conosco? Então de onde lhe vem tudo isso?” 57E ficaram escandalizados por causa dele. Jesus, porém, disse: “Um profeta só não é estimado em sua própria pátria e em sua família!” 58E Jesus não fez ali muitos milagres, porque eles não tinham fé.
Meditação.
Jesus suscitou muita admiração. Mas, curioso, não foi aceito por todo mundo. A gente pode até identificar várias razões. Uns ficaram com inveja de sua popularidade; ou se sentiram ameaçados em suas posições de liderança. Outros perceberam que aceitá-lo seria mudar de vida, reconhecer o amor misericordioso de Deus em sua vida. No geral, podemos dizer, muita gente gostava de Jesus, o admirava, mas não foi capaz de dar o passo decisivo: crer em Jesus.
Jesus voltou à sua terra – Nazaré - e estava pregando na sinagoga. No início, todos estavam admirados com sua palavra simples e forte. Aos poucos, a reação passou da admiração à revolta. Acharam que, sendo ele uma pessoa crescida naquela comunidade, não podia ter aquela sabedoria toda, nem fazer milagres como diziam que ele fazia. Julgaram, então, que Jesus estivesse exorbitando, arvorando-se a ser quem não era. “Você não é um profeta coisa nenhuma!”, alguém deve ter gritado lá do fundo da sinagoga. Num certo momento, Jesus lamentou-se: “Um profeta só não é bem estimado em sua própria pátria e em sua família”. Eles não tinham fé. Jesus nem pode fazer os milagres que sempre fazia nessas ocasiões. Essa visita à sinagoga de Nazaré, segundo o evangelho de São Lucas, terminou mal. Jesus foi expulso da Sinagoga.
Afinal, não creram em Jesus, por quê? Aparentemente, porque conheciam a sua família. Só por isso? Começaram a dizer que ele era o filho do carpinteiro, que a mãe era dona Maria e os primos-irmãos dele eram Tiago, José, Simão e Judas. Não havia essa palavra ‘primo’ na linguagem deles; para eles primos, tios, sobrinhos eram ‘irmãos’. E as irmãs também moravam por ali, casadas com certeza. Primas, claro. Afinal, Jesus era uma pessoa conhecida, de uma família dali, gente da comunidade. E era isso que eles não engoliam. Não podiam admitir que Deus estivesse agindo por meio de uma pessoa assim de origem humilde, de um vilarejo sem importância... esse era o problema! Eles estavam contrários exatamente ao modo como Deus estava agindo, na dinâmica da encarnação.
A encarnação é a modalidade pela qual Deus enviou o seu filho, Deus como ele, nascido na carne. Nascido na ‘carne’ quer dizer nascido na fraqueza humana. Como disse Paulo, “nascido de uma mulher”. O povo de Nazaré reagiu contra a encarnação. Não aceitaram uma manifestação de Deus assim tão próxima deles.
A encarnação do Verbo é a verdade que desnorteia, que escandaliza o povo de Nazaré; e pessoas de hoje, também. Essa reação não está muito longe de nós. Tem muita gente que espera Deus agindo apenas lá de cima, sem passar pela fraqueza de pessoas aqui da terra e da terra dos pobres. Jesus ressuscitado conferiu a missão aos seus apóstolos e os enviou como seus missionários. Comunicou-lhes o seu Espírito e deu-lhes o seu poder. Assim, sua Igreja continua o seu ministério. Os pastores da Igreja, em nome de Cristo, continuam o seu ministério de perdoar, de ensinar, de conduzir... Os líderes das comunidades, os nossos pastores e todos os servidores do povo de Deus, homens e mulheres, em nome do Senhor, continuam orientando, evangelizando, abençoando. A atitude do povo de Nazaré se repete. Somos conhecidos, conhecem nossos pais e nossos irmãos, sabem de nossa origem humana e periférica, na maioria. Só na fé podem acolher o ministério de Jesus Salvador que exercitamos. Só na fé podem acolher a palavra que pregamos, em nome do Senhor. Sem a fé, correm o risco de fechar as portas para a graça que nós comunicamos.
E Jesus não fez ali muitos milagres, porque eles não tinham fé (Mt 13, 58).
Senhor Jesus,
não foi fácil para os teus conterrâneos te acolherem como profeta e messias. É que eles estavam aguardando alguém que viesse de fora, dos círculos de poder, alguém que se mostrasse poderoso e superior. Mas, tu, de acordo com o teu Pai, vieste na humildade de um galileu daquela terra esquecida, com a sabedoria da convivência com o povo trabalhador e com a força da confiança em Deus. Tu, Deus verdadeiro, assumiste a condição humana e te expressaste na cultura do teu povo. Assim, nos ensinas a dar valor ao que somos e a valorizar os outros ao nosso redor. Agindo assim, abrimos o caminho para te reconhecer agindo na Igreja e por meio dela, esta comunidade humana e frágil que carrega a grandeza de tua palavra e a força de tua graça redentora. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Estamos começando o mês vocacional. Somos chamados a reconhecer as diversas formas de vida e de serviço na Igreja (ordenados, consagrados e consagradas, leigos e leigas nas famílias, nas profissões, nos ministérios eclesiais); reconhecer e valorizar em todos eles o chamado de Deus e a missão que cada um, cada uma recebe a serviço do seu povo. Inspirando-se no evangelho de hoje, agradeça a Deus a vida e a missão dos ministros e servidores de sua comunidade.
Comunicando
Um grande contador de histórias.
Evangelho.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 47“O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo. 48Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam.
49Assim acontecerá no fim dos tempos: os anjos virão para separar os homens maus dos que são justos, 50e lançarão os maus na fornalha de fogo. E aí, haverá choro e ranger de dentes. 51Compreendestes tudo isso?” Eles responderam: “Sim”.
52Então Jesus acrescentou: “Assim, pois, todo mestre da Lei, que se torna discípulo do Reino dos Céus, é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas”. 53Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, partiu dali.
Meditação.
Jesus perguntou: Vocês compreenderam tudo isso?” Eles responderam: “Sim” (Mt 13, 51)
Jesus anunciava o Reino de Deus. Era essa a mensagem que ele tinha a comunicar da parte de Deus. No evangelho de Mateus, que estamos lendo, ao invés de dizer Reino de Deus sempre se diz ‘Reino dos Céus’, seguindo o costume dos hebreus de não pronunciar o nome de Deus ou de fazer referência direta a ele, por temor e respeito.
Sobre o Reino de Deus, Jesus falou de muitos modos, mas sobretudo, contou parábolas, pequenas histórias, cheias de significado. Contando uma parábola, ele provocava as pessoas a pensar e a tirar suas conclusões. As parábolas são portadoras de maravilhosos ensinamentos sobre o Reino de Deus. Através delas, Jesus ia conduzindo os seus ouvintes a se deixarem envolver no mistério do Reino de Deus.
No capítulo 13 do evangelho de São Mateus, o evangelista reuniu sete parábolas sobre o Reino de Deus: a do semeador, a do joio e do trigo, a do grão de mostarda, a do fermento, a do tesouro escondido, a da pérola preciosa e a da rede de pescar. O texto de hoje retoma esta sétima parábola, a da rede de pescar, fechando essa série de parábolas ditas à beira mar, ele sentado na barca de Simão. Certamente, ele não contou tudo de uma vez.
A gente pode imaginar ele falando, pausadamente, com voz tranquila, contando essas histórias. Quando termina de contar uma parábola, fica olhando para as pessoas e espera a reação, pacientemente. E as pessoas começam a conversar entre si, comentando alguma coisa que tenha chamado sua atenção. “Mas, que agricultor bobo... foi semear num terreno cheio de espinhos, trabalho perdido, bem empregado”. “Ah, eu já acho esse agricultor muito simpático, ele queria todo o seu terreno bem aproveitado, não desprezou nenhum terreno”. “Você viu que teve lugar que deu 30%? Só 30%?”. E a conversa vai esquentando... Jesus fica olhando, sorrindo... quando o converseiro diminui, ele começa a contar outra parábola... “Ah, o Reino de Deus, que coisa maravilhosa, minha gente! É do jeito de um agricultor que passou a vida cavando a terra, dando duro, ganhando pouco, no sol quente o dia todo... mas, um dia, um dia, quando a enxada bateu no chão, ele sentiu um som diferente...parou... (todo mundo prende a respiração). Desceu a enxada de novo, com força... tem um negócio diferente aqui... e começou a cavar com cuidado... ele foi tirando a terra, cavando mais... não acreditou no que viu... (suspense) uma botija... (e o povo: oh, oh, uma botija), um tesouro escondido bem ali, um baú cheio de moedas de ouro ... E nem bem terminava a parábola, o povo já estava conversando, trocando ideias, rindo... e começando a entender... nós estamos descobrindo a botija de Jesus, o Reino de Deus. E a alegria ia tomando conta dos corações.
Acho que era assim. Ninguém mais esquecia uma história daquela. Quando chegava em casa, já ia contando pra quem não tivesse ido escutar o novo profeta. E já ia aplicando a sua mensagem. Com certeza, sempre inventava mais um pedaço, porque quem conta um conto, aumento um ponto. As parábolas envolviam, atraíam as pessoas para dentro do mistério do Reino. Jesus não falava como se estivesse fazendo uma palestra ou dando uma aula. Não, ele coloca o povo nas histórias, fazia deles personagens das parábolas. São eles o agricultor que semeou a semente, o pescador que estava pescando, o criador de ovelhas que perdeu uma, o comerciante que estava atrás de uma pérola especial, a dona de casa que fez o pão. Eles e a vida deles estão dentro das parábolas.
Nas sete parábolas do capítulo 13 do evangelho de São Mateus, podemos adentrar no mistério do Reino revelado aos simples e humildes. Nelas, estão luzes que iluminam profundamente a realidade da vida. Nelas, está um anúncio maravilhoso sobre o Reino. Podemos aprender que Deus quer a salvação de todos e que cada um precisa acolher a palavra de Deus como um bom terreno (parábola do semeador); que não se trata de fazer guetos de gente pura e santa, mas viver santamente no meio dos pecadores (parábola do joio e do trigo). Ninguém se iluda com grandeza, a semente pequenininha dá uma grande árvore (a parábola do grão de mostarda). Ninguém se intimide com maioria, cristão é fermento, não é massa (parábola do fermento). Quando você descobrir a beleza e a riqueza do amor de Deus, você vai investir tudo nisso, vai redirecionar toda a sua vida para ele (parábolas do tesouro escondido e da pérola preciosa). Quem encontrou o Reino de Deus, faz-se testemunha e anunciador dele para os outros, pescadores de gente (parábola da rede de pescar).
Jesus perguntou: Vocês compreenderam tudo isso?” Eles responderam: “Sim” (Mt 13, 51)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
com que amor estavas no meio do teu povo, ensinando, curando, libertando. Contar parábolas para falar das coisas de Deus foi um gesto de carinho e de delicadeza para com aquele povo sofrido. Não só te fizeste entender, mas despertaste pessoas para pensar, analisar, tirar conclusões. Acordaste sonhos, comunicaste amor, devolveste a alegria de viver. Não só o Reino estava sendo anunciado, o Reino estava sendo vivido como experiência de amor, de inclusão, de esperança. Ajuda-nos, Senhor, a realizar a obra da evangelização com grande amor e compromisso com o bem, a justiça, a verdade, expressões do reinado de Deus entre nós. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Abra sua Bíblia em Mateus, capítulo 13. Escolha uma das sete parábolas e a leia atentamente.
Comunicando
Pe. João Carlos Ribeiro, sdb
A minha pérola.
Evangelho.
Meditação.
Preparamos uma programação noturna na Rádio Amanhecer, das 10 da noite às 6 da manhã, com muitas propostas de reflexão, oração e música cristã. A programação chama-se "Noite de Paz". Além de escutar em seu celular, em qualquer lugar onde você esteja, seria interessante indicá-la a uma emissora de rádio do seu conhecimento. Para ouvi-la é só baixar Rádio Amanhecer na lojinha de aplicativos do seu celular.
Conviver com todo mundo, sem ser todo mundo.
Evangelho.
Meditação.
Os quatro passos de Marta.
Evangelho.
Jo 11,19-27
Naquele tempo, 19muitos judeus tinham vindo à casa de Marta e Maria para as consolar por causa do irmão. 20Quando Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao encontro dele. Maria ficou sentada em casa.
21Então Marta disse a Jesus: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. 22Mas mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele te concederá”. 23Respondeu-lhe Jesus: “Teu irmão ressuscitará”. 24Disse Marta: “Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia”.
25Então Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. 26E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais. Crês isto?” 27Respondeu ela: “Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo”.
Meditação.
Quando Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao encontro dele (Jo 11, 20).
Na Igreja, hoje estamos festejando os irmãos Marta, Maria e Lázaro, discípulos do Senhor. Marta é a figura de uma cristã cheia de fé, especialmente nos momentos de maior dificuldade e sofrimento. O caminho de fé de Marta é o caminho de fé da comunidade cristã e de cada um de nós.
Marta - você lembra dela - é a irmã de Maria e de Lázaro, amigos de Jesus que moravam em Betânia. Maria é aquela que ficou sentada aos pés de Jesus, escutando seu ensinamento, enquanto Marta ocupava-se dos afazeres da casa, lembra?! Na cena de hoje, Marta foi ao encontro de Jesus quando ele estava chegando e Maria ficou em casa, sentada.
Bom, tinha acontecido uma coisa muito triste. Lázaro tinha morrido. Elas, suas irmãs, tinham mandado chamar Jesus quando ele ainda estava gravemente enfermo. Mas, Jesus não apareceu. Quando ele veio chegar, Lázaro já estava morto há quatro dias. A cena é essa: Jesus está chegando... Marta vai ao encontro dele, antes dele visitar o túmulo do amigo.
Vamos prestar atenção nas quatro coisas que Marta disse a Jesus:
A primeira palavra de Marta foi essa: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido”. Na verdade, isso é uma queixa, porque Jesus demorou a ir ver o seu amigo. Elas contavam que Jesus o curasse da doença. Nós também passamos por momentos de muita dificuldade. Clamamos por Deus. Às vezes, parece que ele não vem nos socorrer. Nossa oração toma então um tom de reclamação.
Vamos à segunda palavra de Marta: “Mas mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele te concederá”. Uma palavra que mostra sua confiança no poder de Deus que opera em Jesus. Seu coração está aberto à ação de Deus. Mesmo não sendo prontamente atendidos como pretendíamos, manifestamos ao Senhor nossa confiança. Confiamos nele. Não entendemos os seus planos, mas confiamos nele.
A terceira palavra de Marta no diálogo com Jesus foi essa: “Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia”. Ela tem a crença que boa parte do seu povo tem: no último dia, haverá a ressurreição dos mortos. Sabe que Deus agirá no tempo dele. Nós também temos uma fé como a de Marta. Acreditamos que Deus é Senhor de tudo e, lá no fim da história, vai realizar todas as suas promessas.
A quarta e última palavra de Marta foi impressionante. “Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo”. É uma bela afirmação de sua fé. Reconhece que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, o prometido. Ela está dizendo que crê em Jesus que está ali presente, a revelação plena do Pai. Jesus tinha lhe dito: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais”. Ela confessa sua fé em Jesus, que está ali diante dela. O dom de Deus é não só para o final de nossa jornada. O dom de Deus, em Cristo, é já para hoje. Ele é a ressurreição e a vida.
Marta fez o caminho da fé, os quatro passos. Está pronta para o sinal da ressurreição do seu irmão Lázaro.
Guardando a mensagem
Marta é uma discípula de Jesus. O seu caminho de fé é também o caminho de cada cristão, o nosso caminho. No seu caminho de fé, ela deu quatro passos no seu encontro com Jesus: passou da queixa para a confiança nele; e de uma fé genérica para uma fé pessoal em Jesus Salvador. Que bom que você possa percorrer esse mesmo itinerário: da queixa passar à confiança em Jesus; da fé genérica passar a uma adesão pessoal a Jesus Salvador. Nele, manifestou-se a vida de Deus.
Quando Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao encontro dele (Jo 11, 20).
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
como Marta, que perdeu seu irmão Lázaro, nós também passamos pela perda de um ente querido. É uma dor profunda, uma tristeza muito grande que se experimenta, sobretudo se se tratar de um pai, de uma mãe ou de um filho ou filha. Em muitas situações, rogou-se ardorosamente pela cura daquela pessoa e o milagre aparentemente não aconteceu. Perdoa, Senhor, se não compreendemos os teus desígnios. Essa vida biológica que nos deste se esgota com o tempo. Mas, a vida que nos deste não termina na morte do corpo. Olhamos para ti, Jesus, e contemplamos a tua ressurreição. Cremos que venceste a morte e estás vivo e ressuscitado. Cremos na ressurreição da carne. Como tu, seremos ressuscitados para vivermos sempre contigo, na comunhão do Pai e do Santo Espírito. Sabemos, na fé, que a ressurreição será plena e total, quando chegar o dia da ressurreição da carne, na tua volta. Queremos viver, Senhor, nessa fé. E acompanhar, na oração, os que partiram. Recebe a todos eles na tua santa morada. E conforta os corações sofridos pela ausência dos seus entes queridos. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Reze, hoje, pelos seus falecidos. E, aparecendo oportunidade conforte alguém enlutado, com as palavras da fé.
Comunicando
Começa hoje o Módulo III do nosso estudo bíblico sobre o Livro do Profeta Ezequiel. Mesmo quem não participou dos módulos anteriores, vai poder começar agora. O módulo começa com um repasse dos estudos feitos até o presente. Nosso encontro da Segunda Bíbica, é no Youtube, no Canal Padre Joao Carlos e começa às oito e meia da noite. Vou esperar por você.
Pe. João Carlos Ribeiro, sdb
Postagem em destaque
O amor passa a vida a limpo.
06 de junho de 2025 Sexta-feira da 7ª Semana da Páscoa. Evangelho. Jo 21,15-19 Jesus manifestou-se aos seus discípulos 15e...

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