PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: João Batista
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A alegria do amigo do noivo.

 


  11 de janeiro de 2025.  

Sábado do Tempo do Natal depois da Epifania


  Evangelho.  


Jo 3,22-30

Naquele tempo, 22Jesus foi com seus discípulos para a região da Judeia. Permaneceu aí com eles e batizava. 23Também João estava batizando, em Enon, perto de Salim, onde havia muita água. Aí chegavam as pessoas e eram batizadas.
24João ainda não tinha sido posto no cárcere. 25Alguns discípulos de João estavam discutindo com um judeu a respeito da purificação. 26Foram a João e disseram: “Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão e do qual tu deste testemunho, agora está batizando e todos vão a ele”.
27João respondeu: “Ninguém pode receber alguma coisa, se não lhe for dada do céu. 28Vós mesmos sois testemunhas daquilo que eu disse: ‘Eu não sou o Messias, mas fui enviado na frente dele’. 29É o noivo que recebe a noiva, mas o amigo, que está presente e o escuta, enche-se de alegria ao ouvir a voz do noivo. Esta é a minha alegria, e ela é completa. 30É necessário que ele cresça e eu diminua”.

  Meditação.  


Esta é a minha alegria, e ela é completa (Jo 3, 29)

Outro dia, eu presenciei o reencontro de uma professora minha amiga com sua antiga aluna. A professora, agora recém-aposentada e a aluna psicóloga, agora, em plena atuação profissional. Professora e ex-aluna ficaram felizes e eufóricas ao se reconhecerem e se reencontrarem. A professora, muito feliz por encontrar sua antiga aluna tão bem colocada profissionalmente.

Eu fiquei olhando a reação da professora. Talvez alguém em seu lugar tivesse se lamentado, imaginando que sua aluna podia estar numa posição melhor do que a sua. Mas, ela nem de longe demonstrou esse sentimento mesquinho de quem se sente deixado pra trás. Ela gostava de ensinar e tinha sido uma boa educadora. Foi sua missão. E a missão deu certo, pois uma aluna como aquela tinha encontrado seu lugar na sociedade. Nada de inveja, nada de complexo de inferioridade. A professora ficou feliz, muito feliz. Feliz por sua missão ter se realizado tão bem como demonstrava o êxito de sua aluna.

Essa cena ilustra o evangelho de hoje. Os discípulos de João Batista vieram lhe contar que um dos que estivera com ele agora estava também batizando em outro local. Eles estavam irritados com isso: ‘João Batista deu todo cartaz a ele, deu testemunho sobre ele, até o tinha batizado. Agora, ele está reunindo muita gente e batizando’. Você nem precisa ler o evangelho de hoje para saber quem era esse pregador que estava despontando. Jesus, claro.

João Batista pode ser comparado com a professora recém-aposentada. Ele recebeu com alegria a notícia de que Jesus, que ele batizara e apontara como Cordeiro de Deus, agora, estava reunindo muita gente e batizando. João Batista não ficou enciumado. Ficou feliz. Ele comentou que já lhes tinha dito que não era o Cristo, mas tinha sido enviado adiante dele. E se comparou com o amigo do noivo que fica responsável pela festa do casamento. Ele toma todas as providências para que tudo saia bem e que o noivo, seu amigo, fique satisfeito. Quando o noivo chega, ele sabe que sua missão está terminada. E fica particularmente feliz porque sua missão chegou ao ponto mais alto. Se a missão que recebera era preparar a chegada do Messias, missão cumprida. Ele chegou. Alegria completa.

João Batista não se sentiu ameaçado ou traído por causa da atuação profética de Jesus, que estava aparentemente fazendo como ele, pregando e batizando. Sentiu-se feliz, reconhecendo que a tarefa que tinha recebido de Deus era preparar os caminhos para ele. E reconheceu, diante do povo e dos discípulos, ser apenas um servidor, indigno mesmo de desatar as correias de suas sandálias. Jesus, conhecido e reverenciado por tanta gente, também não se esqueceu de seu predecessor, nem desconsiderou a influência que teve o Batista na sua formação.




Guardando a mensagem

Os discípulos de João ficaram incomodados com o fato de Jesus estar reunindo o povo, pregando e batizando. Acharam que João ficaria aborrecido com essa atuação de Jesus, uma vez que o tinha batizado e recomendado ao povo. O Batista não se deixou guiar por esse sentimento mesquinho de ciúme ou de exclusividade. Soube reconhecer a grandeza de sua missão, que era preparar o povo para receber o Messias. Uma vez que o noivo chegou, o amigo do noivo que ficou responsável pela festa do casamento sabe, com humildade e alegria, que a sua missão está cumprida.

Esta é a minha alegria, e ela é completa (Jo 3, 29)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
foi bonito ver a professora ficar radiante com o reencontro com sua antiga aluna, agora uma psicóloga. Ela ficou feliz com o êxito de sua missão estampada na realização profissional de sua aluna. Foi o que aconteceu com o profeta João Batista ao ter conhecimento do sucesso que estavas alcançando com tuas pregações e curas. Ele soube, naquele momento, que sua missão estava plenamente realizada. Como ele disse: “minha alegria está completa”. Senhor, livra-nos desses sentimentos mesquinhos de inveja, ciúme, despeito pelos quais nos sentimos ameaçados pelo crescimento dos outros e entristecidos pelo seu sucesso. Dá-nos a alegria de ver nossa missão cumprida no êxito de nossos filhos, alunos, dependentes. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Amanhã, celebraremos a festa do Batismo do Senhor. Festeje também o seu batismo. Amanhã, não falte à celebração de sua comunidade. Não sendo possível, por razões realmente sérias, acompanhe pelas redes sociais a celebração de sua comunidade. Mantenha-se unido(a) ao seu rebanho e ao seu pastor.

Comunicando

Louvo a Deus por sua generosidade e de tantos irmãos e irmãs. Sensibilizados com o projeto de construção da Igreja Paroquial de Benguela, em Angola, ofereceram o apoio de sua oração e de sua oferta financeira. Vou dizer como o apóstolo Paulo que organizou uma coleta em favor dos irmãos necessitados de Jerusalém: "a abundância de sua alegria e a profundidade de sua pobreza transbordaram em riqueza por sua generosidade" (2 Cor 8,2). Muito obrigado. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb





Chega um novo morador em Cafarnaum.

Vista de Cafarnaum

  06 de janeiro de 2025.  

Segunda-feira do Tempo do Natal depois da Epifania

  Evangelho.  


Mt 4,12-17.23-25

Naquele tempo, 12Ao saber que João tinha sido preso, Jesus voltou para a Galileia. 13Deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum, que fica às margens do mar da Galileia, 14no território de Zabulon e Neftali, para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: 15“Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar, região do outro lado do rio Jordão, Galileia dos pagãos! 16O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; e para os que viviam na região escura da morte brilhou uma luz”.
17Daí em diante, Jesus começou a pregar, dizendo: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”. 23Jesus andava por toda a Galileia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo tipo de doença e enfermidade do povo. 24E sua fama espalhou-se por toda a Síria. Levaram-lhe todos os doentes, que sofriam diversas enfermidades e tormentos: endemoninhados, epilépticos e paralíticos. E Jesus os curava. 25Numerosas multidões o seguiam, vindas da Galileia, da Decápole, de Jerusalém, da Judeia, e da região além do Jordão.

  Meditação.  


Jesus deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum, que fica às margens do mar da Galileia (Mt 4, 13).

No evangelho de hoje, há uma notícia que desperta nossa atenção: Jesus se mudou de Nazaré para Cafarnaum. Ele morava em Nazaré e mudou-se para Cafarnaum. Daqui pra frente, sempre que o evangelho disser que ele voltou pra casa, já se sabe, chegou à Cafarnaum.

Mudar de residência, mudar de cidade, é uma decisão que exige um pouco de reflexão, não é verdade? Você, com certeza, já se mudou de um lugar pra outro. Posso até apostar que onde você mora hoje não é o lugar onde você nasceu e se criou. Estou certo? As pessoas se mudam em busca de melhoria de vida: por ter se casado e precisar acompanhar o cônjuge, por razões de trabalho, estudo dos filhos, oportunidades melhores em outro local, etc. E ninguém se muda sem um processo razoável de reflexão e decisão, não é verdade?! E a razão é que mudar-se, sobretudo deixar o seu lugarzinho, o cantinho de sua família, de seus conhecidos é sempre doloroso. E a mudança precisa ser bem planejada para que dê certo.

Boa parte do nosso povo migra de um lugar para outro, à procura de melhoria de vida. Somos um país de migrantes. Uns chegaram de fora. Outros se mandam do norte para o sul, do sudeste para o centro oeste, do nordeste para o sudeste, do sul para o norte... Em grande parte, se está longe do seu lugar de origem, dos seus pais e parentes mais próximos. Basta lembrar os brasileiros que estão nos Estados Unidos. E lembro deles porque, em bom número, na região de Boston, nos acompanham no Rádio e na Meditação diária. Afinal, somos todos migrantes, como Jesus.

Por que será que Jesus se mudou de Nazaré para Cafarnaum? Fácil, com certeza, não foi. Deixou em Nazaré, sua mãe, seus parentes próximos, tios e primos. Por lá ficou sua história de quase trinta anos de convivência, conhecimento e trabalho. É verdade que nascera em Belém. Mas, foram poucos dias de recém-nascido até sair em viagem apressada para as bandas do Egito, nos braços dos pais aflitos com a notícia da perseguição de Herodes. De lá, voltaram para Nazaré, depois da morte do rei. Em Nazaré, está a sua história: os seus dias de criança, sua participação na escola da sinagoga, o aprendizado na oficina de carpintaria do pai. Em Nazaré, todo mundo o conhecia: Jesus, filho de José, o carpinteiro. Lá, tinha um nome, uma profissão, uma mãe de quem recebia bons conselhos, muito carinho e muitas orações em seu favor; um pai piedoso e trabalhador também, mas não sabemos se a esta altura, ele já tivesse falecido ou não.

Perto dos seus trinta anos, Jesus, de alguma forma, acompanhou o movimento do Batista, filho de Zacarias e Isabel, seu parente. É possível que tenha tomado conhecimento das pregações de João Batista no deserto, em alguma de suas peregrinações a Jerusalém. Muita gente estava acompanhando João Batista. Ele era a voz no deserto, como anunciara o Profeta Isaías. Estava preparando o povo para a chegada do Messias. Convocava o povo à conversão e o batizava no Rio Jordão. Jesus participou de pregações do Batista, sensível àquele movimento de renovação e se batizou também no Rio Jordão, mesmo com o protesto do profeta. Essa movimentação do Batista se dava na Judeia, no deserto, na parte mais ao sul do país. E Jesus ainda estava na Judeia, quando soube – olha que tristeza – que João tinha sido preso. Foi, então, que tomou a decisão de se mudar: voltar para a Galileia (norte do país), se estabelecer numa cidade mais central e começar sua missão.




Guardando a mensagem

Jesus tomou a decisão de mudar-se de Nazaré para Cafarnaum, num momento muito delicado da vida do seu povo: o profeta João Batista fora preso por ordem do rei Herodes, o filho do velho Herodes do seu tempo de recém-nascido. Quanta gente foi presa por esse monarca corrupto, quantos desaparecidos, quantos mortos nos calabouços de seus palácios!... Até agora, com certeza, Jesus estava procurando entender melhor sua missão, numa longa preparação de trinta anos. Chegara a hora de aparecer publicamente e proclamar que o tempo da espera terminara: com ele, o Reino de Deus estava chegando. Nazaré era uma cidadezinha isolada, no norte, longe das estradas públicas. Cafarnaum era central, na Galileia. Ficava às margens do grande lago, chamado de Mar da Galileia. Muito perto de Cafarnaum, passava uma estrada que cortava todo o país, a Via Maris, a estrada do mar. Pela maior facilidade de locomoção, pela centralidade da cidade em relação aos povoados e cidades vizinhas, Cafarnaum seria um lugar estratégico para a missão de Jesus.

Jesus deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum, que fica às margens do mar da Galileia (Mt 4, 13).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
sempre que lemos o teu evangelho, cresce em nós a admiração pelo mistério da encarnação do Verbo. Tu és o Deus que viveu a nossa vida humana, percorreu os nossos caminhos, fez história com o nosso povo. Tu também experimentaste mudar de uma cidade para outra, como quase todos nós, que somos um povo de migrantes, movidos pelas necessidades da sobrevivência. Certamente, não foi uma decisão fácil, por tudo que a tua pacata Nazaré representava em tua vida. Escolheste morar em Cafarnaum, uma cidade mais central e com mais facilidade de comunicação. Ainda assim, uma cidade mal vista pela elite de Jerusalém, que a considerava uma terra de pagãos e de judeus pouco praticantes da Lei de Moisés. Escolher Cafarnaum como plataforma de tua missão foi já uma grande lição: Deus fala e age a partir dos pequenos, nas situações difíceis e também nas oportunidades. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Em seu momento de oração, recomende ao Senhor os seus parentes que moram longe de você.

Comunicando

Na Rádio, nós estamos presentes em mais de 200 emissoras. O meu programa diário, o Tempo de Paz, está completando 11 anos. Com esta segunda-feira, começa a temporada de aniversário do nosso programa. A Missa de Ação de Graças está marcada para o dia 16 de janeiro, daqui a 10 dias. Caso você acompanhe um dos nossos programas no rádio, ponha os seus dados no formulário para participar dos sorteios diários.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb



Apresente Jesus.


   03 de janeiro de 2025   

1ª. Sexta-feira do mês (e do ano)

Dia do Santíssimo Nome de Jesus 


   Evangelho.  


Jo 1,29-34

29No dia seguinte, João viu Jesus aproximar-se dele e disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 30Dele é que eu disse: Depois de mim vem um homem que passou à minha frente, porque existia antes de mim. 31Também eu não o conhecia, mas se eu vim batizar com água, foi para que ele fosse manifestado a Israel”.
32E João deu testemunho, dizendo: “Eu vi o Espírito descer, como uma pomba do céu, e permanecer sobre ele. 33Também eu não o conhecia, mas aquele que me enviou a batizar com água me disse: ‘Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer, este é quem batiza com o Espírito Santo’. 34Eu vi e dou testemunho: Este é o Filho de Deus!”



   Meditação.   


Eu vi e dou testemunho: Este é o Filho de Deus! (Jo 1, 34)

A Palavra do Senhor nos aponta a pessoa de Jesus. Os evangelhos são testemunhos sobre Jesus, para que nós o conheçamos, para que o acolhamos. E mesmo o Antigo Testamento é lido pelos cristãos na perspectiva da revelação da pessoa de Jesus, o Messias prometido e já figurado na atuação dos sábios, profetas e reis. A Escritura nos aponta a pessoa de Jesus.

A missão de João Batista foi preparar o povo para receber Jesus e revelá-lo a este mesmo povo por ele preparado. O ponto alto de sua missão foi indicar-lhe Jesus, apontar-lhe o Messias ali presente. “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. O grande testemunho de João sobre Jesus foi esse: ‘Ele é o Filho de Deus’.

Podemos dizer assim: todo o evangelho é um João Batista indicando Jesus. O que os evangelhos querem é exatamente apresentar Jesus para que sejamos seus seguidores. Seguir Jesus é tomá-lo como modelo de vida, é tornar-se seu discípulo, para aprender a viver como ele. A imitação de Cristo é possível por causa da encarnação. O Verbo se fez carne e habitou entre nós. Ele viveu nossa vida humana de maneira plenamente santa. É assim que queremos nascer, viver e morrer. Como ele. Os evangelhos nos convidam ao seguimento de Jesus.

João Batista, os evangelhos, os missionários nos apontam Jesus. “Eis o cordeiro de Deus”. Nós, em atenção a esta palavra, nos pomos no seguimento dele. Seguir Jesus é toma-lo como nosso Mestre, nosso orientador, nosso guia; É abraçar o seu evangelho, os seus ensinamentos. Seguir Jesus é acolher o seu sacrifício salvador na cruz, tomando posse da salvação que ele nos alcançou, o dom de agora sermos filhos de Deus. Seguir Jesus é por-se a caminho com ele, imitando seu modo humano de amar e servir, acolhendo-o como caminho, verdade e vida. E, claro, integrar-se no grupo dos discípulos que o seguem e cultivam a sua memória, a sua Igreja. Assim, nos tornamos discípulos do Senhor, seus seguidores.

Guardando a mensagem

Nós até que temos bastante informações sobre Jesus. Nós temos, inclusive, ouvido diariamente o seu evangelho. Mas, a Palavra nos aponta Jesus para o seguirmos. Nossa resposta à Palavra de Deus proclamada é nos tornarmos seguidores de Jesus. Segui-lo é tomá-lo como nosso mestre, nosso guia. Segui-lo é imitá-lo no seu amor e na sua fidelidade ao Pai e ao seu povo. Segui-lo é tomar cada dia a cruz de nossas dificuldades e lutas e subir o calvário com ele. E ressuscitar com ele, em cada vitória, em cada conquista, em cada etapa vencida. Nisso consiste a santidade, isto é, em vivermos habitados por sua graça: sermos seus seguidores na normalidade de nossas vidas.

Eu vi e dou testemunho: Este é o Filho de Deus! (Jo 1, 34)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
João Batista, no auge do seu trabalho de preparação do povo para te receber, te revelou como Cordeiro de Deus, como aquele que iria batizar com o Espírito Santo, como Filho de Deus. Esse testemunho, nós o temos recebido pela pregação, pela meditação bíblica, pela evangelização. Senhor, que a nossa resposta à Palavra seja o teu seguimento, como nosso mestre, modelo e guia. Ajuda-nos, Senhor, a sermos, hoje, outros João Batistas, apontando aos outros a tua pessoa, o teu caminho. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.




Vivendo a palavra

No seu momento de oração pessoal, peça a Deus a graça de ser fiel no seguimento de Jesus. 

Comunicando

Para você que, na passagem de ano, não viu o meu Especial na Rede Vida, na Canção Nova ou na TV Pai Eterno: você pode vê-lo, agora, no Youtube (Canal Padre João Carlos). Aproveite para se inscrever no Canal. 


Clique aqui para ver o ESPECIAL PADRE JOÃO CARLOS: https://youtu.be/O73_ypFh9Ms?si=EXiK442u2Pz2686s


Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

Revelando a presença de Jesus.


 

   02 de janeiro de 2025.   


Memória de São Basílio Magno 
e de São Gregório Nazianzeno.


   Evangelho   


Jo 1,19-28

19Este foi o testemunho de João, quando os judeus enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar: “Quem és tu?” 20João confessou e não negou. Confessou: “Eu não sou o Messias”. 21Eles perguntaram: “Quem és, então? És Elias?” João respondeu: “Não sou”. Eles perguntaram: “És o Profeta?” Ele respondeu: “Não”. 22Perguntaram então: “Quem és, afinal? Temos de levar uma resposta àqueles que nos enviaram. Que dizes de ti mesmo?”
23João declarou: “Eu sou a voz que grita no deserto: ‘Aplainai o caminho do Senhor’” — conforme disse o profeta Isaías. 24Ora, os que tinham sido enviados pertenciam aos fariseus 25e perguntaram: “Por que então andas batizando, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?”
26João respondeu: “Eu batizo com água; mas no meio de vós está aquele que vós não conheceis, 27e que vem depois de mim. Eu não mereço desamarrar a correia de suas sandálias”. 28Isso aconteceu em Betânia além do Jordão, onde João estava batizando.


   Meditação.   


No meio de vocês, está alguém que vocês não conhecem (Jo 1, 26)

E já estamos no ano novo. Tudo bem com você? Passou bem o final de ano? Como disse o apóstolo: “Por tudo, dai graças ao Senhor”. Pois é, o ano começou. Vamos à luta! A roda já está girando. Depois da celebração do natal, agora já está no nosso horizonte a festa da epifania, popularmente chamada festa de reis. Esta é mais uma celebração a nos falar da pessoa de Jesus. Pela encarnação, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, o Filho, nasceu humano, do ventre de Maria Virgem. O verbo se fez carne. Esse é o grande mistério do natal. Ele veio para estar conosco. É o Emanuel.

O evangelho de hoje nos ajuda a continuar meditando este mistério da presença de Jesus entre nós. João Batista está pregando no deserto e atrai a atenção de muita gente. De Jerusalém, a capital, chega uma comissão. Quer saber se ele, João, é o Messias. É o tipo da comissão que vem só para incriminar. Não havia boa vontade em que os enviou. No fim, querem saber com qual autoridade o profeta está batizando o povo. João aproveita para anunciar que ele é pequeno e está preparando o caminho de alguém muito maior. Esse, sim, renovará o povo. João se declara menos que um servo, nem merece descalçar suas sandálias. E mais: o enviado já está no meio do povo, “já está entre vocês”.

Quando falamos de João Batista, todos nos lembramos, ele preparou os caminhos de Jesus, preparou o povo para sua chegada. E sabemos: nessa preparação ele chamava o povo à conversão e o batizava nas águas do rio Jordão, em sinal de penitência. Mas, precisamos integrar mais alguma coisa nessa compreensão. Quando um catequista prepara um grupo de crianças para a primeira comunhão, qual é o momento mais importante? Depois de ter percorrido um caminho de encontros e atividades de preparação, durante um bom tempo, finalmente chega o dia da primeira eucaristia. O catequista prepara as crianças para o encontro com Jesus na Eucaristia e a sua tarefa se conclui bem quando as crianças encontram Jesus neste sacramento. Voltemos a João Batista. O mais importante de sua missão foi o momento em que o povo se encontrou com Jesus. Todo o seu trabalho de preparação chegou ao ponto mais alto no dia em que ele pode revelar Jesus ali presente.

Jesus já estava presente, seja porque já tinha nascido, seja porque estava entre os peregrinos que vinham a João. Graças ao trabalho evangelizador do profeta, muita gente pode entender quando ele apontou Jesus como o ‘cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo’. Tanto isto é verdade que dois dos seus discípulos começaram a seguir Jesus, a partir dali.




Guardando a mensagem

A verdade do natal não é apenas que Jesus nasceu. A grande verdade do natal é que Deus se tornou humano, fez-se Emanuel, caminha conosco. Viveu sua vida humana cheia de sabedoria e caridade e morreu condenado numa cruz. Venceu a morte, ressuscitando ao terceiro dia. Por sua morte e ressurreição, alcançou a nossa reconciliação com Deus, o Pai. Voltando ao seio da Trindade, como Deus, permanece conosco. Sua presença entre nós é real, em expressões diversas, na sua Palavra, no Sacramento da Ceia, no seu povo reunido em assembleia, no pobre e no sofredor e de tantas maneiras mais. Ele está presente. Ele está conosco. Foi esta a grande tarefa de João Batista: revelar Jesus que já estava presente.


No meio de vocês, está alguém que vocês não conhecem (Jo 1, 26)


Rezando a palavra

Senhor Jesus,
começou o novo ano. A certeza que enche o nosso coração de esperança é a tua presença entre nós. Pela tua encarnação, caminhaste conosco fisicamente, vivendo a nossa vida humana. E mesmo agora, na glória divina, assentado à direita do Pai, estás conosco. Tu és o Emanuel, estás conosco como prometeste: “Eis que estarei com vocês todos os dias, até a consumação dos séculos”. Assim, começamos a caminhada deste ano novo que acabou de começar com esperança, certos de que contigo enfrentaremos e venceremos tudo o que se opuser à nossa dignidade de filhos de Deus. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

A tarefa de João Batista pode ser a nossa também. Podemos ajudar outras pessoas a descobrir a presença de Jesus em suas vidas. Se você ainda não o faz, hoje, compartilhe a Meditação com outras pessoas.

Comunicando

Eu tenho um convite pra você: participar da Santa Missa das 11 horas de hoje, primeira quinta-feira do ano, pelo rádio ou pelo Youtube. Não deixe de colocar sua intenção. Vou rezar especialmente por você. 

Clique aqui para ver o ESPECIAL PADRE JOÃO CARLOS: https://youtu.be/O73_ypFh9Ms?si=EXiK442u2Pz2686s

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb


Quem foi Elias na sua vida?

  


   14 de dezembro de 2024   

Sábado da 2ª Semana do Advento

Memória de São João da Cruz


   Evangelho.   


Mt 17,10-13

Ao descerem do monte, 10os discípulos perguntaram a Jesus: “Por que os mestres da Lei dizem que Elias deve vir primeiro?” 11Jesus respondeu: “Elias vem e colocará tudo em ordem. 12Ora, eu vos digo: Elias já veio, mas eles não o reconheceram. Ao contrário, fizeram com ele tudo o que quiseram. Assim também o Filho do Homem será maltratado por eles”. 13Então os discípulos compreenderam que Jesus lhes falava de João Batista.

   Meditação   


Elias já veio, mas eles não o reconheceram (Mt 17, 12).

Por muito tempo, o povo de Israel cultivou o sentimento da vinda do Messias. Havia uma expectativa muito forte, no tempo de Jesus, de que o Messias chegaria a qualquer momento. É verdade que nem todos coincidiam, em suas esperanças, sobre quem seria e o que ele faria. O Messias era uma promessa de Deus e a sua vinda seria a solução para a sofrida vida daquela gente. Assim, muitos esperavam que fosse um grande líder político e militar. Com certeza, enfrentaria os romanos e acabaria com aquela dominação opressora. Outros apostavam que seria um homem de Deus ‘ultra-santo’, sem nenhuma aproximação com os pecadores e as maldades desse mundo.

Jesus era o Messias que o Pai enviara. Messias é uma palavra que quer dizer “ungido”. Ungir é uma cerimônia em que a pessoa é consagrada com óleo para uma missão. O Messias é aquele que Deus ungiu para a grande missão de restaurar Israel.

Em certo sentido, o estilo de Messias que Jesus exerceu não preencheu as expectativas do povo do seu tempo. Ele não era um sacerdote do templo, como podiam esperar os saduceus. Era um leigo, carpinteiro de profissão, vindo do interior. Não era um líder político-militar, como os zelotes esperavam. Era um profeta que pregava a mansidão, o perdão e a solidariedade com os pequenos. Não era um ilustrado professor da Lei, levando o povo a praticá-la com rigor, como esperavam os fariseus. Ensinava o povo com parábolas e pregava a lei do amor. Dessa forma, os grandes grupos religiosos de Israel não reconheceram Jesus como Messias.

Os Mestres ensinavam que antes que o Messias viesse, viria Elias. Elias foi um dos maiores profetas do povo de Deus e era sempre lembrado como alguém que restabeleceu a religião de Israel, ameaçada pelos cultos dos estrangeiros. Elias tinha vivido, vários séculos antes. Eles, lendo o livro do profeta Malaquias, entendiam que Elias voltaria antes que o Messias chegasse. Está assim no livro do profeta Malaquias: “Eis que eu envio o profeta Elias, antes que chegue o grandioso e terrível dia do Senhor” (Ml 3, 23). 

E Jesus explica aos seus discípulos que, de fato, Elias já veio. Foi João Batista, pelo que ele deu a entender. Não que ele tenha voltado em João Batista, isso não. É que João Batista fez o papel de Elias, aproximando o povo do seu Deus, preparando a chegada de Jesus. Disse Jesus: “Elias já veio, mas eles não o reconheceram”. E falou do modo como maltrataram João. O profeta, coitado, foi degolado na prisão de Herodes. E Jesus avisou que eles     tratariam mal, a ele também, o Filho do Homem.




Guardando a mensagem 

Este evangelho é um bom aviso para nós. Ficamos sempre esperando alguma coisa muito grande acontecer, para finalmente vivermos como convertidos. Não reconhecemos o Elias, que é quem prepara o caminho para o nosso encontro com Jesus. E nem reconhecemos o próprio Senhor que está no meio de nós. Ele se apresenta manso e humilde, renunciando as armas do poder. Elias já veio. O Messias também. O que é que estamos esperando para acolher o Reino de Deus que ele está anunciando?

Elias já veio, mas eles não o reconheceram (Mt 17, 12).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
o papel de Elias de preparar os caminhos para a tua chegada foi realizado por João Batista. João foi o Elias que preparou os teus caminhos. Muitos fazem hoje esse papel, preparando o povo para o encontro contigo. Nós te bendizemos pelos Elias de hoje. Que eles não desanimem, pela pouca reação dos seus irmãos. Estamos seguros que também nós podemos e devemos fazer esse papel de Elias, ajudar as pessoas a abrirem o seu coração para te acolher como Messias e Salvador. Dá-nos, Senhor, paciência, sabedoria e perseverança para sermos Elias hoje, evangelizadores dos nossos irmãos e irmãs. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Será que você pode identificar quem foi Elias na sua vida, quem preparou você para o encontro com Cristo? Anote, no seu caderno espiritual, ao menos três nomes de pessoas que foram Elias na sua vida. E reze por eles. 

Comunicando

Hoje, temos o segundo dia da Novena de Natal dos Associados da AMA. O tema de hoje é José, o Pai.  A novena é no Youtube com acesso para sócios e membros do Canal.

Neste domingo, vou estar em Fortaleza, na Missa dos Ouvintes da FM Dom Bosco.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

Seja fiel e perseverante.




   29 de agosto de 2024.   

Memória do Martírio de São João Batista


   Evangelho.   


Mc 6,17-29

Naquele tempo, 17Herodes tinha mandado prender João, e colocá-lo acorrentado na prisão. Fez isso por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe, com quem se tinha casado. 18João dizia a Herodes: “Não te é permitido ficar com a mulher do teu irmão”. 19Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não podia. 20Com efeito, Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era justo e santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo, embora ficasse embaraçado quando o escutava.
21Finalmente, chegou o dia oportuno. Era o aniversário de Herodes, e ele fez um grande banquete para os grandes da corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galileia. 22A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei disse à moça: “Pede-me o que quiseres e eu te darei”. 23E lhe jurou dizendo: “Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino”.
24Ela saiu e perguntou à mãe: “O que vou pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”. 25E, voltando depressa para junto do rei, pediu: “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista”. 26O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito o juramento diante dos convidados. 27Imediatamente, o rei mandou que um soldado fosse buscar a cabeça de João.
O soldado saiu, degolou-o na prisão, 28trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe. 29Ao saberem disso, os discípulos de João foram lá, levaram o cadáver e o sepultaram.


   Meditação.   


Herodes tinha mandado prender João e colocá-lo acorrentado na prisão (Mc 6, 17)

Hoje, temos, na liturgia, a memória do martírio de São João Batista. O profeta João Batista estava preparando o povo para o novo tempo do Messias. Ele tinha feito críticas ao rei Herodes, porque ele estava vivendo com a cunhada. Na primeira oportunidade, a mulher conseguiu que o profeta fosse preso. No aniversário do rei, sua filha dançou e encantou os convivas e o rei prometeu dar-lhe o que pedisse. Pronto, a mãe soprou: a cabeça de João Batista. Assim, mataram o profeta, para tristeza e desorientação do povo que o seguia. 

Quando o Batista foi preso, Jesus tomou uma decisão: voltar para a Galiléia e começar o seu ministério. Quando correu a notícia da morte do profeta, o povo sofrido acorreu a Jesus. É o texto que segue à morte do Batista. Jesus deu atenção àquela gente sofrida, cheio de compaixão. Foi naquele dia em que ele, a partir de poucos pães e peixes, alimentou mais de 5 mil pessoas. Reviveu-se a cena do deserto, quando Deus alimentava o seu povo peregrino com o maná. Foi um verdadeiro banquete. Esse banquete de Jesus com o povo naquele lugar deserto é exatamente o contrário do banquete de Herodes, no seu palácio. Lá, foi servida, numa bandeja, a cabeça do profeta João Batista. Foi um banquete de morte. O de Jesus, foi um banquete de vida, de fé, de solidariedade. Foi assim que Jesus reagiu à morte de João Batista. 

As comunidades cristãs quando contavam essa história, mais de 30 anos depois pondo-a por escrito, estavam sofrendo grande perseguição. Os cristãos que moravam em Roma estavam sofrendo grande violência, acusados de todo tipo de barbaridade. A comunidade de Jerusalém já tinha passado por um momento muito difícil, no tempo de Estêvão, o diácono que foi morto a pedradas. E nos três primeiros séculos, os cristãos foram submetidos a muito sofrimento: expulsão das cidades, prisões, sequestro dos seus bens, humilhações e morte nas arenas em espetáculos públicos. Nesse primeiro período da Igreja, a leitura do martírio de João Batista inspirava os cristãos a se manterem firmes e fiéis, na perseguição. 

Para nós que estamos lendo esse texto, hoje, qual será a mensagem? Eu fico pensando quão séria é a nossa condição de seguidores de Jesus. Somos filhos de Deus, temos o evangelho como nossa regra de vida, somos também nós portadores da mensagem do Reino de Deus ao mundo. Tudo isso é graça de Deus em nossa vida, mas também uma grande responsabilidade. Uma graça que nos pede fidelidade, perseverança, mesmo nas adversidades ou nas perseguições. O martírio de João Batista há de ser uma inspiração também para nós. 





Guardando a mensagem

A narração do martírio de João Batista inspirou as primeiras comunidades cristãs a se manterem fiéis e perseverantes, apesar das dificuldades e das perseguições. De alguma forma, a narração já vai preparando o leitor para os fatos da paixão e morte de Jesus. Ele levou sua missão até o fim, com firmeza e detemor. Venceu, ressuscitou, por sua fidelidade ao Pai e à missão que dele recebeu. Para nós que lemos hoje esse texto, o martírio de João Batista nos chama também a levar a sério nossa condição de discípulos e seguidores de Jesus. Tomemos distância de uma vida cristã medíocre, acomodada, descomprometida. 

Herodes tinha mandado prender João e colocá-lo acorrentado na prisão (Mc 6, 17)

Rezando a Palavra

Senhor Jesus, 
ficamos imaginando como recebeste a notícia da prisão e depois da morte do profeta João Batista. Ele estava preparando e purificando o povo para acolher o novo tempo que chegara contigo. Ele tinha te apresentado como Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. E, mesmo a contragosto, tinha te batizado no Rio Jordão. Um homem de Deus, um profeta. Que perversidade o rei da Galiléia fez com ele. Mas tu, Senhor, longe de cederes ao medo, exatamente naquele momento iniciaste teu ministério de vida e salvação. Concede, Senhor, que o exemplo de João Batista nos anime a viver o evangelho com seriedade, com perseverança, com fidelidade. Os momentos de prova, Senhor, nos fortaleçam. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Veja se há na sua vida cristã algum sinal de acomodação, de fuga do compromisso. Já sabe o que fazer. 

Comunicando

Na Santa Missa desta quinta-feira, celebro em ação de graças pelos 41 anos de minha ordenação sacerdotal. Como todas as quintas-feira, a celebração começa às 11 horas e é transmitida pelo rádio e pelo meu Canal no Youtube. Agradeça comigo. 

Pe. João Carlos Ribeiro, SDB


Somos profetas, com Jesus.

  



   03 de agosto de 2024   

Sábado da 17ª Semana do Tempo Comum


   Evangelho.   


Mt 14,1-12

1Naquele tempo, a fama de Jesus chegou aos ouvidos do governador Herodes. 2Ele disse a seus servidores: “É João Batista, que ressuscitou dos mortos; e, por isso, os poderes miraculosos atuam nele”.
3De fato, Herodes tinha mandado prender João, amarrá-lo e colocá-lo na prisão, por causa de Herodíades, a mulher de seu irmão Filipe. 4Pois João tinha dito a Herodes: “Não te é permitido tê-la como esposa”. 5Herodes queria matar João, mas tinha medo do povo, que o considerava como profeta. 6Por ocasião do aniversário de Herodes, a filha de Herodíades dançou diante de todos, e agradou tanto a Herodes 7que ele prometeu, com juramento, dar a ela tudo o que pedisse. 8Instigada pela mãe, ela disse: “Dá-me aqui, num prato, a cabeça de João Batista”. 9O rei ficou triste, mas, por causa do juramento diante dos convidados, ordenou que atendessem o pedido dela. 10E mandou cortar a cabeça de João, no cárcere. 11Depois a cabeça foi trazida num prato, entregue à moça e esta a levou para a sua mãe. 12Os discípulos de João foram buscar o corpo e o enterraram. Depois foram contar tudo a Jesus.

   Meditação.   


Herodes queria matar João, mas tinha medo do povo, que o considerava como profeta (Mt 14, 5)

Herodes ouviu falar de Jesus e ficou com medo. Ele tinha mandado matar o profeta João Batista. Suspeitou que Jesus fosse o Batista que tivesse ressuscitado. Pelo que ouviu falar de Jesus, tirou a conclusão: “É João Batista que voltou”.

Talvez Herodes tivesse certa razão.

Pensando bem, os profetas nem sempre eram bem quistos. Especialmente, gente da corte detestava esse tipo de gente. Os profetas tinham a missão de recordar ao povo a Aliança que tinham feito com Deus. Normalmente, denunciavam a infidelidade do povo e de seus líderes em relação à Aliança. Por isso, quase todos sofreram grande perseguição.

Amós, por exemplo, que foi profeta no tempo do Reino do Norte, foi “convidado” a sair do país, para não continuar incomodando o rei e o santuário. Mas, ele foi firme: “Eu estava no meu trabalho, cuidando do meu rebanho e do meu roçado, e Deus me mandou profetizar na casa de Israel” (Am 7), como quem diz “eu não estou aqui por minha conta. Estou fazendo o que Deus me encarregou de fazer”. O profeta Jeremias, no Reino do Sul, foi perseguido por todos os lados. Sua palavra desestabilizava as lideranças do país e o próprio Templo. Queriam condená-lo à morte. Firme também o profeta Jeremias: “Foi o Senhor quem me mandou profetizar contra esta Casa e contra a cidade” (Jr 26).

E você que está participando da Segunda Bíblica vai entender direitinho... O Profeta Ezequiel foi chamado por Deus a ser sentinela do seu povo, devia avisar sobre as consequências de sua má conduta e das escolhas equivocadas dos seus líderes. Foi, claro, mal-recebido, desconsiderado, destratado. Mas, o profeta não fala para agradar. Fala o que Deus lhe deu mandou falar.

Mas, havia, sempre, os que 'em nome de Deus' abençoavam o mau feito. Eram profetas da corte, comprometidos com o poder. Também no livro do profeta Ezequiel, como no de Jeremias, há uma forte denúncia dos falsos profetas, os que, para agradar, anunciavam visões que não tinham tido e prometiam em nome de Deus, o que ele não autorizara.

De certo modo, Herodes tinha razão. A atuação de Jesus se assemelhava a de um profeta. Quando ele perguntou aos discípulos o que povo dizia dele, a lista era de profetas: “eles dizem que o senhor é Elias, outros dizem que é Jeremias ou um dos profetas”.

O próprio Jesus alertou para se distinguir bem os profetas de Deus dos falsos profetas. Depois de proclamar bem-aventurados os perseguidos por causa do seu nome, mencionou os falsos profetas. Estes são os aplaudidos pelo mundo (Lc 6).

No evangelho de hoje, há uma aproximação entre a figura de João Batista e de Jesus. E assim se conta o que o rei Hrodes mandou fazer com o Batista, já nos preparando para o que fariam as autoridades de Jerusalém com o profeta Jesus.


Guardando a mensagem

O evangelho de hoje conta o que ocorreu a João Batista em consequência do seu ministério de profeta que convocou a todos à conversão em preparação da vinda do Messias. Ele realça o lado de profeta de Jesus. Nós que seguimos Jesus, quando fomos batizados nos unimos a ele, participando também de sua missão de profeta, de sacerdote e de pastor. Como profetas, proclamamos a palavra do Senhor que corrige o erro e acolhe o pecador arrependido. Somos profetas, com Jesus. 

Herodes queria matar João, mas tinha medo do povo, que o considerava como profeta (Mt 14, 5)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
lemos no evangelho, que quando soubeste desta morte cruel do teu primo João Batista, voltaste da Judeia para a Galileia, para a tua região, onde tinham ocorrido esses episódios tão tristes. Não te deixaste intimidar. Pelo contrário, foi a oportunidade para começares a tua missão publicamente, pregando o Reino de Deus. É como quem diz, caiu um profeta, levanta-se outro. Senhor, teu exemplo é um grande ensinamento para nós. Ajuda-nos a não nos deixarmos paralisar pelo medo ou pela omissão. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Preparando a sua participação na Missa deste domingo, dê uma olhada no evangelho de amanhã: Jo 6,24-35.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

Jesus na sua vida: é pra valer?



14 de março de 2024

Quinta-feira da 4a. Semana da Quaresma


  Evangelho. 


Jo 5,31-47

Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 31“Se eu der testemunho de mim mesmo, meu testemunho não vale. 32Mas há um outro que dá testemunho de mim, e eu sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro. 33Vós mandastes mensageiros a João, e ele deu testemunho da verdade. 34Eu, porém, não dependo do testemunho de um ser humano. Mas falo assim para a vossa salvação. 35João era uma lâmpada que estava acesa e a brilhar, e vós com prazer vos alegrastes por um tempo com a sua luz.
36Mas eu tenho um testemunho maior que o de João; as obras que o Pai me concedeu realizar. As obras que eu faço dão testemunho de mim, mostrando que o Pai me enviou. 37E também o Pai que me enviou dá testemunho a meu favor. Vós nunca ouvistes sua voz, nem vistes sua face, 38e sua palavra não encontrou morada em vós, pois não acreditais naquele que ele enviou.
39Vós examinais as Escrituras, pensando que nelas possuís a vida eterna. No entanto, as Escrituras dão testemunho de mim, 40mas não quereis vir a mim para ter a vida eterna! 41Eu não recebo a glória que vem dos homens. 42Mas eu sei que não tendes em vós o amor de Deus. 43Eu vim em nome do meu Pai, e vós não me recebeis. Mas, se um outro viesse em seu próprio nome, a este vós o receberíeis.
44Como podereis acreditar, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus? 45Não penseis que eu vos acusarei diante do Pai. Há alguém que vos acusa: Moisés, no qual colocais a vossa esperança. 46Se acreditásseis em Moisés, também acreditaríeis em mim, pois foi a respeito de mim que ele escreveu. 47Mas se não acreditais nos seus escritos, como acreditareis então nas minhas palavras?”
   

   Meditação.   


As obras que eu faço dão testemunho de mim, mostrando que o Pai me enviou (Jo 5, 36)

Certamente, alguém apresentou Jesus a você. Disse que Jesus é o filho de Deus; que ele foi enviado pelo Pai para nos salvar; que ele, por sua morte e ressurreição, nos alcançou a reconciliação com o Pai, o perdão dos nossos pecados. Quem foi que lhe disse isso? Quem lhe deu esse testemunho sobre Jesus? Você vai pensar um pouco ou já tem uma resposta? Ah, já tem a resposta. Ótimo. Então, quem foi que lhe deu esse testemunho sobre Jesus?

Em primeiro lugar, tenho quase certeza, foram seus pais os primeiros a lhe dar um testemunho sobre Jesus. Depois, vieram seus catequistas, seus educadores e a comunidade cristã onde você participava. É isso mesmo. É a Igreja quem nos diz quem é Jesus através dos nossos pais, catequistas, missionários, padres, religiosos. Claro, não podemos esquecer, a Palavra de Deus dá testemunho sobre Jesus. Verdade. Mas, é a Igreja quem nos apresenta e nos explica as Escrituras que dão testemunho sobre Jesus.

O importante é lembrar que esse testemunho que nos foi dado sobre Jesus nos pede uma resposta. Não foi uma informação histórica sobre um personagem do passado. Foi um testemunho sobre algo vital em nossa vida: a nossa felicidade, a nossa salvação; sobre algo e sobre alguém que tem a ver conosco, que continua falando conosco, nos sustentando e nos conduzindo nos caminhos do Reino de Deus. Esse testemunho pede uma resposta. Essa resposta pode ser chamada de fé, de conversão, de seguimento de Cristo.

Num certo momento de sua vida humana, Jesus fez uma forte reclamação contra o seu povo. Notou que o testemunho dado sobre ele não estava sendo acolhido, não estava sendo levado a sério. Então, ele elencou quatro testemunhos que estavam sendo dados sobre ele. Quatro, você sabe, é um número de totalidade, um número completo. É só pensar nos pontos cardeais. E quais são os quatro testemunhos dados sobre Jesus?

Em primeiro lugar, o testemunho sobre Jesus foi dado por João Batista. João deu testemunho de Jesus. Ele o apresentou ao povo como o enviado de Deus, o Messias anunciado pelos profetas. Um testemunho valioso. Os judeus tinham enviado mensageiros a João para se informarem sobre isso. E João confirmou. Deu testemunho da verdade.

Em segundo lugar, o testemunho sobre Jesus foi dado por suas próprias Obras. Como ele disse, “as obras que o Pai me concedeu realizar”. Quais são as obras de Jesus? As obras de Cristo estão descritas nos evangelhos: ele abre os olhos do cego, purifica o leproso, faz andar o paralítico, ressuscita o morto, evangeliza os pobres. São as obras anunciadas pelo profeta Isaías. Ele liberta o sofredor, reconcilia os pecadores, evangeliza o povo. São as obras de Jesus. Mas, a sua maior obra é a redenção pela morte na cruz.

Em terceiro lugar, o testemunho sobre Jesus foi dado pelo Pai, que o enviou. O tempo todo, o Pai confirmou o seu filho nas suas palavras e nas suas obras. No batismo, ele o apresentou como seu filho amado. Na transfiguração, de novo se ouviu o Pai recomendando seu filho. Foi o Pai que o ressuscitou, confirmando-o como salvador e guia da humanidade.

Em quarto lugar, o testemunho sobre Jesus foi dado pelas Escrituras. Toda a história da salvação no Antigo Testamento aponta para Jesus. O Novo Testamento é o testemunho sobre sua vida e sua obra redentora. Nos Evangelhos, está a própria palavra de Jesus viva e atual.




Guardando a mensagem

Recebemos o testemunho sobre Jesus dos nossos pais e catequistas, que nos comunicaram a fé da Igreja. No tempo de Jesus, ele mesmo chamou a atenção para quatro testemunhos dados sobre ele: o testemunho de João, o testemunho de suas obras, o testemunho do Pai e o testemunho das Escrituras. A reclamação de Jesus bem que pode ser para nós hoje. O que esses testemunhos têm produzido em nós? Como temos respondido a eles? A boa resposta seria a fé, a conversão, a vida de santidade. O que se pode esperar de nós que temos tido a chance de receber abundantemente o testemunho sobre Jesus? A vida de união com Deus e o compromisso de um mundo renovado pelo evangelho de Cristo.

As obras que eu faço dão testemunho de mim, mostrando que o Pai me enviou (Jo 5, 36)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
tivemos a graça de receber, desde cedo, diversos testemunhos sobre a tua pessoa. Isso nos lembra o que disseste uma vez: a quem muito foi dado, muito será cobrado. Ajuda-nos, Senhor, pela assistência do teu Santo Espírito, a decididamente te escolhermos como caminho, verdade e vida. E te anunciarmos a outros, oferecendo também nós um testemunho forte sobre tua pessoa e tua obra redentora. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

O evangelho de hoje nos convida a aderir seriamente a Jesus e ao seu Evangelho. E, com nossa vida, nossas atitudes e palavras, anunciá-lo a outros. Dar testemunho de Jesus. O passo de nossa caminhada quaresmal, hoje, é apresentar Jesus a outras pessoas. 

Comunicando

Como todas as quintas, nos encontraremos na Santa Missa das 11 horas. Vai colocar sua intenção? Então, use o formulário. Às 18 horas, rezamos o Terço Mariano em rede com várias emissoras de rádio. Você pode nos acompanhar pela Rádio Amanhecer. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb  

Não perca sua Certidão de Nascimento.


   08 de janeiro de 2024.   

Festa do Batismo do Senhor


   Evangelho.   


Mc 1,7-11

Naquele tempo, 7 João Batista pregava, dizendo: “Depois de mim virá alguém mais forte do que eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias. 8 Eu vos batizei com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo”. 9 Naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galileia e foi batizado por João no rio Jordão. 10 E logo, ao sair da água, viu o céu se abrindo, e o Espírito, como pomba, descer sobre ele. 11 E do céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho meu bem-querer”.


   Meditação.  


E do céu veio uma voz que dizia: “Este é o meu Filho amado, no qual eu pus o meu agrado” (Mt 3, 17)


Jesus se batizou no batismo de João. João batizava as pessoas que queriam preparar-se para acolher, 
com uma nova vida, o Messias que chegaria em breve. Confessavam os seus pecados e João as mergulhava nas águas do Rio Jordão. A fila dos pecadores era grande.

Jesus entrou na fila dos pecadores, participando do batismo de penitência de João. Ao sair da água, veio sobre ele o Espírito Santo em forma de pomba. O batismo de Jesus pode nos ajudar a compreender o sentido de sua morte e de sua ressurreição, que tem a ver conosco e com o nosso batismo.

São Paulo deu uma boa explicação sobre o rito do batismo. Quando a gente desce às águas, na fé, participa da morte de Cristo. Quando saímos das águas, estamos participando, na fé, de sua ressurreição. Podemos olhar assim para o batismo de Jesus.

Jesus entrou na fila dos pecadores, assumindo o peso de nossas culpas e desceu às águas como pecador. Essa é uma bela imagem que antecipa o sentido de sua morte. Mergulhou nas águas da morte, morrendo em nosso lugar, purificando-nos dos pecados. Ao emergir da água, veio uma voz do céu. É como uma antecipação de sua ressurreição. 
Este é o meu Filho amado”. Jesus se revelou o filho amado, em ter cumprido com obediência a vontade do Pai. Ele deu sua vida por nós, salvou-nos, morrendo na cruz e ressurgindo em nosso favor.

Então, o batismo tem a ver com a purificação dos pecados. Jesus não tinha pecados. Mas, carregou-se dos nossos e nos purificou nas águas de sua morte e na glória de sua ressurreição. Na sua morte, nos comunicou a vida, derramando sobre nós o seu Espírito. O Espírito Santo é quem aplica em nós a graça redentora de sua morte e ressurreição. Ele é a água viva que jorrou do peito do Senhor, ferido pelo soldado, na cruz. Essa água nos purifica e nos comunica a vida nova. A ação purificadora e revitalizadora do Espírito está representada na água da fonte batismal. No sinal da água, está a ação do Espírito que nos purifica e nos renova.




Guardando a mensagem

João Batista avisou ao povo: “Eu batizei vocês com água, mas ele batizará vocês com o Espírito Santo”. A água de João era só água mesmo, um sinal de penitência. Mas, a água de Jesus seria sacramento do Espírito Santo, ação do Espírito purificando e renovando. Que grande graça você ter recebido o batismo! Quem foi batizado é uma nova criatura, nasceu de novo. Nasceu para a vida de Deus, pela graça de Cristo. Tem a graça de poder viver em comunhão com ele. Participa da herança da vida eterna. Quem não chegou ainda a conhecer a importância do seu batismo, a grandeza de sua comunhão com Deus através dele, é como alguém que perdeu sua Certidão de Nascimento. Não tem a menor noção de suas origens nobres e do seu direito de herança. Em Cristo, somos herdeiros da felicidade que há em Deus, da vida eterna.

E do céu veio uma voz que dizia: “Este é o meu Filho amado, no qual eu pus o meu agrado” (Mt 3, 17)

Rezando a Palavra 

Senhor Jesus,
que pena que haja tanta gente vivendo como se não fosse batizada. Vive como filho sem pai. Que graça a gente ser de Deus, ser filho(a) de Deus e viver como tal! Quando a gente toma consciência da importância do nosso batismo, a gente se dá conta da dignidade que tem. A pessoa humana é importante, porque foi criada por Deus. Mas o batismo, Senhor, revela ainda mais a nossa dignidade: fomos salvos por ti, somos filhos e filhas de Deus. Nossa vocação é realizar nossa vida como filhos de Deus, herdeiros da vida plena que há em ti, Senhor. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.


Vivendo a Palavra

Fazer o sinal da cruz com água benta é uma forma de recordar o próprio batismo. Na próxima vez que você for a uma Igreja, sendo uma igreja matriz, sede de paróquia, procure a Capela do Batismo ou a fonte batismal ou algum recipiente com água benta. Vá lá e molhe sua mão, se benza, com o coração cheio de gratidão. Você foi lavado dos seus pecados na morte redentora de Cristo. Recorde e agradeça. No batismo, você nasceu como filho de Deus, como filha de Deus.

Comunicando

Estamos começando a Semana de Aniversário do programa Tempo de Paz. Participe do Sorteio, colocando seu nome no formulário que enviamos ou pelo whatsapp 81 3224-9284.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

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