PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: filho do homem
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Jesus está voltando.



  17 de novembro de 2024.  

33º Domingo do Tempo Comum

8º Dia Mundial do Pobre


  Evangelho.  


Mc 13,24-32

Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: 24“Naqueles dias, depois da grande tribulação, o sol vai se escurecer, e a lua não brilhará mais, 25as estrelas começarão a cair do céu e as forças do céu serão abaladas.
26Então vereis o Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. 27Ele enviará os anjos aos quatro cantos da terra e reunirá os eleitos de Deus, de uma extremidade à outra da terra.
28Aprendei, pois, da figueira esta parábola: quando seus ramos ficam verdes e as folhas começam a brotar, sabeis que o verão está perto. 29Assim também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Filho do Homem está próximo, às portas.
30Em verdade vos digo, esta geração não passará até que tudo isto aconteça. 31O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. 32Quanto àquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai”.

  Meditação.  


Fiquem sabendo que o Filho do Homem está próximo, está às portas (Mc 13, 29)

A celebração de um matrimônio é um dia sonhado, esperado e preparado em todos os pormenores pelos noivos e suas famílias. Muita coisa precisa ser preparada: documentos no cartório, na secretaria paroquial, curso de noivos, contratos para a recepção, lista de presentes, lista de convidados... é muita coisa. Não se pode esquecer os convites, o vestido de noiva, o terno do noivo, os padrinhos.... é muita coisa. E as alianças, a igreja, os arranjos... É... ansiedade, expectativa, emoção: o dia do casamento está chegando.

No capítulo 13 de São Marcos, estão reunidas muitas palavras de Jesus sobre um dia muito especial que vai chegar: o dia de sua volta-uma volta gloriosa, à moda de uma grande avaliação da humanidade. 

Com as imagens do livro do Apocalipse, podemos pensar no grande casamento. Jesus é o noivo. A noiva é a Igreja. O apóstolo João, em visão, viu a esposa do cordeiro, a nova Jerusalém, a cidade santa, descendo do céu, com a glória de Deus. 

No livro do Apocalipse, lemos: "Eis que venho em breve, trazendo comigo a minha recompensa para retribuir a cada um segundo as suas obras. O Espírito e a Esposa dizem: "Vem!"  Aquele que dá testemunho dessas coisas diz: "Sim, eu venho em breve". Amém, Vem Senhor Jesus". (Ap 21-22).

Essas núpcias do cordeiro são aguardadas ao longo da história, com grande ansiedade pelo povo fiel. Para esse encontro, a noiva Igreja vem se preparando desde que o seu senhor voltou ao seio do Pai, na ascensão.

Sempre pensamos na volta de Jesus, como um evento que nos apavora. Há uma certa razão nisso, se nos fixarmos demais nas imagens utilizadas por Jesus neste capítulo 13 de São Marcos. Jesus fala de guerras, de perseguições, de tragédias naturais, de destruição da cidade santa de Jerusalém. E por que ele fala tudo isso? Para nos avisar que antes que ele volte, vamos passar por muita coisa; para nos animar a resistir, a perseverar na fé, no meio das provações e dificuldades. E para nos prevenir sobre a necessidade de nos preparar para esse momento máximo da história: a sua volta gloriosa ou, no dizer do Apocalipse de São João, as núpcias do cordeiro, o seu casamento místico com a comunidade dos redimidos.

Esse tempo de espera da volta gloriosa do Senhor é tempo de preparação. Em nossas atitudes de hoje, mostra-se o grau de compromisso que temos com o casamento místico que se avizinha. Nas próximas semanas, vamos ouvir bastante essa palavra: vigilância! Vigilância é mantermo-nos despertos, operosos, propositivos, comprometidos com Jesus e seu Evangelho. Assim, estamos nos preparando para o grande momento de nossa vida: o encontro com o Senhor que vem para celebrar as bodas eternas.

Guardando a mensagem

Neste domingo, nos examinemos se estamos nos preparando bem para o encontro com o Senhor que vem. As núpcias do cordeiro estão chegando. É o grande casamento místico do Senhor com sua Igreja, pela qual entregou sua vida. Não é mais hora de vivermos distraídos, relaxados, despreocupados... a hora está chegando. No meio das dificuldades, resistamos. No corre-corre da vida, mantenhamos o foco. O dia mais feliz de nossas vidas está chegando. O Senhor vem!

Fiquem sabendo que o Filho do Homem está próximo, está às portas (Mc 13, 29)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
falaste para ficarmos atentos aos sinais dos tempos. Como os brotos e folhinhas verdes da figueira indicam que o verão está chegando, assim também poderemos reconhecer os sinais de tua vinda iminente em situações e acontecimentos da história. Ajuda-nos, Senhor, com teu Santo Espírito, a ler os teus sinais em nossa história. Sendo hoje o dia mundial do pobre, logo nos lembramos deste grande sinal a nos indicar tua presença e teu senhorio: a solidariedade. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Na Missa deste domingo, após a consagração, preste bem atenção à oração que a assembleia faz em resposta às palavras do padre: “Mistério da fé!”. Veja se encontra nessa oração uma ligação com o evangelho de hoje.

Comunicando

No próximo final de semana, vou estar em Campina Grande, Paraíba. No sábado à noite, dia 23, celebro a Santa Missa na Igreja do Seminário Diocesano. Na manhã do domingo, dia 24, faço palestra no Encontro Diocesano do Apostolado da Oração. E na noite deste mesmo domingo (24), vou estar em Orobó, PE, em um show de música religiosa. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb 

A encarnação foi pra valer.



   28 de setembro de 2024.   

Sábado da 25ª Semana do Tempo Comum


   Evangelho.   


Lc 9,43b-45

Naquele tempo, 43b todos estavam admirados com todas as coisas que Jesus fazia. Então Jesus disse a seus discípulos: 44“Prestai bem atenção às palavras que vou dizer: O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens”. 45Mas os discípulos não compreenderam o que Jesus dizia. O sentido lhes ficava escondido, de modo que não podiam entender; e eles tinham medo de fazer perguntas sobre o assunto.

   Meditação.  


O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens (Lc 9, 44).

Todos estavam admirados com todas as coisas que Jesus fazia. Mas, não entendiam o que Jesus dizia. Notaram? Admirados com que ele fazia, mas nem tudo que ele dizia chegavam a compreender. E ele foi claro: “Prestem atenção às palavras que eu vou dizer: o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens”. Aí é que eles não entenderam mesmo. Não pegaram o sentido dessa palavra. E até mesmo tinham medo de fazer perguntas sobre isso.

Pela insistência de Jesus, o que ele estava dizendo é muito importante para que ele seja compreendido. “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens”. Quem é o Filho do homem? Jesus, ele mesmo. E ele gostava de se anunciar assim com essa expressão “o Filho do homem”. Essa expressão ocorre no livro do profeta Ezequiel. Era assim que o profeta era chamado por Javé, o Senhor Deus. Chamar-se a si mesmo de “Filho do homem”, com certeza, era uma forma de sublinhar a sua encarnação, a sua condição humana.

As pessoas estavam admiradas com aqueles sinais que mostravam sua ligação com Deus, sua participação no poder divino: a multiplicação dos pães no deserto, a tempestade acalmada no lago, a cura do cego de Jericó, a ressurreição de Lázaro... Esses são sinais de grandeza, de poder, reflexos de sua condição divina. Mas, ele assumiu a nossa condição humana. Encarnou-se. Nessa condição, será perseguido, condenado, executado. Agora, é claro, isso não podia passar pela cabeça dos discípulos. Pedro mesmo uma vez falou com Jesus, dando-lhe conselho para que ele não insistisse com essa conversa de ser perseguido e morto. Deus o livraria de qualquer coisa.

Veja você, isso tem repercussão no modo como compreendemos Jesus. Jesus é Deus, mas de verdade fez-se gente, humano. E quando chegasse a hora da Paixão, ele não iria fugir, evadir-se pela força do seu poder divino. Não nos esqueçamos, ao olhar para Jesus, que ele assumiu de verdade a condição humana, no seio da Virgem Maria e em nossa história.

Apliquemos também essa compreensão à nossa vida. Mesmo sendo elevados à condição de filhos de Deus, ainda continuamos humanos, sujeitos às doenças, às contrariedades e à morte. Às vezes queremos escapar de nossa precariedade humana. Há quem até cobre de Deus que o livre de umgrande sofrimento, de uma doença perigosa, de uma complicação... Claro que Deus pode nos livrar, nos libertar. Mas, não podemos nos esquecer que essa nossa vida humana é o palco de nossa história de amor e fidelidade ao nosso Deus.  Pensemos bem, é aqui, na precariedade de nossa vida, que experimentamos e vivemos nossa condição de filhos de Deus. Um dia, na eternidade, nossa condição de filhos de Deus será plenamente revelada.





Guardando a mensagem

Não podia passar pela cabeça dos discípulos que Jesus passaria por tantos sofrimentos e por uma morte cruel. Jesus os preveniu, repetidas vezes, que ele seria entregue nas mãos dos homens. Mesmo sendo Deus, Jesus fez-se humano de verdade, assumindo também o sofrimento, a traição e a morte como parte do seu caminho. Nós, em nossa condição humana, às vezes somos tentados a não aceitar os sofrimentos e as contrariedades que as nossas limitações humanas nos impõem. A encarnação de Jesus foi de verdade, por opção dele e do Pai. Assim, ele santificou o nosso caminho humano. Com todos os seus limites, nossa vida humana é o nosso caminho de santificação e de realização da vontade de Deus.

O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens (Lc 9, 44).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
que no meio de nossas dificuldades e problemas, de nossa fragilidade diante da doença, do sofrimento, expressemos, com fidelidade, o amor ao Senhor nosso Deus e Pai. Com a tua humanidade, santificaste o nosso caminho humano. Com a tua Paixão, encheste de sentido o percurso de nossos sofrimentos. Abriste um caminho para a vida, passando pela morte. Tu, Senhor, és o caminho, a verdade, a vida. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

O mês de setembro está praticamente terminando. Hora de avaliação. Neste mês dedicado ao estudo da Palavra de Deus, você conseguiu dedicar algum tempo ao estudo da Palavra? Anote a resposta no seu caderno espiritual. 

Comunicando

Neste domingo, faço show no município pernambucano de Casinhas. O show será na comunidade Vila Nova, na festa de São Miguel. No dia 03 de outubro, o Show será na cidade de Ipixuna, estado do Amazonas. 09 de novembro é a data do Show em Fortaleza, no Shopping Rio Mar Kennedy. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb





Quem sou eu?



   08 de agosto de 2024.   

Dia de São Domingos



   Evangelho   


Mt 16,13-23

Naquele tempo, 13 Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: "Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?" 14 Eles responderam: "Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; Outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas". 15 Então Jesus lhes perguntou: "E vós, quem dizeis que eu sou?" 16 Simão Pedro respondeu: "Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo". 17 Respondendo, Jesus lhe disse: "Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18 Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19 Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus". 20 Jesus, então, ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Messias. 21 Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que devia ir à Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos mestres da Lei, e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia. 22 Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo, dizendo: "Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isto nunca te aconteça!" 23 Jesus, porém, voltou-se para Pedro, e disse: "Vai para longe, Satanás! Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas as coisas de Deus mas sim as coisas dos homens!"


   Meditação.  


Então Jesus lhes perguntou: “E vocês, quem dizem que eu sou?” (Mt 16, 15)

O que os outros dizem de mim me toca, de alguma forma. Se for coisa ruim, eu posso ficar com raiva, ficar triste ou posso até me deixar corrigir em alguma coisa. Se for coisa boa, eu aceito, com prazer, afaga o meu ego, mas pode também me fortalecer naquilo que já expresso de bom com minha vida. 
O que os outros dizem de mim, de alguma forma, mexe comigo. Tem gente que só aceita o que lhe convém. Mas, saber o que os outros pensam de mim pode ser bom, se servir para eu corrigir o rumo da minha vida ou me fortalecer no caminho que estou percorrendo.

Mas, não posso me guiar apenas pelo que os outros acham ou dizem. Não podemos ser gente movida pela opinião pública, influenciada pela ditadura do ‘politicamente correto’, movendo-nos apenas ao sabor das tendências do mundo de hoje. Precisamos estar atentos. A opinião pública pode ser manipulada pelos interesses de quem faz a comunicação de massa, pelas fakenews da desinformação nas redes sociais, por ideologias favoráveis a um certo tipo de sociedade.

Nesse nosso mundo hiperconectado, de gente que pensa pouco e compartilha tudo o que aparece, está em gestação um tipo de cristão inseguro, ansioso, desconfiado. Não é o seu caso, claro. Inseguro, porque conhece pouco da fé cristã; ansioso, porque percebe que suas verdades estão sob cerrada crítica; e desconfiado, porque sua confiança nas instituições está abalada.

Num certo momento, Jesus quis saber o que os outros estavam dizendo sobre ele. O povo o reconhecia como um homem de Deus, na linha dos profetas. Ok. Quis saber mais: o que o seu grupo de discípulos pensava sobre ele. 'E segundo vocês, quem sou eu?' Pedro deu uma bela resposta: “Tu és o Messias, o filho do Deus vivo”. Jesus gostou do que ouviu. E reconheceu que aquilo era revelação de Deus, não simples conclusão do conhecimento humano. Ele era o Messias, o filho de Deus.

Jesus indagou, mas não se deixou influenciar pelo resultado da pesquisa; nem pelas acusações que foi colecionando nos três anos de ministério: comilão, amigo de pecadores e publicanos, infrator da Lei do sábado, aliado de Belzebu, blasfemo... Nada disso o intimidou na sua caminhada. E mesmo diante da boa resposta de Pedro, ele manteve cautela: orientou que não dissessem aquilo a ninguém. Aquela compreensão sobre ele ainda precisava ser purificada por sua paixão e morte.

Fica uma pergunta: Como Jesus conseguiu se manter firme no seu caminho, apesar da oposição que foi crescendo ao seu redor? A resposta está na montanha. Frequentemente, subia para orar, para conferir com o Pai o seu caminho e para fazer suas opções. O Papa Francisco tem falado, desde o início do seu ministério como pastor da Igreja, na necessidade do discernimento. É preciso escutar todas as opiniões, dialogar para entendê-las e fazer-se entender e conferir a sua resposta e a dos outros com Deus, com a revelação divina. Nisto, nos ajudam a leitura orante da Palavra de Deus, o estudo da fé cristã e a oração que dá espaço à escuta de Deus.

A Igreja é de Cristo, mas é feita também de homens e mulheres, frágeis e pecadores. Jesus fez a pedra-alicerce de sua Igreja aquele discípulo que proclamou a fé verdadeira, revelada por Deus, apesar de sua fraqueza. “Sobre esta pedra, edificarei a minha Igreja”. E lhe deu as chaves do Reino dos céus: para ele, como servo fiel, abrir e fechar, ligar e desligar, isto é, cuidar da casa do Senhor com a autoridade dele.




Guardando a Mensagem

Nesses tempos em que os interesses insistem que a verdade é relativa e a fé é apenas uma opinião privada, precisamos ouvir o que dizem sobre nós, mas não para nos moldar ao seu pensamento, nem para nos amesquinhar às suas intenções destruidoras da vida, da família, da casa comum. Ouvir para dialogar, para apresentar o testemunho de nossa fé, para aprender também e nos corrigir, se for o caso. Jesus constrói sua Igreja sobre homens como Pedro, que apesar de sua fraqueza, acolheu e professou a revelação de Deus. O Senhor constrói famílias e comunidades santas sobre homens e mulheres que dão mais ouvido à sua voz que ao vozerio vaidoso, ou às vezes raivoso, dos homens. O Senhor alicerça a construção de um novo mundo de justiça, de paz e de liberdade sobre homens e mulheres que ouvem e praticam a sua palavra.

Então Jesus lhes perguntou: “E vocês, quem dizem que eu sou?” (Mt 16, 15)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
quiseste saber o que o povo e os teus discípulos estavam pensando e dizendo de ti. Não era uma pesquisa de mercado, na intenção de redefinir estratégicas para vender melhor o teu produto. Era um gesto de diálogo para conferir o nível de compreensão que estavam alcançando e levá-lo em conta no processo da evangelização. As opiniões dos outros de alguma forma sempre mexem conosco, sobretudo quando são maldosas, destruidoras, mal-intencionadas. Mesmo sentido tristeza, e às vezes raiva, não podemos deixar que elas nos paralisem, nos bloqueiem os passos. Isto aprendemos contigo. Contigo, também estamos aprendemos a valorizar gente de fé como Pedro, aberto ao que o Pai lhe revela. Queremos, hoje, Senhor, renovar nossos laços de amor e adesão à tua Igreja, a Igreja de Pedro, assistida pelo teu Santo Espírito. Ajuda-nos a construir famílias e comunidades santas, edificadas sobre a fé da tua Igreja. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.


Vivendo a Palavra

Aplicando esse texto à sua vida, pense aí em que medida você está se deixando condicionar pela opinião dos outros. E de que modo está alimentando suas próprias convicções e escolhas. Veja se tem subido a montanha, como Jesus.

Comunicando

Como todas as quintas-feiras, hoje temos a Santa Missa às 11 horas. Ponha sua intenção, por favor, pelo formulário ou pelo nosso WhatsApp.

Na semana que vem, teremos, no Recife, com transmissão pelo Youtube, a Semana de Salesianidade para associados, ouvintes e amigos da AMA. O tema: "Dom Bosco e a missão da AMA". Será nos dias 10 a 16 de agosto, das 14 às 16 horas, gratuito, presencial e on-line, com Certificado, no final. Inscrições pelo fone ou WhatsApp 81 3224-9284.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

Concluindo bem o Mês da Bíblia.


   30 de setembro de 2023.   

Memória de São Jerônimo, tradutor da Bíblia Sagrada


   Evangelho.   


Lc 9,43b-45

Naquele tempo, 43b todos estavam admirados com todas as coisas que Jesus fazia. Então Jesus disse a seus discípulos: 44“Prestai bem atenção às palavras que vou dizer: O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens”. 45Mas os discípulos não compreenderam o que Jesus dizia. O sentido lhes ficava escondido, de modo que não podiam entender; e eles tinham medo de fazer perguntas sobre o assunto.

   Meditação.  


O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens (Lc 9, 44).

Todos estavam admirados com todas as coisas que Jesus fazia. Mas, não entendiam o que Jesus dizia. Notaram? Admirados com que ele fazia, mas nem tudo que ele dizia chegavam a compreender. E ele foi claro: “Prestem atenção às palavras que eu vou dizer: o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens”. Aí é que eles não entenderam mesmo. Não pegaram o sentido dessa palavra. E até mesmo tinham medo de fazer perguntas sobre isso.

Pela insistência de Jesus, o que ele está dizendo é muito importante para que ele seja compreendido. “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens”. Quem é o Filho do homem? Jesus, ele mesmo. E ele gostava de se anunciar assim com essa expressão “o Filho do homem”. Essa expressão ocorre no livro do profeta Daniel. Chamar-se a si mesmo de “Filho do homem”, com certeza, era uma forma de sublinhar a sua encarnação, a sua condição humana.

As pessoas estavam admiradas com aqueles sinais que mostravam sua ligação com Deus, sua participação no poder divino: a multiplicação dos pães no deserto, a tempestade acalmada no lago, a cura do cego de Jericó, a ressurreição de Lázaro... Esses são sinais de grandeza, de poder, reflexos de sua condição divina. Mas, ele assumiu a nossa condição humana. Encarnou-se. Nessa condição, será perseguido, condenado, executado. Agora, é claro, isso não podia passar pela cabeça dos discípulos. Pedro mesmo uma vez falou com Jesus, dando-lhe conselho para que ele não dissesse isso. Deus o livraria de qualquer coisa.

Veja você, isso tem repercussão no modo como compreendemos Jesus. Jesus é Deus, mas de verdade fez-se gente, humano. E quando chegasse a hora da Paixão, ele não iria fugir, evadir-se pela força do seu poder divino. Não nos esqueçamos, ao olhar para Jesus, que ele assumiu de verdade a condição humana, no seio da virgem Maria e em nossa história.

Apliquemos também esta compreensão à nossa vida. Mesmo sendo elevados à condição de filhos de Deus, ainda continuamos humanos, sujeitos às doenças, às contrariedades e à morte. Às vezes queremos escapar de nossa precariedade humana. Há quem até cobre de Deus que o livre de qualquer dor de cabeça, de uma doença perigosa, de uma complicação... mas, não podemos nos esquecer que essa nossa vida humana é o palco de nossa história de amor e fidelidade ao nosso Deus. É aqui, na precariedade de nossa vida, que experimentamos e vivemos nossa condição de filhos de Deus. Um dia, na eternidade, nossa condição de filhos de Deus será plenamente revelada.


Guardando a mensagem

Não podia passar pela cabeça dos discípulos que Jesus passaria por tantos sofrimentos e por uma morte cruel. Jesus os preveniu, repetidas vezes, que ele seria entregue nas mãos dos homens. Mesmo sendo Deus, Jesus fez-se humano de verdade, assumindo também o sofrimento, a traição e a morte como parte do seu caminho. Nós, em nossa condição humana, às vezes somos tentados a não aceitar os sofrimentos e as contrariedades que as nossas limitações humanas nos impõem. A encarnação de Jesus foi de verdade, por opção dele e do Pai. Assim, ele santificou o nosso caminho humano. Com todos os seus limites, nossa vida humana é o nosso caminho de santificação e de realização da vontade de Deus.

O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens (Lc 9, 44).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
que no meio de nossas dificuldades e problemas, de nossa fragilidade diante da doença, do sofrimento, expressemos, com fidelidade, o amor ao Senhor nosso Deus e Pai. Com a tua humanidade, santificaste o nosso caminho humano. Com a tua Paixão, encheste de sentido o percurso de nossos sofrimentos. Abriste um caminho para a vida, passando pela morte. Tu, Senhor, és o caminho, a verdade, a vida. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Neste último dia do mês da Bíblia, celebramos a memória de São Jerônimo, o grande tradutor da Bíblia Sagrada. Guardemos o seu ensinamento: "Ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo". Hoje, abra a sua Bíblia e leia Efésios 6, 10 a 20. 

Comunicando

Temos, hoje, o 6º e último Encontro do Curso Bíblico sobre a Carta aos Efésios. No clima de encerramento, além do conteúdo previsto, vamos mostrar fotos enviadas pelos participantes  e fazer a avaliação de como foi o curso. Nosso encontro começa às 20 horas e seria muito bom ter você com a gente. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

Nossa vida humana, caminho de santidade



24 de setembro de 2022

Sábado da 25ª Semana do Tempo Comum


EVANGELHO


Lc 9,43b-45

Naquele tempo, 43b todos estavam admirados com todas as coisas que Jesus fazia. Então Jesus disse a seus discípulos: 44“Prestai bem atenção às palavras que vou dizer: O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens”. 45Mas os discípulos não compreenderam o que Jesus dizia. O sentido lhes ficava escondido, de modo que não podiam entender; e eles tinham medo de fazer perguntas sobre o assunto.

MEDITAÇÃO


O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens (Lc 9, 44).

Todos estavam admirados com todas as coisas que Jesus fazia. Mas, não entendiam o que Jesus dizia. Notaram? Admirados com que ele fazia, mas nem tudo que ele dizia chegavam a compreender. E ele foi claro: “Prestem atenção às palavras que eu vou dizer: o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens”. Aí é que eles não entenderam mesmo. Não pegaram o sentido dessa palavra. E até mesmo tinham medo de fazer perguntas sobre isso.

Pela insistência de Jesus, o que ele está dizendo é muito importante para que ele seja compreendido. “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens”. Quem é o Filho do homem? Jesus, ele mesmo. E ele gostava de se anunciar assim com essa expressão “o Filho do homem”. Essa expressão ocorre no livro do profeta Daniel. Chamar-se a si mesmo de “Filho do homem”, com certeza, era uma forma de sublinhar a sua encarnação, a sua condição humana.

As pessoas estavam admiradas com aqueles sinais que mostravam sua ligação com Deus, sua participação no poder divino: a multiplicação dos pães no deserto, a tempestade acalmada no lago, a cura do cego de Jericó, a ressurreição de Lázaro... Esses são sinais de grandeza, de poder, reflexos de sua condição divina. Mas, ele assumiu a nossa condição humana. Encarnou-se. Nessa condição, será perseguido, condenado, executado. Agora, é claro, isso não podia passar pela cabeça dos discípulos. Pedro mesmo uma vez falou com Jesus, dando-lhe conselho para que ele não dissesse isso. Deus o livraria de qualquer coisa.

Veja você, isso tem repercussão no modo como compreendemos Jesus. Jesus é Deus, mas de verdade fez-se gente, humano. E quando chegasse a hora da Paixão, ele não iria fugir, evadir-se pela força do seu poder divino. Não nos esqueçamos, ao olhar para Jesus, que ele assumiu de verdade a condição humana, no seio da virgem Maria e em nossa história.

Apliquemos também esta compreensão à nossa vida. Mesmo sendo elevados à condição de filhos de Deus, ainda continuamos humanos, sujeitos às doenças, às contrariedades e à morte. Às vezes queremos escapar de nossa precariedade humana. Há quem até cobre de Deus que o livre de qualquer dor de cabeça, de uma doença perigosa, de uma complicação... mas, não podemos nos esquecer que essa nossa vida humana é o palco de nossa história de amor e fidelidade ao nosso Deus. É aqui, na precariedade de nossa vida, que experimentamos e vivemos nossa condição de filhos de Deus. Um dia, na eternidade, nossa condição de filhos de Deus será plenamente revelada.

Guardando a mensagem

Não podia passar pela cabeça dos discípulos que Jesus passaria por tantos sofrimentos e por uma morte cruel. Jesus os preveniu, repetidas vezes, que ele seria entregue nas mãos dos homens. Mesmo sendo Deus, Jesus fez-se humano de verdade, assumindo também o sofrimento, a traição e a morte como parte do seu caminho. Nós, em nossa condição humana, às vezes somos tentados a não aceitar os sofrimentos e as contrariedades que as nossas limitações humanas nos impõem. A encarnação de Jesus foi de verdade, por opção dele e do Pai. Assim, ele santificou o nosso caminho humano. Com todos os seus limites, nossa vida humana é o nosso caminho de santificação e de realização da vontade de Deus.

O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens (Lc 9, 44).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
que no meio de nossas dificuldades e problemas, de nossa fragilidade diante da doença, do sofrimento, expressemos, com fidelidade, o amor ao Senhor nosso Deus e Pai. Com a tua humanidade, santificaste o nosso caminho humano. Com a tua Paixão, encheste de sentido o percurso de nossos sofrimentos. Abriste um caminho para a vida, passando pela morte. Tu, Senhor, és o caminho, a verdade, a vida. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Você consegue recordar, ao menos, dois momentos de grande sofrimento em sua vida? E você conseguiu atravessar essas fases difíceis ao lado de Jesus?

Comunicando

Hoje, temos a 5ª Aula do Curso Bíblico sobre o Livro de Josué. Começa às 15 horas, pelo Youtube. Amanhã, participarei da Romaria ao Santuário de N. Sra. Auxiliadora, em Jaboatão, área metropolitana do Recife. O meu show começa às 14 horas, antes da Missa de encerramento.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

ESTÁ CHEGANDO O GRANDE DIA



14 de novembro de 2021

33º Domingo do Tempo Comum

Dia Mundial do Pobre


EVANGELHO


Mc 13,24-32

Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: 24“Naqueles dias, depois da grande tribulação, o sol vai se escurecer, e a lua não brilhará mais, 25as estrelas começarão a cair do céu e as forças do céu serão abaladas.
26Então vereis o Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. 27Ele enviará os anjos aos quatro cantos da terra e reunirá os eleitos de Deus, de uma extremidade à outra da terra.
28Aprendei, pois, da figueira esta parábola: quando seus ramos ficam verdes e as folhas começam a brotar, sabeis que o verão está perto. 29Assim também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Filho do Homem está próximo, às portas.
30Em verdade vos digo, esta geração não passará até que tudo isto aconteça. 31O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. 32Quanto àquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai”.

MEDITAÇÃO


Fiquem sabendo que o Filho do Homem está próximo, está às portas (Mc 13, 29)

A pandemia adiou o casamento do meu sobrinho Lucas. Mas, agora que o tempo está clareando, ele e sua noiva Izabela remarcaram o casório para fevereiro do ano que vem. A celebração do matrimônio é um dia sonhado, esperado e preparado em todos os pormenores pelos dois e suas famílias. O dia do seu casamento é um dia muito especial que está chegando.

No capítulo 13 de São Marcos, estão reunidas muitas palavras de Jesus sobre um dia muito especial que vai chegar: o dia de sua volta-uma volta gloriosa, à moda de uma grande avaliação da humanidade. Com as imagens do livro do Apocalipse, podemos pensar num grande casamento. Jesus é o noivo. A noiva é a Igreja. Estas núpcias do cordeiro são aguardadas ao longo da história, com grande ansiedade pelo povo fiel. Para esse encontro, a noiva Igreja vem se preparando desde que o seu senhor voltou ao seio do Pai, na ascensão.

Sempre pensamos na volta de Jesus, como um evento que nos apavora. Há uma certa razão nisso, se nos fixarmos demais nas imagens utilizadas por Jesus neste capítulo 13 de São Marcos. Jesus fala de guerras, de perseguições, de tragédias naturais, de destruição da cidade santa de Jerusalém. E por que ele fala tudo isso? Para nos avisar que antes que ele volte, vamos passar por muita coisa; para nos animar a resistir, a perseverar na fé, no meio das provações e dificuldades. E para nos prevenir sobre a necessidade de nos preparar para esse momento máximo da história: a sua volta gloriosa ou, no dizer do Apocalipse de São João, as núpcias do cordeiro, o seu casamento místico com a comunidade dos redimidos.

Esse tempo de espera da volta gloriosa do Senhor é tempo de preparação. Pensemos na proximidade do casamento de Lucas e Izabela: eles têm muito o que organizar, convidar, contratar, preparar... Em nossas atitudes de hoje, mostra-se o grau de compromisso que temos com o casamento místico que se avizinha. Nas próximas semanas, vamos ouvir bastante essa palavra: vigilância! Vigilância é mantermo-nos despertos, operosos, propositivos, comprometidos com Jesus e seu Evangelho. Assim, estamos nos preparando para o grande momento de nossa vida: o encontro com o Senhor que vem para celebrar as bodas eternas.

Guardando a mensagem

Neste domingo, nos examinemos se estamos nos preparando bem para o encontro com o Senhor que vem. As núpcias do cordeiro estão chegando. É o grande casamento místico do Senhor com sua Igreja, pela qual entregou sua vida. Não é mais hora de vivermos distraídos, relaxados, despreocupados... a hora está chegando. No meio das dificuldades, resistamos. No corre-corre da vida, mantenhamos o foco. O dia mais feliz de nossas vidas está chegando. O Senhor vem!

Fiquem sabendo que o Filho do Homem está próximo, está às portas (Mc 13, 29)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
falaste para ficarmos atentos aos sinais dos tempos. Como os brotos e folhinhas verdes da figueira indicam que o verão está chegando, assim também poderemos reconhecer os sinais de tua iminente chegada em situações e acontecimentos da história. Ajuda-nos, Senhor, com teu Santo Espírito, a ler os teus sinais em nossa história. Sendo hoje o dia mundial do pobre, logo nos lembramos deste grande sinal a nos indicar tua presença e teu senhorio: a solidariedade. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Na Missa deste domingo, após a consagração, preste bem atenção à oração que a assembleia faz em resposta às palavras do padre: “Eis o mistério da fé!”. Veja se encontra nessa oração uma ligação com o evangelho de hoje.

O Recife vai sediar o 18º Congresso Eucarístico Nacional, no ano que vem (2022), com o tema "Pão em todas as mesas". Hoje, numa tarde memorável em praça pública, a Arquidiocese abre o ano de preparação do Congresso. A Missa, presidida pelo Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro Dom Orani Tempesta, começa às 16 horas e será transmitida pela TV Evangelizar. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb 

UM CAMINHO SANTO, O CAMINHO HUMANO



25 de setembro de 2021

EVANGELHO


Lc 9,43b-45

Naquele tempo, 43btodos estavam admirados com todas as coisas que Jesus fazia. Então Jesus disse a seus discípulos: 44“Prestai bem atenção às palavras que vou dizer: O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens”. 45Mas os discípulos não compreenderam o que Jesus dizia. O sentido lhes ficava escondido, de modo que não podiam entender; e eles tinham medo de fazer perguntas sobre o assunto.

MEDITAÇÃO


O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens (Lc 9, 44).

Todos estavam admirados com todas as coisas que Jesus fazia. Mas, não entendiam o que Jesus dizia. Notaram? Admirados com que ele fazia, mas nem tudo que ele dizia chegavam a compreender. E ele foi claro: “Prestem atenção às palavras que eu vou dizer: o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens”. Aí é que eles não entenderam mesmo. Não pegaram o sentido dessa palavra. E até mesmo tinham medo de fazer perguntas sobre isso.

Pela insistência de Jesus, o que ele está dizendo é muito importante para que ele seja compreendido. “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens”. Quem é o Filho do homem? Jesus, ele mesmo. E ele gostava de se anunciar assim com essa expressão “o Filho do homem”. Essa expressão ocorre no livro do profeta Daniel. Chamar-se a si mesmo de “Filho do homem”, com certeza, era uma forma de sublinhar a sua encarnação, a sua condição humana.

As pessoas estavam admiradas com aqueles sinais que mostravam sua ligação com Deus, sua participação no poder divino: a multiplicação dos pães no deserto, a tempestade acalmada no lago, a cura do cego de Jericó, a ressurreição de Lázaro... Esses são sinais de grandeza, de poder, reflexos de sua condição divina. Mas, ele assumiu a nossa condição humana. Encarnou-se. Nessa condição, será perseguido, condenado, executado. Agora, é claro, isso não podia passar pela cabeça dos discípulos. Pedro mesmo uma vez falou com Jesus, dando-lhe conselho para que ele não dissesse isso. Deus o livraria de qualquer coisa.

Veja você, isso tem repercussão no modo como compreendemos Jesus. Jesus é Deus, mas de verdade fez-se gente, humano. E quando chegasse a hora da Paixão, ele não iria fugir, evadir-se pela força do seu poder divino. Não nos esqueçamos, ao olhar para Jesus, que ele assumiu de verdade a condição humana, no seio da virgem Maria e em nossa história.

Apliquemos também esta compreensão à nossa vida. Mesmo sendo elevados à condição de filhos de Deus, ainda continuamos humanos, sujeitos às doenças, às contrariedades e à morte. Às vezes queremos escapar de nossa precariedade humana. Há quem até cobre de Deus que o livre de qualquer dor de cabeça, de uma doença perigosa, de uma complicação... mas, não podemos nos esquecer que essa nossa vida humana é o palco de nossa história de amor e fidelidade ao nosso Deus. É aqui, na precariedade de nossa vida, que experimentamos e vivemos nossa condição de filhos de Deus. Um dia, na eternidade, nossa condição de filhos de Deus será plenamente revelada.

Guardando a mensagem

Não podia passar pela cabeça dos discípulos que Jesus passaria por tantos sofrimentos e por uma morte cruel. Jesus os preveniu, repetidas vezes, que ele seria entregue nas mãos dos homens. Mesmo sendo Deus, Jesus fez-se humano de verdade, assumindo também o sofrimento, a traição e a morte como parte do seu caminho. Nós, em nossa condição humana, às vezes somos tentados a não aceitar os sofrimentos e as contrariedades que as nossas limitações humanas nos impõem. A encarnação de Jesus foi de verdade, por opção dele e do Pai. Assim, ele santificou o nosso caminho humano. Com todos os seus limites, nossa vida humana é o nosso caminho de santificação e de realização da vontade de Deus.

O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens (Lc 9, 44).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Que no meio de nossas dificuldades e problemas, de nossa fragilidade diante da doença, do sofrimento, expressemos, com fidelidade, o amor ao Senhor nosso Deus e Pai. Com a tua humanidade, santificaste o nosso caminho humano. Com a tua Paixão, encheste de sentido o percurso de nossos sofrimentos. Abriste um caminho para a vida, passando pela morte. Tu, Senhor, és o caminho, a verdade, a vida. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Você consegue recordar, ao menos, dois momentos de grande sofrimento em sua vida? E você conseguiu atravessar essas fases difíceis ao lado de Jesus?

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

O CAMINHO DA CRUZ


O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens (Lc 9, 44). 

26 de setembro de 2020

Todos estavam admirados com todas as coisas que Jesus fazia. Mas, não entendiam o que Jesus dizia. Notaram? Admirados com que ele fazia, mas nem tudo que ele dizia chegavam a compreender. E ele foi claro: “Prestem atenção às palavras que eu vou dizer: o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens”. Aí é que eles não entenderam mesmo. Não pegaram o sentido dessa palavra. E até mesmo tinham medo de fazer perguntas sobre isso. 

Pela insistência de Jesus, o que ele está dizendo é muito importante para que ele seja compreendido. “O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens”. Quem é o Filho do homem? Jesus, ele mesmo. E ele gostava de se anunciar assim com essa expressão “o Filho do homem”. Essa expressão ocorre no livro do profeta Daniel. Chamar-se a si mesmo de “Filho do homem”, com certeza, era uma forma de sublinhar a sua encarnação, a sua condição humana. 

As pessoas estavam admiradas com aqueles sinais que mostravam sua ligação com Deus, sua participação no poder divino: a multiplicação dos pães no deserto, a tempestade acalmada no lago, a cura do cego de Jericó, a ressurreição de Lázaro... Esses são sinais de grandeza, de poder, reflexos de sua condição divina. Mas, ele assumiu a nossa condição humana. Encarnou-se. Nessa condição, será perseguido, condenado, executado. Agora, é claro, isso não podia passar pela cabeça dos discípulos. Pedro mesmo uma vez falou com Jesus, dando-lhe conselho para que ele não dissesse isso. Deus o livraria de qualquer coisa. 

Veja você, isso tem repercussão no modo como compreendemos Jesus. Jesus é Deus, mas de verdade fez-se gente, humano. E quando chegasse a hora da Paixão, ele não iria fugir, evadir-se pela força do seu poder divino. Não nos esqueçamos, ao olhar para Jesus, que ele assumiu de verdade a condição humana, no seio da virgem Maria e em nossa história. 

Apliquemos também esta compreensão à nossa vida. Mesmo sendo elevados à condição de filhos de Deus, ainda continuamos humanos, sujeitos às doenças, às contrariedades e à morte. Às vezes queremos escapar de nossa precariedade humana. Há quem até cobre de Deus que o livre de qualquer dor de cabeça, de uma doença perigosa, de uma complicação... mas, não podemos nos esquecer que essa nossa vida humana é o palco de nossa história de amor e fidelidade ao nosso Deus. É aqui, na precariedade de nossa vida, que experimentamos e vivemos nossa condição de filhos de Deus. Um dia, na eternidade, nossa condição de filhos de Deus será plenamente revelada. 

Guardando a mensagem 

Não podia passar pela cabeça dos discípulos que Jesus passaria por tantos sofrimentos e por uma morte cruel. Jesus os preveniu, repetidas vezes, que ele seria entregue nas mãos dos homens. Mesmo sendo Deus, Jesus fez-se humano de verdade, assumindo também o sofrimento, a traição e a morte como parte do seu caminho. Nós, em nossa condição humana, às vezes somos tentados a não aceitar os sofrimentos e as contrariedades que as nossas limitações humanas nos impõem. A encarnação de Jesus foi de verdade, por opção dele e do Pai. Assim, ele santificou o nosso caminho humano. Com todos os seus limites, nossa vida humana é o nosso caminho de santificação e de realização da vontade de Deus. 

O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens (Lc 9, 44). 

Rezando a palavra 

Senhor Jesus, 
Que no meio de nossas dificuldades e problemas, de nossa fragilidade diante da doença, do sofrimento, expressemos, com fidelidade, o amor ao Senhor nosso Deus e Pai. Com a tua humanidade, santificaste o nosso caminho humano. Com a tua Paixão, encheste de sentido o percurso de nossos sofrimentos. Abriste um caminho para a vida, passando pela morte. Tu, Senhor, és o caminho, a verdade, a vida. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém. 

Vivendo a palavra 

Você consegue recordar, ao menos, dois momentos de grande sofrimento em sua vida? E você conseguiu atravessar essas fases difíceis ao lado de Jesus? 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

QUEM SOU EU?



Então Jesus lhes perguntou: “E vocês, quem dizem que eu sou?” (Mt 16, 15) 

23 de Agosto de 2020


O que os outros dizem de mim me toca, de alguma forma. Se for coisa ruim, eu posso ficar com raiva, ficar triste ou  posso até me deixar corrigir em alguma coisa. Se for coisa boa, eu aceito, com prazer, afaga o meu ego, mas pode também me fortalecer naquilo que já expresso de bom com minha vida. Tem gente que só aceita o que lhe convém. Mas, saber o que os outros pensam de mim pode ser bom, se servir para eu corrigir o rumo da minha vida ou me fortalecer no caminho que estou percorrendo.

Mas, não posso me guiar apenas pelo que os outros acham ou dizem. Não podemos ser gente movida pela opinião pública, influenciada pela ditadura do ‘politicamente correto’, movendo-nos apenas ao sabor das tendências do mundo de hoje. Precisamos estar atentos. A opinião pública pode ser manipulada pelos interesses de quem faz a comunicação de massa, pelas fakenews da desinformação nas redes sociais, por ideologias favoráveis à ordem estabelecida.

Nesse nosso mundo hiperconectado, de gente que pensa pouco e compartilha tudo o que não presta, está em gestação um tipo de cristão inseguro, ansioso, desconfiado.  Não é o seu caso, claro. Inseguro, porque conhece pouco da fé cristã; ansioso, porque percebe que suas verdades estão sob cerrada crítica; e desconfiado, porque sua confiança nas instituições está abalada.

Num certo momento, Jesus quis saber o que os outros estavam dizendo sobre ele. O povo o reconhecia como um homem de Deus, na linha dos profetas. Ok. Quis saber mais: o que o seu grupo de discípulos pensava sobre ele. 'E segundo vocês, quem sou eu?' Pedro deu uma bela resposta: “Tu és o Messias, o filho do Deus vivo”. Jesus gostou do que ouviu. E reconheceu que aquilo era revelação de Deus, não simples conclusão do conhecimento humano. Ele era o Messias, o filho de Deus. 

Jesus indagou, mas não se deixou influenciar pelo resultado da pesquisa; nem pelas acusações que foi colecionando nos três anos de ministério: comilão, amigo de pecadores e publicanos, infrator da Lei do sábado, aliado de Belzebu, blasfemo... Nada disso o intimidou na sua caminhada. E mesmo diante da boa resposta de Pedro, ele manteve cautela: orientou que não dissessem aquilo a ninguém. Aquela compreensão sobre ele ainda precisava ser purificada por sua paixão e morte.

Fica uma pergunta: Como Jesus conseguiu se manter firme no seu caminho, apesar da oposição que foi crescendo ao seu redor? A resposta está na montanha. Frequentemente, subia para orar, para conferir com o Pai o seu caminho e para fazer suas opções. O Papa Francisco tem falado, desde o inicio do seu ministério como pastor da Igreja, na necessidade do discernimento. É preciso escutar todas as opiniões, dialogar para entende-las e fazer-se entender e conferir a sua resposta e a dos outros com Deus, com a revelação divina. Nisto, nos ajudam a leitura orante da Palavra de Deus, o estudo da fé cristã e a oração que dá espaço à escuta de Deus.

A Igreja é de Cristo, mas é feita também de homens e mulheres, frágeis e pecadores. Jesus fez a pedra-alicerce de sua Igreja aquele discípulo que proclamou a fé verdadeira, revelada por Deus, apesar de sua fraqueza. “Sobre esta pedra, edificarei a minha Igreja”. E lhe deu as chaves do Reino dos céus: para ele, como servo fiel, abrir e fechar, ligar e desligar, isto é, cuidar da casa do Senhor com a autoridade delea.

Guardando a Mensagem

Nesses tempos em que os interesses definem que a verdade é relativa e a fé é apenas uma opinião privada, precisamos ouvir o que dizem sobre nós, mas não para nos moldar ao seu pensamento, nem para nos amesquinhar às suas intenções destruidoras da vida, da família, da casa comum. Ouvir para dialogar, para apresentar o testemunho de nossa fé, para aprender também e nos corrigir, se for o caso. Jesus constrói sua Igreja sobre homens como Pedro, que apesar de sua fraqueza, acolheu e professou a revelação de Deus. O Senhor constrói famílias santas sobre homens e mulheres que dão mais ouvido à sua voz que ao vozerio raivoso dos homens. O Senhor alicerça a construção de um novo mundo de justiça, de paz e de liberdade sobre homens e mulheres que ouvem e praticam a sua palavra.

Então Jesus lhes perguntou: “E vocês, quem dizem que eu sou?” (Mt 16, 15) 

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Quiseste saber o que o povo e os teus discípulos estavam pensando e dizendo de ti. Não era uma pesquisa de mercado, na intenção de redefinir estratégicas para vender melhor o teu produto. Era um gesto de diálogo para conferir o nível de compreensão que estavam alcançando e leva-lo em conta no processo da evangelização. As opiniões dos outros de alguma forma sempre mexem conosco, sobretudo quando são maldosas, destruidoras, mal-intencionadas. Mesmo sentido tristeza, e às vezes raiva, não podemos deixar que elas nos paralisem, nos bloqueiem os passos. Isto aprendemos contigo. Contigo, também estamos aprendemos a valorizar gente de fé como Pedro, aberto ao que o Pai lhe revela. Queremos, hoje, Senhor, renovar nossos laços de amor e adesão à tua Igreja, a Igreja de Pedro, assistida pelo teu Santo Espírito. Ajuda-nos a construir famílias santas, edificadas sobre a fé da tua Igreja. Neste início de semana dedicada à vocação dos leigos, dá-nos a graça de ser, neste mundo, a tua luz para iluminar os caminhos da família, educação, da política, do trabalho, da economia. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a Palavra

Participando da Santa Missa, hoje, presencialmente ou remotamente, ouça com atenção o evangelho e leia-o pessoalmente, em sua Bíblia (Mateus 16, 13-20).


Em outro momento, comentei esssa mesma passagem sob outro enfoque, a fé em Jesus Cristo como alicerce de nossa vida. Sugiro que você dê uma olhada nessa reflexão também. Eu a coloquei no final do texto da Meditação de hoje. É só seguir o link que lhe enviei. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb









A FÉ EM CRISTO, O ALICERCE DE SUA VIDA
Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo (Mt 16, 16)
09 de agosto de 2018.
Jesus elogiou Pedro. Colocou-o como pedra de alicerce na construção de sua Igreja. E deu-lhe as chaves do Reino de Deus. Tudo porque Pedro, em nome dos discípulos, inspirado por Deus, disse que Jesus era o Messias, o Filho do Deus vivo.
Eles estavam fora do território de Israel. E foi aí Jesus teve uma conversa muita séria com eles. Começou perguntando o que o povo estava dizendo sobre ele, isto é, quem afinal as pessoas achavam que ele era. Aí chegou à pergunta principal: E vocês, o que dizem que eu sou? Claro, dessa compreensão dependeria o futuro do seu ministério. Será que a liderança do seu grande grupo de discípulos já estava entendendo quem era ele, qual era a sua missão? Simão Pedro respondeu em nome do grupo. E respondeu com toda sinceridade: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. Boa resposta. Ótima resposta. Claro, esse entendimento é fruto da revelação de Deus. Só o Pai sabe quem é o Filho e aquele a quem ele o quiser revelar. Jesus elogiou Simão Pedro: foi o Pai que te disse isso. Feliz és tu!
O que Pedro disse resume a fé de todos os que encontraram Jesus e acolheram sua Palavra. Ele é o enviado de Deus, o prometido a Israel, o Messias. Mais: esse enviado, o Messias, é o Filho do Deus vivo, o maravilhoso Deus que se revelou ao povo de Israel e fez aliança com ele. É uma confissão da divindade de Jesus, ele é Deus com o seu Pai. Como Jesus ficou satisfeito com essa resposta! É nessa fé que ele pode construir a comunidade que vai dar continuidade ao seu ministério nesse mundo. Ele irá se ausentar, mas o trabalho terá continuidade.
“Sobre esta Pedra, construirei a minha Igreja”. A fé confessada por Pedro é a pedra sobre a qual Jesus edificará a Igreja. Por outro lado, esta pedra é também a pessoa de Pedro, o discípulo que confessou a fé em Jesus-Messias-filho de Deus. Mas também, esta pedra é a comunidade que Pedro representa, comunidade apostólica que professa a fé que ele proclamou.
E qual é a fé dessa comunidade, qual é a fé de Pedro? Isto é, o que essa comunidade, com as Escrituras e a sua história nas mãos, proclama sobre Jesus? O que nós cremos está, de certa forma, resumido no Credo. Os credos ou símbolos são sínteses da fé proclamada em momentos solenes da vida da Igreja, reunida nos primeiros Concílios Ecumênicos.
Guardando a mensagem
Nos alicerces de nossa vida cristã, está essa confissão de fé: cremos em Jesus, o filho do Deus vivo, enviado pelo Pai para nossa salvação. Jesus edificou a sua Igreja sobre o rochedo dessa fé confessada por Pedro (Catecismo da Igreja Católica 424). Não somos apenas pessoas religiosas. Cremos em Jesus, e o seguimos como discípulos e discípulas. As Escrituras Sagradas nos transmitem o conhecimento sobre Jesus Cristo Salvador. É assim que é tão importante que façamos diariamente a meditação da Palavra do Senhor, a chamada ‘lectio divina’. Tudo isso nos ajuda a colocar Cristo no centro de nossa vida. Ele é o nosso pastor, nosso guia.
Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo (Mt 16, 16)
Rezando a palavra
No chamado Credo niceno-constantinopolitano (declaração de fé dos Concílios de Nicéia e Constantinopla), rezamos assim a nossa fé em Jesus Cristo:
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por Ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos Céus. E se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e Se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras; e subiu aos Céus, onde está sentado à direita do Pai. De novo há-de vir em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu Reino não terá fim.
Vivendo a palavra
Leia o texto de hoje - Mt 16,13-23 -  em sua bíblia e responda no seu diário espiritual: Quem é Jesus para mim?

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb



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