Em abril a Igreja reza pelas mulheres, para que cessem as discriminações de que são vítimas.
A festa na casa do pai do filho pródigo.
Você também tem uma desculpa?
Evangelho
Naquele tempo, 15um homem que estava à mesa disse a Jesus: “Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus!” 16Jesus respondeu: “Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. 17Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Vinde, pois tudo está pronto’.
18Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: ‘Comprei um campo, e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 19Um outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 20Um terceiro disse: ‘Acabo de me casar e, por isso, não posso ir’.
21O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Então o dono da casa ficou muito zangado e disse ao empregado: ‘Sai depressa pelas praças e ruas da cidade. Traze para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos’.
22O empregado disse: ‘Senhor, o que tu mandaste fazer foi feito, e ainda há lugar’. 23O patrão disse ao empregado: ‘Sai pelas estradas e atalhos, e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia’. 24Pois eu vos digo: nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete”.
Meditação.
Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: venham, pois tudo está pronto (Lc 14, 16)
Não faltam desculpas para quem não quer participar da Igreja. Não encontra tempo para ir à Missa, não encontra motivação para viver em comunidade a sua fé. “Ah, não posso, não tenho tempo, ando muito ocupado. Ou: vivo para o trabalho, quando chego em casa não tenho mais ânimo pra nada. Ou ainda: ah, quem tem família, com filhos pequenos ainda, não tem condições de participar”. Essas desculpas já eram dadas no tempo de Jesus.
E o próprio Mestre ilustrou uma história com as três desculpas que ele ouvia sempre. Alguém preparou uma bela festa e convidou um bocado de gente. Um disse que não podia ir porque tinha comprado uma terra e estava louco pra ver o novo sítio. Outro tinha adquirido cinco juntas de bois para lavrar a terra e ia começar o serviço. Um terceiro tinha se casado e, claro, mandou pedir desculpas, não podia ir à festa. Os primeiros convidados não foram, que decepção!
O que tinha comprado o campo representa bem os que têm muitos bens e não se lembram de nada mais fora deles. Pode ser uma casa, uma empresa, uma fazenda, um negócio. Se não se tomar cuidado, os bens podem virar donos da gente, serem nossos senhores. A gente é que tem que ser dono das coisas, não o contrário. Os bens materiais podem se tornar um verdadeiro deus ao qual me sacrifico ou sacrifico os outros. E Jesus disse bem claro que não se pode servir a dois senhores, a Deus e aos bens materiais, representados no dinheiro. O apego aos bens materiais leva muita gente a não frequentar a Igreja, a não se lembrar do Deus verdadeiro. Já tem seu próprio deus.
O que ia lavrar a terra com seus novos bois bem pode representar os que não acham tempo para Deus por causa do trabalho. O trabalho parece que é tudo, não dá mais tempo para mais nada. Uma boa desculpa para não pisar na Igreja. Diz que não dá tempo, que está cansado. Mas a pessoa não vive só para trabalhar. No início da Bíblia, se diz que Deus trabalhou seis dias na criação do mundo e no sétimo, descansou (Gn 1). E o livro do Êxodo comenta: “Seis dias trabalharás, no sétimo descansarás, que é o repouso do teu Deus” (Ex 10). Parar, celebrar, ir à Igreja é um modo de reconhecer o senhorio de Deus em nossa vida. Não somos escravos. Por isso, paramos, pausamos o trabalho, celebramos a liberdade dos filhos de Deus. Reconhecemos que Deus é o nosso único Deus e Senhor.
Aquele que disse que tinha se casado e por isso não podia ir à festa representa os que têm responsabilidade na família e por isso se consideram impedidos de ir à Igreja. Então, a família tomou o lugar de Deus? E Jesus tinha alertado: “Quem amar seu pai e sua mãe mais do que a mim não é digno de mim. Quem amar seu marido ou sua esposa ou seus filhos mais do que a mim, não é digno de mim”. Se Deus é o mais importante, então uma visita em casa não pode me impedir de ir à Missa. Nem uma festinha em família, ou uma criança pequena. Deus é Deus e merece o melhor de mim, do meu tempo, do meu amor. “Amar a Deus sobre todas as coisas, acima de todas as pessoas”, este é o mandamento.
Não faltam desculpas para quem não quer participar da Igreja. Os bens materiais que me prendem, o trabalho que me toma todo o tempo, a família que precisa de mim. Apesar da resposta negativa de muitos, Deus continua nos chamando para a festa, que é o Reino de Deus. E abrindo suas portas para outros mais desapegados, mais disponíveis, mais fiéis.
Jesus comparou o Reino de Deus com o banquete que um pai de família preparou e para o qual convidou muita gente. Os primeiros convidados não compareceram. Esses faltosos alegaram razões para sua ausência: a compra de um sítio, o plantio com uma junta de bois, o casamento recente. Essas três desculpas podem representar grande parte das nossa desculpas para vivermos ausentes da vida da Igreja: o apego aos bens materiais, os compromissos do trabalho, os apelos da vida em família. Mas, nada pode nos afastar de Deus ou nos impedir de participar dos atos religiosos, pelos quais, como Igreja, adoramos o Senhor nosso Deus. A mesa está pronta, nos avisa o Senhor. Não nos esquivemos deste maravilhoso convite. Nada de desculpas.
Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: venham, pois tudo está pronto (Lc 14, 16)
Senhor Jesus,
foram três desculpas pelas quais os primeiros convidados se disseram impedidos de participar do banquete. Um tinha comprado uma terra e queria vê-la; outro ia testar cinco juntas de bois que tinha comprado para arar a terra; e o outro, estava de lua de mel. Gente voltada para seus negócios e para o seu casamento, sem tempo para participar do banquete de Deus. Senhor, não queremos repetir isso em nossas vidas. Não queremos perder esse convite maravilhoso para participar do Reino de Deus. Queremos estar contigo, ao redor da tua mesa, participando de tua alegria. Bendito seja o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Pense um pouco... Peça a ajuda do Santo Espírito de Deus. Qual é a desculpa número um pra você não participar muito mais da vida da Igreja?
Você tem uma boa desculpa para participar tão pouco da vida da Igreja?
EVANGELHO
Naquele tempo, 15um homem que estava à mesa disse a Jesus: “Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus!” 16Jesus respondeu: “Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. 17Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Vinde, pois tudo está pronto’.
18Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: ‘Comprei um campo, e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 19Um outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 20Um terceiro disse: ‘Acabo de me casar e, por isso, não posso ir’.
21O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Então o dono da casa ficou muito zangado e disse ao empregado: ‘Sai depressa pelas praças e ruas da cidade. Traze para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos’.
22O empregado disse: ‘Senhor, o que tu mandaste fazer foi feito, e ainda há lugar’. 23O patrão disse ao empregado: ‘Sai pelas estradas e atalhos, e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia’. 24Pois eu vos digo: nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete”.
METIDAÇÃO
Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: venham, pois tudo está pronto (Lc 14, 16)
Não faltam desculpas para quem não quer participar da Igreja. Não encontra tempo para ir à Missa, não encontra motivação para viver em comunidade a sua fé. “Ah, não posso, não tenho tempo, ando muito ocupado. Ou: vivo para o trabalho, quando chego em casa não tenho mais ânimo pra nada. Ou ainda: ah, quem tem família, com filhos pequenos ainda, não tem condições de participar”. Essas desculpas já eram dadas no tempo de Jesus.
E o próprio Mestre ilustrou uma história com as três desculpas que ele ouvia sempre. Alguém preparou uma bela festa e convidou um bocado de gente. Um disse que não podia ir porque tinha comprado uma terra e estava louco pra ver o novo sítio. Outro tinha adquirido cinco juntas de bois para lavrar a terra e ia começar o serviço. Um terceiro tinha se casado e, claro, mandou pedir desculpas, não podia ir à festa. Ninguém foi, que decepção!
O que tinha comprado o campo representa bem os que têm muitos bens e não se lembram de nada mais fora deles. Pode ser uma casa, uma empresa, uma fazenda, um negócio. Se não se tomar cuidado, os bens podem virar donos da gente, serem nossos senhores. A gente é que tem que ser dono das coisas, não o contrário. Os bens materiais podem se tornar um verdadeiro deus ao qual me sacrifico ou sacrifico os outros. E Jesus disse bem claro que não se pode servir a dois senhores, a Deus e aos bens materiais, representados no dinheiro. O apego aos bens materiais leva muita gente a não frequentar a Igreja, a não se lembrar do Deus verdadeiro. Já tem seu próprio deus.
O que ia lavrar a terra com seus novos bois bem pode representar os que não acham tempo para Deus por causa do trabalho. O trabalho parece que é tudo, não dá mais tempo para fazer nada. Uma boa desculpa para não pisar na Igreja. Diz que não dá tempo, que está cansado. Mas a pessoa não vive só para trabalhar. No início da Bíblia, se diz que Deus trabalhou seis dias na criação do mundo e no sétimo, descansou (Gn 1). E o livro do Êxodo comenta: “Seis dias trabalharás, no sétimo descansarás, que é o repouso do teu Deus” (Ex 10). Parar, celebrar, ir à Igreja é um modo de reconhecer o senhorio de Deus em nossa vida. Não somos escravos. Por isso, paramos, pausamos o trabalho, celebramos a liberdade dos filhos de Deus. Reconhecemos que Deus é o nosso único Deus e Senhor.
Aquele que disse que tinha se casado e por isso não podia ir à festa representa os que têm responsabilidade na família e por isso se consideram impedidos de ir à Igreja. Então, a família tomou o lugar de Deus? E Jesus tinha alertado: “Quem amar seu pai e sua mãe mais do que a mim não é digno de mim. Quem amar seu marido ou sua esposa ou seus filhos mais do que a mim, não é digno de mim”. Se Deus é o mais importante, então uma visita em casa não pode me impedir de ir à Missa. Nem uma festinha em família, ou uma criança pequena. Deus é Deus e merece o melhor de mim, do meu tempo, do meu amor. “Amar a Deus sobre todas as coisas, acima de todas as pessoas”, este é o mandamento.
Não faltam desculpas para quem não quer participar da Igreja. Os bens materiais que me prendem, o trabalho que me toma todo o tempo, a família que precisa de mim. Apesar da resposta negativa de muitos, Deus continua nos chamando para a festa, que é o Reino de Deus. E abrindo suas portas para outros mais desapegados, mais disponíveis, mais fiéis.
Jesus comparou o Reino de Deus com o banquete que um pai de família preparou e para o qual convidou muita gente. Os primeiros convidados não compareceram. Esses faltosos alegaram razões para sua ausência: a compra de um sítio, o plantio com uma junta de bois, o casamento recente. Essas três desculpas podem representar grande parte das nossa desculpas para vivermos ausentes da vida da Igreja: o apego aos bens materiais, os compromissos do trabalho, os apelos da vida em família. Mas, nada pode nos afastar de Deus ou nos impedir de participar dos atos religiosos, pelos quais, como Igreja, adoramos o Senhor nosso Deus. A mesa está pronta, nos avisa o Senhor. Não nos esquivemos deste maravilhoso convite. Nada de desculpas.
Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: venham, pois tudo está pronto (Lc 14, 16)
Senhor Jesus,
foram três desculpas pelas quais os primeiros convidados se disseram impedidos de participar do banquete. Um tinha comprado uma terra e queria vê-la; outro ia testar cinco juntas de bois que tinha comprado para arar a terra; e o outro, estava de lua de mel. Gente voltada para seus negócios e para o seu casamento, sem tempo para participar do banquete de Deus. Senhor, não queremos repetir isso em nossas vidas. Não queremos perder esse convite maravilhoso para participar do Reino de Deus. Queremos estar contigo, ao redor da tua mesa, participando de tua alegria. Bendito seja o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Pense um pouco... Peça a ajuda do Santo Espírito de Deus. Qual é a desculpa número um pra você não participar muito mais da vida da Igreja?
Comunicando
Como estou em Lisboa, convido quem estiver por perto para a Santa Missa desta quinta-feira, dia 03 de novembro, às 18 horas. A missa, no horário de Lisboa, será na Igreja paroquial dos Salesianos. Mais informações, veja no final do texto da Meditação. É só seguir o link.
Não queira ser mais do que ninguém.
28 de agosto de 2022
22º Domingo do Tempo Comum
Domingo da Vocação dos Leigos e Leigas
e do Ministério dos Catequistas
EVANGELHO
Lc 14,1.7-14
1Aconteceu que, num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. E eles o observavam. 7Jesus notou como os convidados escolhiam os primeiros lugares. Então contou-lhes uma parábola:
8“Quando tu fores convidado para uma festa de casamento, não ocupes o primeiro lugar. Pode ser que tenha sido convidado alguém mais importante do que tu, 9e o dono da casa, que convidou os dois, venha te dizer: ‘Dá o lugar a ele’. Então tu ficarás envergonhado e irás ocupar o último lugar.
10Mas, quando tu fores convidado, vai sentar-te no último lugar. Assim, quando chegar quem te convidou, te dirá: ‘Amigo, vem mais para cima’. E isto vai ser uma honra para ti diante de todos os convidados. 11Porque quem se eleva, será humilhado e quem se humilha, será elevado”.
12E disse também a quem o tinha convidado: “Quando tu deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes poderiam também convidar-te e isto já seria a tua recompensa. 13Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. 14Então tu serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos”.
MEDITAÇÃO
Quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos (Lucas 14, 13)
No evangelho de hoje, Jesus tem dois ensinamentos pra gente. O primeiro é esse: Não queira ser mais do que os outros.
Jesus foi a uma refeição festiva, na casa de alguém importante. Ele viu os convidados escolhendo os primeiros lugares. Nós também vemos isso todos os dias. O espírito do mundo é exatamente esse: a busca dos primeiros lugares. É o mundo da concorrência, um querendo derrubar o outro; o mundo da competição, um querendo passar o outro pra trás. O espírito do mundo nos ensina a querer ser mais importantes do que os outros, a cobiçar os cargos mais altos, a querer estar sempre em evidência. E essa mentalidade acaba por incentivar a violência, a vaidade, a presunção, o orgulho.
Jesus está ensinando uma coisa muito diferente: Não queira ser mais do que ninguém. O espírito do evangelho é a fraternidade, o acolhimento e valorização de cada um, a cooperação. Foi isso que Jesus ensinou: somos irmãos, dependemos uns dos outros. Não queira ser mais do que ninguém.
O livro do Eclesiástico tem um ensinamento precioso sobre a humildade: “Na medida em que fores grande, deverás praticar a humildade, e assim encontrarás graça diante do Senhor” (Eclo 3). E a razão é simples: Deus revela seus mistérios aos humildes e resiste aos soberbos.
O segundo ensinamento de Jesus, no evangelho de hoje, é esse: Nunca se esqueça dos pobres.
Naquela refeição festiva, Jesus viu que os convidados eram gente importante, gente de alto nível social, amigos do dono da casa. Então ele disse a quem o convidou: Quando for fazer uma festa, não convide só seus parentes, seus vizinhos ricos, seus amigos, seus irmãos. Convide os pobres, os coxos, os aleijados, os cegos.
O espírito do mundo pratica a exclusão social (deixar de fora quem não tem recursos) e a segregação social (separar de um lado os privilegiados e de outros, os desamparados; isso nos locais de moradia, nos elevadores, nos shoppings, nas casas de festa, nas escolas, nos hospitais, em todo canto). Um mundo de benefícios está reservado a quem tem dinheiro e importância social. O espírito do evangelho é outro: é a inclusão, a fraternidade, a comunhão, o oferecimento de oportunidades a quem é mais frágil e necessitado. Assim, nunca se esqueça dos pobres.
Guardando a mensagem
Jesus notou, naquela refeição na casa do fariseu, que os convidados eram os irmãos e parentes do dono da casa, seus amigos e vizinhos ricos. Isso mostra uma mentalidade: a comemoração do seu próprio status, a bajulação dos ricos, a exclusão social. É o espírito do mundo. O espírito do Reino é outro: a busca de inclusão dos pobres, dos mais sofridos, a valorização dos pequenos. Na cerimônia do seu casamento, não se esqueça dos parentes mais humildes. No seu colégio, não deixe as crianças pobres sem lanche. Na sua igreja, providencie os acessos para as pessoas com deficiência ou com dificuldade de locomoção. No seu almoço de domingo, reserve um prato de sua gostosa alimentação para quem passa a semana com fome. Não se esqueça de quem não teve as suas mesmas oportunidades.
Quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos (Lc 14, 13)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,a refeição, que é um ato sagrado para o teu povo, foi palco de belos ensinamentos teus. Obrigado, Senhor. Concede-nos que nossas mesas sejam lugares de fraternidade, de diálogo, de inclusão, onde se manifeste o espírito do Reino, não o espírito do Mundo. Concede que nossas refeições em família preparem a sagrada refeição da Eucaristia. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Recorde os dois ensinamentos que recolhemos do evangelho de hoje (Não queira ser mais do que ninguém e Nunca se esqueça dos mais frágeis e sofredores) e peça ao Senhor a graça de vivê-los.
ComunicandoNa live musical de aniversário da AMA, de amanhã, segunda-feira, haverá sorteio de Bíblias. 26 bíblias - uma para cada ano de trabalho missionário da AMA. Para concorrer ao sorteio, inscreva-se no formulário que lhe enviamos ontem e acompanhe a live no canal Padre João Carlos do Youtube. Amanhã, 29 de agosto, começando às 20 horas.
Pe. João Carlos Ribeiro, sdb
SORTEIO DE BÍBLIAS
NA LIVE DE ANIVERSÁRIO
INSCREVA-SE AQUI.
ELE DEIXOU TUDO PARA TRÁS E SEGUIU JESUS
EVANGELHO
MEDITAÇÃO
AS TRÊS DESCULPAS
EVANGELHO
Lc 14,15-24
Naquele tempo, 15um homem que estava à mesa disse a Jesus: “Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus!” 16Jesus respondeu: “Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. 17Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Vinde, pois tudo está pronto’.
18Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: ‘Comprei um campo, e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 19Um outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 20Um terceiro disse: ‘Acabo de me casar e, por isso, não posso ir’.
21O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Então o dono da casa ficou muito zangado e disse ao empregado: ‘Sai depressa pelas praças e ruas da cidade. Traze para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos’.
22O empregado disse: ‘Senhor, o que tu mandaste fazer foi feito, e ainda há lugar’. 23O patrão disse ao empregado: ‘Sai pelas estradas e atalhos, e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia’. 24Pois eu vos digo: nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete”.
METIDAÇÃO
E o próprio Mestre ilustrou uma história com as três desculpas que ele ouvia sempre. Alguém preparou uma bela festa e convidou um bocado de gente. Um disse que não podia ir porque tinha comprado uma terra e estava louco pra ver o novo sítio. Outro tinha adquirido cinco juntas de bois para lavrar a terra e ia começar o serviço. Um terceiro tinha se casado e, claro, mandou pedir desculpas, não podia ir à festa. Ninguém foi, que decepção!
O que tinha comprado o campo representa bem os que têm muitos bens e não se lembram de nada mais fora deles. Pode ser uma casa, uma empresa, uma fazenda, um negócio. Se não se tomar cuidado, os bens podem virar donos da gente, serem nossos senhores. A gente é que tem que ser dono das coisas, não o contrário. Os bens materiais podem se tornar um verdadeiro deus ao qual me sacrifico ou sacrifico os outros. E Jesus disse bem claro que não se pode servir a dois senhores, a Deus e aos bens materiais, representados no dinheiro. O apego aos bens materiais leva muita gente a não frequentar a Igreja, a não se lembrar do Deus verdadeiro. Já tem seu próprio deus.
O que ia lavrar a terra com seus novos bois bem pode representar os que não acham tempo para Deus por causa do trabalho. O trabalho parece que é tudo, não dá mais tempo para fazer nada. Uma boa desculpa para não pisar na Igreja. Diz que não dá tempo, que está cansado. Mas a pessoa não vive só para trabalhar. No início da Bíblia, se diz que Deus trabalhou seis dias na criação do mundo e no sétimo, descansou (Gn 1). E o livro do Êxodo comenta: “Seis dias trabalharás, no sétimo descansarás, que é o repouso do teu Deus” (Ex 10). Parar, celebrar, ir à Igreja é um modo de reconhecer o senhorio de Deus em nossa vida. Não somos escravos. Por isso, paramos, pausamos o trabalho, celebramos a liberdade dos filhos de Deus. Reconhecemos que Deus é o nosso único Deus e Senhor.
Guardando a mensagem
Jesus comparou o Reino de Deus com o banquete que um pai de família preparou e para o qual convidou muita gente. Os primeiros convidados não compareceram. Esses faltosos alegaram razões para sua ausência: a compra de um sítio, o plantio com uma junta de bois, o casamento recente. Essas três desculpas podem representar grande parte das nosssa desculpas para vivermos ausentes da vida da Igreja: o apego aos bens materiais, os compromissos do trabalho, os apelos da vida em família. Mas, nada pode nos afastar de Deus ou nos impedir de participar dos atos religiosos, pelos quais, como Igreja, adoramos o Senhor nosso Deus. A mesa está pronta, nos avisa o Senhor. Não nos esquivemos deste maravilhoso convite. Nada de desculpas.
Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: venham, pois tudo está pronto (Lc 14, 16)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Foram três desculpas pelas quais os primeiros convidados se disseram impedidos de participar do banquete. Um tinha comprado uma terra e queria vê-la; outro ia testar cinco juntas de bois que tinha comprado para arar a terra; e o outro, estava de lua de mel. Gente voltada para seus negócios e para o seu casamento, sem tempo para participar do banquete de Deus. Senhor, não queremos repetir isso em nossas vidas. Não queremos perder esse convite maravilhoso para participar do Reino de Deus. Queremos estar contigo, ao redor da tua mesa, participando de tua alegria. Bendito seja o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Pense um pouco... Peça a ajuda do Santo Espírito de Deus. Qual é a sua desculpa número um para não participar da vida da Igreja?
Pe. João Carlos Ribeiro, sdb
HORA DE VOLTAR PRA CASA
AS TRÊS DESCULPAS
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