PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA

SENHOR, DÁ-NOS SEMPRE DESTE PÃO

Eu sou o pão da vida (Jo 6, 35).
17.04.2018.
Quando peregrinava pelo deserto, o povo de Deus enfrentou muitas dificuldades: falta de água, falta de comida, insegurança, descrença... E Deus sempre paciente, presente, providente. Depois de uma grave crise de alimento, Deus mandou o maná. Pela manhã, eles colhiam uns floquinhos que caíam na madrugada, como se fosse neve. Era um alimento forte, sustentando o povo na marcha durante o dia. Um pão que vinha do céu, das mãos providentes do Senhor Deus.
Jesus utilizou essa experiência do povo peregrino no deserto, no seu difícil caminho para a terra prometida, para fazer-se entender sobre o alimento que ele daria. O maná foi dado por Deus, por meio de Moisés. Isso foi já uma preparação para o verdadeiro pão que seria dado depois. No tempo certo, Deus nos deu o verdadeiro pão do céu.  O pão descido do céu é o próprio Jesus, que com sua palavra, seu amor e sua vida nos alimenta e nos sustenta na travessia desta vida.
Essa explicação que Jesus está dando, no capítulo 6 do evangelho de São João, é ao povo que participou da multiplicação dos pães. Jesus alimentou aquele povo, como Deus alimentou os israelitas com o maná, no tempo antigo. E Jesus o alimentou de duas formas: a primeira, foi a Palavra de Deus que ele anunciou; a segunda, o pão de cevada e os peixes com que ele saciou a sua fome. Isso, nos outros três evangelhos, fica ainda mais claro. Ele ensina o povo e o alimenta com o pão.
Na Missa, a ceia do Senhor, são postas as duas mesas: a da Palavra e a da Eucaristia. Jesus se dá como alimento nas duas mesas. Ele é o verbo, a palavra. Ele é o pão vivo descido do céu. Como ensinou o Concílio Vaticano II em sua Constituição Sacrosanctum Concilium, “estão tão intimamente ligadas entre si as duas partes de que se compõe, de algum modo, a missa - a liturgia da Palavra e a liturgia Eucarística - que formam um só ato de culto”.
Diz o mesmo texto conciliar: “O nosso Salvador instituiu na última Ceia, na noite em que foi entregue, o Sacrifício eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue para perpetuar pelo decorrer dos séculos, até Ele voltar, o Sacrifício da cruz, confiando à Igreja, sua esposa amada, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade (36), banquete pascal em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é concedido o penhor da glória futura (37).”
No Pai Nosso, o Senhor nos ensinou a pedir ao Pai o pão de cada dia:  “O pão nosso de cada dia, nos dai hoje”. Esse pão nosso que é, em primeiro lugar, o pão da sobrevivência, não deixa de ser também o pão da Palavra e o Pão da Eucaristia de que precisamos para nossa caminhada nesta vida.
Vamos guardar a mensagem
No deserto, Deus alimentou o seu povo em marcha com o maná. O maná é uma imagem do que é a Eucaristia. No caminho da vida, agora o Senhor nos alimenta com o pão vivo descido do céu, que é o próprio Jesus. Na Santa Missa, refeição do povo em caminho, somos alimentados nas duas mesas: a da Palavra e a da Eucaristia. No Pai Nosso, pedimos o pão de cada dia: o da sobrevivência, o da Palavra, o da Eucaristia. “Senhor, dá-nos sempre desse pão”.
Eu sou o pão da vida (Jo 6, 35).
Vamos rezar a Palavra
Senhor Jesus,
Deus mandou o maná para alimentar o povo que estava atravessando o deserto, esfomeado e já sem forças. Foi uma linda experiência: toda manhã, recolhiam aquela bênção que caía do céu. Foi o tempo da Antiga Aliança. Agora, nesse novo tempo, o Pai nos enviou o seu filho amado, tu, Senhor Jesus. Tu és o pão verdadeiro descido do céu, o pão que verdadeiramente nos sustenta na caminhada desta vida. Como o povo daquela reunião, te pedimos: Senhor, dá-nos sempre deste pão”. O pão-palavra de Deus que tu nos anuncias. O pão-amor misericordioso com que nos abraças. O pão da vida, tu mesmo que te dás em alimento na santa Eucaristia. Senhor, Dá-nos sempre deste pão. Amém.
Vamos viver a Palavra
No sacrário, guardamos a reserva eucarística, o pão consagrado que não foi consumido na celebração. Conservamos assim a eucaristia para levá-la aos doentes e para a adoração do povo santo. A adoração eucarística prolonga a nossa ligação com a Santa Missa, o maior ato de louvor a Deus. São João Bosco recomendava aos seus educandos, insistentemente, a Visita ao Santíssimo Sacramento: um momento breve de oração aos pés do sacrário. Essa é a tarefa de hoje: faça uma visita ao Santíssimo Sacramento. Se não puder ir pessoalmente, vá espiritualmente, num breve momento de oração.

Pe. João Carlos Ribeiro – 17.04.2018

VOCÊ ESTÁ ATRÁS DE JESUS OU ATRÁS DAS COISAS QUE ELE PODE LHE DAR?

Esforcem-se, não pelo alimento que se perde, mas pelo pão que permanece até a vida eterna (Jo 6, 27)
16 de abril de 2018.
É, Jesus tinha razão. Aquele povo estava atrás de coisas e não dele. Mesmo andando atrás dele, não o estavam buscando, mas buscando as coisas que ele poderia lhes dar.
No dia anterior, Jesus tinha alimentado uma grande multidão com pouquíssimos pães e peixes. Terminado o dia, aquele povo todo tinha ido embora. Mas, no dia seguinte, começou a chegar de novo atrás dele. Quando notaram que ele e os discípulos tinham  ido para o outro lado do grande lago, eles pegaram barcos e foram atrás de Jesus. Quando o encontraram, Jesus disse logo: vocês vieram atrás de mim por causa do pão que vocês comeram ontem.
Essa palavra de Jesus, no evangelho de hoje, é muito atual. Aplica-se direitinho a nós e a muita gente. Quanta gente corre, hoje, atrás de coisas que Jesus pode dar! Que ele pode dar, pode. Que ele pode nos conceder graças, fazer milagres em nossa vida, claro que pode. Mas, que andemos atrás de Jesus unicamente movidos por esses interesses, é triste. O nosso interesse não pode estar unicamente nas coisas ou nas soluções materiais ou físicas para os nossos problemas. Continuamos, assim, a ser interesseiros e ingratos. Estamos interessados realmente em Jesus ou nas coisas que ele pode nos dar?
Jesus acolheu bem aquelas pessoas, mas as convidou para um nível mais alto de sua busca. ‘Vocês vieram atrás de mim por causa do pão que se acaba’. “Esforcem-se, não pelo alimento que se perde, mas pelo pão que permanece até a vida eterna”. Uma palavra atual, não acha? Não falta gente correndo atrás de milagres e curas. Agora, perguntemos se estão se comprometendo com o evangelho do Senhor. Nada. E olha que, infelizmente, não faltam pregadores apregoando milagres em nome de Jesus, mas sem convidar seus fiéis a seguirem Jesus, a praticarem os seus mandamentos.
No evangelho de ontem, você lembra, Jesus estava se esforçando para convencer os discípulos que estava vivo, ressuscitado. Até comentamos que a páscoa da ressurreição não pode ser apenas uma data festiva, comemorada com alegria. A novidade é nós vivermos ressuscitados com Jesus. Assim, a conversão é a primeira resposta que damos ao receber o anúncio do evangelho. E passamos a viver em comunhão com Jesus, escutando-o em sua Palavra, reconhecendo-o na Eucaristia, guardando os seus mandamentos. E assim nos tornamos suas testemunhas, seus missionários. Com nosso testemunho e com o nosso anúncio, ajudamos outros a viverem ressuscitados com Cristo.
Vamos guardar a mensagem
Essa palavra de Jesus - Esforcem-se pelo alimento que permanece - pode também nos fazer um alerta, neste início de semana. Nossa correria de todo dia é, em primeiro  lugar, pela busca de nossa sobrevivência. É claro, que essa é uma luta importante, um esforço louvável para ganhar o pão de cada dia. Mas, se esse pão que passa, que não é definitivo, merece tanto empenho, tanto esforço de nossa parte, quanto mais empenho e esforço não merece a busca pelo bem verdadeiro que nos alimenta para a vida eterna. Esse pão é a Palavra de Deus, esse pão é o próprio Jesus. Ele nos disse uma vez: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim, não terá mais fome”.
Esforcem-se, não pelo alimento que se perde, mas pelo pão que permanece até a vida eterna (Jo 6, 27)
Vamos rezar a Palavra
Senhor Jesus,
Igual àquele povo que estava te procurando por causa do pão material que comeu naquele encontro, por causa do milagre da multiplicação dos pães, nós também ficamos correndo atrás das coisas e daquilo que podes nos dar. Tua Palavra, hoje, nos ensina, que nosso maior esforço, nosso maior empenho, deve ser buscar-te como nosso Deus e Salvador; não estar interesseiramente atrás do que tu podes nos conceder na tua misericórdia,  mas buscar a ti que és o verdadeiro pão dado para a vida do mundo, como disseste. Dá-nos graça, Senhor, de buscar primeiro o Reino de Deus. Ilumina, Senhor, os nossos compromissos deste dia, com a luz de tua Palavra. Orienta-nos, Senhor, em nossos compromissos. Conforta-nos em nossas dores, ensina-nos a viver na fé. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vamos viver a Palavra
Vou lhe recomendar, hoje, um exercício de exame de consciência. É colocar-se diante de Deus e se perguntar com honestidade: Nos meus muitos empenhos, correndo para ganhar o pão de cada dia, que tempo eu reservo para a busca do pão que me sustenta para a vida eterna?

Pe. João Carlos Ribeiro – 15.04.2018

ALGUMA COISA MUDOU NA SUA VIDA?

Vocês serão testemunhas de tudo isso (Lc 24, 48).

15 de abril de 2018.

Chegamos ao terceiro domingo da Páscoa. Estamos tranquilos. Jesus ressuscitou. Festejamos isso na liturgia. Tudo bem. Mas, isso mudou alguma coisa na sua vida? E era pra mudar? Certamente, que sim. Se tudo continua igual como antes, o que significou a ressurreição de Jesus?

Talvez tenha sido isso que aconteceu aos discípulos, após a ressurreição. Jesus ressuscitado apareceu-lhes quando estavam reunidos, mas parecia que aquilo não mudava muita coisa. Eles continuavam acuados pelo medo, pela descrença, pelo pensamento de que seria um fantasma. São Lucas procurou limpar a barra deles. Disse que eles estavam tão alegres que não puderam acreditar.

Jesus, sempre paciente, faz o possível para que eles percebessem o que estava acontecendo e tomassem novo ânimo. Ele estava vivo, ali presente no meio da comunidade. Mostrou-lhes as mãos e os pés. Comeu na frente deles. Explicou como as Escrituras se cumpriam na sua morte e na sua ressurreição. E que eles seriam suas testemunhas.

Esse esforço de Jesus, ajudando os discípulos a assimilarem a ressurreição, está valendo para nós também. O risco é que a ressurreição de Jesus fique apenas uma solenidade que comemoramos a cada ano. E nos escape a verdade que ele, Jesus, o pastor do rebanho, exatamente por causa de sua ressurreição, está vivo entre nós, conduzindo-nos como nosso verdadeiro guia e agindo no mundo por meio de nós.

O que os apóstolos diziam ao povo, anunciando a morte e a ressurreição do Senhor, era que isso aconteceu em expiação dos seus pecados. E, assim, convencidos por este amor tão grande de Deus que veio ao seu encontro, se arrependessem de seus pecados, se convertessem. Pela conversão, acolhemos a graça da reconciliação que nos chega por meio de Cristo. Conversão é viver agora a vida nova que ele conquistou para nós. Ele nos alcançou o perdão e nos deu o seu Espírito.

A  nós que temos conhecimento que Jesus está ressuscitado, nos cabe, uma vez convertidos, viver em comunhão com ele. Ele não é apenas um personagem da história ou da Bíblia, de quem nos recordamos. Ele é uma pessoa humana e divina que está conosco. Ele é agora plenamente o Emanuel, Deus conosco. Não é à toa que, na celebração do dia do Senhor, ocorre várias vezes essa saudação: “O Senhor esteja convosco” e a resposta: “Ele está no meio de nós”.  Nós o reconhecemos no Pão repartido, nós o entendemos na Palavra, nós guardamos os seus Mandamentos. Estamos em comunhão com ele, na comunidade dos discípulos, a sua Igreja, na Palavra, no Pão repartido, na prática dos seus Mandamentos.

Somos, agora, testemunhas dele. Somos testemunhas porque nós tocamos de perto o mistério de sua ressurreição, atestamos que ele está vivo. Somos testemunhas porque anunciamos ao mundo que a salvação chegou por meio dele.

Vamos guardar a mensagem

Jesus ressuscitou. E está no meio de nós. Isso não se esgota na festa da páscoa. Isso é uma mudança radical em nossa vida e na vida do mundo. Em primeiro lugar, isso nos chama à conversão: superamos a vida do pecado para viver na graça, na santidade de vida. Em segundo lugar, vivemos agora em comunhão com ele: no entendimento de sua Palavra, no reconhecimento do Pão repartido, na prática dos seus Mandamentos. Em terceiro lugar, a missão, agora somos suas testemunhas: atestamos e anunciamos sua obra salvadora em favor de todos. É bom você não se acostumar com a ressurreição. Ela é a vida nova da qual já participamos; uma reviravolta na sua vida, um princípio de mudança para esse mundo velho.

Vocês serão testemunhas de tudo isso (Lc 24, 48).

Vamos rezar a Palavra

Senhor Jesus,
Nós já vamos na terceira semana da páscoa e tudo parece igual em nossa vida. Ainda estamos na escuridão do medo. Ainda te confundimos com fantasma. Ainda somos um cenáculo de janelas e portas fechadas.  Ajuda-nos, Senhor, pela presença do teu Santo Espírito em nós e em nossas comunidades, a vivermos em ritmo de conversão, em comunhão contigo e abraçando a missão de testemunhas do novo que entrou na história pela tua vitória sobre o pecado, o mal e a morte. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém
.
Vamos viver a Palavra

Leia, hoje, em sua Bíblia o evangelho deste domingo: Lucas 24, 35-48. E compartilhe a Meditação com outras pessoas. Assim, você já vai exercendo a tarefa de testemunha que Jesus lhe deu.

Pe. João Carlos Ribeiro – 14.04.2018

O MAR E O MEDO

Soprava um vento forte e o mar estava agitado (Jo 6,18).
14 de abril de 2018.
O que aconteceu foi o seguinte. Os discípulos, de tardezinha, pegaram a barca pra voltar para Cafarnaum, que ficava do outro lado do mar. O mar deles, na verdade, era o grande lago da Galileia. Jesus tinha ficado no monte. Tinha se esquivado do povo que o queria proclamar rei, depois da multiplicação dos pães. A travessia estava muito difícil. Escureceu, o vento contrário foi ficando forte e o mar ficou agitado. Já estavam na metade da viagem quando viram aquele vulto andando sobre as águas, vindo na direção deles. Foi um medo só. Jesus de lá gritou: “Sou eu. Tenham medo não”. Puxa, que susto. Eles ficaram esperando que Jesus subisse na barca, mas nem deu tempo. A barca de repente chegou ao destino.
O que essa história está ensinando? Só contando um fato curioso? Certamente que não.  O próprio texto (Jo 6, 16-21) já nos dá uma pista de compreensão. A palavra “mar” (ou águas), por exemplo, está repetida quatro vezes. ‘Mar’ é sempre uma representação do mundo a que os discípulos estão enviados como missionários. O ‘mar’ é o  mundo onde se realiza a missão. A palavra “barca” está repetida quatro vezes. Não pode ser por acaso. ‘Barca’, você sabe bem, é uma representação da comunidade, da Igreja. A barca de Pedro é a Igreja, a comunidade dos discípulos. O que é que está acontecendo? Eles estão tentando atravessar o mar e estão encontrando muita dificuldade. O que significa a barca dos discípulos atravessando o mar? É a Igreja realizando a sua missão no mundo, no meio de muitas dificuldades. Note as palavras que aparecem: já estava escuro, os ventos eram contrários, o mar ficou agitado. Que dificuldades encontra a Igreja na realização de sua missão? Nem precisamos fazer uma lista, ou precisamos? O Papa acabou de falar, na Exortação sobre a Santidade, de duas correntes muito fortes que enfraquecem a fé. Ele falou do gnosticismo e do pelagianismo. É, o mar continua revolto. E os ventos, contrários. Noite escura nessa travessia. Olha, como esse texto é atual!
Voltemos ao mar da Galileia. O que aconteceu no meio daquela apreensão toda dos discípulos, coitados, no meio daquela tempestade? Eles viram um vulto andando sobre as águas e vindo na direção deles. Ficaram de cabelo em pé. Mas, reconheceram quem era, quando ele se apresentou. Lembra o que foi que Jesus disse? Vou recordar: “Sou eu. Tenham medo não”. E quem é ele? Claro, é Jesus. Mas, ele disse SOU EU. Disse como Deus, o Pai, tinha dito no Monte Sinai a Moisés. EU SOU. Diga ao Faraó que EU SOU mandou dizer que liberte o meu povo. EU SOU é Deus. Podemos pensar assim: no meio daquele vendaval, daquela tormenta, os discípulos fizeram uma experiência maravilhosa: Jesus é Deus. Ele é EU SOU. Você lembra que muitas vezes ele foi se revelando: Eu sou o pão vivo descido do céu. Eu sou o Bom Pastor. Eu sou a Luz do Mundo. Ele é Deus. É Deus quem domina o mar, é Deus quem acalma a tempestade. Por falar em tempestade, cadê a tempestade? Mal os discípulos se prepararam para Jesus entrar na barca, tinham chegado.
Vamos guardar a mensagem
O mar é o mundo, onde os discípulos levam adiante a missão que Jesus lhes confiou. A barca é a comunidade dos discípulos, a Igreja. De vez em quando, a comunidade se encontra cercada de problemas e dificuldades, no meio de uma verdadeira tempestade. Em momentos como esse, faz uma profunda experiência de Deus. Jesus mesmo vem ao seu encontro. Jesus é o Deus vencedor do pecado, do mal e da morte. É ele quem garante o êxito da missão, ele domina a tempestade.
Soprava um vento forte e o mar estava agitado (Jo 6,18).
Vamos rezar a Palavra
Senhor Jesus,
Minha família também é como uma barca, navegando no mar. De vez em quando, dá cada tempestade! Pensando bem, nunca nos deixaste sozinhos no meio das tormentas. Nós é que somos distraídos. Tu vens ao nosso encontro, mesmo quando partimos sem ti. É quando experimentamos, com emoção, a força de tua proteção, a grandeza do teu amor. Tua presença acalma a tempestade. Muito obrigado, Senhor. Tu és o nosso Deus e Salvador. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vamos viver a Palavra
É possível que, hoje, se apresente uma oportunidade para você dizer uma palavra de fé que ajude a acalmar uma tempestade. Se aparecer essa oportunidade, dê seu testemunho sobre Jesus: testemunhe que é ele quem acalma o mar.

Pe João Carlos Ribeiro – 14.04.2018

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