PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: Mateus
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A sua resposta também precisa ser generosa.

 



   07 de julho de 2023.   

Sexta-feira da 13ª Semana do Tempo Comum

    Evangelho.    


Mt 9,9-13

Naquele tempo, 9Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me!” Ele se levantou e seguiu a Jesus. 10Enquanto Jesus estava à mesa, em casa de Mateus, vieram muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos.
11Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos: “Por que vosso mestre come com os cobradores de impostos e pecadores?” 12Jesus ouviu a pergunta e respondeu: “Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. 13Aprendei, pois, o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”.


    Meditação.   


Eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores (Mt 9, 13).

A escolha de Jesus foi surpreendente. Ele chamou um cobrador de impostos para segui-lo, para fazer parte do seu grupo. Um cobrador de impostos? Pois é, este era o tipo de gente detestada, porque arrancava o dinheiro do povo em favor dos dominadores romanos. Estavam a serviço dos pagãos, eram, portanto, tidos como traidores e impuros. E ainda assim, Jesus o chamou. “Segue-me”. O homem vê a cara, mas Deus vê o coração. Jesus o chamou para ser seu discípulo. Ele mesmo explicou depois: “eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”.

A resposta de Mateus também foi surpreendente, foi imediata e generosa. Ele se levantou e seguiu Jesus. Deixou a sua posição cômoda, seu emprego de funcionário de uma rede a serviço do Império e seguiu Jesus. Estava sentado na coletoria de impostos e levantou-se, acompanhando Jesus prontamente. E mais: deu um jantar em sua casa para Jesus e seus discípulos e convidou seus colegas de profissão. Ist o foi razão de escândalo e crítica para os fariseus. Mateus, desta forma, está homenageando seu Mestre e aproximando-o de outros pecadores como ele. Seu exemplo certamente levou outros a abraçarem o convite de Jesus, tornando-se discípulos do Reino de Deus.

Ele era um funcionário, trabalhava coletando impostos para os romanos, profissão mal vista pelo seu povo. Deixou tudo. Tudo o quê? Tudo o que representava segurança, estabilidade, ser um elo na rede de arrecadação de impostos. Largou isso. Deu outro rumo à sua vida. Zaqueu também era um cobrador de impostos, e mal afamado. Ao que parece, ele não deixou a sua profissão, como Mateus, mas também deu novo rumo a ela. Prometeu reparar a quem prejudicara. Vá, então, pensando no seu caso. Deixar tudo pode significar dar um rumo novo ao seu trabalho, à sua profissão, ao seu casamento.


Guardando a mensagem

Jesus chamou um cobrador de impostos para ser seu discípulo. Fez dele um apóstolo. Mateus, o convidado, aceitou com prontidão e generosidade o convite. E logo arrumou um jeito de colocar Jesus em contato com seus colegas de profissão. E qual é a lição que você pode tirar desse evangelho? Bom, não aja como um fariseu, se escandalizando porque Jesus continua se misturando com os pecadores e os convidando a se tornarem seus discípulos. Ele veio para chamar os pecadores. Encante-se com Jesus, que age de uma forma assim tão surpreendente. E mais: Reconheça que também você é um pecador, uma pecadora que precisa se levantar de seu comodismo, de sua zona de conforto para por o pé na estrada, na companhia de Jesus. E prepare-se para enfrentar a língua dos fariseus, porque de fariseu o mundo está cheio.

Eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores (Mt 9, 13).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
a prontidão de Mateus em largar tudo e te seguir nos encanta. Chamado, não ficou protelando a sua adesão. Entendendo que o convite para te seguir comportava largar aquele vínculo de serviço ao Império como cobrador de impostos e a segurança do seu emprego, ele soube largar tudo, sem demora, nem desculpas. É um exemplo para nós, Senhor, esse teu apóstolo e evangelista. Também nos encanta o fato de tu, Senhor, não o teres discriminado por sua condição de colaborador dos romanos, mas o teres convocado para a missão, ao teu lado. Precisamos aprender contigo, Senhor, a dar valor às pessoas, fugindo de preconceitos e de qualquer discriminação. E precisamos aprender com Mateus a responder com generosidade ao teu chamado. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

No seu caderno espiritual, responda: ‘Como tem sido a minha resposta ao chamado de Jesus?’

Comunicando

Todas as minhas músicas, você pode ouvi-las e até ver clipes no meu Canal do Youtube (Padre João Carlos), como também nas plataformas de streaming de música, especialmente no Spotify. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

A surpresa do chamado, a generosidade da resposta




   11 de junho de 2023.  

10º Domingo do Tempo Comum


     Evangelho.    


Mt 9,9-13

Naquele tempo: 9Partindo dali, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me!” Ele se levantou e seguiu a Jesus.
10Enquanto Jesus estava à mesa, em casa de Mateus, vieram muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos.
11Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos: “Por que vosso mestre come com os cobradores de impostos e pecadores?”
12Jesus ouviu a pergunta e respondeu: “Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. 13Aprendei, pois, o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício.’ De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”.


     Meditação.    

Eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores (Mt 9, 13).

Neste 10º Domingo do Tempo Comum, a Igreja nos abre o evangelho de São Mateus, no capítulo 9, bem na cena de seu chamado. E de sua pronta resposta. Uma cena que nos coloca bem no clima do Ano Vocacional que estamos celebrando. 

A escolha de Jesus foi surpreendente. Ele chamou um cobrador de impostos para segui-lo, para fazer parte do seu grupo. Um cobrador de impostos? Pois é, este era o tipo de gente detestada, porque arrancava o dinheiro do povo em favor dos dominadores romanos. Estavam a serviço dos pagãos, eram, portanto, tidos como traidores e impuros. E ainda assim, Jesus o chamou. “Segue-me”. O homem vê a cara, mas Deus vê o coração. Jesus o chamou para ser seu discípulo. Ele mesmo explicou depois: “eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”.

A resposta de Mateus também foi surpreendente, foi imediata e generosa. Ele se levantou e seguiu Jesus. Deixou a sua posição cômoda, seu emprego de funcionário de uma rede a serviço do Império e seguiu Jesus. Estava sentado na coletoria de impostos e levantou-se, acompanhando Jesus prontamente. E mais: deu um jantar em sua casa para Jesus e seus discípulos e convidou seus colegas de profissão. Isto foi razão de escândalo e crítica para os fariseus. Mateus, desta forma, está homenageando seu Mestre e aproximando-o de outros pecadores como ele. Seu exemplo certamente levou outros a abraçarem o convite de Jesus, tornando-se discípulos do Reino de Deus.

Ele era um funcionário, trabalhava coletando impostos para os romanos, profissão mal vista pelo seu povo. Deixou tudo. Tudo o quê? Tudo o que representava segurança, estabilidade, ser um elo na rede de arrecadação de impostos. Largou isso. Deu outro rumo à sua vida. Zaqueu também era um cobrador de impostos, e mal afamado. Ao que parece, ele não deixou a sua profissão, como Mateus, mas deu novo rumo a ela. Prometeu reparar a quem prejudicara. Vá, então, pensando no seu caso. Deixar tudo pode significar dar um rumo novo ao seu trabalho, à sua profissão, ao seu casamento.

A liturgia de hoje também nos traz o exemplo de Abraão. Ele também foi chamado. E, apesar de sua idade avançada e a esterilidade de sua esposa, acreditou que Deus cumpriria o que lhe prometera: seria pai de uma enorme descendência. Diz o texto da carta aos Romanos: "Abraão, contra toda a humana esperança, firmou-se na esperança e na fé. Assim, tornou-se pai de muitos povos" (Rm 4,18). Quando falamos de vocação, falamos do chamado que Deus faz a cada um, a cada uma; da missão que cada um recebe. E da resposta de fé e de esperança que podemos dar a este chamado.




Guardando a mensagem

Jesus chamou um cobrador de impostos para ser seu discípulo. Fez dele um apóstolo. Mateus, o convidado, aceitou o convite, com prontidão e generosidade. E logo arrumou um jeito de colocar Jesus em contato com seus colegas de profissão. E qual é a lição que você pode tirar desse evangelho? Bom, não aja como um fariseu, se escandalizando porque Jesus continua se misturando com os pecadores e os convidando a se tornarem seus discípulos. Ele veio para chamar os pecadores. Encante-se com Jesus, que age de uma forma assim tão surpreendente. E mais: reconheça que também você é um pecador, uma pecadora que precisa se levantar de seu comodismo, de sua zona de conforto para por o pé na estrada, na companhia de Jesus. E prepare-se para enfrentar a língua dos fariseus, porque de fariseu o mundo está cheio.

Eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores (Mt 9, 13).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
a prontidão de Mateus em largar tudo e te seguir nos encanta. Chamado, não ficou protelando a sua adesão. Entendendo que o convite para te seguir comportava largar aquele vínculo de serviço ao Império como cobrador de impostos e a segurança do seu emprego, ele soube largar tudo, sem demora, nem desculpas. É um exemplo para nós, Senhor, esse teu apóstolo e evangelista. Também nos encanta o fato de tu, Senhor, não o teres discriminado por sua condição de colaborador dos romanos, mas o teres convocado para a missão, ao teu lado. Precisamos aprender contigo, Senhor, a dar valor às pessoas, fugindo de preconceitos e de qualquer discriminação. E precisamos aprender com Mateus a responder com generosidade ao teu chamado. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.


Vivendo a palavra

Reze, hoje, a Oração do Ano Vocacional. Vou deixá-la junto com o texto da Meditação.

Senhor Jesus,
enviado do Pai e Ungido do Espírito Santo,
que fazeis os corações arderem e os
pés se colocarem a caminho,
ajudai-nos a discernir a graça do vosso
chamado e a urgência da missão.

Continuai a encantar famílias, crianças,
adolescentes, jovens e adultos,
para que sejam capazes de sonhar e se entregar,
com generosidade e vigor,
a serviço do Reino,
em vossa Igreja e no mundo.

Despertai as novas gerações para a
vocação aos Ministérios Leigos,
ao Matrimônio, à Vida Consagrada
e aos Ministérios Ordenados.
Maria, Mãe, Mestra e Discípula Missionária,
ensinai-nos a ouvir o Evangelho da Vocação
e a responder com alegria.

Amém!

Comunicando

Amanhã, tem encontro dos Ouvintes, no Recife. Começa às 11 horas, na Igreja de Santo Antonio, no centro da cidade. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb​


     Você leu a Meditação de ontem?      

Acesse aqui a Meditação de 10.06.2023: 




UMA RESPOSTA GENEROSA E PRONTA




01 de julho de 2022

1a. Sexta-feira do mês


EVANGELHO


Mt 9,9-13

Naquele tempo, 9Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me!” Ele se levantou e seguiu a Jesus. 10Enquanto Jesus estava à mesa, em casa de Mateus, vieram muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos.
11Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos: “Por que vosso mestre come com os cobradores de impostos e pecadores?” 12Jesus ouviu a pergunta e respondeu: “Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. 13Aprendei, pois, o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”.


MEDITAÇÃO


Eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores (Mt 9, 13).

A escolha de Jesus foi surpreendente. Ele chamou um cobrador de impostos para segui-lo, para fazer parte do seu grupo. Um cobrador de impostos? Pois é, este era o tipo de gente detestada, porque arrancava o dinheiro do povo em favor dos dominadores romanos. Estavam a serviço dos pagãos, eram, portanto, tidos como traidores e impuros. E ainda assim, Jesus o chamou. “Segue-me”. O homem vê a cara, mas Deus vê o coração. Jesus o chamou para ser seu discípulo. Ele mesmo explicou depois: “eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”.

A resposta de Mateus também foi surpreendente, foi imediata e generosa. Ele se levantou e seguiu Jesus. Deixou a sua posição cômoda, seu emprego de funcionário de uma rede a serviço do Império e seguiu Jesus. Estava sentado na coletoria de impostos e levantou-se, acompanhando Jesus prontamente. E mais: deu um jantar em sua casa para Jesus e seus discípulos e convidou seus colegas de profissão. Ist o foi razão de escândalo e crítica para os fariseus. Mateus, desta forma, está homenageando seu Mestre e aproximando-o de outros pecadores como ele. Seu exemplo certamente levou outros a abraçarem o convite de Jesus, tornando-se discípulos do Reino de Deus.

Ele era um funcionário, trabalhava coletando impostos para os romanos, profissão mal vista pelo seu povo. Deixou tudo. Tudo o quê? Tudo o que representava segurança, estabilidade, ser um elo na rede de arrecadação de impostos. Largou isso. Deu outro rumo à sua vida. Zaqueu também era um cobrador de impostos, e mal afamado. Ao que parece, ele não deixou a sua profissão, como Mateus, mas também deu novo rumo a ela. Prometeu reparar a quem prejudicara. Vá, então, pensando no seu caso. Deixar tudo pode significar dar um rumo novo ao seu trabalho, à sua profissão, ao seu casamento.


Guardando a mensagem

Jesus chamou um cobrador de impostos para ser seu discípulo. Fez dele um apóstolo. Mateus, o convidado, aceitou com prontidão e generosidade o convite. E logo arrumou um jeito de colocar Jesus em contato com seus colegas de profissão. E qual é a lição que você pode tirar desse evangelho? Bom, não aja como um fariseu, se escandalizando porque Jesus continua se misturando com os pecadores e os convidando a se tornarem seus discípulos. Ele veio para chamar os pecadores. Encante-se com Jesus, que age de uma forma assim tão surpreendente. E mais: Reconheça que também você é um pecador, uma pecadora que precisa se levantar de seu comodismo, de sua zona de conforto para por o pé na estrada, na companhia de Jesus. E prepare-se para enfrentar a língua dos fariseus, porque de fariseu o mundo está cheio.

Eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores (Mt 9, 13).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
a prontidão de Mateus em largar tudo e te seguir nos encanta. Chamado, não ficou protelando a sua adesão. Entendendo que o convite para te seguir comportava largar aquele vínculo de serviço ao Império como cobrador de impostos e a segurança do seu emprego, ele soube largar tudo, sem demora, nem desculpas. É um exemplo para nós, Senhor, esse teu apóstolo e evangelista. Também nos encanta o fato de tu, Senhor, não o teres discriminado por sua condição de colaborador dos romanos, mas o teres convocado para a missão, ao teu lado. Precisamos aprender contigo, Senhor, a dar valor às pessoas, fugindo de preconceitos e de qualquer discriminação. E precisamos aprender com Mateus a responder com generosidade ao teu chamado. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

No seu caderno espiritual, responda: ‘Como tem sido a minha resposta ao chamado de Jesus?’

Comunicando

Todas as minhas músicas, você pode ouvir e até ver clipes no meu Canal do Youtube (Padre João Carlos), como também nas plataformas de streaming de música, especialmente no Spotify. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

GENEROSIDADE NA RESPOSTA



02 de julho de 2021

EVANGELHO


Mt 9,9-13

Naquele tempo, 9Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me!” Ele se levantou e seguiu a Jesus. 10Enquanto Jesus estava à mesa, em casa de Mateus, vieram muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos.
11Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos: “Por que vosso mestre come com os cobradores de impostos e pecadores?” 12Jesus ouviu a pergunta e respondeu: “Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. 13Aprendei, pois, o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”.


MEDITAÇÃO 


Eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores (Mt 9, 13).

A escolha de Jesus foi surpreendente. Ele chamou um cobrador de impostos para segui-lo, para fazer parte do seu grupo. Um cobrador de impostos? Pois é, este era o tipo de gente detestada, porque arrancava o dinheiro do povo em favor dos dominadores romanos. Estavam a serviço dos pagãos, eram, portanto, tidos como traidores e impuros. E ainda assim, Jesus o chamou. “Segue-me”. O homem vê a cara, mas Deus vê o coração. Jesus o chamou para ser seu discípulo. Ele mesmo explicou depois: “eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”.

A resposta de Mateus também foi surpreendente, foi imediata e generosa. Ele se levantou e seguiu Jesus. Deixou a sua posição cômoda, seu emprego de funcionário de uma rede a serviço do Império e seguiu Jesus. Estava sentado na coletoria de impostos e levantou-se, acompanhando Jesus prontamente. E mais: deu um jantar em sua casa para Jesus e seus discípulos e convidou seus colegas de profissão. Ist o foi razão de escândalo e crítica para os fariseus. Mateus, desta forma, está homenageando seu Mestre e aproximando-o de outros pecadores como ele. Seu exemplo certamente levou outros a abraçarem o convite de Jesus, tornando-se discípulos do Reino de Deus.

Ele era um funcionário, trabalhava coletando impostos para os romanos, profissão mal vista pelo seu povo. Deixou tudo. Tudo o quê? Tudo o que representava segurança, estabilidade, ser um elo na rede de arrecadação de impostos. Largou isso. Deu outro rumo à sua vida. Zaqueu também era um cobrador de impostos, e mal afamado. Ao que parece, ele não deixou a sua profissão, como Mateus, mas também deu novo rumo a ela. Prometeu reparar a quem prejudicara. Vá, então, pensando no seu caso. Deixar tudo pode significar dar um rumo novo ao seu trabalho, à sua profissão, ao seu casamento.

Guardando a mensagem

Jesus chamou um cobrador de impostos para ser seu discípulo. Fez dele um apóstolo. Mateus, o convidado, aceitou com prontidão e generosidade o convite. E logo arrumou um jeito de colocar Jesus em contato com seus colegas de profissão. E qual é a lição que você pode tirar desse evangelho? Bom, não aja como um fariseu, se escandalizando porque Jesus continua se misturando com os pecadores e os convidando a se tornarem seus discípulos. Ele veio para chamar os pecadores. Encante-se com Jesus, que age de uma forma assim tão surpreendente. E mais: Reconheça que também você é um pecador, uma pecadora que precisa se levantar de seu comodismo, de sua zona de conforto para por o pé na estrada, na companhia de Jesus. E prepare-se para enfrentar a língua dos fariseus, porque de fariseu o mundo está cheio.

Eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores (Mt 9, 13).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
A prontidão de Mateus em largar tudo e te seguir nos encanta. Chamado, não ficou protelando a sua adesão. Entendendo que o convite para te seguir comportava largar aquele vínculo de serviço ao Império como cobrador de impostos e a segurança do seu emprego, ele soube largar tudo, sem demora, nem desculpas. É um exemplo para nós, Senhor, esse teu apóstolo e evangelista. Também nos encanta o fato de tu, Senhor, não o teres discriminado por sua condição de colaborador dos romanos, mas o teres convocado para a missão, ao teu lado. Precisamos aprender contigo, Senhor, a dar valor às pessoas, fugindo de preconceitos e de qualquer discriminação. E precisamos aprender com Mateus a responder com generosidade ao teu chamado. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

No seu caderno espiritual, responda: ‘Como tem sido a minha resposta ao chamado de Jesus?’

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

POR FAVOR, DEFENDA JESUS

Eu não vim para chamar justos, mas sim pecadores (Mc 2, 17)
18 de janeiro de 2020
Eu queria saber se você gosta de coalhada. E que tal leite ou queijo de cabra? Ah... É que eu ia convidar você para um jantar na casa de uma pessoa muito especial, na casa de Seu Levi... Mas, de frutas você gosta? Talvez lá sirvam frutas secas como tâmara, uva-passa, figo... Pão integral feito em casa vai ter na mesa, com certeza. E, claro, é possível que sirvam vinho. Um conselho: ponha água no seu vinho, porque é meio grosseiro, muito forte. Mas, é gostoso. Então, está feito o convite. Jantar, hoje, na casa de Seu Levi. Quem vai estar lá? Além de você? Ah, lá vai estar um convidado muito especial: Jesus. Ah, que bom, então você vai! Ótimo.  
É o seguinte. Jesus chamou Seu Levi para fazer parte do grupo dele. Seu Levi é empregado na coletoria de impostos, aqui em Cafarnaum, mas largou tudo para andar com Jesus. E hoje, Jesus vai jantar na casa dele. E ele está convidando os amigos para estarem lá. Vai ter um bocado de gente. Jesus, com certeza, vai com o grupo dele. Agora, como você também vai, eu preciso lhe dar umas dicas para você se ambientar melhor. Você sabe, já começam as críticas contra Jesus. Pode ser que alguém, sentado perto de você, faça alguma insinuação maldosa contra o Mestre. Por isso, eu queria lhe passar algumas informações. É bom pra você depois não ficar com a mente confusa ou até mesmo você ter condições de defender Jesus dessas línguas ferinas.  
O que você precisa saber é o seguinte. Seu Levi é um cobrador de impostos. Bom, isso você já sabe. O cobrador de impostos não é bem visto por aqui. E eu lhe digo o porquê. Eles cobram o imposto para os dominadores romanos. Cobrar o imposto é tratá-los como um povo dominado pelos estrangeiros, a quem devem entregar boa parte do fruto do seu trabalho. No fundo, os cobradores de impostos são colaboradores dos romanos. Além do mais, os romanos são pagãos, com quem os hebreus não deviam ter nenhuma amizade. Então, com certeza, você vai encontrar pessoas que estão estranhando essa aproximação entre Jesus e Levi. E, pior, Levi convidou seus amigos cobradores de impostos para estarem lá também. Os fariseus não vão perdoar isso. Os cobradores de impostos são tidos como pecadores. Vai rolar muita crítica. Mas, não vá se assustar com isso.
Repare só a cabeça das pessoas aqui: elas não querem se misturar com pecadores. Todo o povo na Palestina pensa assim. Tem os que praticam a Lei, a Lei de Moisés. Esses são os justos. E tem os que fazem tudo errado, são os pecadores. Justo não deve se misturar com pecador. Jesus não devia ser amigo de cobradores de impostos. Mesa, mesa é coisa sagrada. Um justo não pode comer com um pecador. Um hebreu não pode comer com um pagão. A mesa é um sinal de amizade. O povo de Deus não tem comunhão de mesa com os pagãos ou com os pecadores. Se você entendeu isso, você vai entender alguma crítica que você venha a escutar hoje, no jantar, na casa de seu Levi.
Com certeza, alguém vai olhar pra você de cara feia e vai lhe perguntar: Por que ele come com os cobradores de impostos e com os pecadores? ... Veja lá o que você vai responder.
Guardando a mensagem
Jesus chamou um cobrador de impostos para ser seu discípulo. Esse foi Levi, chamado depois de Mateus. O chamado de Jesus já foi uma surpresa, porque mostrou uma nova mentalidade, sem discriminação, nem preconceitos. A resposta de Levi foi também surpreendente: aceitou imediatamente o convite de Jesus e deixou tudo para segui-lo. No jantar em sua casa, houve muitas críticas sobre essa aproximação de Jesus com os pecadores. Jesus deu uma razão muito simples: só quem está doente é que precisa de médico. Nós vivemos num mundo que se acha muito liberal, mas nos movemos no meio de muitos preconceitos. Pelo preconceito, excluímos as pessoas, desrespeitamos sua dignidade e seus direitos. É hora de aprender com Jesus a incluir, a integrar, a defender quem foi marginalizado, a viver com outra lógica.
Eu não vim para chamar justos, mas sim pecadores (Mc 2, 17)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Fechando o coração, como os fariseus, nós perdemos a novidade que vem de tuas ações e de tuas palavras, do teu evangelho. Dá-nos, Senhor, que a novidade do Reino que tu inauguraste neste mundo, com um novo olhar e com novas atitudes, encontre abrigo em nossos corações e nos capacite a também sermos construtores de novas relações e de uma nova sociedade. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Se você já tiver o seu diário espiritual, o seu caderno de anotações, responda lá à pergunta que lhe fizeram no jantar na casa de Levi: Por que ele come com os pecadores? Não tendo o caderno, escreva a resposta em outro lugar.
18 de janeiro de 2020
Pe. João Carlos Ribeiro, sdb



UM NOVO RUMO NA SUA VIDA

Eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores (Mt 9, 13).
05 de julho de 2019.
A escolha de Jesus foi surpreendente. Ele chamou um cobrador de impostos para segui-lo, para fazer parte do seu grupo. Um cobrador de impostos? Pois é, este era o tipo de gente detestada, porque arrancava o dinheiro do povo em favor dos dominadores romanos. Estavam a serviço dos pagãos, eram, portanto, tidos como traidores e impuros. E ainda assim, Jesus o chamou. “Segue-me”. O homem vê a cara, mas Deus vê o coração. Jesus o chamou para ser seu discípulo. Ele mesmo explicou depois: “eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”.
A resposta de Mateus também foi surpreendente, foi imediata e generosa. Ele se levantou e seguiu Jesus. Deixou a sua posição cômoda, seu emprego de funcionário de uma rede de serviço associada ao Império e seguiu Jesus. Estava sentado na coletoria de impostos e levantou-se, acompanhando Jesus prontamente. E mais: deu um jantar em sua casa para Jesus e seus discípulos e convidou seus amigos de profissão, razão de escândalo e crítica para os fariseus. Mateus, desta forma, está homenageando seu Mestre e aproximando-o de outros pecadores como ele. Seu exemplo certamente levou outros a abraçarem o convite de Jesus, tornando-se discípulos do Reino de Deus.
Ele era um funcionário, trabalhava coletando impostos para os romanos, profissão mal vista pelo seu povo. Deixou tudo. Tudo o quê? Tudo o que representava segurança, estabilidade, ser um elo na rede de arrecadação de impostos. Largou isso. Deu outro rumo à sua vida. Zaqueu também era um cobrador de impostos, mal afamado. Ao que parece, ele não deixou a sua profissão, como Levi, mas também deu novo rumo a ela. Prometeu reparar a quem prejudicou. Vá então pensando no seu caso. Deixar tudo pode significar dar um rumo novo ao seu trabalho, à sua profissão, ao seu casamento.
Guardando a mensagem
Jesus chamou um cobrador de impostos para ser seu discípulo. Fez dele um apóstolo. Mateus, o convidado, aceitou com prontidão e generosidade o convite. E logo arrumou um jeito de colocar Jesus em contato com seus colegas de profissão. E qual é a lição que você pode tirar desse evangelho? Bom, não aja como um fariseu, se escandalizando porque Jesus continua se misturando com os pecadores e os convidando a se tornarem seus discípulos. Ele veio para chamar os pecadores. Encante-se com Jesus, que age de uma forma assim tão surpreendente. E mais: Reconheça que também você é um pecador, uma pecadora que precisa se levantar de seu comodismo, de sua zona de conforto para por o pé na estrada, na companhia de Jesus. E prepare-se para enfrentar a língua dos fariseus, porque de fariseu o mundo está cheio.
Eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores (Mt 9, 13).
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
A prontidão de Mateus em largar tudo e te seguir nos encanta. Chamado, não ficou protelando a sua adesão. Entendendo que o convite para te seguir comportava largar aquele vínculo de serviço ao Império como cobrador de impostos e a segurança do seu emprego, ele soube largar tudo, sem demora, nem desculpas. É um exemplo para nós, Senhor, esse teu apóstolo e evangelista. Também nos encanta o fato de tu, Senhor, não o teres discriminado por sua condição de colaborador dos romanos, mas o teres convocado para a missão, ao teu lado. Precisamos aprender contigo, Senhor, a dar valor às pessoas, fugindo de preconceitos e de qualquer discriminação. E precisamos aprender com Mateus a responder com generosidade ao teu chamado. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
No seu caderno espiritual, responda: ‘Como tem sido a minha resposta ao chamado de Jesus?’

Pe. João Carlos Ribeiro – 05 de julho de 2019.

JUNTOS E MISTURADOS



Vieram muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos (Mt 9, 10)

06 de julho de 2018.

Eu queria saber se você gosta de coalhada. E que tal leite ou queijo de cabra? Ah... É que eu ia convidar você para um jantar na casa de uma pessoa muito especial, na casa de Seu Mateus... Mas, de frutas você gosta? Talvez lá sirvam frutas secas como tâmara, uva-passa, figo... Pão integral feito em casa vai ter na mesa, com certeza. E, claro, é possível que sirvam vinho. Um conselho: ponha água no seu vinho, porque é meio grosseiro, muito forte. Mas, é gostoso. Então, está feito o convite. Jantar, hoje, na casa de Seu Mateus. Quem vai estar lá? Além de você? Ah, lá vai estar um convidado muito especial: Jesus. Ah, que bom, então você vai! Ótimo.

É o seguinte. Jesus chamou Seu Mateus para fazer parte do grupo dele. Seu Mateus é empregado na  coletoria de impostos, aqui em Cafarnaum, mas largou tudo para andar com Jesus. E hoje, Jesus vai jantar na casa dele. E ele está convidando os amigos para estarem lá. Vai ter um bocado de gente. Jesus, com certeza, vai com o grupo dele. Agora, como você também vai, eu preciso lhe dar umas dicas para você se ambientar melhor. Você sabe, já começam as críticas contra Jesus. Pode ser que alguém, sentado perto de você, faça alguma insinuação maldosa contra o Mestre. Por isso, eu queria lhe passar algumas informações. É bom pra você depois não ficar com a mente confusa ou até mesmo você ter condições de defender Jesus dessas línguas ferinas.

O que você precisa saber é o seguinte. Seu Mateus é um cobrador de impostos. Bom, isso você já sabe. O cobrador de impostos não é bem visto por aqui. E eu lhe digo o porquê. Eles cobram o imposto para os dominadores romanos. Cobrar o imposto é tratar nossa gente como um povo dominado pelos estrangeiros, a quem devemos entregar boa parte do fruto do nosso trabalho. No fundo, os cobradores de impostos são colaboradores dos romanos. Além do mais, os romanos são pagãos, com quem os hebreus não deviam ter nenhuma amizade. Então, com certeza, você vai encontrar pessoas que estão estranhando essa aproximação entre Jesus e Mateus. E, pior, Mateus convidou seus amigos cobradores de impostos para estarem lá também. Os fariseus não vão perdoar isso. Os cobradores de impostos são tidos como pecadores. Vai rolar muita crítica. Mas, não vá se assustar com isso.

Repare só a cabeça das pessoas dessa terra: elas não querem se misturar com pecadores. Todo o povo na Palestina pensa assim. Tem os que praticam a Lei, a Lei de Moisés. Esses são os justos. E tem os que fazem tudo errado, são os pecadores. Justo não deve se misturar com pecador. Jesus não devia ser amigo de cobradores de impostos. Mesa, mesa é coisa sagrada. Um justo não pode comer com um pecador. Um hebreu não pode comer com um pagão. A mesa é um sinal de amizade. O povo de Deus não tem comunhão de mesa com os pagãos ou com os pecadores. Se você entendeu isso, você vai identificar logo alguma crítica nesse sentido que você venha a escutar hoje, no jantar, na casa de seu Mateus.

Com certeza, alguém vai olhar pra você de cara feia e vai lhe perguntar: Por que ele come com os cobradores de impostos e com os pecadores? ... Veja lá o que você vai responder.

Vamos guardar a mensagem

Jesus chamou um cobrador de impostos para ser seu discípulo. Esse foi Mateus, também chamado de Mateus. O chamado de Jesus já foi uma surpresa, porque mostrou uma nova mentalidade, sem discriminação, nem preconceitos. A resposta de Mateus foi também surpreendente: aceitou imediatamente o convite de Jesus e deixou tudo para segui-lo. No jantar em sua casa, houve muitas críticas sobre essa aproximação de Jesus com os pecadores. Jesus deu uma razão muito simples: só quem está doente é que precisa de médico. Nós vivemos num mundo que se acha muito liberal, mas nos movemos no meio de muitos preconceitos. Pelo preconceito, excluímos as pessoas, desrespeitamos sua dignidade e seus direitos. O negócio é aprender de Jesus a incluir, a integrar, a defender quem foi marginalizado, a viver com outra lógica.

Vieram muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos (Mt 9, 10)

Vamos rezar a palavra

Senhor Jesus,
Fechando o coração, como os fariseus, nós perdemos a novidade que vem de tuas ações e de tuas palavras, do teu evangelho. Dá-nos, Senhor, que a novidade do Reino que tu inauguraste neste mundo, com um novo olhar e com novas atitudes, encontre abrigo em nossos corações e nos capacite a também sermos construtores de novas relações e de uma nova sociedade. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vamos viver a palavra

Se você tiver o seu diário espiritual, o seu caderno de anotações, responda lá à pergunta que lhe fizeram no jantar na casa de Mateus: ‘Por que ele come com os pecadores?’. Mesmo se não tiver o caderno, arrume um jeito de responder por escrito à pergunta.

Pe. João Carlos Ribeiro – 06 de julho de 2018.

A SUA RESPOSTA AO CHAMADO DE JESUS

MEDITAÇÃO PARA O SÁBADO, DIA 17 DE FEVEREIRO DE 2018.


Levi deixou tudo, levantou-se e o seguiu (Lc 5, 28)

Chegamos ao 4º dia da Quaresma. A Quaresma é um programa de crescimento espiritual. A cada dia, um novo passo. Nestes primeiros dias, o convite é claro: seguir Jesus. Hoje, temos o exemplo de Levi, o cobrador de impostos. Um exemplo de resposta ao chamado do Mestre. 

Jesus viu um cobrador de impostos (o tal Levi). Ele estava sentado na coletoria. Jesus o chamou: “Segue-me”. Agora, preste atenção à resposta dele: Deixou tudo, levantou-se e o seguiu. Depois, preparou em casa um grande banquete pra Jesus. No banquete, estava um grande número de cobradores de impostos e outras pessoas sentadas à mesa com eles. 

Vamos ficar atentos à resposta de Levi. É um modelo de resposta para todo discípulo ou discípula. Você recebeu o chamado de Jesus: “Segue-me”. Já o está seguindo, que bom! Participa da comunidade dos seus discípulos, a Igreja, desde o batismo. Ótimo! Mas, com certeza, pode melhorar ainda mais sua resposta. Jesus nos chama todo dia. E toda nossa vida é a resposta ao seu convite. 

O evangelista Marcos nos conta a resposta de Levi em quatro ações: deixou tudo, levantou-se, seguiu, preparou um banquete para Jesus, na sua casa. 

Ele era um funcionário, trabalhava coletando impostos para os romanos, profissão mal vista pelo seu povo. Deixou tudo. Tudo o quê? Tudo o que representava segurança, estabilidade, ser um elo na rede de arrecadação de impostos. Largou isso. Deu outro rumo à sua vida. Zaqueu também era um cobrador de impostos, mal afamado. Ao que parece, ele não deixou a sua profissão, como Levi, mas também deu novo rumo a ela. Prometeu reparar a quem prejudicou. Vá então pensando no seu caso. Deixar tudo pode significar dar um rumo novo ao seu trabalho, à sua profissão, ao seu casamento. 

Curiosamente, o evangelista anotou que Levi, que deixou tudo, levantou-se. Parece uma observação sem importância. Mas, veja: Jesus o viu sentado e o chamou; Ele, deixando tudo, levantou-se. Sentado é o sinal de instalação, acomodação, enquadramento. Levantar-se é a atitude de quem está se desinstalando, saindo de uma posição cômoda para enfrentar um novo desafio. Levantar-se para pôr-se a caminho. O Papa Francisco, escreveu na sua primeira encíclica, a Igreja tem que ser assim, “em saída”. O seguidor de Jesus, o cristão, há de ser uma pessoa “em saída”, disposta a caminhar, a empreender, a crescer, a partir. A igreja não é a casa dos acomodados, é o caminho dos que seguem Jesus. 

Bom, ele deixou tudo (deu um novo rumo ao que era e ao que fazia), levantou-se (venceu a acomodação de sua situação) e seguiu Jesus. Esse é o rumo que dará à sua vida. Jesus é agora o seu caminho, o seu modelo, o seu Mestre. Seguir é fazer-se seu aluno, seu discípulo, seu seguidor. O evangelho de Jesus, o ensinamento de sua vida e de suas palavras, é o manual de sua nova vida. E segue Jesus, com os outros discípulos, faz comunidade com eles. Isso é a Igreja, que nasce por obra do Espírito Santo unindo a Cristo os que se põem a caminho com ele. 

E a quarta ação de Levi foi o banquete em sua casa. E será que essa é uma verdadeira ação na linha do seguimento de Jesus? Bom, basta você me responder: qual é o momento mais significativo do seu seguimento de Jesus? Deixe, deixe que eu mesmo vou responder. A celebração. A Eucaristia é o ponto mais alto do caminho do cristão. A Missa. Percebeu? E o que foi a Missa de Jesus, a última ceia? Uma ceia de páscoa, um banquete em casa. Lembre que o banquete foi em homenagem a Jesus. Nas três parábolas da misericórdia, em Lucas, tem festa no final: o pastor que encontrou sua ovelha perdida, a mulher que encontrou a sua moeda, o pai que recebeu o filho de volta em casa. O banquete é o sinal de alegria, de festa, de celebração da ressurreição. Levi é um novo homem. Ressuscitado em Cristo. É o que se vai fazer na Igreja todo domingo: celebrar a ressurreição, com Cristo. 

Vamos guardar a mensagem 


A Quaresma é um programa de crescimento em Cristo. Hoje, olhamos para a resposta de Levi. Jesus o chamou para o seu seguimento, como me chama e chama você. E Levi, numa resposta maravilhosa, completa (representada nas quatro ações), deixou tudo (deu novo rumo ao que era e fazia), levantou-se (rompeu com sua acomodação), seguiu Jesus (tomou Jesus como a direção de sua vida) e organizou um banquete em casa (celebrou, em comunidade, a vida nova em Cristo). É assim que deve ser a sua resposta ao chamado de Jesus. A minha, também .


Levi deixou tudo, levantou-se e o seguiu (Lc 5, 28)

Vamos acolher a mensagem

Senhor Jesus, 

Obrigado por tua santa Palavra. Ela hoje me faz compreender que a conversão envolve toda a minha vida: é um novo rumo em tudo o que sou e faço, sob a tua direção. Na verdade, como disseste, tu és o caminho. Vamos por ti, andamos contigo, em ti está a realização completa do ser humano. Ajuda-nos, Senhor, a responder ao teu chamado com generosidade, com radicalidade, com alegria, como Levi. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém. 

Vamos viver a palavra

No mês passado, nós meditamos sobre essa mesma história, lendo o evangelho de Mateus. Seria bom, hoje, você reler o texto da meditação daquele dia. Procure, no meu blog www.padrejoaocarlos.com, o texto “convite para um jantar”. Para facilitar, estou deixando-lhe o link no seu aplicativo: http://bit.ly/2ECz0iI

Pe. João Carlos Ribeiro – 16.02.2018

O DOENTE E O MÉDICO

Ele se levantou e seguiu Jesus (Mt 9 , 9)
Mateus era um cobrador de impostos. Estava trabalhando no ponto de coleta de impostos, sentado, quando Jesus passou por ali e lhe fez o convite: “Segue-me”. Ele levantou-se, largou tudo, e acompanhou Jesus. Houve depois um jantar na casa de Mateus, com Jesus e os discípulos. E muitos colegas de Mateus participaram também. Os fariseus viram isso e ficaram indignados. Achavam que Jesus não devia se misturar com gente mal vista, com pecadores. Jesus lhes deu uma explicação: o doente é que precisa de médico.
Vamos considerar a cena do lado de Jesus. A escolha dele foi surpreendente. Ele chamou um cobrador de impostos para segui-lo, para fazer parte do seu grupo. Um cobrador de impostos? Puxa vida, esse era o tipo de gente detestada pelo povo, porque arrancava dinheiro para os romanos. E gente tida como impura, por sua colaboração com os pagãos estrangeiros. Eram considerados, portanto, traidores e inimigos. E ainda assim, Jesus o chamou para ser um discípulo. É, o homem vê cara, mas Deus vê o coração. Ele mesmo explicou depois: “eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”.
 
Agora, vamos considerar a cena do lado de Mateus. A resposta dele também foi surpreendente, foi imediata e generosa. Ele se levantou e seguiu Jesus. Deixou a sua posição cômoda, seu emprego de funcionário bem pago a serviço do império e seguiu Jesus. Estava sentado na coletoria de impostos e levantou-se, acompanhando Jesus prontamente. E mais: deu um jantar em sua casa para Jesus e seus discípulos e convidou seus amigos de profissão, razão de escândalo e crítica para os fariseus. Mateus, desta forma, em sua homenagem ao Mestre, estava aproximando-o de outros pecadores como ele.
Agora, vamos considerar a cena do seu lado de ouvinte ou leitor do Evangelho, do seu lado. Podemos tirar duas preciosas lições dessa página bíblica. A primeira lição é que você precisa tomar distância do estilo dos fariseus. Não agir como um fariseu, se escandalizando porque Jesus continua se misturando com os pecadores e convidando-os a se tornarem seus discípulos. Ele veio para chamar os doentes, os pecadores.

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