PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: CEGO DE JERICÓ
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O que é não enxergar.


   20 de novembro de 2023   

Segunda-feira da 33ª Semana do Tempo Comum

   Evangelho   


Lc 18,35-43

35Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. 36Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. 37Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando por ali. 38Então o cego gritou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” 39As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” 40Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: 41“Que queres que eu faça por ti?” O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. 42Jesus disse: “Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”. 43No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu louvores a Deus.

   Meditação   


O cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus (Lc 18, 43)

No evangelho de Lucas, um pouco antes do texto de hoje, Jesus instruía os discípulos sobre a proximidade de sua paixão, em Jerusalém. Mas, diz o evangelista, eles não entenderam nada. É como se estivessem cegos. Chegando à entrada de Jericó, encontraram um cego mendigando, sentado à beira da estrada. Esse cego pode muito bem representar os discípulos que estão caminhando com Jesus, mas sem entender, sem enxergar. Em grande parte, é o nosso caso.

Podemos pensar, então, que esse texto é um roteiro sobre o caminho que cada discípulo ou discípula percorre para aproximar-se e seguir Jesus. É o caminho da catequese, da formação cristã. Por isso, está organizado em sete passos, sendo sete a conta da obra da criação, da obra perfeita.

Primeiro passo – Um cego está sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. É a condição de quem não caminha com Jesus. Está à margem, mendigando algum sentido para a vida. Foi onde começamos.

Segundo passo – Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. A primeira coisa que nos desperta é a movimentação da comunidade, da Igreja. Uma multidão barulhenta que passa, que sinaliza alguma coisa. Isso desperta curiosidade. Alguém à margem quer saber o que está acontecendo.

Terceiro passo – Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando por ali. A comunidade cristã anuncia claramente a presença de Jesus que passa por nossas vidas. Ele, Deus verdadeiro, veio nos encontrar. Estamos alegres porque Jesus caminha conosco. É a evangelização.

Quarto passo – Então, o cego gritou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim”. E as pessoas mandaram-no calar a boca. É a hora em que se começa buscar Jesus, sem o ter ainda encontrado. É um pedido de socorro, a busca de uma solução para um problema, por exemplo. Essa busca é intensa (por isso, o cego ‘grita’) e muita gente se incomoda. Não falta quem o mande ficar quieto.

Quinto passo – Mas ele grita mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim”. Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. É a experiência de perseverar na busca do Senhor. Jesus quer vê-lo. Aqui entra a ajuda de alguém que vai aproximá-lo do Senhor. Alguém será a ponte que vai levá-lo a Jesus.

Sexto passo – Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: ‘O que queres que eu faça por ti? O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. Jesus disse: “Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”. É o encontro pessoal com Cristo, um encontro transformador. Muita gente um dia já enxergou. Mas, agora está cego. Mas, nesse encontro da fé, vai voltar a ver. E você sabe, não estou falando da cegueira física.

Sétimo passo – No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Olha só o que, de verdade, é enxergar: é seguir Jesus. Ele queria ver de novo, mas termina a história como discípulo, segue Jesus. Isso é enxergar, é conhecer, é crer.




Guardando a mensagem

Na história do cego de Jericó, Lucas capítulo 18, temos os sete passos que percorremos para a comunhão com o Senhor e com a sua Igreja. De pessoas que esmolavam sentido para a vida, como que sentados à margem da estrada, chegamos a pessoas que caminham com Jesus, cheios de alegria e glorificando a Deus. A isso, nos ajuda a comunidade que desperta nossa atenção, nos anuncia Jesus e nos aproxima dele. Essa mudança se dá no nosso encontro pessoal com o Senhor que nos faz ver claramente e nos torna seus discípulos. Você, em que passo está? Acolhendo o anúncio da comunidade ou ainda sentado à beira da estrada? Indo ao encontro do Senhor ou já engrossando a grande caminhada dos discípulos com ele?

O cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus (Lc 18, 43)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
somos teus discípulos. Um dia, fomos cegos. Fomos levados ao teu encontro por nossas famílias. A família é a primeira comunidade cristã. E naquele dia, na fé dos nossos pais e padrinhos, tu iluminaste a nossa vida. Para representar isso, nos deram uma vela acesa e nos recomendaram que conservássemos sempre essa luz. Alguns de nós, infelizmente, voltaram à escuridão, mas agora querem ver de novo. Acolhe-os Senhor, comunica-lhes a tua luz, para que como discípulos, no teu caminho, glorifiquem o nosso Deus e Pai. Nós também Senhor, neste Dia da Consciência Negra, pedimos que a tua bênção fortaleça o compromisso de superarmos a desigualdade social, o racismo e a discriminação na sociedade e na Igreja. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Só para ajudar a se reconhecer no caminho com Jesus... Abra, hoje, sua Bíblia e veja o que aconteceu quando Jesus e os discípulos entraram em Jericó, depois que encontraram o cego. Está em Lucas capítulo 19, 1-10. Você vai gostar de saber.

Comunicando

Partilho com você uma boa notícia. Acabei de gravar o meu 15º álbum musical. Vou dizer o título do novo álbum e você já vai saber do que se trata: “Quando eu quero falar com Deus”... Isso! São 12 faixas, interpretando canções religiosas de Roberto Carlos. Os arranjos são do Maestro Tutuca Borba, um dos maestros do rei. Mas, vou aguardar mais uns dias para mostrar a vocês esse novo trabalho, que modestamente preciso dizer, ficou muito bonito, mas muito bonito mesmo. Estamos preparando agora a gravação do DVD deste novo álbum. Será um especial de final de ano. A gravação está marcada para o dia 16 de dezembro. Será em Brasília, no Santuário Dom Bosco, no Plano Piloto. É um sábado, às 10 da manhã e a entrada é franca. No formulário que estamos disponibilizando, você já pode informar que vai estar conosco nesta data. 16 de dezembro, no Santuário Dom Bosco, em Brasília.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

Coragem, ele está te chamando!



   01 de junho de 2023.  

Memória de São Justino, mártir

     Evangelho.    


Mc 10,46-52

Naquele tempo, 46Jesus saiu de Jericó, junto com seus discípulos e uma grande multidão. O filho de Timeu, Bartimeu, cego e mendigo, estava sentado à beira do caminho. 47Quando ouviu dizer que Jesus, o Nazareno, estava passando, começou a gritar: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!”.
48Muitos o repreendiam para que se calasse. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” 49Então Jesus parou e disse: “Chamai-o”. Eles o chamaram e disseram: “Coragem, levanta-te, Jesus te chama!” 50O cego jogou o manto, deu um pulo e foi até Jesus. 51Então Jesus lhe perguntou: “Que queres que eu te faça?” O cego respondeu: “Mestre, que eu veja!” 52Jesus disse: “Vai, a tua fé te curou”. No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo caminho.

     Meditação    


Ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho (Mc 10, 52)

Jesus está indo para Jerusalém. Peregrina com os discípulos e com a multidão. Sobe para a sua páscoa, sua paixão, morte e ressurreição. Este é o seu caminho. Na saída de Jericó, encontra o cego Bartimeu, sentado à beira do caminho.

No começo da comunidade, os discípulos ficaram conhecidos como o grupo do caminho. O caminho definia a sua condição de seguidores de Jesus. Assim, quando contavam essa história do cego aos novos convertidos, estavam indicando a nova condição deles como seguidores de Jesus, no caminho.

O cego pode estar nos representando. De fato, há gente que não está caminhando com Jesus. Está à margem, está por fora, ouve apenas o barulho da multidão que passa. A felicidade está em se estar a caminho, com Jesus, em viver e caminhar com ele. Quem está à margem, pode ser comparado com o cego. Não caminha com Jesus. Mendiga, esmola de quem passa um pouco de alegria, de atenção, de sentido para sua vida.

A evangelização consiste em anunciarmos, enquanto caminhamos, que Jesus de Nazaré está passando por ali. Somos testemunhas de que ele é a luz que ilumina nossas vidas. Assim, convidamos quem está à margem para caminhar conosco, quem está na escuridão a encontrar a luz. Foi assim que o cego tomou conhecimento da passagem de Jesus e começou a buscá-lo, pedindo que tivesse compaixão dele. Gritava: "Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!" Mesmo encontrando reações, gente que o quer calado, ele continua clamando e cada vez mais alto. Esse é o primeiro movimento da evangelização: o anúncio que suscita o desejo do encontro com o Senhor.

O encontro com o Senhor provoca sempre renovação, mudança de vida, superação da condição de cego-sentado-mendicante à beira do caminho. Na cena, o Mestre para e manda chamá-lo. “Coragem, ele está te chamando!”. Ele largou a capa, deu um salto e foi até ele. Depois de um breve diálogo com o Senhor, ele está curado, está vendo. Esse detalhe de “largar a capa” pode significar que se desvencilhou de qualquer falsa segurança ou amarra, renunciou a alguma coisa que parecia protegê-lo para abraçar a vida nova que Jesus lhe oferece.

Então, a evangelização é o anúncio que fazemos, nós que estamos no caminho do Senhor. Comunicamos que ele está passando por ali, que está próximo. Esse aviso desperta em quem está à beira do caminho o desejo de encontrar-se com ele. O encontro com Jesus é renovador, restaurador, transformador. O cego enxerga, o leproso é reintegrado purificado, o doente goza saúde.

A evangelização leva ao encontro com o Senhor. No encontro, a pessoa é renovada. E se integra no seu caminho, torna-se discípulo. Foi o que aconteceu com Bartimeu. “Ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho”. Integrou-se no seu caminho. Tornou-se um discípulo, um seguidor de Jesus de Nazaré.


Guardando a mensagem

Na história de Bartimeu, o cego de Jericó, temos uma bela página a nos indicar que somos seguidores de Jesus. E a nos convidar a integrar no caminho de Cristo, quem encontramos à beira do caminho. De pessoas que esmolam sentido para a vida, como que sentados à margem da estrada, se tornarão discípulos que caminham na luz do Senhor, cheios de alegria e glorificando a Deus.

Ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho (Mc 10, 52)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
somos teus discípulos. Um dia, fomos cegos. Fomos levados ao teu encontro por nossas famílias, que é a primeira comunidade cristã. E naquele dia, na fé dos nossos pais e padrinhos, tu iluminaste a nossa vida. É possível que alguns de nós já não vivam iluminado pela luz da fé e, em sua cegueira, estejam como mendigos à beira do caminho. Senhor, lembra-te deles. Ajuda-nos a levá-los a ti. Acolhe-os, Senhor, comunica-lhes a tua luz, para que como discípulos, no teu caminho, glorifiquem o nosso Deus e Pai. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Durante o mês de maio, tivemos um desafio: rezar o terço, diariamente. Agora é hora de avaliação. Vamos coletar quatro respostas no formulário que está seguindo no seu WhatsApp. Dos 31 dias do mês, você conseguiu: a) não consegui rezar o terço nenhum dia; b) consegui rezar o terço em uns 10 dias; c) consegui rezar o terço em uns 20 dias; d) conseguir rezar o terço quase todos os dias. 

Comunicando

Quinta-feira, você já sabe, tem a Santa Missa às 11 horas pelos ouvintes e associados, no meu Canal do Youtube e na Rádio Amanhecer. No formulário, tem onde você colocar sua intenção. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

Os sete passos do enconrro com o Senhor





















14 de novembro de 2022

Segunda-feira da 33ª Semana do Tempo Comum

EVANGELHO


Lc 18,35-43

35Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. 36Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. 37Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando por ali. 38Então o cego gritou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” 39As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” 40Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: 41“Que queres que eu faça por ti?” O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. 42Jesus disse: “Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”. 43No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu louvores a Deus.

MEDITAÇÃO


O cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus (Lc 18, 43)

No evangelho de Lucas, um pouco antes do texto de hoje, Jesus instruía os discípulos sobre a proximidade de sua paixão, em Jerusalém. Mas, diz o evangelista, eles não entenderam nada. É como se estivessem cegos. Chegando à entrada de Jericó, encontraram um cego mendigando, sentado à beira da estrada. Esse cego pode muito bem representar os discípulos que estão caminhando com Jesus, mas sem entender, sem enxergar. Em grande parte, é o nosso caso.

Podemos pensar, então, que esse texto é um roteiro sobre o caminho que cada discípulo ou discípula percorre para aproximar-se e seguir Jesus. É o caminho da catequese, da formação cristã. Por isso, está organizado em sete passos, sendo sete a conta da obra da criação, da obra perfeita.

Primeiro passo – Um cego está sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. É a condição de quem não caminha com Jesus. Está à margem, mendigando algum sentido para a vida. Foi onde começamos.

Segundo passo – Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. A primeira coisa que nos desperta é a movimentação da comunidade, da Igreja. Uma multidão barulhenta que passa, que sinaliza alguma coisa. Isso desperta curiosidade. Alguém à margem quer saber o que está acontecendo.

Terceiro passo – Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando por ali. A comunidade cristã anuncia claramente a presença de Jesus que passa por nossas vidas. Ele, Deus verdadeiro, veio nos encontrar. Estamos alegres porque Jesus caminha conosco. É a evangelização.

Quarto passo – Então, o cego gritou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim”. E as pessoas mandaram-no calar a boca. É a hora em que se começa buscar Jesus, sem o ter ainda encontrado. É um pedido de socorro, a busca de uma solução para um problema, por exemplo. Essa busca é intensa (por isso, o cego ‘grita’) e muita gente se incomoda. Não falta quem o mande ficar quieto.

Quinto passo – Mas ele grita mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim”. Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. É a experiência de perseverar na busca do Senhor. Jesus quer vê-lo. Aqui entra a ajuda de alguém que vai aproximá-lo do Senhor. Alguém será a ponte que vai levá-lo a Jesus.

Sexto passo – Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: ‘O que queres que eu faça por ti? O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. Jesus disse: “Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”. É o encontro pessoal com Cristo, um encontro transformador. Muita gente um dia já enxergou. Mas, agora está cego. Mas, nesse encontro da fé, vai voltar a ver. E você sabe, não estou falando da cegueira física.

Sétimo passo – No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Olha só o que, de verdade, é enxergar: é seguir Jesus. Ele queria ver de novo, mas termina a história como discípulo, segue Jesus. Isso é enxergar, é conhecer, é crer.


Guardando a mensagem

Na história do cego de Jericó, Lucas capítulo 18, temos os sete passos que percorremos para a comunhão com o Senhor e com a sua Igreja. De pessoas que esmolavam sentido para a vida, como que sentados à margem da estrada, chegamos a pessoas que caminham com Jesus, cheios de alegria e glorificando a Deus. A isso, nos ajuda a comunidade que desperta nossa atenção, nos anuncia Jesus e nos aproxima dele. Essa mudança se dá no nosso encontro pessoal com o Senhor que nos faz ver claramente e nos torna seus discípulos. Você, em que passo está? Acolhendo o anúncio da comunidade ou ainda sentado à beira da estrada? Indo ao encontro do Senhor ou já engrossando a grande caminhada dos discípulos com ele?

O cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus (Lc 18, 43)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
somos teus discípulos. Um dia, fomos cegos. Fomos levados ao teu encontro por nossas famílias. A família é a primeira comunidade cristã. E naquele dia, na fé dos nossos pais e padrinhos, tu iluminaste a nossa vida. Para representar isso, nos deram uma vela acesa e nos recomendaram que conservássemos sempre essa luz. Alguns de nós, infelizmente, voltaram à escuridão, mas agora querem ver de novo. Acolhe-os Senhor, comunica-lhes a tua luz, para que como discípulos, no teu caminho, glorifiquem o nosso Deus e Pai. Nós também te pedimos, Senhor, neste feriado da proclamação da República, pelo nosso país: que esta grande nação trilhe os caminhos da justiça e da fraternidade. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Só para ajudar a se reconhecer no caminho com Jesus... Abra, hoje, sua Bíblia e veja o que aconteceu quando Jesus e os discípulos entraram em Jericó, depois que encontraram o cego. Está em Lucas capítulo 19, 1-10. Você vai gostar de saber.

Comunicando

Estamos vivenciando o quarto dia do Congresso Eucarístico Nacional, no Recife. Simpósio Teológico, Catequeses públicas, Oficinas, Feira Católica, Celebrações e Adoração, tudo continua no dia de hoje. O legado pontifício celebra com os militares e faz conferência para o clero. Os bispos celebram, à noite, nas 150 paróquias da Arquidiocese. Nos teatros, na noite de hoje, concerto e show com o Pe. Fábio de Melo. Uma intensa programação. No Programa "Encontros" das 20 horas, no Youtube, tem mais. É o 18º Congresso Eucarístico Nacional. Pão em todas as mesas.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

VOCÊ E O CEGO DE JERICÓ



15 de novembro de 2021


EVANGELHO


Lc 18,35-43

35Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. 36Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. 37Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando por ali. 38Então o cego gritou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” 39As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” 40Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: 41“Que queres que eu faça por ti?” O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. 42Jesus disse: “Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”. 43No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu louvores a Deus.

MEDITAÇÃO


O cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus (Lc 18, 43)

No evangelho de Lucas, um pouco antes do texto de hoje, Jesus instruía os discípulos sobre a proximidade de sua paixão, em Jerusalém. Mas, diz o evangelista, eles não entenderam nada. É como se estivessem cegos. Chegando à entrada de Jericó, encontraram um cego mendigando, sentado à beira da estrada. Esse cego pode muito bem representar os discípulos que estão caminhando com Jesus, mas sem entender, sem enxergar. Em grande parte, é o nosso caso.

Podemos pensar, então, que esse texto é um roteiro sobre o caminho que cada discípulo ou discípula percorre para aproximar-se e seguir Jesus. É o caminho da catequese, da formação cristã. Por isso, está organizado em sete passos, sendo sete a conta da obra da criação, da obra perfeita.

Primeiro passo – Um cego está sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. É a condição de quem não caminha com Jesus. Está à margem, mendigando algum sentido para a vida. Foi onde começamos.

Segundo passo – Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. A primeira coisa que nos desperta é a movimentação da comunidade, da Igreja. Uma multidão barulhenta que passa, que sinaliza alguma coisa. Isso desperta curiosidade. Alguém à margem quer saber o que está acontecendo.

Terceiro passo – Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando por ali. A comunidade cristã anuncia claramente a presença de Jesus que passa por nossas vidas. Ele, Deus verdadeiro, veio nos encontrar. Estamos alegres porque Jesus caminha conosco. É a evangelização.

Quarto passo – Então, o cego gritou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim”. E as pessoas mandaram-no calar a boca. É a hora em que se começa buscar Jesus, sem o ter ainda encontrado. É um pedido de socorro, a busca de uma solução para um problema, por exemplo. Essa busca é intensa (por isso, o cego ‘grita’) e muita gente se incomoda. Não falta quem o mande ficar quieto.

Quinto passo – Mas ele grita mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim”. Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. É a experiência de perseverar na busca do Senhor. Jesus quer vê-lo. Aqui entra a ajuda de alguém que vai aproximá-lo do Senhor. Alguém será a ponte que vai levá-lo a Jesus.

Sexto passo – Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: ‘O que queres que eu faça por ti? O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. Jesus disse: “Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”. É o encontro pessoal com Cristo, um encontro transformador. Muita gente um dia já enxergou. Mas, agora está cego. Mas, nesse encontro da fé, vai voltar a ver. E você sabe, não estou falando da cegueira física.

Sétimo passo – No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Olha só o que, de verdade, é enxergar: é seguir Jesus. Ele queria ver de novo, mas termina a história como discípulo, segue Jesus. Isso é enxergar, é conhecer, é crer.


Guardando a mensagem

Na história do cego de Jericó, Lucas capítulo 18, temos os sete passos que percorremos para a comunhão com o Senhor e com a sua Igreja. De pessoas que esmolavam sentido para a vida, como que sentados à margem da estrada, chegamos a pessoas que caminham com Jesus, cheios de alegria e glorificando a Deus. A isso, nos ajuda a comunidade que desperta nossa atenção, nos anuncia Jesus e nos aproxima dele. Essa mudança se dá no nosso encontro pessoal com o Senhor que nos faz ver claramente e nos torna seus discípulos. Você, em que passo está? Acolhendo o anúncio da comunidade ou ainda sentado à beira da estrada? Indo ao encontro do Senhor ou já engrossando a grande caminhada dos discípulos com ele?

O cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus (Lc 18, 43)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Somos teus discípulos. Um dia, fomos cegos. Fomos levados ao teu encontro por nossas famílias. A família é a primeira comunidade cristã. E naquele dia, na fé dos nossos pais e padrinhos, tu iluminaste a nossa vida. Para representar isso, nos deram uma vela acesa e nos recomendaram que conservássemos sempre essa luz. Alguns de nós, infelizmente, voltaram à escuridão, mas agora querem ver de novo. Acolhe-os Senhor, comunica-lhes a tua luz, para que como discípulos, no teu caminho, glorifiquem o nosso Deus e Pai. Nós também te pedimos, Senhor, neste feriado da proclamação da República, pelo nosso país: que esta grande nação trilhe os caminhos da justiça e da fraternidade. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Só para ajudar a se reconhecer no caminho com Jesus... Abra, hoje, sua Bíblia e veja o que aconteceu quando Jesus e os discípulos entraram em Jericó, depois que encontraram o cego. Está em Lucas capítulo 19, 1-10. Você vai gostar de saber.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

ELE ESTÁ TE CHAMANDO




24 de outubro de 2021

30º Domingo do Tempo Comum

Dia Mundial das Missões

EVANGELHO


Mc 10,46-52

Naquele tempo, 46Jesus saiu de Jericó, junto com seus discípulos e uma grande multidão. O filho de Timeu, Bartimeu, cego e mendigo, estava sentado à beira do caminho. 47Quando ouviu dizer que Jesus, o Nazareno, estava passando, começou a gritar: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!”
48Muitos o repreendiam para que se calasse. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” 49Então Jesus parou e disse: “Chamai-o”. Eles o chamaram e disseram: “Coragem, levanta-te, Jesus te chama!”
50O cego jogou o manto, deu um pulo e foi até Jesus. 51Então Jesus lhe perguntou: “O que queres que eu te faça?” O cego respondeu: “Mestre, que eu veja!” 52Jesus disse: “Vai, a tua fé te curou”. No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo caminho.


MEDITAÇÃO


Ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho (Mc 10, 52)

Jesus está indo para Jerusalém. Peregrina com os discípulos e com a multidão. Sobe para a sua páscoa, sua paixão, morte e ressurreição. Este é o seu caminho. Na saída de Jericó, encontra o cego Bartimeu, sentado à beira do caminho.

No começo da comunidade, os discípulos ficaram conhecidos como o grupo do caminho. O caminho definia a sua condição de seguidores de Jesus. Assim, quando contavam essa história do cego aos novos convertidos, estavam indicando a nova condição deles como seguidores de Jesus, no caminho.

O cego pode estar nos representando. De fato, há gente que não está caminhando com Jesus. Está à margem, está por fora, ouve apenas o barulho da multidão que passa. A felicidade está em se estar a caminho, com Jesus, em viver e caminhar com ele. Quem está à margem, pode ser comparado com o cego. Não caminha com Jesus. Mendiga, esmola de quem passa um pouco de alegria, de atenção, de sentido para sua vida.

A evangelização consiste em anunciarmos, enquanto caminhamos, que Jesus de Nazaré está passando por ali. Somos testemunhas de que ele é a luz que ilumina nossas vidas. Assim, convidamos quem está à margem para caminhar conosco, quem está na escuridão a encontrar a luz. Foi assim que o cego tomou conhecimento da passagem de Jesus e começou a buscá-lo, pedindo que tivesse compaixão dele. Gritava: "Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!" Mesmo encontrando reações, gente que o quer calado, ele continua clamando e cada vez mais alto. Esse é o primeiro movimento da evangelização: o anúncio que suscita o desejo do encontro com o Senhor.

O encontro com o Senhor provoca sempre renovação, mudança de vida, superação da condição de cego-sentado-mendicante à beira do caminho. Na cena, o Mestre para e manda chamá-lo. “Coragem, ele está te chamando!”. Ele largou a capa, deu um salto e foi até ele. Depois de um breve diálogo com o Senhor, ele está curado, está vendo. Esse detalhe de “largar a capa” pode significar que se desvencilhou de qualquer falsa segurança ou amarra, renunciou a alguma coisa que parecia protegê-lo para abraçar a vida nova que Jesus lhe oferece.

Então, a evangelização é o anúncio que fazemos, nós que estamos no caminho do Senhor. Comunicamos que ele está passando por ali, que está próximo. Esse aviso desperta em quem está à beira do caminho o desejo de encontrar-se com ele. O encontro com Jesus é renovador, restaurador, transformador. O cego enxerga, o leproso é reintegrado purificado, o doente goza saúde.

A evangelização leva ao encontro com o Senhor. No encontro, a pessoa é renovada. E se integra no seu caminho, torna-se discípulo. Foi o que aconteceu com Bartimeu. “Ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho”. Integrou-se no seu caminho. Tornou-se um discípulo, um seguidor de Jesus de Nazaré.

Guardando a mensagem

Na história de Bartimeu, o cego de Jericó, temos uma bela página a nos indicar que somos seguidores de Jesus; e a nos convidar a nos integrar no caminho de Cristo, quem encontramos à beira do caminho. De pessoas que esmolam sentido para a vida, como que sentados à margem da estrada, se tornarão discípulos que caminham na luz do Senhor, cheios de alegria e glorificando a Deus.

Ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho (Mc 10, 52)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Somos teus discípulos. Um dia, fomos cegos. Fomos levados ao teu encontro por nossas famílias, que é a primeira comunidade cristã. E naquele dia, na fé dos nossos pais e padrinhos, tu iluminaste a nossa vida. É possível que alguns de nós já não vivam iluminado pela luz da fé e, em sua cegueira, estejam como mendigos à beira do caminho. Senhor, lembra-te deles. Ajuda-nos a levá-los a ti. Acolhe-os, Senhor, comunica-lhes a tua luz, para que como discípulos, no teu caminho, glorifiquem o nosso Deus e Pai. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

E como estamos no Dia Mundial das Missões, reze pelos missionários e missionárias que estão dedicando sua vida ao anúncio do evangelho em lugares distantes e pobres; e pelos missionários que, como você, com sua vida, oferecem ao mundo um testemunho de fé e de esperança.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

NÃO DEIXEMOS NINGUÉM À MARGEM




27 de maio de 2021

EVANGELHO


Mc 10,46-52

Naquele tempo, 46Jesus saiu de Jericó, junto com seus discípulos e uma grande multidão. O filho de Timeu, Bartimeu, cego e mendigo, estava sentado à beira do caminho. 47Quando ouviu dizer que Jesus, o Nazareno, estava passando, começou a gritar: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!”.
48Muitos o repreendiam para que se calasse. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” 49Então Jesus parou e disse: “Chamai-o”. Eles o chamaram e disseram: “Coragem, levanta-te, Jesus te chama!” 50O cego jogou o manto, deu um pulo e foi até Jesus. 51Então Jesus lhe perguntou: “Que queres que eu te faça?” O cego respondeu: “Mestre, que eu veja!” 52Jesus disse: “Vai, a tua fé te curou”. No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo caminho.

MEDITAÇÃO


Ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho (Mc 10, 52)


Jesus está indo para Jerusalém. Peregrina com os discípulos e com a multidão. Sobe para a sua páscoa, sua paixão, morte e ressurreição. Este é o seu caminho. Na saída de Jericó, encontra o cego Bartimeu, sentado à beira do caminho.

No começo da comunidade, os discípulos ficaram conhecidos como o grupo do caminho. O caminho definia a sua condição de seguidores de Jesus. Assim, quando contavam essa história do cego aos novos convertidos, estavam indicando a nova condição deles como seguidores de Jesus, no caminho.

O cego pode estar nos representando. De fato, há gente que não está caminhando com Jesus. Está à margem, está por fora, ouve apenas o barulho da multidão que passa. A felicidade está em se estar a caminho, com Jesus, em viver e caminhar com ele. Quem está à margem, pode ser comparado com o cego. Não caminha com Jesus. Mendiga, esmola de quem passa um pouco de alegria, de atenção, de sentido para sua vida.

A evangelização consiste em anunciarmos, enquanto caminhamos, que Jesus de Nazaré está passando por ali. Somos testemunhas de que ele é a luz que ilumina nossas vidas. Assim, convidamos quem está à margem para caminhar conosco, quem está na escuridão a encontrar a luz. Foi assim que o cego tomou conhecimento da passagem de Jesus e começou a buscá-lo, pedindo que tivesse compaixão dele. Gritava: "Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!" Mesmo encontrando reações, gente que o quer calado, ele continua clamando e cada vez mais alto. Esse é o primeiro movimento da evangelização: o anúncio que suscita o desejo do encontro com o Senhor.

O encontro com o Senhor provoca sempre renovação, mudança de vida, superação da condição de cego-sentado-mendicante à beira do caminho. Na cena, o Mestre para e manda chamá-lo. “Coragem, ele está te chamando!”. Ele largou a capa, deu um salto e foi até ele. Depois de um breve diálogo com o Senhor, ele está curado, está vendo. Esse detalhe de “largar a capa” pode significar que se desvencilhou de qualquer falsa segurança ou amarra, renunciou a alguma coisa que parecia protegê-lo para abraçar a vida nova que Jesus lhe oferece.

Então, a evangelização é o anúncio que fazemos, nós que estamos no caminho do Senhor. Comunicamos que ele está passando por ali, que está próximo. Esse aviso desperta em quem está à beira do caminho o desejo de encontrar-se com ele. O encontro com Jesus é renovador, restaurador, transformador. O cego enxerga, o leproso é reintegrado purificado, o doente goza saúde.

A evangelização leva ao encontro com o Senhor. No encontro, a pessoa é renovada. E se integra no seu caminho, torna-se discípulo. Foi o que aconteceu com Bartimeu. “Ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho”. Integrou-se no seu caminho. Tornou-se um discípulo, um seguidor de Jesus de Nazaré.

Guardando a mensagem

Na história de Bartimeu, o cego de Jericó, temos uma bela página a nos indicar que somos seguidores de Jesus. E a nos convidar a integrar no caminho de Cristo, quem encontramos à beira do caminho. De pessoas que esmolam sentido para a vida, como que sentados à margem da estrada, se tornarão discípulos que caminham na luz do Senhor, cheios de alegria e glorificando a Deus.

Ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho (Mc 10, 52)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Somos teus discípulos. Um dia, fomos cegos. Fomos levados ao teu encontro por nossas famílias, que é a primeira comunidade cristã. E naquele dia, na fé dos nossos pais e padrinhos, tu iluminaste a nossa vida. É possível que alguns de nós já não vivam iluminado pela luz da fé e, em sua cegueira, estejam como mendigos à beira do caminho. Senhor, lembra-te deles. Ajuda-nos a levá-los a ti. Acolhe-os ,Senhor, comunica-lhes a tua luz, para que como discípulos, no teu caminho, glorifiquem o nosso Deus e Pai. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Como você sabe, a Meditação que você recebe, diariamente, refere-se ao evangelho da Missa de cada dia. Assim, podendo, participe conosco da Santa Missa que celebro hoje, às 11 horas, com tramissão pelas redes sociais. Toda quinta-feira, celebramos a Missa, sempre neste horário, dedicando especial atenção aos ouvintes e associados.

De toda forma, postaremos a homilia da Missa de hoje no youtube e no facebook. Será uma boa ocasião para você repassar o conteúdo da Meditação de hoje. 

Recomendo que adquira o ingresso para o meu Show do dia 05 de junho, um evento online, celebrando os 25 anos de nossa Associação Missionária Amanhecer, a AMA. Você ainda deve ter o link que lhe enviei para isto. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

O CEGO DE JERICÓ



16 de novembro de 2020

EVANGELHO

Lc 18,35-43


35Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. 36Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. 37Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando por ali. 38Então o cego gritou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” 39As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” 40Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: 41“Que queres que eu faça por ti?” O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. 42Jesus disse: “Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”. 43No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu louvores a Deus.


MEDITAÇÃO

O cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus (Lc 18, 43)

No evangelho de Lucas, um pouco antes do texto de hoje, Jesus instruía os discípulos sobre a proximidade de sua paixão, em Jerusalém. Mas, diz o evangelista, eles não entenderam nada. É como se estivessem cegos. Chegando à entrada de Jericó, encontraram um cego mendigando, sentado à beira da estrada. Esse cego pode muito bem representar os discípulos que estão caminhando com Jesus, mas sem entender, sem enxergar. Em grande parte, é o nosso caso.

Podemos pensar, então, que esse texto é um roteiro sobre o caminho que cada discípulo ou discípula percorre para aproximar-se e seguir Jesus. É o caminho da catequese, da formação cristã. Por isso, está organizado em sete passos, sendo sete a conta da obra da criação, da obra perfeita.

Primeiro passo – Um cego está sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. É a condição de quem não caminha com Jesus. Está à margem, mendigando algum sentido para a vida. Foi onde começamos.

Segundo passo – Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. A primeira coisa que nos desperta é a movimentação da comunidade, da Igreja. Uma multidão barulhenta que passa, que sinaliza alguma coisa. Isso desperta curiosidade. Alguém à margem quer saber o que está acontecendo.

Terceiro passo – Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando por ali. A comunidade cristã anuncia claramente a presença de Jesus que passa por nossas vidas. Ele, Deus verdadeiro, veio nos encontrar. Estamos alegres porque Jesus caminha conosco. É a evangelização.

Quarto passo – Então, o cego gritou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim”. E as pessoas mandaram-no calar a boca. É a hora em que se começa buscar Jesus, sem o ter ainda encontrado. É um pedido de socorro, a busca de uma solução para um problema, por exemplo. Essa busca é intensa (por isso, o cego ‘grita’) e muita gente se incomoda. Não falta quem o mande ficar quieto.

Quinto passo – Mas ele grita mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim”. Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. É a experiência de perseverar na busca do Senhor. Jesus quer vê-lo. Aqui entra a ajuda de alguém que vai aproximá-lo do Senhor. Alguém será a ponte que vai levá-lo a Jesus.

Sexto passo – Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: ‘O que queres que eu faça por ti? O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. Jesus disse: “Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”. É o encontro pessoal com Cristo, um encontro transformador. Muita gente um dia já enxergou. Mas, agora está cego. Mas, nesse encontro da fé, vai voltar a ver. E você sabe, não estou falando da cegueira física.

Sétimo passo – No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Olha só o que, de verdade, é enxergar: é seguir Jesus. Ele queria ver de novo, mas termina a história como discípulo, segue Jesus. Isso é enxergar, é conhecer, é crer.

Guardando a mensagem

Na história do cego de Jericó, Lucas capítulo 18, temos os sete passos que percorremos para a comunhão com o Senhor e com a sua Igreja. De pessoas que esmolavam sentido para a vida, como que sentados à margem da estrada, chegamos a pessoas que caminham com Jesus, cheios de alegria e glorificando a Deus. A isso, nos ajuda a comunidade que desperta nossa atenção, nos anuncia Jesus e nos aproxima dele. Essa mudança se dá no nosso encontro pessoal com o Senhor que nos faz ver claramente e nos torna seus discípulos. Você, em que passo está? Acolhendo o anúncio da comunidade ou ainda sentado à beira da estrada? Indo ao encontro do Senhor ou já engrossando a grande caminhada dos discípulos com ele?

O cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus (Lc 18, 43)

Rezando a palavra

Senhor Jesus, 

Somos teus discípulos. Um dia, fomos cegos. Fomos levados ao teu encontro por nossas famílias. A família é a primeira comunidade cristã. E naquele dia, na fé dos nossos pais e padrinhos, tu iluminaste a nossa vida. Para representar isso, nos deram uma vela acesa e nos recomendaram que conservássemos sempre essa luz. Alguns de nós, infelizmente, voltaram à escuridão, mas agora querem ver de novo. Acolhe-os Senhor, comunica-lhes a tua luz, para que como discípulos, no teu caminho, glorifiquem o nosso Deus e Pai. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Só para ajudar a se reconhecer no caminho com Jesus... Abra, hoje, sua Bíblia e veja o que aconteceu quando Jesus e os discípulos entraram em Jericó, depois que encontraram o cego. Está em Lucas capítulo 19, 1-10. Você vai gostar de saber.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb 

OS SETE PASSOS DO CEGO


O cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus (Lc 18, 43)

18 de novembro de 2019.


No evangelho de Lucas, um pouco antes do texto de hoje, Jesus instruía os discípulos sobre a proximidade de sua paixão, em Jerusalém. Mas, diz o evangelista, eles não entenderam nada. É como se estivessem cegos. Chegando à entrada de Jericó, encontraram um cego mendigando, sentado à beira da estrada. Esse cego pode muito bem representar os discípulos que estão caminhando com Jesus, mas sem entender, sem enxergar. Em grande parte, é o nosso caso.

Podemos pensar, então, que esse texto é um roteiro sobre o caminho que cada discípulo ou discípula percorre para aproximar-se e seguir Jesus. É o caminho da catequese, da formação cristã. Por isso, está organizado em sete passos, sendo sete a conta da obra da criação, da obra perfeita.

Primeiro passo – Um cego está sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. É a condição de quem não caminha com Jesus. Está à margem, mendigando algum sentido para a vida. Foi onde começamos.
Segundo passo – Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. A primeira coisa que nos desperta é a movimentação da comunidade, da Igreja. Uma multidão barulhenta que passa, que sinaliza alguma coisa. Isso desperta curiosidade. Alguém à margem quer saber o que está acontecendo.

Terceiro passo
– Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando por ali. A comunidade cristã anuncia claramente a presença de Jesus que passa por nossas vidas. Ele, Deus verdadeiro, veio nos encontrar. Estamos alegres porque Jesus caminha conosco. É a evangelização.

Quarto passo – Então, o cego gritou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim”. E as pessoas mandaram-no calar a boca. É a hora em que se começa buscar Jesus, sem o ter ainda encontrado. É um pedido de socorro, a busca de uma solução para um problema, por exemplo. Essa busca é intensa (por isso, o cego ‘grita’) e muita gente se incomoda. Não falta quem o mande ficar quieto.

Quinto passo – Mas ele grita mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim”. Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. É a experiência de perseverar na busca do Senhor. Jesus quer vê-lo. Aqui entra a ajuda de alguém que vai aproximá-lo do Senhor. Alguém será a ponte que vai levá-lo a Jesus.

Sexto passo – Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: ‘O que queres que eu faça por ti? O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. Jesus disse: “Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”. É o encontro pessoal com Cristo, um encontro transformador. Muita gente um dia já enxergou. Mas, agora está cego. Mas, nesse encontro da fé, vai voltar a ver. E você sabe, não estou falando da cegueira física.

Sétimo passo – No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Olha só o que, de verdade, é enxergar: é seguir Jesus. Ele queria ver de novo, mas termina a história como discípulo, segue Jesus. Isso é enxergar, é conhecer, é crer.

Guardando a mensagem

Na história do cego de Jericó, Lucas capítulo 18, temos os sete passos que percorremos para a comunhão com o Senhor e com a sua Igreja. De pessoas que esmolavam sentido para a vida, como que sentados à margem da estrada, chegamos a pessoas que caminham com Jesus, cheios de alegria e glorificando a Deus. A isso, nos ajuda a comunidade que desperta nossa atenção, nos anuncia Jesus e nos aproxima dele. Essa mudança se dá no nosso encontro pessoal com o Senhor que nos faz ver claramente e nos torna seus discípulos. Você, em que passo está? Acolhendo o anúncio da comunidade ou ainda sentado à beira da estrada? Indo ao encontro do Senhor ou já engrossando a grande caminhada dos discípulos com ele?

O cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus (Lc 18, 43)
Rezando a palavra

Senhor Jesus,

Somos teus discípulos. Um dia, fomos cegos. Fomos levados ao teu encontro por nossas famílias. A família é a primeira comunidade cristã. E naquele dia, na fé dos nossos pais e padrinhos, tu iluminaste a nossa vida. Para representar isso, nos deram uma vela acesa e nos recomendaram que conservássemos sempre essa luz. Alguns de nós, infelizmente, voltaram à escuridão, mas agora querem ver de novo. Acolhe-os Senhor, comunica-lhes a tua luz, para que como discípulos, no teu caminho, glorifiquem o nosso Deus e Pai. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.


Vivendo a palavra

Só para ajudar a se reconhecer no caminho com Jesus... Abra, hoje, sua Bíblia e veja o que aconteceu quando Jesus e os discípulos entraram em Jericó, depois que encontraram o cego. Está em Lucas capítulo 19, 1-10. Você vai gostar de saber.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb – 18 de novembro de 2019.

ELE NÃO ESTAVA NO CAMINHO DE JESUS

O cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus (Lc 18, 43)
19 de novembro de 2018.
No evangelho de Lucas, um pouco antes do texto de hoje, Jesus instruía os discípulos sobre a proximidade de sua paixão, em Jerusalém. Mas, diz o evangelista, eles não entenderam nada. É como se estivessem cegos. Chegando à entrada de Jericó, encontraram um cego mendigando, sentado à beira da estrada. Esse cego pode muito bem representar os discípulos que estão caminhando com Jesus, mas sem entender, sem enxergar. Em grande parte, é o nosso caso.
Podemos pensar, então, que esse texto é um roteiro sobre o caminho que cada discípulo ou discípula percorre para aproximar-se e seguir Jesus. É o caminho da catequese, da formação cristã. Por isso, está organizado em sete passos, sendo sete a conta da obra da criação, da obra perfeita.
Primeiro passo – Um cego está sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. É a condição de quem não caminha com Jesus. Está à margem, mendigando algum sentido para a vida. Foi onde começamos.
Segundo passo – Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. A primeira coisa que nos desperta é a movimentação da comunidade, da Igreja. Uma multidão barulhenta que passa, que sinaliza alguma coisa. Isso desperta curiosidade. Alguém à margem quer saber o que está acontecendo.
Terceiro passo – Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando por ali. A comunidade cristã anuncia claramente a presença de Jesus que passa por nossas vidas. Ele, Deus verdadeiro, veio nos encontrar. Estamos alegres porque Jesus caminha conosco. É a evangelização.
Quarto passo – Então, o cego gritou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim”. E as pessoas mandaram-no calar a boca. É a hora em que se começa buscar Jesus, sem o ter ainda encontrado. É um pedido de socorro, a busca de uma solução para um problema, por exemplo. Essa busca é intensa (por isso, o cego ‘grita’) e muita gente se incomoda. Não falta quem o mande ficar quieto.
Quinto passo – Mas ele grita mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim”. Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. É a experiência de perseverar na busca do Senhor. Jesus quer vê-lo. Aqui entra a ajuda de alguém que vai aproximá-lo do Senhor. Alguém será a ponte que vai levá-lo a Jesus.
Sexto passo – Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: ‘O que queres que eu faça por ti? O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. Jesus disse: “Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”. É o encontro pessoal com Cristo, um encontro transformador. Muita gente um dia já enxergou. Mas, agora está cego. Mas, nesse encontro da fé, volta a ver. E você sabe, não estou falando da cegueira física.
Sétimo passo – No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Olha só o que, de verdade, é enxergar: é seguir Jesus. Ele queria ver de novo, mas termina a história como discípulo, segue Jesus. Isso é enxergar, é conhecer, é crer.
Guardando a mensagem
Na história do cego de Jericó, Lucas capítulo 18, temos os sete passos que percorremos para a comunhão com o Senhor e com a sua Igreja. De pessoas que esmolavam sentido para a vida, como que sentados à margem da estrada, chegamos a pessoas que caminham com Jesus, cheios de alegria e glorificando a Deus. A isso, nos ajuda a comunidade que desperta nossa atenção, nos anuncia Jesus e nos aproxima dele. Essa mudança se dá no nosso encontro pessoal com o Senhor que nos faz ver claramente e nos torna seus discípulos. Você, em que passo está? Acolhendo o anúncio da comunidade ou ainda sentado à beira da estrada? Indo ao encontro do Senhor ou já engrossando a grande caminhada dos discípulos com ele?
O cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus (Lc 18, 43)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Somos teus discípulos. Um dia, fomos cegos. Fomos levados ao teu encontro por nossas famílias. A família é a primeira comunidade cristã. E naquele dia, na fé dos nossos pais e padrinhos, tu iluminaste a nossa vida. Para representar isso, nos deram uma vela acesa e nos recomendaram que conservássemos sempre essa luz. Alguns de nós, infelizmente, voltaram à escuridão, mas agora querem ver de novo. Acolhe-os Senhor, comunica-lhes a tua luz, para que como discípulos, no teu caminho, glorifiquem o nosso Deus e Pai. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Só para lhe ajudar a se reconhecer no caminho com Jesus... Abra, hoje, sua Bíblia e veja o que aconteceu quando Jesus e os discípulos entraram em Jericó, depois que encontraram o cego. Está em Lucas capítulo 19, 1-10. Você vai gostar de saber.
Pe. João Carlos Ribeiro – 19.11.2018

NO CAMINHO COM JESUS

Ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho (Mc 10, 52)


28 de outubro de 2018. 


Jesus está indo para Jerusalém. Peregrina com os discípulos e com a multidão. Sobe para a sua páscoa, sua paixão, morte e ressurreição. Este é o seu caminho. Na saída de Jericó, encontra o cego Bartimeu, sentado à beira do caminho. 

No começo da comunidade, os discípulos ficaram conhecidos como o grupo do caminho. O caminho definia a sua condição de seguidores de Jesus. Assim, quando contavam essa história do cego aos novos convertidos, estavam indicando a nova condição deles como seguidores de Jesus, no caminho.

O cego pode estar nos representando. De fato, há gente que não está caminhando com Jesus. Está à margem, está por fora, ouve apenas o barulho da multidão que passa. A felicidade está em se estar a caminho, com Jesus, em viver e caminhar com ele. Quem está à margem, pode ser comparado com o cego. Não caminha com Jesus. Mendiga, esmola de quem passa um pouco de alegria, de atenção, de sentido para sua vida. 

A evangelização consiste em anunciarmos, enquanto caminhamos, que Jesus de Nazaré está passando por ali. Somos testemunhas de que ele é a luz que ilumina nossas vidas. Assim, convidamos quem está à margem para caminhar conosco, quem está na escuridão a encontrar a luz. Foi assim que o cego tomou conhecimento da passagem de Jesus e começou a buscá-lo, pedindo que tivesse compaixão dele. Gritava: "Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!" Mesmo encontrando reações, gente que o quer calado, ele continua clamando e cada vez mais alto. Esse é o primeiro movimento da evangelização: o anúncio que suscita o desejo do encontro com o Senhor. 

O encontro com o Senhor provoca sempre renovação, mudança de vida, superação da condição de cego-sentado-mendicante à beira do caminho. Na cena, o Mestre para e manda chamá-lo. “Coragem, ele está te chamando!”. Ele largou a capa, deu um salto e foi até ele. Depois de um breve diálogo com o Senhor, ele está curado, está vendo. Esse detalhe de “largar a capa” pode significar que se desvencilhou de qualquer falsa segurança ou amarra, renunciou a alguma coisa que parecia protegê-lo para abraçar a vida nova que Jesus lhe oferece. 

Então, a evangelização é o anúncio que fazemos, nós que estamos no caminho do Senhor. Comunicamos que ele está passando por ali, que está próximo. Esse aviso desperta em quem está à beira do caminho o desejo de encontrar-se com ele. O encontro com Jesus é renovador, restaurador, transformador. O cego enxerga, o leproso é reintegrado purificado, o doente goza saúde. 


A evangelização leva ao encontro com o Senhor. No encontro, a pessoa é renovada. E se integra no seu caminho, torna-se discípulo. Foi o que aconteceu com Bartimeu. “Ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho”. Integrou-se no seu caminho. Tornou-se um discípulo, um seguidor de Jesus de Nazaré. 



Guardando a mensagem 

Na história de Bartimeu, o cego de Jericó, temos uma bela página a nos indicar que somos seguidores de Jesus. E a nos convidar a integrar no caminho de Cristo, quem encontramos à beira do caminho. De pessoas que esmolam sentido para a vida, como que sentados à margem da estrada, se tornarão discípulos que caminham na luz do Senhor, cheios de alegria e glorificando a Deus. 


Ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho (Mc 10, 52) 


Rezando a palavra 

Senhor Jesus, 

Somos teus discípulos. Um dia, fomos cegos. Fomos levados ao teu encontro por nossas famílias, que é a primeira comunidade cristã. E naquele dia, na fé dos nossos pais e padrinhos, tu iluminaste a nossa vida. É possível que alguns de nós já não vivam iluminado pela luz da fé e, em sua cegueira, estejam como mendigos à beira do caminho. Senhor, lembra-te deles. Ajuda-nos a levá-los a ti. Acolhe-os ,Senhor, comunica-lhes a tua luz, para que como discípulos, no teu caminho, glorifiquem o nosso Deus e Pai. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém. 

Vivendo a palavra 

Hoje, num dia tão especial para a nossa democracia, faça um momento de oração pelo Brasil. Peça ao Senhor que quem está sem enxergar bem, conte com a sua luz para fazer a melhor escolha. 

Pe. João Carlos Ribeiro – 28.10.2018

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