PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: à beira do caminho
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Coragem, ele está te chamando!



   01 de junho de 2023.  

Memória de São Justino, mártir

     Evangelho.    


Mc 10,46-52

Naquele tempo, 46Jesus saiu de Jericó, junto com seus discípulos e uma grande multidão. O filho de Timeu, Bartimeu, cego e mendigo, estava sentado à beira do caminho. 47Quando ouviu dizer que Jesus, o Nazareno, estava passando, começou a gritar: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!”.
48Muitos o repreendiam para que se calasse. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” 49Então Jesus parou e disse: “Chamai-o”. Eles o chamaram e disseram: “Coragem, levanta-te, Jesus te chama!” 50O cego jogou o manto, deu um pulo e foi até Jesus. 51Então Jesus lhe perguntou: “Que queres que eu te faça?” O cego respondeu: “Mestre, que eu veja!” 52Jesus disse: “Vai, a tua fé te curou”. No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo caminho.

     Meditação    


Ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho (Mc 10, 52)

Jesus está indo para Jerusalém. Peregrina com os discípulos e com a multidão. Sobe para a sua páscoa, sua paixão, morte e ressurreição. Este é o seu caminho. Na saída de Jericó, encontra o cego Bartimeu, sentado à beira do caminho.

No começo da comunidade, os discípulos ficaram conhecidos como o grupo do caminho. O caminho definia a sua condição de seguidores de Jesus. Assim, quando contavam essa história do cego aos novos convertidos, estavam indicando a nova condição deles como seguidores de Jesus, no caminho.

O cego pode estar nos representando. De fato, há gente que não está caminhando com Jesus. Está à margem, está por fora, ouve apenas o barulho da multidão que passa. A felicidade está em se estar a caminho, com Jesus, em viver e caminhar com ele. Quem está à margem, pode ser comparado com o cego. Não caminha com Jesus. Mendiga, esmola de quem passa um pouco de alegria, de atenção, de sentido para sua vida.

A evangelização consiste em anunciarmos, enquanto caminhamos, que Jesus de Nazaré está passando por ali. Somos testemunhas de que ele é a luz que ilumina nossas vidas. Assim, convidamos quem está à margem para caminhar conosco, quem está na escuridão a encontrar a luz. Foi assim que o cego tomou conhecimento da passagem de Jesus e começou a buscá-lo, pedindo que tivesse compaixão dele. Gritava: "Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!" Mesmo encontrando reações, gente que o quer calado, ele continua clamando e cada vez mais alto. Esse é o primeiro movimento da evangelização: o anúncio que suscita o desejo do encontro com o Senhor.

O encontro com o Senhor provoca sempre renovação, mudança de vida, superação da condição de cego-sentado-mendicante à beira do caminho. Na cena, o Mestre para e manda chamá-lo. “Coragem, ele está te chamando!”. Ele largou a capa, deu um salto e foi até ele. Depois de um breve diálogo com o Senhor, ele está curado, está vendo. Esse detalhe de “largar a capa” pode significar que se desvencilhou de qualquer falsa segurança ou amarra, renunciou a alguma coisa que parecia protegê-lo para abraçar a vida nova que Jesus lhe oferece.

Então, a evangelização é o anúncio que fazemos, nós que estamos no caminho do Senhor. Comunicamos que ele está passando por ali, que está próximo. Esse aviso desperta em quem está à beira do caminho o desejo de encontrar-se com ele. O encontro com Jesus é renovador, restaurador, transformador. O cego enxerga, o leproso é reintegrado purificado, o doente goza saúde.

A evangelização leva ao encontro com o Senhor. No encontro, a pessoa é renovada. E se integra no seu caminho, torna-se discípulo. Foi o que aconteceu com Bartimeu. “Ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho”. Integrou-se no seu caminho. Tornou-se um discípulo, um seguidor de Jesus de Nazaré.


Guardando a mensagem

Na história de Bartimeu, o cego de Jericó, temos uma bela página a nos indicar que somos seguidores de Jesus. E a nos convidar a integrar no caminho de Cristo, quem encontramos à beira do caminho. De pessoas que esmolam sentido para a vida, como que sentados à margem da estrada, se tornarão discípulos que caminham na luz do Senhor, cheios de alegria e glorificando a Deus.

Ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho (Mc 10, 52)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
somos teus discípulos. Um dia, fomos cegos. Fomos levados ao teu encontro por nossas famílias, que é a primeira comunidade cristã. E naquele dia, na fé dos nossos pais e padrinhos, tu iluminaste a nossa vida. É possível que alguns de nós já não vivam iluminado pela luz da fé e, em sua cegueira, estejam como mendigos à beira do caminho. Senhor, lembra-te deles. Ajuda-nos a levá-los a ti. Acolhe-os, Senhor, comunica-lhes a tua luz, para que como discípulos, no teu caminho, glorifiquem o nosso Deus e Pai. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Durante o mês de maio, tivemos um desafio: rezar o terço, diariamente. Agora é hora de avaliação. Vamos coletar quatro respostas no formulário que está seguindo no seu WhatsApp. Dos 31 dias do mês, você conseguiu: a) não consegui rezar o terço nenhum dia; b) consegui rezar o terço em uns 10 dias; c) consegui rezar o terço em uns 20 dias; d) conseguir rezar o terço quase todos os dias. 

Comunicando

Quinta-feira, você já sabe, tem a Santa Missa às 11 horas pelos ouvintes e associados, no meu Canal do Youtube e na Rádio Amanhecer. No formulário, tem onde você colocar sua intenção. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

ELE ESTÁ TE CHAMANDO




24 de outubro de 2021

30º Domingo do Tempo Comum

Dia Mundial das Missões

EVANGELHO


Mc 10,46-52

Naquele tempo, 46Jesus saiu de Jericó, junto com seus discípulos e uma grande multidão. O filho de Timeu, Bartimeu, cego e mendigo, estava sentado à beira do caminho. 47Quando ouviu dizer que Jesus, o Nazareno, estava passando, começou a gritar: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!”
48Muitos o repreendiam para que se calasse. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” 49Então Jesus parou e disse: “Chamai-o”. Eles o chamaram e disseram: “Coragem, levanta-te, Jesus te chama!”
50O cego jogou o manto, deu um pulo e foi até Jesus. 51Então Jesus lhe perguntou: “O que queres que eu te faça?” O cego respondeu: “Mestre, que eu veja!” 52Jesus disse: “Vai, a tua fé te curou”. No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo caminho.


MEDITAÇÃO


Ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho (Mc 10, 52)

Jesus está indo para Jerusalém. Peregrina com os discípulos e com a multidão. Sobe para a sua páscoa, sua paixão, morte e ressurreição. Este é o seu caminho. Na saída de Jericó, encontra o cego Bartimeu, sentado à beira do caminho.

No começo da comunidade, os discípulos ficaram conhecidos como o grupo do caminho. O caminho definia a sua condição de seguidores de Jesus. Assim, quando contavam essa história do cego aos novos convertidos, estavam indicando a nova condição deles como seguidores de Jesus, no caminho.

O cego pode estar nos representando. De fato, há gente que não está caminhando com Jesus. Está à margem, está por fora, ouve apenas o barulho da multidão que passa. A felicidade está em se estar a caminho, com Jesus, em viver e caminhar com ele. Quem está à margem, pode ser comparado com o cego. Não caminha com Jesus. Mendiga, esmola de quem passa um pouco de alegria, de atenção, de sentido para sua vida.

A evangelização consiste em anunciarmos, enquanto caminhamos, que Jesus de Nazaré está passando por ali. Somos testemunhas de que ele é a luz que ilumina nossas vidas. Assim, convidamos quem está à margem para caminhar conosco, quem está na escuridão a encontrar a luz. Foi assim que o cego tomou conhecimento da passagem de Jesus e começou a buscá-lo, pedindo que tivesse compaixão dele. Gritava: "Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!" Mesmo encontrando reações, gente que o quer calado, ele continua clamando e cada vez mais alto. Esse é o primeiro movimento da evangelização: o anúncio que suscita o desejo do encontro com o Senhor.

O encontro com o Senhor provoca sempre renovação, mudança de vida, superação da condição de cego-sentado-mendicante à beira do caminho. Na cena, o Mestre para e manda chamá-lo. “Coragem, ele está te chamando!”. Ele largou a capa, deu um salto e foi até ele. Depois de um breve diálogo com o Senhor, ele está curado, está vendo. Esse detalhe de “largar a capa” pode significar que se desvencilhou de qualquer falsa segurança ou amarra, renunciou a alguma coisa que parecia protegê-lo para abraçar a vida nova que Jesus lhe oferece.

Então, a evangelização é o anúncio que fazemos, nós que estamos no caminho do Senhor. Comunicamos que ele está passando por ali, que está próximo. Esse aviso desperta em quem está à beira do caminho o desejo de encontrar-se com ele. O encontro com Jesus é renovador, restaurador, transformador. O cego enxerga, o leproso é reintegrado purificado, o doente goza saúde.

A evangelização leva ao encontro com o Senhor. No encontro, a pessoa é renovada. E se integra no seu caminho, torna-se discípulo. Foi o que aconteceu com Bartimeu. “Ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho”. Integrou-se no seu caminho. Tornou-se um discípulo, um seguidor de Jesus de Nazaré.

Guardando a mensagem

Na história de Bartimeu, o cego de Jericó, temos uma bela página a nos indicar que somos seguidores de Jesus; e a nos convidar a nos integrar no caminho de Cristo, quem encontramos à beira do caminho. De pessoas que esmolam sentido para a vida, como que sentados à margem da estrada, se tornarão discípulos que caminham na luz do Senhor, cheios de alegria e glorificando a Deus.

Ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho (Mc 10, 52)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Somos teus discípulos. Um dia, fomos cegos. Fomos levados ao teu encontro por nossas famílias, que é a primeira comunidade cristã. E naquele dia, na fé dos nossos pais e padrinhos, tu iluminaste a nossa vida. É possível que alguns de nós já não vivam iluminado pela luz da fé e, em sua cegueira, estejam como mendigos à beira do caminho. Senhor, lembra-te deles. Ajuda-nos a levá-los a ti. Acolhe-os, Senhor, comunica-lhes a tua luz, para que como discípulos, no teu caminho, glorifiquem o nosso Deus e Pai. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

E como estamos no Dia Mundial das Missões, reze pelos missionários e missionárias que estão dedicando sua vida ao anúncio do evangelho em lugares distantes e pobres; e pelos missionários que, como você, com sua vida, oferecem ao mundo um testemunho de fé e de esperança.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

NÃO DEIXEMOS NINGUÉM À MARGEM




27 de maio de 2021

EVANGELHO


Mc 10,46-52

Naquele tempo, 46Jesus saiu de Jericó, junto com seus discípulos e uma grande multidão. O filho de Timeu, Bartimeu, cego e mendigo, estava sentado à beira do caminho. 47Quando ouviu dizer que Jesus, o Nazareno, estava passando, começou a gritar: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!”.
48Muitos o repreendiam para que se calasse. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” 49Então Jesus parou e disse: “Chamai-o”. Eles o chamaram e disseram: “Coragem, levanta-te, Jesus te chama!” 50O cego jogou o manto, deu um pulo e foi até Jesus. 51Então Jesus lhe perguntou: “Que queres que eu te faça?” O cego respondeu: “Mestre, que eu veja!” 52Jesus disse: “Vai, a tua fé te curou”. No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo caminho.

MEDITAÇÃO


Ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho (Mc 10, 52)


Jesus está indo para Jerusalém. Peregrina com os discípulos e com a multidão. Sobe para a sua páscoa, sua paixão, morte e ressurreição. Este é o seu caminho. Na saída de Jericó, encontra o cego Bartimeu, sentado à beira do caminho.

No começo da comunidade, os discípulos ficaram conhecidos como o grupo do caminho. O caminho definia a sua condição de seguidores de Jesus. Assim, quando contavam essa história do cego aos novos convertidos, estavam indicando a nova condição deles como seguidores de Jesus, no caminho.

O cego pode estar nos representando. De fato, há gente que não está caminhando com Jesus. Está à margem, está por fora, ouve apenas o barulho da multidão que passa. A felicidade está em se estar a caminho, com Jesus, em viver e caminhar com ele. Quem está à margem, pode ser comparado com o cego. Não caminha com Jesus. Mendiga, esmola de quem passa um pouco de alegria, de atenção, de sentido para sua vida.

A evangelização consiste em anunciarmos, enquanto caminhamos, que Jesus de Nazaré está passando por ali. Somos testemunhas de que ele é a luz que ilumina nossas vidas. Assim, convidamos quem está à margem para caminhar conosco, quem está na escuridão a encontrar a luz. Foi assim que o cego tomou conhecimento da passagem de Jesus e começou a buscá-lo, pedindo que tivesse compaixão dele. Gritava: "Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!" Mesmo encontrando reações, gente que o quer calado, ele continua clamando e cada vez mais alto. Esse é o primeiro movimento da evangelização: o anúncio que suscita o desejo do encontro com o Senhor.

O encontro com o Senhor provoca sempre renovação, mudança de vida, superação da condição de cego-sentado-mendicante à beira do caminho. Na cena, o Mestre para e manda chamá-lo. “Coragem, ele está te chamando!”. Ele largou a capa, deu um salto e foi até ele. Depois de um breve diálogo com o Senhor, ele está curado, está vendo. Esse detalhe de “largar a capa” pode significar que se desvencilhou de qualquer falsa segurança ou amarra, renunciou a alguma coisa que parecia protegê-lo para abraçar a vida nova que Jesus lhe oferece.

Então, a evangelização é o anúncio que fazemos, nós que estamos no caminho do Senhor. Comunicamos que ele está passando por ali, que está próximo. Esse aviso desperta em quem está à beira do caminho o desejo de encontrar-se com ele. O encontro com Jesus é renovador, restaurador, transformador. O cego enxerga, o leproso é reintegrado purificado, o doente goza saúde.

A evangelização leva ao encontro com o Senhor. No encontro, a pessoa é renovada. E se integra no seu caminho, torna-se discípulo. Foi o que aconteceu com Bartimeu. “Ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho”. Integrou-se no seu caminho. Tornou-se um discípulo, um seguidor de Jesus de Nazaré.

Guardando a mensagem

Na história de Bartimeu, o cego de Jericó, temos uma bela página a nos indicar que somos seguidores de Jesus. E a nos convidar a integrar no caminho de Cristo, quem encontramos à beira do caminho. De pessoas que esmolam sentido para a vida, como que sentados à margem da estrada, se tornarão discípulos que caminham na luz do Senhor, cheios de alegria e glorificando a Deus.

Ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho (Mc 10, 52)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Somos teus discípulos. Um dia, fomos cegos. Fomos levados ao teu encontro por nossas famílias, que é a primeira comunidade cristã. E naquele dia, na fé dos nossos pais e padrinhos, tu iluminaste a nossa vida. É possível que alguns de nós já não vivam iluminado pela luz da fé e, em sua cegueira, estejam como mendigos à beira do caminho. Senhor, lembra-te deles. Ajuda-nos a levá-los a ti. Acolhe-os ,Senhor, comunica-lhes a tua luz, para que como discípulos, no teu caminho, glorifiquem o nosso Deus e Pai. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Como você sabe, a Meditação que você recebe, diariamente, refere-se ao evangelho da Missa de cada dia. Assim, podendo, participe conosco da Santa Missa que celebro hoje, às 11 horas, com tramissão pelas redes sociais. Toda quinta-feira, celebramos a Missa, sempre neste horário, dedicando especial atenção aos ouvintes e associados.

De toda forma, postaremos a homilia da Missa de hoje no youtube e no facebook. Será uma boa ocasião para você repassar o conteúdo da Meditação de hoje. 

Recomendo que adquira o ingresso para o meu Show do dia 05 de junho, um evento online, celebrando os 25 anos de nossa Associação Missionária Amanhecer, a AMA. Você ainda deve ter o link que lhe enviei para isto. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

NO CAMINHO COM JESUS

Ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho (Mc 10, 52)


28 de outubro de 2018. 


Jesus está indo para Jerusalém. Peregrina com os discípulos e com a multidão. Sobe para a sua páscoa, sua paixão, morte e ressurreição. Este é o seu caminho. Na saída de Jericó, encontra o cego Bartimeu, sentado à beira do caminho. 

No começo da comunidade, os discípulos ficaram conhecidos como o grupo do caminho. O caminho definia a sua condição de seguidores de Jesus. Assim, quando contavam essa história do cego aos novos convertidos, estavam indicando a nova condição deles como seguidores de Jesus, no caminho.

O cego pode estar nos representando. De fato, há gente que não está caminhando com Jesus. Está à margem, está por fora, ouve apenas o barulho da multidão que passa. A felicidade está em se estar a caminho, com Jesus, em viver e caminhar com ele. Quem está à margem, pode ser comparado com o cego. Não caminha com Jesus. Mendiga, esmola de quem passa um pouco de alegria, de atenção, de sentido para sua vida. 

A evangelização consiste em anunciarmos, enquanto caminhamos, que Jesus de Nazaré está passando por ali. Somos testemunhas de que ele é a luz que ilumina nossas vidas. Assim, convidamos quem está à margem para caminhar conosco, quem está na escuridão a encontrar a luz. Foi assim que o cego tomou conhecimento da passagem de Jesus e começou a buscá-lo, pedindo que tivesse compaixão dele. Gritava: "Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!" Mesmo encontrando reações, gente que o quer calado, ele continua clamando e cada vez mais alto. Esse é o primeiro movimento da evangelização: o anúncio que suscita o desejo do encontro com o Senhor. 

O encontro com o Senhor provoca sempre renovação, mudança de vida, superação da condição de cego-sentado-mendicante à beira do caminho. Na cena, o Mestre para e manda chamá-lo. “Coragem, ele está te chamando!”. Ele largou a capa, deu um salto e foi até ele. Depois de um breve diálogo com o Senhor, ele está curado, está vendo. Esse detalhe de “largar a capa” pode significar que se desvencilhou de qualquer falsa segurança ou amarra, renunciou a alguma coisa que parecia protegê-lo para abraçar a vida nova que Jesus lhe oferece. 

Então, a evangelização é o anúncio que fazemos, nós que estamos no caminho do Senhor. Comunicamos que ele está passando por ali, que está próximo. Esse aviso desperta em quem está à beira do caminho o desejo de encontrar-se com ele. O encontro com Jesus é renovador, restaurador, transformador. O cego enxerga, o leproso é reintegrado purificado, o doente goza saúde. 


A evangelização leva ao encontro com o Senhor. No encontro, a pessoa é renovada. E se integra no seu caminho, torna-se discípulo. Foi o que aconteceu com Bartimeu. “Ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho”. Integrou-se no seu caminho. Tornou-se um discípulo, um seguidor de Jesus de Nazaré. 



Guardando a mensagem 

Na história de Bartimeu, o cego de Jericó, temos uma bela página a nos indicar que somos seguidores de Jesus. E a nos convidar a integrar no caminho de Cristo, quem encontramos à beira do caminho. De pessoas que esmolam sentido para a vida, como que sentados à margem da estrada, se tornarão discípulos que caminham na luz do Senhor, cheios de alegria e glorificando a Deus. 


Ele recuperou a vista e foi seguindo Jesus pelo caminho (Mc 10, 52) 


Rezando a palavra 

Senhor Jesus, 

Somos teus discípulos. Um dia, fomos cegos. Fomos levados ao teu encontro por nossas famílias, que é a primeira comunidade cristã. E naquele dia, na fé dos nossos pais e padrinhos, tu iluminaste a nossa vida. É possível que alguns de nós já não vivam iluminado pela luz da fé e, em sua cegueira, estejam como mendigos à beira do caminho. Senhor, lembra-te deles. Ajuda-nos a levá-los a ti. Acolhe-os ,Senhor, comunica-lhes a tua luz, para que como discípulos, no teu caminho, glorifiquem o nosso Deus e Pai. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém. 

Vivendo a palavra 

Hoje, num dia tão especial para a nossa democracia, faça um momento de oração pelo Brasil. Peça ao Senhor que quem está sem enxergar bem, conte com a sua luz para fazer a melhor escolha. 

Pe. João Carlos Ribeiro – 28.10.2018

A HISTÓRIA DOS QUATRO TERRENOS

A semente que caiu em terra boa é aquele que ouve a palavra e a compreende (Mt 13, 23).
27 de julho de 2018.
Com certeza, você tem tido muitas oportunidades de ouvir a Palavra de Deus, não é verdade? Na leitura pessoal da Bíblia, na pregação da Missa, na Meditação (a leitura orante), na conversa com outras pessoas... de muitas maneiras, a Palavra vem sendo semeada em sua vida. E você fica feliz e agradece a Deus por isso, estou certo? Agora, essa Palavra tem feito algum efeito em sua vida? Essa é a pergunta do evangelho hoje. Essa Palavra tem produzido alguma mudança em sua vida?
Jesus estava falando com o povo exatamente sobre isso: sobre como cada um estava recebendo a mensagem do Reino de Deus. Foi assim que ele contou uma parábola, uma história de agricultor. Era como se ele estivesse dividindo as pessoas ali presentes em quatro grupos, em quatro terrenos. Cada grupo, cada terreno é uma resposta à pergunta: “A Palavra tem produzido alguma mudança em sua vida?”.
Primeiro grupo. Veja se não é esse o seu caso. Quem está neste grupo, responde assim: ‘Sabe de uma coisa, eu não compreendo a Bíblia, é uma coisa muito complicada. Na verdade, de tudo que eu escuto, não fica quase nada ’. É o seu caso? Jesus comparou essa primeira situação com a semente que caiu à beira do caminho. Vieram os pássaros, comeram a semente. E, claro, não nasceu nada.  Sabe o que é isso? Não compreender o que é anunciado. E o recado é simples: prestar atenção, dedicar-se mais à escuta da Palavra, pedir a assistência do Espírito Santo. Sem compreender, não se pode dar nem o primeiro passo.
Segundo grupo. Pode ser o seu caso. Quem está neste grupo, diz assim: “Ah, eu fico muito feliz em ouvir a Palavra de Deus. Eu gosto demais. Se ela faz algum efeito? Acho que pouco. Na verdade, quando a gente volta para a vida real, nem se lembra mais”. É o seu caso? Jesus comparou essa segunda situação com a semente que caiu num terreno pedregoso. Nasceu, mas não pode se enraizar. Morreu queimada pelo sol. A Palavra precisa se enraizar na vida da gente. Qual é o problema? A superficialidade. Não deixar que a Palavra penetre na própria vida. O recado é simples: dedicar mais tempo à Palavra de Deus, rezar mais. Isso é como cavar mais para que a Palavra se enraíze.
Terceiro grupo. Vai ver que esse é que é o seu caso. A pessoa diz assim: ‘Olha, é uma bênção a Palavra de Deus na minha vida. Na hora, é aquela alegria que me dá! Agora, tudo aquilo que eu ouço, que eu entendo, que eu abraço, acaba se esvaziando no meu corre-corre, no meio de tanta preocupação, de tantas distrações’.  É esse o seu caso? Jesus comparou essa terceira situação com a semente que caiu no meio de espinhos. Ela germinou, cresceu, mas não deu frutos, porque os espinhos a sufocaram. E os espinhos, o que seria? Ele lembrou duas coisas: as preocupações do mundo e a ilusão da riqueza. Isso tudo sufoca a Palavra que está no nosso coração e a torna estéril. O recado é simples: a Palavra seja a primeira na sua vida, a luz mais importante. A Palavra ajuda você a conhecer a vontade de Deus. É com essa luz que você vai olhar tudo ao seu redor, sua família, seu trabalho, seu lazer.
Quarto grupo. Se até agora, você não se encontrou... com certeza, esse é o seu caso. A pessoa diz assim: ‘Sou muito feliz porque na Palavra, eu encontro o próprio Deus que me orienta e me dá forças para caminhar. A Palavra tem modificado minha vida. Estou me tornando um cristão mais amoroso e um cidadão mais consciente’. Tomara que seja o seu caso! Jesus comparou essa quarta situação com a semente que caiu em terreno fértil. Germinou, cresceu e frutificou. Deu frutos: 30, 60 e até 100%. Quer dizer, alguns bem que poderiam estar rendendo mais... um chegou a 30, outro a 60. O recado é simples:  que bom que a Palavra esteja dando frutos na sua vida! Mas, ela pode dar mais frutos ainda...
Vamos guardar a mensagem
Para que a Palavra produza muito fruto em sua vida, quatro recomendações.  Primeira – dê a atenção que a Palavra merece, isto é não a escanteie numa área marginal de sua vida (à beira do caminho). Segunda recomendação – dê mais espaço à Palavra, para que ela crie raízes em sua vida.  Terceira – dê à Palavra o lugar que ela merece, ela é a luz para iluminar seus problemas, suas escolhas, suas lutas. Quarta recomendação - não se contente com o que a Palavra já fez na sua vida. Ela pode produzir muito mais.
A semente que caiu em terra boa é aquele que ouve a palavra e a compreende (Mt 13, 23)
Vamos rezar a palavra

Senhor Jesus,
No meu terreno, tem uns espinhozinhos, não vou negar. Mas, sei que a tua própria palavra é uma força para me ajudar a removê-los. Conto com a tua graça. Quero que a tua palavra, que recebo cada dia com grande alegria, seja a luz a orientar a minha vida. Dá-me, Senhor, a paciência do agricultor que prepara o terreno, rega a plantinha, limpa os matos e espera pacientemente que ela cresça e produza frutos. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vamos viver a palavra

Leia, em sua Bíblia, o texto do evangelho de hoje: Mateus 13, 18-23

Pe. João Carlos Ribeiro – 27.07.2018

PRESTE BEM ATENÇÃO

Todo aquele que ouve a Palavra do Reino e não a compreende, vem o Maligno e rouba o que foi semeado em seu coração (Mt 13, 19).
Jesus não contou por acaso a parábola do semeador. Ele descreveu o que estava acontecendo. Muita gente o escutava, mas a Palavra não mudava nada em sua vida.
A explicação de Jesus foi clara: a semente que caiu à beira do caminho é quem escutou a Palavra e não a entendeu. Seu terreno (seu coração) não pode acolher a Palavra, porque não a entendeu. E aí, contou Jesus na parábola, veio o Maligno e roubou o que foi semeado. É o que acontece com quem não compreende a Palavra que foi anunciada.
O que é a que a gente pode fazer para compreender a Palavra? Primeiro, claro, é preciso prestar atenção. Sem atenção, não se escuta bem, não se entende o teor da comunicação. Prestar atenção. Abrir bem os ouvidos para ouvir bem. Há muita coisa acontecendo ao nosso redor, e em nós. Há muitas Palavras sendo ditas. Mas, em tudo sobressai uma Palavra especial: a que sai da boca de Deus. O homem não vive só de pão, lembrou Jesus. Prestar atenção. Para se concentrar, convém livrar-se de tudo que possa dispersar, distrair. Abrir os olhos pra ver e os ouvidos pra ouvir, como se fala no evangelho. É preciso prestar atenção.
Para entender a Bíblia, a segunda coisa é meditar a Palavra. Não é necessário ter curso universitário para ler a Bíblia. O interesse pessoal é mais importante do que muitos estudos. Mesmo quem não sabe ler, pode aprender a Palavra, ouvindo-a. É preciso esforço para ler regularmente a Bíblia, ouvir as explicações dos pregadores, meditá-la... Estudar a Palavra é o esforço de ler e reler o texto, procurando o seu sentido, procurando entender a sua mensagem. É preciso meditar a Palavra.
A terceira coisa para entender a Bíblia é rezar a Palavra. As Palavras da Bíblia são uma luz na nossa vida. Elas só podem ser compreendidas dentro do diálogo entre Pai e filhos. Por isso, a oração é o melhor lugar para se compreender a Palavra. No diálogo, você fala, expõe sua vida, abre o livro de sua existência. E escuta Deus que lhe fala, nos Livros Sagrados, iluminando a sua vida, com o amor de Jesus. Rezar a Palavra. É o lugar certo onde a Palavra ganha sentido. Na oração, o que Deus fala tem um endereço certo: a sua vida, os seus compromissos com os outros e com o mundo. Na oração, o diálogo é possível pela presença do Espírito Santo. É ele que nos abre ao mistério de Deus. Por isso, antes de iniciar a leitura bíblica, invoque o Espírito Santo. Ele é o senhor da sabedoria, do entendimento. É preciso rezar a Palavra.

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