E o povo se admirava da Palavra de Jesus. Era um ensinamento com autoridade. Não era como a palavra dos mestres da lei. Era uma palavra como a do Criador da primeira página da Bíblia. Ali, Deus falava e tudo acontecia. Sua obra saiu de sua boca. Disse e tudo foi feito. Ou como explicou Isaías: a palavra de Deus é como a chuva: não volta sem cumprir sua tarefa. A chuva que desce do alto rega os campos, enche as barragens, faz os rios transbordarem. Assim é a palavra de Jesus: realizadora como a palavra do Criador, eficaz como a chuva que vem do alto. O povo de Cafarnaum sentia isso: ele fala com autoridade.
E isto ficou muito mais claro, quando eles viram que o pregador Jesus não só anunciava o Reino. Mas, sua palavra denunciava o mal. E libertava as pessoas dele. Foi assim que um homem na Sinagoga, naquele Sábado, apareceu possuído por um espírito mau. A palavra de Jesus acaba por revelar o mau, desmascará-lo. Ele está ali escondido, oprimindo a pessoa, sufocando-a, asfixiando-a . A palavra desmascara-o. E é assim que o homem é libertado. Jesus maneja a palavra para libertá-lo: "sai, retira-te deste homem". O povo admirado tem confirmada sua primeira impressão: ele ensina com autoridade. Sua palavra liberta as pessoas.