PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: Você também é discípulo(a) dele?

Você também é discípulo(a) dele?

  



29 de março de 2024

   Sexta-feira da Paixão do Senhor.   


  Evangelho.  


Jo 18,1–19,42 (Confira o texto no final da Meditação)


  Meditação.  


Não és tu, também, um dos discípulos dele? (Jo 18, 25)

Estamos na sexta-feira da paixão. Hoje, fazemos memória do julgamento, condenação, execução e sepultamento de Jesus. Estamos celebrando o Tríduo Pascal. O Tríduo é como um único dia, com três momentos: a entrega que Jesus fez de sua vida ao Pai e aos seus (a última ceia com o lava-pés da quinta-feira santa), sua paixão e morte na cruz (a celebração da Paixão do Senhor no dia de hoje) e sua ressurreição dos mortos (a Vigília Pascal do sábado santo). A alegria da vitória de Cristo e de nossa vitória com ele proclamada na Vigília continua no domingo da páscoa e em todos os domingos do ano.

Para meditação do grande mistério da paixão, nesta sexta-feira, além da solene celebração das três da tarde, hora da morte do redentor, as comunidades realizam também vias sacras, procissão do Senhor Morto, sermão das sete palavras, encenações da paixão de Cristo, sermão do descimento e várias outras práticas piedosas.

Na narração da paixão, lendo João capítulos 18 e 19, há muita coisa a meditar. Vou meditar com vocês sobre um elemento apenas. Jesus assumiu sua identidade. Pedro escondeu sua identidade. Talvez você esteja fazendo como Pedro. Todos já passamos por isso.

Depois da ceia de páscoa com os discípulos, o que chamamos de Última ceia, Jesus foi para o Jardim das Oliveiras, com os discípulos. Como estava sendo perseguido e sob ameaça de prisão, ele se refugiava fora da cidade. Em lugares como aqueles, com árvores, era comum muitos romeiros acamparem durante a grande festa da páscoa. Judas tinha saído da ceia e não voltara mais. Mas, já tarde da noite, reapareceu ali no Jardim com soldados e guardas do Templo para prender Jesus. Ele já estava esperando e foi ao encontro deles. ‘Quem é que vocês estão procurando?'. ‘Jesus, o nazareno’. Jesus se identificou: ‘Sou eu’. Esse ‘sou eu’ deu um susto neles, que recuaram e caíram por terra. Jesus voltou a perguntar quem estavam procurando e a afirmar: ‘Sou eu’.

Jesus não esconde sua identidade. Não se esconde. Pede para não fazerem nada com os discípulos. Mas, se apresenta: ‘Sou eu’. O susto deles certamente se refere ao conteúdo bíblico dessa afirmação de Jesus. ‘Sou eu’ é a forma como Deus se apresentou a Moisés no Monte Sinai. ‘Diga ao Faraó que ‘Eu sou’ mandou libertar o seu povo’. Essa é a identidade de Deus. Ele é. E ponto. Jesus já tinha se apresentado assim muitas vezes: Eu sou a luz do mundo; eu sou o pão descido do céu; eu sou a ressurreição e a vida; eu sou a porta das ovelhas; eu sou o bom pastor. Esse ‘eu sou’ ressoa como manifestação do próprio Deus. Certamente, por isso, a tropa recua e cai. Diante de Pilatos, Jesus também disse: ‘Eu sou’- ‘Eu sou rei’. Não se esconde, nem camufla sua identidade. Assume quem ele é, identifica-se aos soldados e à tropa do Templo: ‘Sou eu’. Enfrenta a traição e a injustiça da prisão com sua própria verdade: ‘Sou eu’. E o afirma por três vezes.

Neste evangelho de São João, o interrogatório de Jesus na casa de Anás vem junto com o interrogatório de Pedro. Jesus está dentro da mansão do sumo-sacerdote. Pedro está no pátio da mansão, junto com serviçais e guardas. Lá dentro, Jesus assume sua identidade e sua missão. Lá fora, Pedro age bem diferente.

Pedro, mesmo que ficasse exposto à perseguição, poderia ter confirmado: “Sou eu”. Primeiro, foi na porta do palacete de Anás. A empregada o reconheceu e perguntou se ele não era um discípulo do homem que chegara preso. Pedro respondeu: “Não sou”. Enquanto Jesus estava sendo interrogado e maltratado na mansão de Anás, Pedro, meio por fora, se esquentava na fogueira com guardas e criados. Fizeram-lhe a mesma pergunta. E ele, quase fazendo eco à bofetada que Jesus recebera dentro da mansão naquele momento, respondeu: “Sou não”. E Pedro ainda teve uma terceira chance. Um parente daquele que ele tinha cortado a orelha, lá no Jardim das Oliveiras, o identificou. ‘Eu vi você lá no Jardim.” ‘Eu? De jeito nenhum”. Por medo, para fugir da perseguição, Pedro negou sua identidade. Era discípulo. Mas, disse que não era. Andava com Jesus. Mas, disse que não o conhecia. Pedro o negou por três vezes.




Guardando a mensagem

Neste dia de jejum e oração, acompanhamos a paixão do nosso Redentor. Na narração da paixão, podemos contemplar a sua fidelidade, a sua obediência ao Pai, o seu amor misericordioso pelos pecadores pelos quais está entregando a vida. Não fugiu, não jogou culpa nos outros, não desconversou. Ele assumiu corajosamente a sua identidade: “Sou eu”. Disse isso por três vezes. Nesta sexta-feira da paixão, contemplemo-nos também nesse drama que marcou a história e deve marcar nossa vida igualmente. Nós somos Pedro. Na hora da provação, escondemos nossa identidade. Quando surgem críticas e oposições, tiramos o time de campo. Imitamos Pedro. “Sou não”.

Não és tu, também, um dos discípulos dele? (Jo 18, 25)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
o galo da madrugada alertou Pedro de sua infidelidade, de sua traição. Essa sua falta lhe trouxe um grande sofrimento, um grande arrependimento. Caiu num choro de dias. Chorava pela humilhação que tu estavas padecendo, chorava pela infidelidade do seu “Sou não”. Nesta sexta-feira da paixão, dá-nos, Senhor, verdadeira contrição dos nossos pecados, de nossas infidelidades. Dá-nos a conversão de Pedro. Queremos imitar-te em tua fidelidade, na firmeza de tua entrega à vontade de Deus. E assumir com destemor nossa identidade de discípulos teus. E sustentá-la abertamente nas horas difíceis, na hora da provação. Nós te adoramos, Senhor Jesus Cristo, e te bendizemos, porque pela tua santa cruz, remiste o mundo. Amém.

Vivendo a palavra

Hoje, você sabe, é dia de penitência e solidariedade. Praticamos o jejum (moderando a própria alimentação) e a partilha (reservando uma doação de alimentos para os mais necessitados). Às três da tarde, una-se à Igreja que está aos pés da cruz do Senhor, celebrando a sua Paixão e Morte.

Pe. João Carlos Ribeiro,sdb




Anúncio da Paixão de Cristo

Jo 18,1 – 19,42


Narrador 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo João.

Naquele tempo, 1Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos. 2Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos. 3Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas. 4Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:

Pres.: “A quem procurais?”

Narrador 1: 5Responderam:

Ass.: “A Jesus, o Nazareno”.

Narrador 1: Ele disse:

Pres.: “Sou eu”.

Narrador 1: Judas, o traidor, estava junto com eles. 6Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra. 7De novo lhes perguntou:

Pres.: “A quem procurais?”

Narrador 1: Eles responderam:

Ass.: “A Jesus, o Nazareno”.

Narrador 1: 8Jesus respondeu:

Pres.: “Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem”.

Narrador 1: 9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito:

Pres.: “Não perdi nenhum daqueles que me confiaste”.

Narrador 2: 10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse a Pedro:

Pres.: “Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?”

Narrador 1: 12Então, os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. 13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. 14Foi Caifás que deu aos judeus o conselho:

Leitor 1: “É preferível que um só morra pelo povo”.

Narrador 2: 15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. 16Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. 17A criada que guardava a porta disse a Pedro:

Ass.: “Não pertences também tu aos discípulos desse homem?”

Narrador 2: Ele respondeu:

Leitor 2: “Não”.

Narrador 2: 18Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. 20Jesus lhe respondeu:

Pres.: “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. 21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse”.

Narrador 2: 22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:

Leitor 1: “É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?”

Narrador 2: 23Respondeu-lhe Jesus:

Pres.: “Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?”

Narrador 1: 24Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote. 25Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe:

Leitor 2: “Não és tu, também, um dos discípulos dele?”

Narrador 1: Pedro negou:

Leitor 1: “Não!”

Narrador 1: 26Então um dos empregados do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:

Leitor 2: “Será que não te vi no jardim com ele?”

Narrador 2: 27Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou. 28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa. 29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:

Leitor 1: “Que acusação apresentais contra este homem?”

Narrador 2: 30Eles responderam:

Ass.: “Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!”

Narrador 2: 31Pilatos disse:

Leitor 2: “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei”.

Narrador 2: Os judeus lhe responderam:

Ass.: “Nós não podemos condenar ninguém à morte”.

Narrador 1: 32Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. 33Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:

Leitor 1: “Tu és o rei dos judeus?”

Narrador 1: 34Jesus respondeu:

Pres.: “Estás dizendo isso por ti mesmo ou outros te disseram isto de mim?”

Narrador 1: 35Pilatos falou:

Leitor 2: “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”.

Narrador 1: 36Jesus respondeu:

Pres.: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”.

Narrador 1: 37Pilatos disse a Jesus:

Leitor 1: “Então, tu és rei?”

Narrador 1: Jesus respondeu:

Pres.: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.

Narrador 1: 38Pilatos disse a Jesus:

Leitor 2: “O que é a verdade?”

Narrador 2: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus, e disse-lhes:

Leitor 1: “Eu não encontro nenhuma culpa nele. 39Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos Judeus?”

Narrador 2: 40Então, começaram a gritar de novo:

Ass.: “Este não, mas Barrabás!”

Narrador 2: Barrabás era um bandido. 19,1Então Pilatos mandou flagelar Jesus.

Ass.: 2Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus.

Narrador 2: Vestiram-no com um manto vermelho, 3aproximavam-se dele e diziam:

Ass.: “Viva o rei dos judeus!”

Narrador 2: E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu de novo e disse aos judeus:

Leitor 1: “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum”.

Narrador 1: 5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:

Leitor 1: “Eis o homem!”

Narrador 1: 6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:

Ass.: “Crucifica-o! Crucifica-o!”

Narrador 1: Pilatos respondeu:

Leitor 1: “Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum”.

Narrador 1: 7Os judeus responderam:

Ass.: “Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus”.

Narrador 2: 8Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus:

Leitor 1: “De onde és tu?”

Narrador 2: Jesus ficou calado. 10Então Pilatos disse:

Leitor 1: “Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?”

Narrador 2: 11Jesus respondeu:

Pres.: “Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior”.

Narrador 2: 12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:

Ass.: “Se soltas este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César”.

Narrador 1: 13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Pavimento”, em hebraico Gábata”. 14Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:

Leitor 2: “Eis o vosso rei!”

Narrador 1: 15Eles, porém, gritavam:

Ass.: “Fora! Fora! Crucifica-o!”

Narrador 1: Pilatos disse:

Leitor 1: “Hei de crucificar o vosso rei?”

Narrador 1: Os sumos sacerdotes responderam:

Ass.: “Não temos outro rei senão César”.

Narrador 2: 16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram. 17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado Calvário”, em hebraico “Gólgota”. 18Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio. 19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito:

Ass.: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”.

Narrador 2: 20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. 21Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:

Ass.: “Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus’”.

Narrador 2: 22Pilatos respondeu:

Ass.: “O que escrevi, está escrito”.

Narrador 2: 23Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto abaixo. 24Disseram então entre si:

Ass.: “Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será”.

Narrador 2: Assim se cumpria a Escritura que diz:

Ass.: “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”.

Narrador 1: Assim procederam os soldados. 25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:

Pres.: “Mulher, este é o teu filho”.

Narrador 1: 27Depois disse ao discípulo:

Pres.: “Esta é a tua mãe”.

Narrador 1: Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:

Pres.: “Tenho sede”.

Narrador 1: 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse:

Pres.: “Tudo está consumado”.

Narrador 1: E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.

(Todos se ajoelham - Silêncio.)

Narrador 2: 31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e, depois, do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. 35Aquele que viu, dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 36Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz:

Ass.: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”.

Narrador 2: 37E outra Escritura ainda diz:

Ass.: “Olharão para aquele que transpassaram”.

Narrador 1: 38Depois disso, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus — mas às escondidas, por medo dos judeus —, pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou também Nicodemos, o mesmo que tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Levou uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. 40Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar.

Narrador 2: 41No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. 42Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.

30 comentários:

  1. Está faltando dia 26,27 e 28!!

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  2. O áudio não está abrindo no grupo dos associados

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  3. Ele se entregou por nós! E nós muitas vezes nos esquecemos de todo seu exemplo e coragem de SER quem ERA e FOI para nos dar a oportunidade de vivermos na eternidade. Daí-me Jesus sabedoria para melhor servir na sua Igreja. Tenha misericórdia de mim e perdoe os meus pecados. Eu quero SER uma pessoa melhor e viver o SEU Evangelho no meu dia a dia. Ajudai-me a não ser fraca! Daí-me força e coragem. Eu quero! Amém!

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  4. Jesus meu rei tenha misericórdia de mim perdoe os meus pecados eu quero ser uma pessoa melhore viver o seu evangelho mo meu dia dia ajuda mesma não ser fraca daí me força e corajemeu quero amém

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  5. Dai-me senhor a sua misericórdia transforma-me e aproxima-me de Deus todos dias, perdoa também os meus pecados conscientes e inconscientes, a sua glória é eterna, amém

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  6. Que Deus abençoe minha casa minha família
    Que o Espírito Santo nos perdoe nosso pecado amém

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  7. Quer Deus possa perdoar todo aquele que na sua ira não conseguir da o perdão a sseh irmão e tao difícil Imitar Jesus de nazareno, perdoar Senhor e abencoar todjs nós..

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  8. Bom dia Pe João Carlos, sua bença, Nós de adoramos Senhor Jesus Cristo, por que pela tua Santa Cruz, vos nos bendizemos do mundo. Abençoa Jesus nossa família a mim que nesta sexta-feira santa, sejamos solidários pelos sofredores e que tenhamos saúde e fé a todos nós. Amém 🙏🙏🙏🙏🙏

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  9. Abençoe sempre senhor na sua misericórdia e guardai.nos de todo mal....Abençoe nossas famílias e parentes....nesta sexta santa saibamos perdoar aqueles que nos ofendem....amém....

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  10. Amém ,q Deus Pai todo poderoso criador do céu e da terra e marés mim pedoi dos meus pegado amém amém i mim abençoe bênção pai amado Deus a benca Deus meu

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  11. Que o Espírito Santo nos perdoe nosso pecado amém🙏

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  12. Meu Jesus misericórdia de nós que somos pecadores

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  13. Padre João Carlos 🙌🏻Sua Benção🙌🏻 A narrativa do evangelho de hoje é muito forte, Jesus Cristo tenha misericórdia de mim 🙌🏻 Jesus Cristo Pai Eterno e todo Poderoso Rogai Por todos nós 🙌🏻Jesus Cristo tenha misericórdia da humanidade 🙌🏻 Jesus Cristo proteje o Padre João Carlos e todos da sua equipe 🙌🏻 Jesus Cristo proteje as minhas Filhas Cláudia Siqurira e Sarah Siqueira 🙌🏻Jesus Cristo Proteje todos os meus Irmãos 🙌🏻 🙌🏻 🙌🏻
    Jesus Cristo proteje minha Mãe 🙌🏻

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  14. Cláudio Siqueira29/3/24 09:48

    Padre João Carlos 🙌🏻Sua Benção🙌🏻 A narrativa do evangelho de hoje é muito forte, Jesus Cristo tenha misericórdia de mim 🙌🏻 Jesus Cristo Pai Eterno e todo Poderoso Rogai Por todos nós 🙌🏻Jesus Cristo tenha misericórdia da humanidade 🙌🏻 Jesus Cristo proteje o Padre João Carlos e todos da sua equipe 🙌🏻 Jesus Cristo proteje as minhas Filhas Cláudia Siqurira e Sarah Siqueira 🙌🏻Jesus Cristo Proteje todos os meus Irmãos 🙌🏻 🙌🏻 🙌🏻
    Jesus Cristo proteje minha Mãe 🙌🏻

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  15. Jesus Cristo proteja toda minha família 🙏🙏

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  16. SENHOR JESUS! Te amamos. Perdoa-mos e tenha compaixão de nós. Muitas vezes não somos aquele que dizer deveria ser. Perdão e aumentai a minha fé, mesmo acreditando e sendo discípulo teu. Atendei SENHOR as nossas preces. Amém.

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  17. Que Deus seja louvado

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  18. Jesus misericórdia de nós, pobres pecadores, perdoa os teus filhos e aguça nossa fé e certeza de estar sempre contigo, adorando,,-te e louvando-te a todo instante de nossas vidas.🙏🙏🙏🙏♥️ Rogai por nós Senhor!

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  19. Lindo esse evangelho de hoje. Amém
    Deus te abençoe sempre com saúde e proteção divina Padre João Carlos que nós não sejamos igual a Pedro não podemos esquecer que Jesus Cristo de Nazaré é nosso Senhor libertador e Salvador do mundo inteiro. 🌎 Amém e a amém e Amém.
    Sua benção padre João Carlos.
    Eu sempre falo eu sou o que sou uma pecadora que ama muito Jesus Cristo e sua mãe virgem Maria santíssima. Amém

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  20. Obrigado por seus ensinamentos da palavra de Deus vivo Jesus Cristo de Nazaré hoje e sempre amém

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  21. Que Deus seja louvado

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  22. Ele que padeceu por nossos pecados

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  23. Bom dia a todos e obrigada pela meditação Padre João Carlos. Senhor Tu te entregaste por nós q nunca seremos merecedores do Teu Sacrifício pq somos pecadores. Aumentai a nossa fé Senhor. Obrigada por tudo que nos dás todos os dias. Peço saúde para mim e toda minha família filhos, netos, genros e nora e todos. Obrigada pela melhora da minha mãe. Senhor fazei q hj e sempre sejamos gratos pelo Teu imenso sacrifício por nós amém.

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  24. Senhor , obrigado por tudo que fizestes por nós, obrigado por tudo que nos destes: Seu Amor por nós, nossa vida , nossa saúde, nossa casa, nosso pão 🍞 de cada dia, nosso trabalho. Obrigado Pai por nossa Família: Minha Mãe, Meu Pai e meu Irmão.
    Obrigado Pai por Minha Esposa Miriam e minhas Filhas Isabela e Maria Eduarda e meus enteados Lele e Caua.
    Obrigado por todos nossos parentes, todos nossos Irmão na face da terra
    Obrigado Por tudo Pai.
    Graças e Louvor a Ti.
    Seja bendito Te Santo Nome hoje e Sempre Amém!!!

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  25. Glória a vós senhor perdão por tudo sofrimento que passou por todos nós 😭😭 gratidão por tudo senhor 😭😭 gratidão minha benção padre João Carlos minha gratidão por tudo que enviaste para nós minha gratidão boa tarde

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  26. Ó Deus, fonte dos dons celestes, eu LHE agradeço pela vida de São Ludolfo. Contudo, me ensine seguir o caminho do discipulado, do serviço, da hospitalidade, da evangelização, da salvação, da oração, da graça, da misericórdia, da confiança, da compaixão, da fé, da intercessão, da justiça, da ciência, da perfeição, da luz, da expiação, da obediência, da cura, da paz e da humildade. Me ensine sofrer com paciência. Me ensine ter bons pensamentos. Me ensine fugir do mal, do pecado, da impureza, da violência, da falsidade, da impiedade e da angústia. Me ensine fazer a VOSSA vontade. Me ensine dá bons conselhos. Me ensine testemunhar a verdade. Me ensine tomar boas decisões. Isso eu LHE peço por Cristo Nosso Senhor. Amém

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  27. Padre João Carlos muito agradecida pelo seu sacerdocio e todos os seus ensinamentos inpirado por Jesus.
    Jesus perdão e Misericórdia por todos meus pecados e indiciplina nesta semana Santa!

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