PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA

Santa Semana

Estamos na Semana Santa. Santa porque celebra o que há de mais central e precioso na nossa fé: a paixão, morte e ressurreição do Senhor. Este é o centro da fé. Ele morreu por nós. Sua morte nos reconciliou com o Pai. Na morte e ressurreição de Jesus, nasce uma humanidade nova, restaurada.

Fazendo a Semana Santa revivemos os passos de Jesus, sua fidelidade incondicional ao Pai, seu amor sem medida por nós. É assim que podemos fortalecer nossa fé, nossa adesão ao Evangelho, nossa vida na comunhão com Deus. É assim que no sábado santo, renovamos as promessas do Batismo na vigília da páscoa. Nosso batismo é nossa adesão a Jesus Cristo Salvador. Nele, vivemos como novas criaturas.

A festa da misericórdia (o filho pródigo)


Tragam um novilho gordo e o matem. Vamos fazer um banquete.  (Lc 15, 23)

É claro que toda a parábola do filho pródigo (Lucas 15) tem no centro o tema da misericórdia. Deus é misericordioso, por excelência. E nós, apesar de pecadores, estamos sendo chamados a acolher o seu abraço de pai compassivo que nos restaura como filhos e a ser misericordiosos com os nossos irmãos, imitando o nosso bom pai.

Revendo esse texto hoje, me dou conta que no centro da história há uma festa, um banquete. Sete palavras, na narração, denotam o clima festivo: festa (2 vezes) , festejar (2 vezes), alegria, dança, música. Onde é a festa? Na casa do pai. Qual é ponto central da festa? O banquete. Olha o versículo 23: “Tragam um novilho gordo e o matem. Vamos fazer um banquete”. E qual é o motivo da festa? A volta do filho, a acolhida do pecador arrependido. Há um intenso clima de alegria e de celebração pela volta do pecador. E foi por causa dessa comemoração, negando-se a aderir aos sentimentos do pai, o outro filho não quis entrar na casa.

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