PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA

INTERPRETANDO OS SINAIS DE DEUS


Como é que vocês não sabem interpretar o tempo presente? (Lc 12, 56)
Jesus estava falando ao povo. Observou como as pessoas conseguiam interpretar bem os sinais da natureza: se ia chover, se ia fazer calor... Mas, não estavam sabendo interpretar os sinais do tempo presente, os sinais da história?
Jesus estava chamando a atenção para uma coisa muito simples: não perder a graça da salvação. Aquela era a hora do Messias, a realização da grande promessa de Deus. A hora da graça tinha chegado e as pessoas não estavam percebendo. Reconheciam as mudanças de tempo, sabiam se ia chover, se o inverno seria bom... mas, não estavam reconhecendo os sinais que indicavam o novo tempo que Deus marcou para a humanidade, o tempo do enviado, o tempo da salvação.
No tempo de Jesus, muita coisa estava acontecendo. Eram sinalizações de uma coisa muito maior, mais importante e definitiva. O acolhimento dos pobres e dos excluídos, os milagres, a expulsão de demônios, tantos sinais... tudo isso apontava para uma grande realidade: O Reino de Deus tinha chegado. Com Jesus, Deus tinha se aproximado do seu povo para encontrar e salvar a ovelha perdida. Mas, muita gente não estava sabendo interpretar o que estava acontecendo.
Nós estamos na mesma situação e, portanto, merecendo a mesma chamada de atenção. Tem gente informada de toda a programação cultural da capital, dos próximos lançamentos de filmes no Netflix, em dia com o último capítulo da novela e discutindo todas as possibilidades da final do campeonato, mas está completamente por fora de todas as propostas de evangelização que a Igreja está fazendo. Nem toma conhecimento da movimentação religiosa de sua Igreja. Nem de longe percebe que esse é o tempo da graça, que essa é a hora de Deus em sua vida. Não se dá conta que Jesus, o salvador, está entre nós, abrindo-nos o sentido da vida e nos conduzindo para a plenitude da paz.
Vamos guardar a mensagem de hoje
Somos bastante espertos em interpretar os sinais da natureza, seja na experiência popular, seja na meteorologia profissional. Com os sinais que aparecem, já entendemos se o tempo vai ser bom, se vai chover, se a temperatura vai baixar.. Então, cobrou Jesus, sejam espertos também em interpretar os sinais de Deus. Há muita coisa acontecendo que indica o tempo da graça que chegou, o tempo da restauração de todas as coisas em Cristo. Há muitos sinais indicando... Deus está fazendo novas todas as coisas.
Como é que vocês não sabem interpretar o tempo presente? (Lc 12, 56)
Vamos acolher a palavra de hoje com uma prece
Senhor Jesus,
Tanta coisa bonita acontecendo em nossas vidas e tanta gente desligada. Tantos sinais de Deus em nossa história                  e muita gente nem se toca. É só abrir os olhos pra ver: estamos no tempo da graça, no kairós de Deus. Ajuda-nos, Senhor, pelo teu Santo Espírito, a compreender os sinais de tua presença redentora entre nós, fazendo novas todas as coisas. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vamos praticar a palavra que meditamos hoje
Alguma coisa, pessoa ou acontecimento tem sido um sinal pra você? Pense nisso durante o dia de hoje.

Pe. João Carlos Ribeiro – 27.10.2017

QUEM PURIFICOU O OURO

Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso! (Lc 12, 49)
Esse evangelho de hoje deixa todo mundo confuso. Como assim: Ele veio para lançar fogo sobre a terra? Que fogo é esse? E diz que está esperando receber um batismo. Que batismo será esse? E o que tem uma coisa com a outra?  Calma. Vamos pedir ajuda ao profeta Malaquias.
Esse pequeno livrinho do Antigo Testamento, o livro do Profeta Malaquias, fala em alguns pontos da vinda do Messias. Ao que parece, no tempo de Jesus, as profecias de Malaquias estavam muito presentes na mente das pessoas. Por exemplo, a ideia de que antes do Messias viria o Elias vem desse profeta. Por isso, alguns até diziam que Jesus era o Elias. Bom, isso só para dizer que esse escrito do profeta Malaquias tinha uma boa influência no povo do tempo de Jesus.
No capítulo 3, Malaquias descreve a chegada do Messias, depois da vinda do Mensageiro. Olha como está escrito: “Eis que ele chega. Quem poderá aguentar o dia de sua chegada? Quem ficará de pé quando ele aparecer? Ele é igual ao fogo de uma fundição. Sentado, o fundidor derrete a prata para beneficiá-la, assim também ele vai apurar os filhos de Levi, refina-los como se fossem ouro ou prata. Só depois poderão se apresentar ao Senhor como uma oferenda como convém” (Ml 3, 1-3).
Essa é a ideia de que o povo de Deus está precisando ser purificado, está como ouro misturado com outros minerais pobres ou sujeiras.  Jesus veio para isso, para nos purificar do pecado. E o que faz o fundidor para purificar o ouro? Põe todo o material para derreter no fogo, dentro de um recipiente resistente. Agora, tem que ter muito fogo para chegar a uma temperatura muito alta que derreta tudo e assim separe o ouro das impurezas. Perceba que o profeta Malaquias está falando da missão do Messias que iria chegar. Ele iria fazer como um fundidor, purificaria o seu povo com o fogo. Agora, escute a palavra de Jesus de novo, no evangelho de hoje: “Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso!”. Ele veio para nos purificar. E está usando a imagem do fundidor, como no profeta Malaquias.
Ele disse também que iria receber um batismo. E estava ansioso até que tudo se cumprisse. Que batismo é esse? O batismo é para lavar do pecado. Mas, ele não tem pecado. É, mas nós temos. E ele tirou o nosso pecado, por meio desse batismo. Que batismo é esse? É a sua paixão, é a sua morte. Ele é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Esse batismo, como a operação de purificação da prata, também está no Profeta Malaquias, quando descreve a ação da potassa da lavadeira.
Vamos guardar a mensagem de hoje
Jesus disse que veio para lançar fogo sobre a terra. E que devia receber um batismo, pelo  qual estava ansioso. O Profeta Malaquias nos ajuda a entender isso. Fogo e Batismo, nesse texto, estão em paralelo, os dois estão descrevendo a mesma obra de Jesus para nos purificar do pecado, para nos colocar em condições de ser uma oferenda digna. Como foi que ele nos purificou, nos libertou do pecado? Por sua paixão, morte e ressurreição. Esse foi o batismo com que ele precisou ser lavado, embora não tivesse pecado. Ele assumiu o nosso lugar. Como foi que ele nos purificou, nos libertou do pecado? Por sua paixão, morte e ressurreição. Esse foi o grande fogo que nos possibilitou emergir como ouro puro, livre das impurezas e minerais de segunda, isto é, purificados do pecado. Essa sua obra redentora ele quer espalhar em favor de todos na face da terra. Esse seu serviço purificador revela e vence o mal, o que é pecado. Por isso, aparentemente, cria divisão, separando o ouro da impureza.
Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso! (Lc 12 49)

CHEGOU SEM NINGUÉM ESPERAR


O Filho do Homem vai chegar na hora em que vocês menos o esperarem (Lc 12, 40)
Nós aguardamos a volta de Jesus. Estamos esperando a sua nova vinda. O final do Livro do Apocalipse apresenta a Igreja como uma noiva que aguarda a chegada do noivo para o grande casamento. Será uma grande manifestação de triunfo de Cristo Senhor e do seu povo. A sua vinda será um momento de júbilo para uns e de juízo para outros. Por isso, apesar da alegria da espera, ficamos um tanto temerosos.
Jesus contou uma parábola interessante, a este respeito. Um senhor deixou um empregado cuidando de sua casa e dos seus negócios. E empreendeu uma grande viagem. E como estava demorando a voltar, o tal empregado desandou nas suas responsabilidades. Ficou cada dia mais violento com as pessoas da casa, embriagando-se e promovendo farras. A casa ficou de pernas pra cima, ninguém se entendia mais, um desmantelo. O patrão chegou sem ninguém esperar. E o resultado: o tal empregado deu-se muito mal. Foi duramente castigado.
Todo mundo entende essa parábola de Jesus. E sabe bem que, mesmo ele não voltando logo, precisamos estar sempre preparados, cumprindo bem nossas tarefas, realizando bem a nossa missão. Jesus, com essa história, quis nos incentivar a estar sempre vigilantes. Nós cuidamos de algo de que fomos encarregados. E disso, seremos cobrados, vamos prestar contas. Na parábola, o empregado cuidava da casa do seu senhor. E é isso que nós precisamos aprender: a coisa principal é cuidar das pessoas, pessoas que podem estar sob nossa responsabilidade, mas não são nossa propriedade. O pai e a mãe de família cuidam de sua casa, das pessoas que estão sob sua dependência. E precisam estar sempre atentos, vigilantes para o mal não penetrar em sua casa, como Jesus falou na parábola. Ele falou: “Se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, certamente vigiaria e não deixaria que a sua casa fosse arrombada”.
O fato de Jesus estar demorando, não quer dizer que ele não vem. E não pode ser motivo para relaxamento, despreocupação, abandono da missão. Vigilância é o ensinamento de hoje.
Vamos guardar a mensagem de hoje
Jesus alertou sobre a vigilância: estarmos atentos, acordados, despertos... não permitindo que o mal penetre em nossa casa, em nossa família; casa que é  antes de tudo dele, pois aí estamos como encarregados, investidos de autoridade e de responsabilidade por ele mesmo. E é a ele que daremos conta. Cuidar das pessoas é a nossa missão. Vigilância é a nossa atitude permanente.
O Filho do Homem vai chegar na hora em que vocês menos o esperarem (Lc 12, 40)

NÃO DURMA NO PONTO


Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar (Lc 12 ,37)



O tema é o da vigilância, da prontidão. E este tema está tratado, no evangelho, com diversas historias e comparações. Recebemos uma tarefa, vamos prestar contas dela a qualquer momento. Precisamos estar atentos e vigilantes. Nada de dormir no ponto.

O empregado está esperando a volta do seu patrão, que foi a uma festa de casamento, e volta a qualquer momento. É necessário que esteja acordado na hora em que o patrão voltar, para abrir a porta assim que ele bater. O patrão, de tão satisfeito, é quem vai por a mesa para o seu empregado.

Nessa alegoria, o senhor é o próprio Jesus. Ele viajou (é a ascensão ao céu), mas, vai voltar e ninguém sabe a hora certa em que vai chegar (é a sua nova vinda). O empregado sou eu, é você. Ficamos na responsabilidade de cuidarda casa dele, da família dele. A casa é a minha família (que não é minha), a minha comunidade (que não é minha). Ficamos na responsabilidade de cuidar dessa família, dessa comunidade, dessa organização. Nós não somos os donos, somos os empregados. Vamos prestar contas. Vamos ser avaliados. E essa hora de sua chegada pode ser a qualquer momento, ele vem sem programação. Mas, vai ficar muito feliz se encontrar tudo em ordem. Vai cear com o seu empregado, contar as novidades de sua viagem, mostrar sua gratidão e sua confiança nele.

É certo que ele vem. E vem, definitivamente, no final dos tempos. Mas, de verdade, vem sempre. Vem numa grande oportunidade. Se não estamos preparados, perdemos (uma promoção, um concurso, um casamento, uma porta de realização, um salto em nossa vida espiritual). É, ele sempre vem. Se não vem, manda chamar a gente. É a morte. Essa é a hora da avaliação de nossa vida. Aprovados, iremos para o banquete eterno que ele nos servirá. Se não manda chamar, manda um aviso. É a doença. A doença me diz: você não está aqui pra sempre, você é frágil; você recebeu uma tarefa: está valorizando os meios que lhe foram dados para realizar a sua missão: a saúde, as pessoas que lhe querem bem, as qualidades, as capacidades que Deus lhe deu?

O GANANCIOSO É UM LOUCO

Tomem cuidado contra todo o tipo de ganância (Lc 12, 15)
A ganância se manifesta em muitas ocasiões. Nesse evangelho, é a briga pela herança. Quanto aparece uma herança, se acaba qualquer vínculo de amizade, de respeito, de fraternidade. O ganancioso, parente ou não, quer açambarcar o mais que puder ou tudo, se possível. O dinheiro fala mais alto, o interesse pelos bens materiais domina a pessoa. O ganancioso é um monstro, capaz de mentir, de prejudicar os outros, de manipular todo tipo de argumento para passar por cima do direito dos outros, em benefício próprio.
No caso de uma disputa por herança, é claro que é importante se procurar a partilha justa dos bens. Se de verdade, alguém se sentir prejudicado, tem direito de defender e requerer os seus direitos, com os instrumentos do diálogo e, se necessário, da justiça. Mas, mesmo numa disputa por herança, a gente tem que se comportar como cristão. Cristão age, antes de tudo, movido pelo amor a Deus e aos irmãos; não age movido pelo dinheiro, seduzido pelos bens desta terra. Cristão não é um ganancioso, não faz do dinheiro um novo deus na sua vida.
Mas não é só nas disputas por herança que a ganância se manifesta. O ganancioso nunca fica satisfeito com o que tem. Está sempre correndo para ter mais. Olha como é que se manifesta o pecado da avareza: manter o pensamento fixo em ter coisas, subir na vida de qualquer forma, passar os outros para trás e não repartir nada com ninguém. Não repartir oportunidade, nem projetos, nem dinheiro. Não compartilhar nada com ninguém. Por isso, não se é transparente, nem se tem sensibilidade pela situação e pelo sofrimento dos outros.
Vamos guardar a mensagem de hoje
A palavra de Jesus é para a gente ter cuidado com qualquer tipo de ganância. A felicidade não está em ter muitos bens. Precisamos lutar com responsabilidade pelo pão de cada dia, procurando poupar também para o futuro, mas sem por nossa esperança no dinheiro, sem fazer das coisas um novo deus. Jesus contou a história de um homem ambicioso que morreu depois de ampliar e encher seus armazéns. Ao morrer, não se leva nada, a não ser nossas boas obras, a caridade que fizemos, o amor que devotamos a Deus e aos irmãos.
Tomem cuidado contra todo o tipo de ganância (Lc 12, 15)
Vamos acolher a mensagem de hoje com uma prece
Senhor Jesus,
Tua palavra nos tem ensinado que não devemos por a nossa confiança nos bens desta terra, pois nossa vida aqui é uma passagem. Tu nos ensinas a buscar os bens que não passam, a viver com os olhos fixos nos bens eternos que já possuímos na esperança. Seja bendito o teu nome, hoje e sempre. Amém.
Vamos praticar a palavra que meditamos hoje
Quando o rico pensou que iria se beneficiar da grande riqueza que acumulara, Deus mandou chamá-lo. A morte é uma chamada de atenção permanente para a realidade. É bom você pensar nisso hoje.
Pe. João Carlos Ribeiro – 22.10.2017

ALGUÉM ESTÁ QUERENDO TOMAR O LUGAR DE DEUS


E Jesus disse: “De quem é a figura e a inscrição desta moeda?” (Mt 22, 20)



Mas, tem muita gente ruim nesse mundo! Os fariseus fizeram um plano para derrubar Jesus. Pra isso, uniram-se aos partidários de Herodes. Olha a aliança que fizeram, uniram-se com gente da pior qualidade, partidários do violento governante da Galileia! E chegaram com aquela conversinha, chamando Jesus de ‘Mestre’ e fazendo-lhe altos elogios. Disseram que foram fazer-lhe uma consulta: ‘Dize-nos o que pensas: é lícito ou não pagar imposto a César?’. Ninguém se engane, não era uma dúvida. Era uma arapuca. 

Jesus logo percebeu o jogo deles. O imposto do imperador era alvo de muita polêmica, revoltas da população e muita repressão por parte dos romanos. Se dissesse que estava de acordo, eles o acusariam diante do povo como traidor. Pagar o imposto seria reconhecer a dominação romana sobre o país. Se dissesse que não era para pagar, eles o denunciariam aos romanos como incitador do povo contra o império, como aliás o fizeram no processo da paixão. Jesus percebeu a maldade deles e começou desmascarando o grupo. Ele os chamou de hipócritas e disse que aquilo era, na verdade, uma armadilha. 

Depois de desmascará-los, Jesus pediu para ver a moeda com que se pagava o imposto, a moeda romana, a dracma. Se Jesus pediu para ver a moeda, é porque Jesus não tinha a moeda, claro. Mas, eles a tinham. E mostraram. O fato de terem a moeda já mostra como eles estavam integrados no sistema romano, não acha? Bom, fique atento à pergunta de Jesus. ‘De quem é a imagem e a inscrição desta moeda?’. Eles responderam que era de César. Então, havia uma imagem e uma inscrição. E eram de César. Um judeu piedoso não suportava imagem, você sabe disso. Mas, esses tais carregavam no bolso, tranquilamente, a imagem do imperador. O que será que estava escrito na moeda? A inscrição na moeda eram os títulos divinos do imperador. Os imperadores romanos da época se achavam filhos de um deus ou deus mesmo. 

Então, era a moeda de um imperador divinizado... e isso será que vai bem com um judeu piedoso? Claro que não. O primeiro mandamento do decálogo (Ex 20) fala do único Deus a quem se deve adorar e prestar culto. E que não deve ser representado em imagem. Essa era uma regra sagrada para o judeu. Não vale exatamente para nós hoje, depois de mais vinte séculos, mas aí é outra história. O caso é que a moeda do imposto devia ser um problema muito sério para o judeu do tempo de Jesus. Na moeda, havia a imagem do imperador. E a inscrição dizia: ‘Tibério César Augusto, filho do divino Augusto’. Os imperadores romanos daquele período eram divinizados. O pai adotivo desse Tibério foi chamado de divino Augusto, reconhecido como um deus pelo senado romano. Sobre esse Tibério, que era o imperador do tempo de Jesus, havia um templo em Esmirna, onde ele era cultuado. 

Bom, você está entendendo... nas mãos de Jesus, está a moeda do imposto. O que ela tem de especial? Ela é uma declaração do senhorio de um imperador divinizado. É a proclamação de um deus que não é o Deus de Israel. Um imperador com seu título de filho do divino Augusto e com sua imagem, uma agressão para um judeu do tempo de Jesus. A oração diária do povo de Deus, o Shemá, que se lê em Dt 6, dizia: ‘Shemá! Ouve, ó Israel: Yahweh, o nosso SENHOR, é o único Deus! Amarás o SENHOR, teu Deus, com todo o coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças’. Servir a outro Senhor é idolatria, é traição ao verdadeiro Deus. 

O profeta Isaías, no capítulo 45 (lida na primeira leitura deste domingo) fala disso: “Eu sou o Senhor, não existe outro: fora de mim não há deus”. Essa é a resposta de Jesus. Só Deus é Deus. Não trate César como Deus. Não ame César como Deus. Não sirva a César como Deus. Não tire o que é de Deus para dar a César. “Dai, pois a César o que é de César. A Deus, o que é de Deus”. Será que você entendeu?

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