PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: herança
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NADA DE OLHO GRANDE

Tomem cuidado contra todo o tipo de ganância (Lc 12, 15)
21 de outubro de 2019.
Garanto que você, em sua vida, já conheceu uma pessoa gananciosa. O ganancioso é uma pessoa antenada com qualquer situação em que possa faturar, lucrar mais, aumentar suas posses. Uma coisa é a luta de cada dia pela sobrevivência, com dignidade. Outra coisa é o olho grande, a fixação em ter coisas, a acumulação a qualquer custo.
A ganância se manifesta em muitas ocasiões. No evangelho de hoje, aparece na briga pela herança. Quanto aparece uma herança, se acaba qualquer vínculo de amizade, de respeito, de fraternidade. O ganancioso, parente ou não, quer açambarcar o mais que puder ou tudo, se possível. O dinheiro fala mais alto, o interesse pelos bens materiais pode dominar a pessoa. O ganancioso é um monstro, capaz de mentir, de prejudicar os outros, de manipular todo tipo de argumento para passar por cima do direito dos outros, em benefício próprio.
No caso de uma disputa por herança, é claro que é importante se procurar a partilha justa dos bens. Se de verdade, alguém se sentir prejudicado, tem direito de se defender e requerer os seus direitos, com os instrumentos do diálogo e, se necessário, da justiça. Mas, mesmo numa disputa por herança, a gente tem que se comportar como cristão. Cristão age, antes de tudo, movido pelo amor a Deus e aos irmãos; não age movido pelo dinheiro, seduzido pelos bens desta terra. Cristão não é um ganancioso, não faz do dinheiro um deus na sua vida.
Mas não é só nas disputas por herança que a ganância se manifesta. O ganancioso nunca fica satisfeito com o que tem. Está sempre correndo para ter mais. O pecado da avareza se manifesta em manter o pensamento fixo em ter coisas, subir na vida de qualquer forma, passar os outros para trás e não repartir nada com ninguém. Nessa situação, o avarento não é transparente e não se sensibiliza pela situação e pelo sofrimento dos outros.
Jesus ensinou: “Mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”. Para ilustrar, Jesus contou a história de um homem rico. Depois que ele superlotou seus novos e maiores celeiros de trigo, foi dormir planejando usufruir toda a sua riqueza e morreu naquela mesma noite. Juntar tesouros para si mesmo é loucura, arrematou Jesus.
Guardando a mensagem
A palavra de Jesus hoje é para a gente ter cuidado com qualquer tipo de ganância. A felicidade não está em se ter muitos bens. Precisamos lutar com responsabilidade pelo pão de cada dia, procurando poupar também para o futuro, mas sem por nossa esperança no dinheiro, sem fazer das coisas um novo deus. Como reza o salmo 131: “Põe tua esperança no Senhor”, no Senhor, não no dinheiro. Ao morrer, não se leva nada, a não ser as boas obras que fizemos, a caridade que praticamos, o amor que devotamos a Deus e aos irmãos.
Tomem cuidado contra todo o tipo de ganância (Lc 12, 15)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Tua palavra nos tem ensinado que não devemos por a nossa confiança nos bens desta terra, pois nossa vida aqui é uma passagem. Tu nos ensinas a buscar os bens que não passam, a viver com os olhos fixos nos bens eternos que já possuímos na esperança. No trato com os bens desta terra, nos ensinas a ser honestos, trabalhadores e solidários, fugindo de tudo que possa parecer avareza, ganância e egoísmo. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Vale hoje um exame de consciência. Há algum sinal de ganância em suas preocupações, em suas atitudes?
E hoje você escuta a quarta faixa do meu novo trabalho musical, UTOPIA, do Pe. Zezinho. Canto minha sobrinha Cecília Ribeiro. Gostaria muito de saber o que você achou.
A gente se encontra às dez da noite, no facebook.
Pe. João Carlos Ribeiro, sdb – 21 de outubro de 2019

A GANÂNCIA NÃO É UM BOM NEGÓCIO

Tomem cuidado contra todo o tipo de ganância (Lc 12, 15)
22 de outubro de 2018.
A ganância se manifesta em muitas ocasiões. No evangelho de hoje, é a briga pela herança. Quanto aparece uma herança, se acaba qualquer vínculo de amizade, de respeito, de fraternidade. O ganancioso, parente ou não, quer açambarcar o mais que puder ou tudo, se possível. O dinheiro fala mais alto, o interesse pelos bens materiais pode dominar a pessoa. O ganancioso é um monstro, capaz de mentir, de prejudicar os outros, de manipular todo tipo de argumento para passar por cima do direito dos outros, em benefício próprio.
No caso de uma disputa por herança, é claro que é importante se procurar a partilha justa dos bens. Se de verdade, alguém se sentir prejudicado, tem direito de defender e requerer os seus direitos, com os instrumentos do diálogo e, se necessário, da justiça. Mas, mesmo numa disputa por herança, a gente tem que se comportar como cristão. Cristão age, antes de tudo, movido pelo amor a Deus e aos irmãos; não age movido pelo dinheiro, seduzido pelos bens desta terra. Cristão não é um ganancioso, não faz do dinheiro um deus na sua vida.
Mas não é só nas disputas por herança que a ganância se manifesta. O ganancioso nunca fica satisfeito com o que tem. Está sempre correndo para ter mais. O pecado da avareza se manifesta em manter o pensamento fixo em ter coisas, subir na vida de qualquer forma, passar os outros para trás e não repartir nada com ninguém. Não repartir oportunidade, nem projetos, nem dinheiro. Não compartilhar nada com ninguém. Nessa situação, o avarento não é transparente e não se sensibiliza pela situação e pelo sofrimento dos outros.
Jesus ensinou: “Mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”. Para ilustrar, Jesus contou a história de um homem rico. Depois que ele superlotou seus novos e maiores celeiros de trigo, foi dormir planejando usufruir toda a sua riqueza e morreu naquela mesma noite. Juntar tesouros para si mesmo é loucura, arrematou Jesus.
Guardando a mensagem
A palavra de Jesus hoje é para a gente ter cuidado com qualquer tipo de ganância. A felicidade não está em se ter muitos bens. Precisamos lutar com responsabilidade pelo pão de cada dia, procurando poupar também para o futuro, mas sem por nossa esperança no dinheiro, sem fazer das coisas um novo deus. Como reza o salmo 131: “Põe tua esperança no Senhor”, no Senhor, não no dinheiro. Ao morrer, não se leva nada, a não ser as boas obras que fizemos, a caridade que praticamos, o amor que devotamos a Deus e aos irmãos.
Tomem cuidado contra todo o tipo de ganância (Lc 12, 15)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Tua palavra nos tem ensinado que não devemos por a nossa confiança nos bens desta terra, pois nossa vida aqui é uma passagem. Tu nos ensinas a buscar os bens que não passam, a viver com os olhos fixos nos bens eternos que já possuímos na esperança. No trato com os bens desta terra, nos ensinas a ser honestos, trabalhadores e solidários, fugindo de tudo que possa parecer avareza, ganância e egoísmo. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Sendo hoje o dia de São João Paulo II, sugiro que anote em seu caderno espiritual essas palavras que ele escreveu em sua Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 1998 e que tem muito a ver com nossa Meditação de hoje:
“Um sinal distintivo do cristão, hoje mais que nunca, deve ser o amor pelos pobres, pelos fracos, pelos doentes. Viver este imperioso compromisso requer uma inversão total daqueles supostos valores que induzem a procurar o bem apenas para si próprio: o poder, o prazer, o enriquecimento sem escrúpulos. É precisamente a esta conversão radical que são chamados os discípulos de Cristo”.
Pe. João Carlos Ribeiro – 22.10.2018

EU NÃO VOU PERDER ESSA FESTA!

MEDITAÇÃO PARA O SÁBADO 03 DE MARÇO DE 2018.
Tragam um novilho gordo e o matem. Vamos fazer um banquete  (Lc 15, 23)
A história que Jesus contou, você conhece bem. O filho mais novo saiu de casa. Gastou a sua herança toda e caiu em grande miséria. Mas, um dia, voltou arrependido. O pai o recebeu de braços abertos e fez uma festa para celebrar a sua volta. O filho mais velho estava fora, e ao voltar viu o barulho da festa e não quis entrar na casa. É a parábola do filho pródigo.

É claro que toda esta parábola tem no centro o tema da misericórdia. Deus é misericordioso, por excelência. E nós, apesar de pecadores, estamos sendo chamados a acolher o seu abraço de pai compassivo que nos restaura como filhos e a ser misericordiosos com os nossos irmãos, imitando o nosso bom pai.
Revendo esse texto hoje, me dou conta que no centro da história há uma festa, um banquete. Sete palavras, na narração, denotam o clima festivo: festa (2 vezes) , festejar (2 vezes), alegria, dança, música. Onde é a festa? Na casa do pai. Qual é ponto central da festa? O banquete. Olha o versículo 23: “Tragam um novilho gordo e o matem. Vamos fazer um banquete”. E qual é o motivo da festa? A volta do filho, a acolhida do pecador arrependido. Há um intenso clima de alegria e de celebração pela volta do pecador. E foi por causa dessa comemoração, negando-se a aderir aos sentimentos do pai, que o outro filho não quis entrar na casa.
E você sabe por que esse “banquete” me chamou a atenção? Por causa da Santa Missa. A Eucaristia é um banquete, uma ceia festiva. “Felizes os convidados para a ceia do Senhor”. Essa festa da casa do pai do filho pródigo está em continuidade com os banquetes que Jesus participava na casa dos amigos e convertidos: Levi, Zaqueu, Lázaro e suas irmãs... A ceia é uma festa para a acolhida do filho perdido, a festa de sua conversão. “Haverá mais alegria no céu por um só pecador que se converte do que por 99 justos que não precisam de conversão”, disse Jesus. A Santa Eucaristia é uma festa para celebrar a volta do filho pródigo, a sua comunhão restaurada com o Pai. Veja que a Missa começa sempre com o ato penitencial, em que o pecador confessa a Deus e aos seus irmãos que pecou “por sua culpa”, por sua “tão grande culpa”.  A Santa Missa é, então, o banquete em que se celebra a misericórdia do Pai que acolhe o pecador;  que me acolhe, filho voltando pra casa.
É, alguém pode até estranhar, e com razão. E dizer, sim, mas “a missa é o sacrifício de Jesus”. Com certeza, mas é também a ceia, o banquete da comunhão dos filhos com o Pai, por meio de seu filho Jesus, que se oferece por nós, renovando o sacrifício de sua cruz. É a reedição da última ceia de Jesus com seus amigos, na véspera de sua paixão. Mas, veja o que é surpreendente: esse aspecto do sacrifício está presente também nessa parábola do filho pródigo. Sim, o banquete é do novilho cevado. E o filho mais velho ainda fala do cabrito, que o pai nunca deu para ele festejar com os seus amigos. “Novilho” lembra o sacrifício dos animais no Templo. Então, estamos bem no clima da liturgia, no tema do sacrifício de Jesus. Na cruz, ele se ofereceu qual cordeiro imolado na páscoa. Não há mais necessidade de sacrifícios de animais, pois o cordeiro de Deus já foi imolado, em perdão dos nossos pecados. E a volta do filho pródigo, a sua acolhida pelo Pai misericordioso, foi possível pelo sacrifício redentor de Cristo Jesus. É o seu sacrifício que renovamos na Santa Missa.
Vamos guardar a mensagem
Neste 18º dia da Quaresma, véspera do dia do Senhor, a parábola do filho pródigo nos traz uma bela catequese sobre a Missa. A Santa Eucaristia recebe uma boa explicação nessa parábola do filho perdido e encontrado. Três significados maravilhosos da Santa Missa estão aí comentados: o sacrifício de Jesus que nos restaurou como filhos, o banquete da comunhão dos filhos na mesa do seu Pai e a ação de graças pela restauração do filho perdido.  Afinal, a Missa se explica pela misericórdia de Deus. É a celebração da conversão do pecador, da vida nova de filho na comunhão dos irmãos, do amor imenso do Pai manifesto no sacrifício redentor do filho. A Missa é a festa da misericórdia.
Tragam um novilho gordo e o matem. Vamos fazer um banquete  (Lc 15, 23)
Vamos acolher a mensagem
Senhor Jesus,
Segundo a história que nos contaste, os dois filhos estavam perdidos. Os dois precisavam reingressar na comunhão da casa do pai. O mais novo tinha saído de casa e voltou. O mais velho tinha saído para trabalhar e, na volta, não quis entrar na casa. A conversão era necessária para os dois. Um pecou contra o pai porque o traiu, esbanjando os seus bens. Outro pecou contra o pai porque não o imitou em sua misericórdia, acolhendo o seu irmão. Então, todos precisamos de conversão. Ajuda-nos, Senhor, a voltar pra casa. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vamos viver a Palavra
Essa parábola do filho pródigo já está nos preparando para a Missa do 3º domingo da Quaresma. A dica é se planejar para não faltar à Santa Missa, amanhã.

Pe. João Carlos Ribeiro – 02.03.2018

O GANANCIOSO É UM LOUCO

Tomem cuidado contra todo o tipo de ganância (Lc 12, 15)
A ganância se manifesta em muitas ocasiões. Nesse evangelho, é a briga pela herança. Quanto aparece uma herança, se acaba qualquer vínculo de amizade, de respeito, de fraternidade. O ganancioso, parente ou não, quer açambarcar o mais que puder ou tudo, se possível. O dinheiro fala mais alto, o interesse pelos bens materiais domina a pessoa. O ganancioso é um monstro, capaz de mentir, de prejudicar os outros, de manipular todo tipo de argumento para passar por cima do direito dos outros, em benefício próprio.
No caso de uma disputa por herança, é claro que é importante se procurar a partilha justa dos bens. Se de verdade, alguém se sentir prejudicado, tem direito de defender e requerer os seus direitos, com os instrumentos do diálogo e, se necessário, da justiça. Mas, mesmo numa disputa por herança, a gente tem que se comportar como cristão. Cristão age, antes de tudo, movido pelo amor a Deus e aos irmãos; não age movido pelo dinheiro, seduzido pelos bens desta terra. Cristão não é um ganancioso, não faz do dinheiro um novo deus na sua vida.
Mas não é só nas disputas por herança que a ganância se manifesta. O ganancioso nunca fica satisfeito com o que tem. Está sempre correndo para ter mais. Olha como é que se manifesta o pecado da avareza: manter o pensamento fixo em ter coisas, subir na vida de qualquer forma, passar os outros para trás e não repartir nada com ninguém. Não repartir oportunidade, nem projetos, nem dinheiro. Não compartilhar nada com ninguém. Por isso, não se é transparente, nem se tem sensibilidade pela situação e pelo sofrimento dos outros.
Vamos guardar a mensagem de hoje
A palavra de Jesus é para a gente ter cuidado com qualquer tipo de ganância. A felicidade não está em ter muitos bens. Precisamos lutar com responsabilidade pelo pão de cada dia, procurando poupar também para o futuro, mas sem por nossa esperança no dinheiro, sem fazer das coisas um novo deus. Jesus contou a história de um homem ambicioso que morreu depois de ampliar e encher seus armazéns. Ao morrer, não se leva nada, a não ser nossas boas obras, a caridade que fizemos, o amor que devotamos a Deus e aos irmãos.
Tomem cuidado contra todo o tipo de ganância (Lc 12, 15)
Vamos acolher a mensagem de hoje com uma prece
Senhor Jesus,
Tua palavra nos tem ensinado que não devemos por a nossa confiança nos bens desta terra, pois nossa vida aqui é uma passagem. Tu nos ensinas a buscar os bens que não passam, a viver com os olhos fixos nos bens eternos que já possuímos na esperança. Seja bendito o teu nome, hoje e sempre. Amém.
Vamos praticar a palavra que meditamos hoje
Quando o rico pensou que iria se beneficiar da grande riqueza que acumulara, Deus mandou chamá-lo. A morte é uma chamada de atenção permanente para a realidade. É bom você pensar nisso hoje.
Pe. João Carlos Ribeiro – 22.10.2017

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