PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: batismo
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A festa da missão

Portanto, vão e façam discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que lhes ordenei! (Mt 28, 19-20)

A ascensão de Jesus é a festa da missão. Ele veio como missionário do Pai. E retorna ao Pai. E entrega a missão aos seus discípulos. Os discípulos, com a força do Espírito Santo, somos agora suas testemunhas mundo afora.

São três as instruções que ele deixou antes de ser levado ao céu: a evangelização, o batismo e a catequese. Vejamos: ‘Vão e façam discípulos meus todos os povos’ (evangelização), ‘batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo’ (batismo), e ‘ensinando-os a observar tudo quanto lhes ordenei’(catequese).

Ele me abriu os olhos

E Jesus lhe disse: “Vai lavar-te na piscina de Siloé.”  O cego foi, lavou-se e voltou enxergando (Jo 9, 7).


E chegamos ao quarto domingo da quaresma. Cada domingo é um degrau que vamos subindo em direção à páscoa. É um caminho de revelação de quem é Jesus e de sua obra redentora que continua em nossas vidas e na história. É uma caminhada em que vamos renovando nossa condição de discípulos e nossa adesão à pessoa do Salvador. Estamos em comunhão com ele, caminhamos com ele desde o nosso batismo.

O evangelho de hoje conta a história do cego de nascença que foi curado de sua cegueira.  E esse texto é tão interessante que eu vou pedir a você, para o seu bem espiritual, que leia o evangelho de hoje completinho em sua Bíblia. João capítulo 9, de 1 a 41. Leia e faça uma conta: quantas vezes está escrito a expressão “abrir os olhos”?

Também não digo

“Pois eu também não lhes digo com que autoridade faço essas coisas”. (Mc 11,33)

Por que Jesus não respondeu à pergunta? Não seria mais fácil Jesus dar logo uma reposta? Eles perguntaram com que autoridade Jesus estava fazendo aquilo no Templo. E o que é que Jesus estava fazendo? Estava denunciando que tinham convertido a casa de oração num antro de ladrões, expulsando os vendedores e compradores, afinal, tomando uma atitude pública contra o desvirtuamento do Templo. Quem estava perguntando? Os responsáveis pelo Templo e pela religião em Israel: os sumos-sacerdotes, os mestres da lei e os anciãos; o grupo que depois julgaria Jesus no Sinédrio, condenando-o como um malfeitor. Então, não era uma pergunta inocente... era uma acusação, um enfrentamento perigoso, uma vez que eles tinham um corpo de guardas sob seu comando: Com que autoridade fazes isto?

A água e o fogo

Você já observou que, em cada igreja matriz, sede de paróquia, tem a pia batismal. A fonte batismal é uma das marcas da igreja matriz. A Igreja é mãe e gera filhos para Deus, no sacramento do batismo. Você mesmo foi batizado(a) numa fonte batismal. As igrejas mais antigas reservaram um lugar para a celebração desse sacramento, a capela do batismo.



A água e o fogo – é a mensagem de hoje.

Jesus se batizou no batismo de João. João batizava as pessoas que queriam preparar-se para acolher o Messias que chegaria em breve, com uma nova vida. Confessavam os seus pecados e João as mergulhava nas águas do rio Jordão. A fila dos pecadores era grande. E João, naquele dia, viu, com susto, que Jesus estava na fila. “Mas, você não é um pecador! Como pode querer receber o batismo?”. E a resposta de Jesus : Vamos fazer tudo conforme a vontade de Deus, conforme a sua lei! Na verdade, ele disse isso com outras palavras: "convém que realizemos a justiça da lei".

João e o Batismo

O profeta, no deserto, prepara a vinda do Messias convocando o povo à conversão. No batismo, no rio Jordão, Jesus é apresentado pelo Pai como seu filho amado. O batismo revela a nossa dignidade de filhos. 

No tempo de Jesus e de João Batista, o povo, na Palestina, andava meio esquentado. Os romanos dominavam o país. O povo vivia massacrado pelos de fora e também pelos de dentro. Os grupos religiosos que controlavam o templo procuravam na verdade os seus próprios interesses. Mesmo os fariseus, o grupo religioso mais popular, marginaliza o povo. Um tempo de marginalização e humilhação do povo pobre. E também de revoltas, rebeliões, estremecimento social. Nesse clima, o povo aguardava ansiosamente o Messias: só ele poderia tirá-lo daquela situação-limite, só ele poderia restaurar a aliança com Deus.

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