PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA

É PRECISO NASCER DE NOVO, NASCER DO ALTO

Você deve nascer de novo (Jo 3, 7)
29 de abril de 2019.
Você se lembra de Nicodemos! Foi aquele fariseu, mestre da lei, membro do Sinédrio de Jerusalém, que foi falar com Jesus, de maneira sigilosa, à noite. Ele tinha uma simpatia por Jesus. Mas, como membro do Sinédrio, o grande conselho da capital, tinha medo da reação dos seus colegas e com certeza medo de perder sua posição. Quando Jesus foi preso, ele protestou contra a decisão já tomada, sem ao menos o acusado ter sido ouvido. Quando Jesus morreu na cruz, ele ajudou José de Arimateia a cuidar do seu enterro. Nicodemos é o tipo da pessoa importante, que por causa das conveniências do poder, tem dificuldade em assumir publicamente sua adesão a Jesus e ao seu Evangelho.
As lideranças também precisam ser evangelizadas, claro. É o que Jesus fez com Nicodemos. Jesus lhe disse que ele precisava nascer de novo. Ele era um mestre da lei, com assento no grande conselho de Jerusalém. Isso não lhe fazia cidadão do Reino. Só renunciando a si mesmo, se pode seguir Jesus. Só se fazendo pequeno é que se entra no Reino de Deus. Ele precisava nascer de novo. Passar por uma conversão. Renovar-se pelo batismo. Nascer de Deus.
Jesus disse a Nicodemos que ele tinha que nascer de novo. Essa expressão pode ser traduzida também por nascer do alto. Nicodemos quis tomar a palavra de Jesus ao pé da letra, dizendo que não cabia mais no ventre de sua mãe. Não se trata disso. Alguém pode pensar em reencarnação, também não se trata disso. Trata-se de ser renovado pela graça da redenção alcançada na cruz e celebrada no batismo. O batismo é o novo nascimento. Nele, nascemos de Deus, sendo lavados dos nossos pecados pela ação santificadora do Espírito Santo.  Jesus explicou a Nicodemos: “Quem nasce da carne é carne. Quem nasce do Espírito é espírito”. Nascer na carne é a nossa vida biológica, nossa condição natural. Nascer do Espírito é ser renovado pela graça de Deus. O novo nascimento é o batismo. Foi o que Jesus explicou a Nicodemos: “Quem não nascer da água e do Espírito, não poderá entrar no Reino de Deus”.
Como Nicodemos era profundo conhecedor das Escrituras, Jesus lembrou-lhe o episódio da serpente de bronze, no deserto. Ele, como mestre da Lei, poderia perceber facilmente que Jesus foi enviado pelo Pai para salvar o seu povo. No tempo passado, o povo estava atravessando o deserto, depois da saída da escravidão do Egito. O povo começou a se cansar e se revoltar contra Deus, reclamando do calor do deserto, da comida repetida que era o maná, do cansaço da caminhada. Deu uma peste de serpentes venenosas. Começou a morrer muita gente por causa de sua má vontade, do clima de murmuração e de revolta contra Deus. A haste com uma serpente de bronze foi um sinal. Deus mandou Moisés fazer essa representação. Quem fosse picado pelas serpentes, olhando para aquele sinal era salvo da morte.
Esse símbolo, no Antigo Testamento, preparou o sinal de Jesus na cruz. A verdadeira salvação, a verdadeira cura, a libertação do pecado é Jesus em sua cruz. Fomos salvos por sua vida oferecida naquela haste da cruz. Como o povo antigo no deserto olhando para a haste com a serpente de bronze se curava, assim também nós pecadores temos um sinal de salvação, a cruz de Cristo, isto é a morte redentora de Jesus. Crendo em Jesus que morreu e ressuscitou por nós, encontramos a vida eterna.
Guardando a mensagem
Nicodemos é o representante das pessoas importantes, chamadas também à conversão. Ele, que tinha tanto conhecimento das Escrituras, poderia facilmente entender o que Jesus estava explicando. Deus o mandou para salvar o mundo. O povo está, como aquela gente do tempo do deserto, morrendo por causa dos seus pecados. E como no deserto, agora Deus também está nos dando um sinal de salvação. Crendo em Jesus crucificado e ressuscitado, o pecador encontra a salvação.
Você deve nascer de novo (Jo 3, 7)
Vamos rezar a Palavra
Senhor Jesus,
Vemos em Nicodemos, que para acolher o Reino de Deus, é preciso se desapegar de sua grandeza, de seu poder, de seus grandes conhecimentos. O filho de Deus nasce do alto, do Espírito Santo. A cruz, que é a grande humilhação que te impusemos, Jesus, longe de ser um sinal do teu fracasso, é o sinal de tua vitória e da salvação para todos os que aceitam o teu caminho. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.  
Vivendo a palavra
A cruz nos lembra o sacrifício redentor de Cristo, pelo qual fomos salvos. Você sabe rezar o sinal da cruz? Se não sabe, peça a ajuda de alguém com mais experiência. Faça, hoje, mais de uma vez o sinal da cruz.
Pelo sinal + da santa cruz + livrai-nos Deus + nosso Senhor + dos nossos + inimigos +  Em nome do Pai + e do Filho + e do Espírito Santo. Amém.

Pe. João Carlos Ribeiro – 29.04.2019

A COMUNIDADE DA MISERICÓRDIA


Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja com vocês” (Jo 20, 19)

28 de abril de 2019.

“A paz esteja com vocês!” – foi a saudação de Jesus ao se reencontrar com os discípulos no dia de sua ressurreição.  Já era a noitinha daquele domingo, o primeiro dia da semana. Ele encontrou os discípulos na mesma casa em que celebraram a última ceia, na quinta-feira anterior. Estavam trancados na sala grande, assustados, com medo. Jesus se apresentou no meio deles, nem precisou entrar pela porta. E foi logo mostrando os sinais de sua crucificação: o lugar dos cravos nas mãos e o lado perfurado pela lança do soldado. Foi uma alegria só. Todos ficaram muito felizes. Aí, Jesus falou de novo: “A paz esteja com vocês!”. E comunicou que, como o Pai o tinha enviado, assim agora ele os enviava. E soprou sobre eles, comunicando-lhes o Espírito Santo, e lhes dando a tarefa de perdoar os irmãos: “A quem vocês perdoarem, os seus pecados serão perdoados”.

Tomé, um dos doze apóstolos, não estava nesse encontro do domingo da ressurreição. E não acreditou no testemunho da comunidade de que Jesus estivera na reunião com eles. Disse que só acreditaria se conferisse pessoalmente as suas chagas. No domingo seguinte, o segundo domingo da páscoa, como o de hoje, na mesma hora, estavam todos na sala de reunião e Jesus chegou. Ele fez a mesma saudação: “A paz esteja com vocês!”.  Aí, chamou logo Tomé pra conferir o lugar dos cravos e o lado aberto. Tomé ajoelhou-se aos pés do Senhor, cheio de fé: “Meu Senhor e meu Deus!”.

Você percebeu que a saudação de Jesus ressuscitado se repetiu, na passagem de hoje, por três vezes. “A paz esteja com vocês!”. Essa palavra tem a ver com a saudação com que os membros do povo de Deus se cumprimentavam:  “Shalom!”. Ao saudar com o Shalom, a pessoa estava desejando tudo de bom da parte de Deus para a outra pessoa: saúde, harmonia, felicidade. Shalom ou Paz é como um conjunto de coisas boas  que a pessoa está desejando ou comunicando a outrem. Mas, essa saudação dita por Jesus ressuscitado tem um sabor muito especial, não acha? Ele passou por uma grande tribulação e saiu vencedor. Venceu todo o mal que se abateu sobre ele. E agora está trazendo para a sua comunidade tudo o que conseguiu de bom. E o que será que Jesus está comunicando com esse seu Shalom!?

Em primeiro lugar, Jesus está trazendo e comunicando o perdão de Deus, que ele alcançou por sua morte e ressurreição. Os pecadores foram reconciliados, no seu sacrifício. Voltando da morte, ele é o portador da paz, da reconciliação. Agora, os que crerem nele estão em paz com Deus e em paz uns com os outros. Em segundo lugar, Jesus está trazendo e comunicando o Espírito Santo. Foi o Espírito que o ungiu para a missão de Messias e Salvador, o Espírito que renova a face da terra, como rezavam na oração dos salmos. Lá, na primeira semana da criação, no começo da humanidade, Deus soprou no homem e este recebeu a vida. Agora, na primeira semana da nova criação, Jesus ressuscitado soprou sobre os discípulos para eles receberem a vida nova em Deus. “Recebam o Espírito Santo”. Em terceiro lugar, Jesus está comunicando a sua missão. “Como o Pai me enviou, assim também eu envio vocês”.  É o Espírito Santo quem vai conduzi-los a partir de agora, animando-os para continuarem a sua missão. O perdão que Jesus alcançou, os discípulos vão espalhar, conferindo o perdão aos seus irmãos, comunicando-lhes a paz.

Guardando a mensagem

Que coisa bonita: ali está a comunidade dos seguidores de Jesus. Não precisam mais viver acuados, trancados, temerosos. Jesus está com eles, está no meio deles, ressuscitado, vitorioso.  Ressuscitado, ele lhes comunica o perdão para viverem em paz com Deus e com todos; comunica-lhes o seu Espírito, para viverem a vida nova dos reconciliados; comunica-lhes a sua missão. Em seu nome, vão anunciar a todos o perdão dos pecados, a vida nova de comunhão com Deus  e com os irmãos, a paz. Animados pelo Santo Espírito, darão continuidade à missão de Jesus. A comunidade é o lugar onde Jesus ressuscitado comunica o perdão e a paz. Por meio da comunidade cristã, da Igreja, o Senhor ressuscitado continua agindo, ensinando, perdoando, libertando, salvando.

Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja com vocês” (Jo 20, 19)

Rezando a palavra

Senhor Jesus Misericordioso,

Sempre que nos reunimos no domingo, como comunidade cristã, como teus discípulos, fazemos memória de tua morte e de tua ressurreição. Em cada domingo, sentimos tua presença de ressuscitado a nos abençoar e a nos enviar em missão. Unidos a ti, somos a comunidade dos reconciliados e reconciliadores. Na celebração de cada domingo, tu nos comunicas vida e esperança pela amizade dos irmãos e irmãs reunidos, pelas orientações de tua palavra e pelo alimento do pão eucarístico. Do teu coração misericordioso, continuam a jorrar sangue e água, em favor de toda a humanidade: a água do batismo e o sangue do sacrifício eucarístico - água da vida nova de reconciliados e sangue redentor ao qual unimos nossas lutas e nossas dores. Foi o que revelaste a Santa Faustina: os raios brancos e vermelhos que partem do teu lado aberto: vida e salvação para todos. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Hoje, não fazer como São Tomé, faltando à celebração no dia da ressurreição e fazendo pouco caso do testemunho de sua comunidade. Hoje, fazer como São Tomé, caindo aos pés do Senhor e manifestando seu amor e sua gratidão: “Meu Senhor e meu Deus!”.

Pe. João Carlos Ribeiro – 28.04.2019

AGORA, É COM A GENTE!


Vão pelo mundo inteiro e anunciem o Evangelho a toda criatura! (Mc 16,15)

27 de abril de 2019.
O evangelho de Marcos, que é um pouco menor do que os outros, termina propriamente com a narrativa do túmulo vazio, no capítulo 16. Mas, depois, numa espécie de acréscimo, faz um resumo das aparições de Jesus. É esse o texto de hoje.
Jesus apareceu primeiro a Madalena e ela contou tudo aos discípulos. Mas eles não quiseram acreditar. Apareceu depois a dois deles enquanto estavam indo para o campo, um episódio parecido com o dos discípulos de Emaús ou talvez o mesmo. Eles também narraram tudo ao grupo. Mas, os discípulos também não acreditaram. Por fim, Jesus apareceu a todos eles, os onze, numa refeição. E os repreendeu por sua falta de fé e pela dureza de coração. Ainda assim, os confirmou na missão de anunciar o Evangelho a todo mundo.
A primeira coisa a considerar é como foi difícil para os discípulos acreditarem, assimilarem a ressurreição de Jesus. Certamente, por preconceito, não deram crédito ao testemunho de Madalena e das outras mulheres. Além disso, Jesus parece que estava com outra aparência quando apareceu aos dois no caminho. É que a ressurreição não é a volta de um morto, é uma nova condição de vida. Jesus venceu a morte, com a sua humanidade está agora em Deus, na esfera divina. Seu corpo é um corpo glorioso.
A segunda coisa é admirar como Jesus entrega a missão a um grupo assim de gente incrédula, de coração tão duro. Ele confiou a missão de levar o evangelho até os confins da terra a esse grupo incompleto e descrente. Incompleto, porque já não são mais 12, são 11. O traidor tinha tirado a própria vida. E tão descrente, que o próprio Jesus os repreendeu por sua falta de fé.
E que evangelho é esse a ser levado aos quatro cantos? É a boa notícia que o Pai enviou o Filho e ele entregou-se em sacrifício por todos. A boa notícia é que, por sua ressurreição, as portas do Reino foram abertas para que os que nele crerem, nele encontrem a vida eterna.
Guardando a mensagem
Ao final dessa oitava da páscoa, nos examinemos. Será que ainda não há em nós uma pontinha de incredulidade?! Mesmo diante de tantos testemunhos, cremos vagamente na ressurreição... às vezes, não percebemos que Jesus realmente está vivo e é ele que nos fala, nos guia, nos alimenta. Fala-nos pelas Escrituras. Guia-nos pelos pastores da Igreja. Alimenta-nos com a santa Eucaristia.  É por meio dele, que rezamos e o Pai fala conosco. É em nome dele que nos reunimos em assembleia de louvor. E é ele mesmo, por meio dos seus ministros, que preside a Santa Missa. Ele mesmo que nos perdoa os pecados, no sacramento da Confissão. Jesus está vivo. Jesus está conosco.
Vão pelo mundo inteiro e anunciem o Evangelho a toda criatura! (Mc 16,15)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
A missão que entregaste aos onze, eles a receberam em nome de todos os teus seguidores, em nome de toda a Igreja. Por tua misericórdia, a tua missão é agora de todos nós. Cada um, cada uma que renasceu em ti, pelo batismo, agora é testemunha do amor misericordioso do Pai que te enviou para nossa salvação. Sabemos, Senhor, que só poderemos ser verdadeiros anunciadores deste evangelho, se essa verdade estiver bem presente em nosso coração: Tu, Senhor Jesus, estás vivo, tu estás conosco. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Quantos discípulos estavam na pesca abundante de ontem? Resposta: Sete. Sete é o número das nações pagãs quando os hebreus chegaram em Canaã. Quando Jesus multiplicou os pães em terras pagãs, sobraram sete cestos. Sete é o número do mundo pagão que precisa ser evangelizado. A pesca milagrosa trata da evangelização no mundo.
Amanhã, vamos celebrar o Domingo da Divina Misericórdia. Prepare o seu domingo com a leitura do evangelho de amanhã: João 20, 19-31. O tema da fé e da incredulidade está bem presente também neste texto.

Pe. João Carlos Ribeiro – 27 de abril de 2019

O SEGREDO DE UMA PESCARIA ABUNDANTE

Lancem a rede à direita da barca e acharão (Jo 21, 6)
26 de abril de 2019.
A cena acontece dias após a ressurreição de Jesus. Os discípulos vão pescar e não conseguem nada naquela noite. Já de manhã, Jesus na praia deu a orientação certa: lancem a rede à direita da barca e acharão. Quase não conseguiram puxar a rede de tanto peixe, cento e cinquenta e três grandes peixes.
Os discípulos elencados no texto eram, seguramente, pescadores experientes. Tinham sido chamados a ser pescadores de pessoas, no início da atividade missionária de Jesus. Trata-se, então, não apenas de uma simples pescaria de peixes, mas da atividade missionária da Igreja, o trabalho de pescar gente que os discípulos deviam realizar após sua convivência com Jesus; trabalho que se mostraria infrutífero, sem a presença e a direção de Jesus ressuscitado. Naquela experiência no lago, sem a orientação de Jesus, não conseguiram pescar nada.
É claro, além da referência à atividade missionária que se seguiria após a ressurreição de Jesus, o texto também nos ajuda a pensar em nossa relação com o ressuscitado em outras áreas de nossa vida. Sem a presença e a orientação de Jesus, nossa pescaria pode também ser infrutífera, mesmo que sejamos experientes pescadores. Entendeu? A pescaria pode ser o seu trabalho, a sua ocupação profissional, as responsabilidades que você tem na vida. Só a presença e a orientação de Jesus ressuscitado garantem o sucesso do nosso trabalho, o êxito de nossas lutas. Muita gente já experimentou isso, talvez você também já o tenha experimentado. Longe de Deus, nossa luta é infrutífera. Há um salmo na Bíblia que deixa isso bem clarinho: “Se o Senhor não constrói a casa, em vão trabalham os construtores”.
Os discípulos, com certeza, já tinham lançado a rede naquele mesmo lugar. Mas o fato de agir em obediência à vontade de Deus, à sua Palavra, é que fez a diferença. Eles deram a direção do seu empenho pastoral ao próprio Jesus. E como seria darmos a Deus a direção do nosso trabalho, de nossa família ou de nossa atividade apostólica? O evangelho já dá uma pista.
No texto de hoje, depois de uma noite de trabalho em vão, ao amanhecer, lá está ele na praia, de pé, perguntando se pescaram alguma coisa. O amanhecer é uma referência à ressurreição. Também o fato de ele estar de pé reforça a ideia da ressurreição. É nessa condição de ressuscitado, que ele nos indica a direção que devemos tomar, o que precisamos realmente fazer. Nós o vemos e o ouvimos particularmente pela oração, pela meditação da Palavra de Deus, pelos ensinamentos da sua Igreja. Precisamos, então, dar ouvidos às suas indicações, obedecer docilmente às suas orientações. Nisto, contamos com a ajuda do Santo Espírito. Ele nos ensina a ouvir e seguir Jesus.
Guardando a mensagem
A barca de Pedro é a Igreja. Os pescadores são os missionários. A pescaria é a atividade apostólica. Sem a presença do ressuscitado e sua orientação, o fracasso é certo. Isso vale também para nossa vida cristã. O trabalho sem Deus é estéril. Eles passaram a noite toda pescando e não conseguiram nada. Bastou Jesus ali na praia indicar: “lancem a rede à direita do barco e acharão”. Que bela orientação para o nosso trabalho: não deixar Jesus de fora. Trabalhar, pastorear, empreender, lutar, casar, formar-se, mas contando sempre com sua presença e em obediência à vontade de Deus. Aí não tem como dar errado.
Lancem a rede à direita da barca e acharão (Jo 21, 6)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Quando os discípulos chegaram à praia encontram o fogo já aceso, pão e peixe assado. E aquela refeição renovou as suas forças, depois de uma noite de trabalho sem fruto e de um alvorecer tão promissor com aquela pescaria abundante. Tu, Senhor Jesus, os alimentaste com pão e peixe. Tomaste o pão e o distribuíste com eles. Essa fração do pão é o sinal da Eucaristia. Fizeste o mesmo com o peixe. Na Eucaristia, nos sentamos à tua mesa e tu nos alimentas com a tua própria vida, vida entregue na cruz e transbordante na ressurreição. Na Eucaristia, tu nos fortaleces, nos renovas as forças. Obrigado, Senhor. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Só para estimular a leitura do texto de hoje (João 21, 1-14), eu tenho uma pergunta pra você: quantos discípulos estavam nessa pescaria?

Pe. João Carlos Ribeiro – 26.04.2019

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