PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: nascer do alto
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Tem um Nicodemos aí?

  


09 de abril de 2024

Terça-feira da Segunda Semana da Páscoa

                                Evangelho                               


Jo 3,7b-15

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 7b“Vós deveis nascer do alto. 8O vento sopra onde quer e tu podes ouvir o seu ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece a todo aquele que nasceu do Espírito”.
9Nicodemos perguntou: “Como é que isso pode acontecer?” 10Respondeu-lhe Jesus: “Tu és mestre em Israel, mas não sabes estas coisas? 11Em verdade, em verdade, te digo, nós falamos daquilo que sabemos e damos testemunho daquilo que temos visto, mas vós não aceitais o nosso testemunho. 12Se não acreditais, quando vos falo das coisas da terra, como acreditareis se vos falar das coisas do céu? 13E ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. 14Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna”.

                                Meditação                                


Se vocês não acreditam, quando lhes falo das coisas da terra, como acreditarão se lhes falar das coisas do céu? (Jo 3, 12).

Nesta terça-feira, Nicodemos está em cena, conversando com Jesus. Nicodemos representa o povo de Israel, na dificuldade que teve de entender e acolher Jesus. Nos anos que se seguiram à ressurreição de Jesus, as comunidades cristãs foram se organizando e se espalhando por toda parte. As comunidades guardavam a memória de Jesus e viviam e difundiam o seu evangelho, com grande fervor. Nas comunidades, além de judeus, começaram a ser acolhidos também os pagãos. E como viviam junto ou dentro das comunidades judaicas, o conflito foi crescendo entre as comunidades cristãs e as sinagogas. Nesse diálogo entre Jesus e Nicodemos, está muito dos debates entre os cristãos e os judeus desse período.

Nicodemos é um mestre da Lei, um fariseu, membro do grande conselho de Jerusalém. E Jesus está lhe dizendo que ele precisa nascer de novo, nascer do alto. ‘Que história é essa – pensa Nicodemos – o Messias que nós estamos esperando vem restaurar Israel, levar nosso povo à vitória contra nossos inimigos, vem elevar nossa nação. E esse Jesus, em vez de anunciar a restauração de Israel, está falando do homem novo, de uma nova humanidade; não de um novo Israel, mas de um novo homem’.

Isso mesmo. Jesus está dizendo que, para entrar no Reino de Deus, é preciso nascer de novo, nascer do alto. Ele está explicando que o que dá acesso ao Reino não é o título de membro do povo de Deus ou a prática da Lei de Moisés, mas ser renovado por obra de Deus. O novo nascimento é obra de Deus, pelo seu Espírito Santo.

A essa altura, podemos nos perguntar: Por que Nicodemos não se tornou abertamente um discípulo de Jesus, depois dessa conversa tão esclarecedora?

Nicodemos, ao que parece, permaneceu apenas um admirador de Jesus. Para tornar-se discípulo, precisava abandonar a segurança que ele encontrava na Lei de Moisés. Para ele, o Reino de Deus se ganhava pelo cumprimento fiel do que a Lei mandava. E Jesus explicava que o Reino não é um prêmio aos mais comportados, mas um dom de Deus a quem ele ama. Na verdade, a todos que o amam, reconhecendo nele o enviado do Pai.

Nicodemos, ao que parece, não se tornou abertamente um seguidor de Jesus porque aderir a Jesus significava aderir ao seu evangelho, à sua pregação, aos seus ensinamentos. E Jesus abertamente amava e defendia os mais fracos, os mais sofridos, os discriminados. Isso implicaria ele ter um modo de viver e agir como Jesus, sem a busca de privilégios pessoais e na defesa dos injustiçados e oprimidos. Isso seria uma mudança muito grande para uma pessoa como ele, da elite social e religiosa do seu povo. Certamente, isso pegaria muito mal no Sinédrio. Ele seria mal visto, criticado e, quem sabe, até expulso do grande conselho. Ele não quis correr esse risco.

Guardando a mensagem

Nicodemos, mesmo reconhecendo que Jesus era um homem de Deus, parece que não conseguiu dar o grande passo da conversão. Permaneceu na sua condição de segurança como Mestre da Lei, não percebendo que a novidade estava em Jesus que, por sua morte e ressurreição, comunicava o perdão, a vida de Deus, o Santo Espírito. Pelo Espírito comunicado pelo ressuscitado, renascemos para uma nova vida, a vida da graça e da comunhão com Deus e com os irmãos. O novo ser humano, nascido do Espírito Santo, como o vento, é livre. Não está mais amarrado à letra da Lei, mas se move com liberdade nas suas novas opções.

Se vocês não acreditam, quando lhes falo das coisas da terra, como acreditarão se lhes falar das coisas do céu? (Jo 3, 12).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
o novo nascimento de que falavas, na conversa com Nicodemos, é o batismo. O batismo, o recebem os que creem em ti e aderem à tua pessoa e ao teu evangelho. No batismo, celebramos o derramamento do teu Espírito sobre nós, nos lavando dos pecados e nos comunicando a graça de sermos filhos de Deus. Dá-nos, Senhor, a graça de viver santamente a nossa nova condição de filhos e irmãos. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Será que, em você, há alguma coisa de Nicodemos? Em seu momento de oração de hoje, peça a Jesus a graça da conversão; conversão que é adesão fervorosa a Jesus e ao seu estilo de vida.

Comunicando

Compartilho, com vocês, minha agenda dos próximos dias:

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

Pela fé e pelo batismo, somos novas criaturas.

 


18 de abril de 2023

Terça-feira da Segunda Semana da Páscoa


                                Evangelho                               


Jo 3,7b-15

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 7b“Vós deveis nascer do alto. 8O vento sopra onde quer e tu podes ouvir o seu ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece a todo aquele que nasceu do Espírito”.
9Nicodemos perguntou: “Como é que isso pode acontecer?” 10Respondeu-lhe Jesus: “Tu és mestre em Israel, mas não sabes estas coisas? 11Em verdade, em verdade, te digo, nós falamos daquilo que sabemos e damos testemunho daquilo que temos visto, mas vós não aceitais o nosso testemunho. 12Se não acreditais, quando vos falo das coisas da terra, como acreditareis se vos falar das coisas do céu? 13E ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. 14Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna”.

                                Meditação                                


Se vocês não acreditam, quando lhes falo das coisas da terra, como acreditarão se lhes falar das coisas do céu? (Jo 3, 12).

Nesta terça-feira, Nicodemos ainda está em cena, conversando com Jesus. Nicodemos representa o povo de Israel, na dificuldade que teve de entender e acolher Jesus. Nos anos que se seguiram à ressurreição de Jesus, as comunidades cristãs foram se organizando e se espalhando por toda parte. As comunidades guardavam a memória de Jesus e viviam e difundiam o seu evangelho, com grande fervor. Nas comunidades, além de judeus, começaram a ser acolhidos também os pagãos. E como viviam junto ou dentro das comunidades judaicas, o conflito foi crescendo entre as comunidades cristãs e as sinagogas. Nesse diálogo entre Jesus e Nicodemos, está muito dos debates entre os cristãos e os judeus desse período.

Nicodemos é um mestre da Lei, um fariseu, membro do grande conselho de Jerusalém. E Jesus está lhe dizendo que ele precisa nascer de novo, nascer do alto. ‘Que história é essa – pensa Nicodemos – o Messias que nós estamos esperando vem restaurar Israel, levar nosso povo à vitória contra nossos inimigos, vem elevar nossa nação. E esse Jesus, em vez de anunciar a restauração de Israel, está falando do homem novo, de uma nova humanidade; não de um novo Israel, mas de um novo homem’.

Isso mesmo. Jesus está dizendo que, para entrar no Reino de Deus, é preciso nascer de novo, nascer do alto. Ele está explicando que o que dá acesso ao Reino não é o título de membro do povo de Deus ou a prática da Lei de Moisés, mas ser renovado por obra de Deus. O novo nascimento é obra de Deus, pelo seu Espírito Santo.

A essa altura, podemos nos perguntar: Por que Nicodemos não se tornou abertamente um discípulo de Jesus, depois dessa conversa tão esclarecedora?

Nicodemos, ao que parece, permaneceu apenas um admirador de Jesus. Para tornar-se discípulo, precisava abandonar a segurança que ele encontrava na Lei de Moisés. Para ele, o Reino de Deus se ganhava pelo cumprimento fiel do que a Lei mandava. E Jesus explicava que o Reino não é um prêmio aos mais comportados, mas um dom de Deus a quem ele ama. Na verdade, a todos que o amam, reconhecendo nele o enviado do Pai.

Nicodemos, ao que parece, não se tornou abertamente um seguidor de Jesus porque aderir a Jesus significava aderir ao seu evangelho, à sua pregação, aos seus ensinamentos. E Jesus abertamente amava e defendia os mais fracos, os mais sofridos, os discriminados. Isso implicaria ele ter um modo de viver e agir como Jesus, sem a busca de privilégios pessoais e na defesa dos injustiçados e oprimidos. Isso seria uma mudança muito grande para uma pessoa como ele, da elite social e religiosa do seu povo. Certamente, isso pegaria muito mal no Sinédrio. Ele seria mal visto, criticado e, quem sabe, até expulso do grande conselho. Ele não quis correr esse risco.

Guardando a mensagem

Nicodemos, mesmo reconhecendo que Jesus era um homem de Deus, parece que não conseguiu dar o grande passo da conversão. Permaneceu na sua condição de segurança como Mestre da Lei, não percebendo que a novidade estava em Jesus que, por sua morte e ressurreição, comunicava o perdão, a vida de Deus, o Santo Espírito. Pelo Espírito comunicado pelo ressuscitado, renascemos para uma nova vida, a vida da graça e da comunhão com Deus e com os irmãos. O novo ser humano, nascido do Espírito Santo, como o vento, é livre. Não está mais amarrado à letra da Lei, mas se move com liberdade nas suas novas opções.

Se vocês não acreditam, quando lhes falo das coisas da terra, como acreditarão se lhes falar das coisas do céu? (Jo 3, 12).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
o novo nascimento de que falavas, na conversa com Nicodemos, é o batismo. O batismo, o recebem os que creem em ti e aderem à tua pessoa e ao teu evangelho. No batismo, celebramos o derramamento do teu Espírito sobre nós, nos lavando dos pecados e nos comunicando a graça de sermos filhos de Deus. Dá-nos, Senhor, a graça de viver santamente a nossa nova condição de filhos e irmãos. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Será que, em você, há alguma coisa de Nicodemos? Em seu momento de oração de hoje, peça a Jesus a graça da conversão; conversão que é adesão fervorosa a Jesus e ao seu estilo de vida.

Comunicando

Compartilho, com vocês, minha agenda dos próximos dias: 26 de abril - Show na cidade de Bom Conselho, PE; 15 de junho - Show em Caruaru, PE;  20 de maio - Missa dos Ouvintes da Rádio 9 de julho, no Mosteiro da Luz, São Paulo (capital); 24 de maio: Peregrinação ao Santuário-Basílica de N. Senhora Auxiliadora, em Jaboatão .

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

O PASSO QUE FICOU FALTANDO


13 de abril de 2021

EVANGELHO


Jo 3,7b-15

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 7b“Vós deveis nascer do alto. 8O vento sopra onde quer e tu podes ouvir o seu ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece a todo aquele que nasceu do Espírito”.
9Nicodemos perguntou: “Como é que isso pode acontecer?” 10Respondeu-lhe Jesus: “Tu és mestre em Israel, mas não sabes estas coisas? 11Em verdade, em verdade, te digo, nós falamos daquilo que sabemos e damos testemunho daquilo que temos visto, mas vós não aceitais o nosso testemunho. 12Se não acreditais, quando vos falo das coisas da terra, como acreditareis se vos falar das coisas do céu? 13E ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. 14Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna”.


MEDITAÇÃO


Se vocês não acreditam, quando lhes falo das coisas da terra, como acreditarão se lhes falar das coisas do céu? (Jo 3, 12).

Nesta terça-feira, Nicodemos ainda está em cena, conversando com Jesus. Nicodemos representa o povo de Israel, na dificuldade que teve de entender e acolher Jesus. Nos anos que se seguiram à ressurreição de Jesus, as comunidades cristãs foram se organizando e se espalhando por toda parte. As comunidades guardavam a memória de Jesus e viviam e difundiam o seu evangelho, com grande fervor. Nas comunidades, além de judeus, começaram a ser acolhidos também os pagãos. E como viviam junto ou dentro das comunidades judaicas, o conflito foi crescendo entre as comunidades cristãs e as sinagogas. Nesse diálogo entre Jesus e Nicodemos, está muito dos debates entre os cristãos e os judeus desse período.

Nicodemos é um mestre da Lei, um fariseu, membro do grande conselho de Jerusalém. E Jesus está lhe dizendo que ele precisa nascer de novo, nascer do alto. ‘Que história é essa – pensa Nicodemos – o Messias que nós estamos esperando vem restaurar Israel, levar nosso povo à vitória contra nossos inimigos, vem elevar nossa nação. E esse Jesus, em vez de anunciar a restauração de Israel, está falando do homem novo, de uma nova humanidade; não de um novo Israel, mas de um novo homem’.

Isso mesmo. Jesus está dizendo que, para entrar no Reino de Deus, é preciso nascer de novo, nascer do alto. Ele está explicando que o que dá acesso ao Reino não é o título de membro do povo de Deus ou a prática da Lei de Moisés, mas ser renovado por obra de Deus. O novo nascimento é obra de Deus, pelo seu Espírito Santo.

A essa altura, podemos nos perguntar: Por que Nicodemos não se tornou abertamente um discípulo de Jesus, depois dessa conversa tão esclarecedora?

Nicodemos, ao que parece, permaneceu apenas um admirador de Jesus. Para tornar-se discípulo, precisava abandonar a segurança que ele encontrava na Lei de Moisés. Para ele, o Reino de Deus se ganhava pelo cumprimento fiel do que a Lei mandava. E Jesus explicava que o Reino não é um prêmio aos mais comportados, mas um dom de Deus a quem ele ama. Na verdade, a todos que o amam, reconhecendo nele o enviado do Pai.

Nicodemos, ao que parece, não se tornou abertamente um seguidor de Jesus porque aderir a Jesus significava aderir ao seu evangelho, à sua pregação, aos seus ensinamentos. E Jesus abertamente amava e defendia os mais fracos, os mais sofridos, os discriminados. Isso implicaria ele ter um modo de viver e agir como Jesus, sem a busca de privilégios pessoais e na defesa dos injustiçados e oprimidos. Isso seria uma mudança muito grande para uma pessoa como ele, da elite social e religiosa do seu povo. Certamente, isso pegaria muito mal no Sinédrio. Ele seria mal visto, criticado e, quem sabe, até expulso do grande conselho. Ele não quis correr esse risco.

Guardando a mensagem

Nicodemos, mesmo reconhecendo que Jesus era um homem de Deus, parece que não conseguiu dar o grande passo da conversão. Permaneceu na sua condição de segurança como Mestre da Lei, não percebendo que a novidade estava em Jesus que, por sua morte e ressurreição, comunicava o perdão, a vida de Deus, o Santo Espírito. Pelo Espírito comunicado pelo ressuscitado, renascemos para uma nova vida, a vida da graça e da comunhão com Deus e com os irmãos. O novo ser humano, nascido do Espírito Santo, como o vento, é livre. Não está mais amarrado à letra da Lei, mas se move com liberdade nas suas novas opções.

Se vocês não acreditam, quando lhes falo das coisas da terra, como acreditarão se lhes falar das coisas do céu? (Jo 3, 12).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
O novo nascimento de que falavas, na conversa com Nicodemos, é o batismo. O batismo, o recebem os que creem em ti e aderem à tua pessoa e ao teu evangelho. No batismo, celebramos o derramamento do teu Espírito sobre nós, nos lavando dos pecados e nos comunicando a graça de sermos filhos de Deus. Dá-nos, Senhor, a graça de viver santamente a nossa nova condição de filhos e irmãos. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.


Vivendo a palavra

Será que, em você, há alguma coisa de Nicodemos? Em seu momento de oração de hoje, peça a Jesus a graça da conversão; conversão que é adesão fervorosa a Jesus e ao seu estilo de vida.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

BATISMO, O NOVO NASCIMENTO

Se vocês não acreditam, quando lhes falo das coisas da terra, como acreditarão se lhes falar das coisas do céu? (Jo 3, 12).


21 de abril de 2020.


Nesta terça-feira, Nicodemos ainda está em cena, conversando com Jesus. Nicodemos representa o povo de Israel, na dificuldade que teve de entender e acolher Jesus. Nos anos que se seguiram à ressurreição de Jesus, as comunidades cristãs foram se organizando e se espalhando por toda parte. As comunidades guardavam a memória de Jesus e viviam e difundiam o seu evangelho, com grande fervor. Nas comunidades, além de judeus, começaram a ser acolhidos também os pagãos. E como viviam junto ou dentro das comunidades judaicas, o conflito foi crescendo entre as comunidades cristãs e as sinagogas. Nesse diálogo entre Jesus e Nicodemos, está muito dos debates entre os cristãos e os judeus desse período.

Nicodemos é um mestre da Lei, um fariseu, membro do grande conselho de Jerusalém. E Jesus está lhe dizendo que ele precisa nascer de novo, nascer do alto. ‘Que história é essa – pensa Nicodemos – o Messias que nós estamos esperando vem restaurar Israel, levar nosso povo à vitória contra nossos inimigos, vem elevar nossa nação. E esse Jesus, em vez de anunciar a restauração de Israel, está falando do homem novo, de uma nova humanidade; não de um novo Israel, mas de um novo homem’.

Isso mesmo. Jesus está dizendo que, para entrar no Reino de Deus, é preciso nascer de novo, nascer do alto. Ele está explicando que o que dá acesso ao Reino não é o título de membro do povo de Deus ou a prática da Lei de Moisés, mas ser renovado por obra de Deus. O novo nascimento é obra de Deus, pelo seu Espírito Santo.

A essa altura, podemos nos perguntar: Por que Nicodemos não se tornou abertamente um discípulo de Jesus, depois dessa conversa tão esclarecedora?

Nicodemos, ao que parece, permaneceu apenas um admirador de Jesus. Para tornar-se discípulo, precisava abandonar a segurança que ele encontrava na Lei de Moisés. Para ele, o reino de Deus se ganhava pelo cumprimento fiel do que a Lei mandava. E Jesus explicava que o Reino não é um prêmio aos mais comportados, mas um dom de Deus a quem ele ama. Na verdade, a todos que o amam, reconhecendo nele o enviado do Pai.

Nicodemos, ao que parece, não se tornou abertamente um seguidor de Jesus porque aderir a Jesus significava aderir ao seu evangelho, à sua pregação, aos seus ensinamentos. E Jesus abertamente amava e defendia os mais fracos, os mais sofridos, os discriminados. Isso implicaria ele ter um modo de viver e agir como Jesus, sem a busca de privilégios pessoais e na defesa dos injustiçados e oprimidos. Isso seria uma mudança muito grande para uma pessoa como ele, da elite social e religiosa do seu povo. Certamente, isso pegaria muito mal no Sinédrio. Ele seria mal visto, criticado e, quem sabe, até expulso do grande conselho. Ele não quis correr esse risco.

Guardando a mensagem

Nicodemos, mesmo reconhecendo que Jesus era um homem de Deus, parece que não conseguiu dar o grande passo da conversão. Permaneceu na sua condição de segurança como Mestre da Lei, não percebendo que a novidade estava em Jesus que, por sua morte e ressurreição, comunicava o perdão, a vida de Deus, o Santo Espírito. Pelo Espírito comunicado pelo ressuscitado, renascemos para uma nova vida, a vida da graça e da comunhão com Deus e com os irmãos. O novo ser humano, nascido do Espírito Santo, como o vento, é livre. Não está mais amarrado à letra da Lei, mas se move com liberdade nas suas novas opções.

Se vocês não acreditam, quando lhes falo das coisas da terra, como acreditarão se lhes falar das coisas do céu? (Jo 3, 12).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
O novo nascimento de que falavas, na conversa com Nicodemos, é o batismo. O batismo, o recebem os que creem em ti e aderem à tua pessoa e ao teu evangelho. No batismo, celebramos o derramamento do teu Espírito sobre nós, nos lavando dos pecados e nos comunicando a graça de sermos filhos de Deus. Dá-nos, Senhor, a graça de viver santamente a nossa nova condição de filhos e irmãos. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém. 

Vivendo a palavra

Será que, em você, há alguma coisa de Nicodemos? Em seu momento de oração de hoje, peça a Jesus a graça da conversão; conversão que é adesão fervorosa a Jesus e ao seu estilo de vida.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

NASCER DE NOVO


Você deve nascer de novo (Jo 3, 7)

20 de abril de 2020

Você se lembra de Nicodemos! Foi aquele fariseu, mestre da lei, membro do Sinédrio de Jerusalém, que foi falar com Jesus, de maneira sigilosa, à noite. Ele tinha uma simpatia por Jesus. Mas, como membro do Sinédrio, o grande conselho da capital, tinha medo da reação dos seus colegas e com certeza medo de perder sua posição. Quando Jesus foi preso, ele protestou contra a decisão já tomada, sem ao menos o acusado ter sido ouvido. Quando Jesus morreu na cruz, ele ajudou José de Arimateia a cuidar do seu enterro. Nicodemos é o tipo da pessoa importante, que por causa das conveniências do poder, tem dificuldade em assumir publicamente sua adesão a Jesus e ao seu Evangelho.

As lideranças também precisam ser evangelizadas, claro. É o que Jesus fez com Nicodemos. Jesus lhe disse que ele precisava nascer de novo. Ele era um mestre da lei, com assento no grande conselho de Jerusalém. Isso não lhe fazia cidadão do Reino. Só renunciando a si mesmo, se pode seguir Jesus. Só se fazendo pequeno é que se entra no Reino de Deus. Ele precisava nascer de novo. Passar por uma conversão. Renovar-se pelo batismo. Nascer de Deus.
Jesus disse a Nicodemos que ele tinha que nascer de novo. Essa expressão pode ser traduzida também por nascer do alto. Nicodemos quis tomar a palavra de Jesus ao pé da letra, dizendo que não cabia mais no ventre de sua mãe. Não se trata disso. Alguém pode pensar em reencarnação, também não se trata disso. Trata-se de ser renovado pela graça da redenção alcançada na cruz e celebrada no batismo. O batismo é o novo nascimento. Nele, nascemos de Deus, sendo lavados dos nossos pecados pela ação santificadora do Espírito Santo. Jesus explicou a Nicodemos: “Quem nasce da carne é carne. Quem nasce do Espírito é espírito”. Nascer na carne é a nossa vida biológica, nossa condição natural. Nascer do Espírito é ser renovado pela graça de Deus. O novo nascimento é o batismo. Foi o que Jesus explicou a Nicodemos: “Quem não nascer da água e do Espírito, não poderá entrar no Reino de Deus”.

Como Nicodemos era profundo conhecedor das Escrituras, Jesus lembrou-lhe o episódio da serpente de bronze, no deserto. Ele, como mestre da Lei, poderia perceber facilmente que Jesus foi enviado pelo Pai para salvar o seu povo. No tempo passado, o povo estava atravessando o deserto, depois da saída da escravidão do Egito. O povo começou a se cansar e se revoltar contra Deus, reclamando do calor do deserto, da comida repetida que era o maná, do cansaço da caminhada. Deu uma peste de serpentes venenosas. Começou a morrer muita gente por causa de sua má vontade, do clima de murmuração e de revolta contra Deus. A haste com uma serpente de bronze foi um sinal. Deus mandou Moisés fazer essa representação. Quem fosse picado pelas serpentes, olhando para aquele sinal seria salvo da morte.

Esse símbolo, no Antigo Testamento, preparou o sinal de Jesus na cruz. A verdadeira salvação, a verdadeira cura, a libertação do pecado é Jesus em sua cruz. Fomos salvos por sua vida oferecida naquela haste da cruz. Como o povo antigo no deserto olhando para a haste com a serpente de bronze se curava, assim também nós pecadores temos um sinal de salvação, a cruz de Cristo, isto é a morte redentora de Jesus. Crendo em Jesus que morreu e ressuscitou por nós, encontramos a vida eterna.

Guardando a mensagem

Nicodemos é o representante das pessoas importantes, chamadas também à conversão. Ele, que tinha tanto conhecimento das Escrituras, poderia facilmente entender o que Jesus estava explicando. Deus o mandou para salvar o mundo. O povo está, como aquela gente do tempo do deserto, morrendo por causa dos seus pecados. E como no deserto, agora Deus também está nos dando um sinal de salvação. Crendo em Jesus crucificado e ressuscitado, o pecador encontra a salvação.

Você deve nascer de novo (Jo 3, 7)

Rezando a Palavra

Senhor Jesus,
Vemos em Nicodemos, que para acolher o Reino de Deus, é preciso se desapegar de sua grandeza, de seu poder, de seus grandes conhecimentos. O filho de Deus nasce do alto, do Espírito Santo. A cruz, que é a grande humilhação que te impusemos, Jesus, longe de ser um sinal do teu fracasso, é o sinal de tua vitória e da salvação para todos os que aceitam o teu caminho. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém. 

Vivendo a palavra

A cruz nos lembra o sacrifício redentor de Cristo, pelo qual fomos salvos. Você sabe fazer o sinal da cruz? Se não sabe, peça a ajuda de alguém com mais experiência. Faça, hoje, mais de uma vez o sinal da cruz.

Pelo sinal + da santa cruz + livrai-nos Deus + nosso Senhor + dos nossos + inimigos + Em nome do Pai + e do Filho + e do Espírito Santo. Amém.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

É PRECISO NASCER DE NOVO, NASCER DO ALTO

Você deve nascer de novo (Jo 3, 7)
29 de abril de 2019.
Você se lembra de Nicodemos! Foi aquele fariseu, mestre da lei, membro do Sinédrio de Jerusalém, que foi falar com Jesus, de maneira sigilosa, à noite. Ele tinha uma simpatia por Jesus. Mas, como membro do Sinédrio, o grande conselho da capital, tinha medo da reação dos seus colegas e com certeza medo de perder sua posição. Quando Jesus foi preso, ele protestou contra a decisão já tomada, sem ao menos o acusado ter sido ouvido. Quando Jesus morreu na cruz, ele ajudou José de Arimateia a cuidar do seu enterro. Nicodemos é o tipo da pessoa importante, que por causa das conveniências do poder, tem dificuldade em assumir publicamente sua adesão a Jesus e ao seu Evangelho.
As lideranças também precisam ser evangelizadas, claro. É o que Jesus fez com Nicodemos. Jesus lhe disse que ele precisava nascer de novo. Ele era um mestre da lei, com assento no grande conselho de Jerusalém. Isso não lhe fazia cidadão do Reino. Só renunciando a si mesmo, se pode seguir Jesus. Só se fazendo pequeno é que se entra no Reino de Deus. Ele precisava nascer de novo. Passar por uma conversão. Renovar-se pelo batismo. Nascer de Deus.
Jesus disse a Nicodemos que ele tinha que nascer de novo. Essa expressão pode ser traduzida também por nascer do alto. Nicodemos quis tomar a palavra de Jesus ao pé da letra, dizendo que não cabia mais no ventre de sua mãe. Não se trata disso. Alguém pode pensar em reencarnação, também não se trata disso. Trata-se de ser renovado pela graça da redenção alcançada na cruz e celebrada no batismo. O batismo é o novo nascimento. Nele, nascemos de Deus, sendo lavados dos nossos pecados pela ação santificadora do Espírito Santo.  Jesus explicou a Nicodemos: “Quem nasce da carne é carne. Quem nasce do Espírito é espírito”. Nascer na carne é a nossa vida biológica, nossa condição natural. Nascer do Espírito é ser renovado pela graça de Deus. O novo nascimento é o batismo. Foi o que Jesus explicou a Nicodemos: “Quem não nascer da água e do Espírito, não poderá entrar no Reino de Deus”.
Como Nicodemos era profundo conhecedor das Escrituras, Jesus lembrou-lhe o episódio da serpente de bronze, no deserto. Ele, como mestre da Lei, poderia perceber facilmente que Jesus foi enviado pelo Pai para salvar o seu povo. No tempo passado, o povo estava atravessando o deserto, depois da saída da escravidão do Egito. O povo começou a se cansar e se revoltar contra Deus, reclamando do calor do deserto, da comida repetida que era o maná, do cansaço da caminhada. Deu uma peste de serpentes venenosas. Começou a morrer muita gente por causa de sua má vontade, do clima de murmuração e de revolta contra Deus. A haste com uma serpente de bronze foi um sinal. Deus mandou Moisés fazer essa representação. Quem fosse picado pelas serpentes, olhando para aquele sinal era salvo da morte.
Esse símbolo, no Antigo Testamento, preparou o sinal de Jesus na cruz. A verdadeira salvação, a verdadeira cura, a libertação do pecado é Jesus em sua cruz. Fomos salvos por sua vida oferecida naquela haste da cruz. Como o povo antigo no deserto olhando para a haste com a serpente de bronze se curava, assim também nós pecadores temos um sinal de salvação, a cruz de Cristo, isto é a morte redentora de Jesus. Crendo em Jesus que morreu e ressuscitou por nós, encontramos a vida eterna.
Guardando a mensagem
Nicodemos é o representante das pessoas importantes, chamadas também à conversão. Ele, que tinha tanto conhecimento das Escrituras, poderia facilmente entender o que Jesus estava explicando. Deus o mandou para salvar o mundo. O povo está, como aquela gente do tempo do deserto, morrendo por causa dos seus pecados. E como no deserto, agora Deus também está nos dando um sinal de salvação. Crendo em Jesus crucificado e ressuscitado, o pecador encontra a salvação.
Você deve nascer de novo (Jo 3, 7)
Vamos rezar a Palavra
Senhor Jesus,
Vemos em Nicodemos, que para acolher o Reino de Deus, é preciso se desapegar de sua grandeza, de seu poder, de seus grandes conhecimentos. O filho de Deus nasce do alto, do Espírito Santo. A cruz, que é a grande humilhação que te impusemos, Jesus, longe de ser um sinal do teu fracasso, é o sinal de tua vitória e da salvação para todos os que aceitam o teu caminho. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.  
Vivendo a palavra
A cruz nos lembra o sacrifício redentor de Cristo, pelo qual fomos salvos. Você sabe rezar o sinal da cruz? Se não sabe, peça a ajuda de alguém com mais experiência. Faça, hoje, mais de uma vez o sinal da cruz.
Pelo sinal + da santa cruz + livrai-nos Deus + nosso Senhor + dos nossos + inimigos +  Em nome do Pai + e do Filho + e do Espírito Santo. Amém.

Pe. João Carlos Ribeiro – 29.04.2019

NICODEMOS E O NOVO NASCIMENTO


Você deve nascer do alto (Jo 3, 7b)
10 de abril de 2018.
Você se lembra de Nicodemos! Foi aquele fariseu, mestre da lei, membro do Sinédrio de Jerusalém, que foi falar com Jesus, de maneira sigilosa, à noite. Ele tinha uma simpatia por Jesus. Mas, como membro do Sinédrio, o grande conselho da capital, tinha medo da reação dos seus colegas e com certeza medo de perder sua posição. Quando Jesus foi preso, ele protestou contra a decisão já tomada, sem ao menos o acusado ter sido ouvido. Quando Jesus morreu na cruz, ele ajudou José de Arimatéia a cuidar do seu enterro. Nicodemos é o tipo da pessoa importante, que por causa das conveniências do poder, tem dificuldade em assumir publicamente sua adesão a Jesus e ao seu Evangelho.
A elite também precisa ser evangelizada, claro. É o que Jesus fez com Nicodemos. Jesus lhe disse que ele precisava nascer de novo. Ele era um mestre da lei, com assento no grande conselho de Jerusalém. Isso não lhe fazia cidadão do Reino. Só renunciando a si mesmo, se pode seguir Jesus. Só fazendo-se pequeno, é que se entra no Reino de Deus. Ele precisava nascer de novo. Passar por uma conversão. Renovar-se pelo batismo. Nascer de Deus.
Como Nicodemos era profundo conhecedor das Escrituras, Jesus lembrou-lhe o episódio da serpente de bronze, no deserto. Ele, como mestre da Lei, poderia perceber facilmente que Jesus foi enviado pelo Pai para salvar o seu povo.
No tempo passado, o povo estava atravessando o deserto, depois da saída da escravidão do Egito. O caminho da superação do mal exige esforço, compromisso, perseverança. O povo começou a se cansar e se revoltar contra Deus, reclamando do calor do deserto, da comida repetida que era o maná, do cansaço da caminhada. Deu uma peste de serpentes venenosas. Começou a morrer muita gente por causa de sua má vontade, do clima de murmuração e de revolta contra Deus. A haste com uma serpente de bronze foi um sinal. Deus mandou Moisés fazer essa representação. Quem fosse picado pelas serpentes, olhando para aquele sinal era salvo da morte.
Vocês sabem que a medicina tem um símbolo assim: uma haste com uma ou duas serpentes, chamado bastão de Asclépio. É um símbolo antiquíssimo da medicina, da arte de cuidar da saúde, de livrar da morte. É uma referência a mitos de religiões muito antigas.
Esse símbolo, no Antigo Testamento, preparou o sinal de Jesus na cruz. A verdadeira salvação, a verdadeira cura, a libertação do pecado é Jesus em sua cruz. Fomos salvos por sua vida oferecida naquela haste da cruz. Como o povo antigo no deserto olhando para a haste com a serpente de bronze se curava, assim também nós pecadores temos um sinal de salvação, a cruz de Cristo, isto é a morte redentora de Jesus. Crendo em Jesus que morreu e ressuscitou por nós, encontramos a vida eterna.
Vamos guardar a mensagem
Nicodemos é o representante das pessoas importantes, chamadas à conversão. Ele, que tinha tanto conhecimento das Escrituras, poderia facilmente entender o que Jesus estava explicando. Deus o mandou para salvar o mundo. O povo está como aquela gente do tempo do deserto, morrendo por causa dos seus pecados. E como no deserto, agora Deus também está nos dando um sinal de salvação. Crendo em Jesus crucificado e ressuscitado, o pecador encontra a salvação.
Você deve nascer do alto (Jo 3, 7b)
Vamos rezar a Palavra
Senhor Jesus,
Vemos em Nicodemos, que para acolher o Reino de Deus, é preciso se desapegar de sua grandeza, de seu poder, de seus grandes conhecimentos. O filho de Deus nasce do alto, do Espírito Santo. A cruz, que é a grande humilhação que te impusemos, Jesus, longe de ser um sinal do teu fracasso, é o sinal de tua vitória e da salvação de todos os que aceitam o teu caminho. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.  
Vamos viver a Palavra
A cruz nos lembra o sacrifício redentor de Cristo, pelo qual fomos salvos. Você sabe rezar o sinal da cruz? Se não sabe, peça a ajuda de alguém com mais experiência. Reze, hoje, mais de uma vez o sinal da cruz.
Pelo sinal + da santa cruz + livrai-nos Deus + nosso Senhor + dos nossos + inimigos +  Em nome do Pai + e do Filho + e do Espírito Santo. Amém.

Pe. João Carlos Ribeiro – 10.04.2018

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