PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA

As três atitudes dos pastores

E todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados com aquilo que contavam (Lc  2, 18)

Ano novo. Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus. Dia Mundial da Paz. Temos muitas razões para ouvir, com entusiasmo e gratidão, a Palavra do Senhor nesse primeiro dia do ano.

Os pastores e a Virgem Maria estão em destaque no evangelho de hoje. Eles são um modelo para nós, nesse tempo de natal. Depois que o anjo do Senhor avisou aos pastores que Jesus tinha nascido, eles foram depressa a Belém e encontraram a criança na manjedoura, com seus pais. Eles contaram tudo o que tinham visto e ouvido sobre o menino, para maravilha de todos que os escutaram. Depois, eles voltaram louvando a Deus. E Maria guardou tudo aquilo no seu coração. É o evangelho de hoje.

No princípio, era a Palavra

No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus. E a Palavra era Deus (Jo 1,1)

O evangelho da Missa do dia da natal é o prólogo do evangelho de São João, o começo do seu evangelho. É uma abertura solene, como um resumo de todo o seu evangelho. Neste prólogo ou abertura solene, encontram-se os temas que serão tratados em todo o quarto evangelho.

E o prólogo do evangelho de São João começa com as palavras com que se inicia a Bíblia, no livro do Gênesis: “No princípio”... O comecinho da Bíblia é assim: “No principio, Deus criou o céu a e terra”. A Bíblia começa com a narração da criação, a criação do mundo, dos seres vivos, até a criação do homem e da mulher, no sexto dia. Já o comecinho do evangelho de São João é: “No princípio era o Verbo...”, lembrando então o começo da Bíblia, a criação. Na nossa tradução, Verbo está traduzido por Palavra. “No princípio era a Palavra”.

Esperando outro

És tu aquele que há de vir ou devemos esperar outro? (Mt 11, 3)











Ficamos sempre esperando um outro... um outro partido amoroso, um outro emprego, um outro ano. O que temos não nos parece bom o suficiente. Nós nos negamos a reconhecer que o que temos aqui seja o melhor, que nessa condição atual  esteja a nossa felicidade, que este, aqui conosco, seja quem Deus enviou. É assim que desprezamos quem já está conosco, quem está perto de nós. E ficamos aguardando um que ainda venha. E que venha de longe, de fora e do alto, possivelmente, para lhe darmos crédito.


Foi o que aconteceu no tempo de Jesus. Não o reconheceram como Messias. Ele não preencheu as expectativas daquele gente. O próprio João Batista ficou em dúvida. Mandou alguns discípulos indagar se era ele mesmo ou se deviam esperar outro.

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