PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: pastores
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A MÃE DO PRÍNCIPE DA PAZ



1º de janeiro de 2022

Santa Maria, Mãe de Deus

EVANGELHO


Lc 2,16-21

Naquele tempo, 16os pastores foram às pressas a Belém e encontraram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura. 17Tendo-o visto, contaram o que lhes fora dito sobre o menino. 18E todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados com aquilo que contavam. 19Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração. 20Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo que tinham visto e ouvido, conforme lhes tinha sido dito. 21Quando se completaram os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo antes de ser concebido.

MEDITAÇÃO


Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração (Lc 2,19)

Apesar de não ser uma festa religiosa, a passagem de ano desperta em nós muitos sentimentos religiosos. Deus é o senhor do tempo e da eternidade. Ele é o Criador de tudo. E ainda estamos sob o impacto da grande festa do natal. A vinda do Salvador ao mundo, isso sim, é um novo começo para a humanidade. Nesse clima, fechamos hoje a oitava do natal, com a festa de Santa Maria Mãe de Deus.

Festejando a maternidade divina de Maria, continuamos de olhos fixos no presépio, contemplando o grande mistério da encarnação do Verbo. Deus realizou a promessa de enviar o Messias. São Paulo, na carta aos Gálatas, explicou: “Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sujeito à Lei, a fim de resgatar os que eram sujeitos à Lei e para que todos recebêssemos a filiação adotiva”.

Ao tornar-se humano, encarnando-se no seio da Virgem, o Filho, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, não deixou de ser Deus. Ele é, agora, inseparavelmente, homem e Deus. Por isso, reconhecemos a maternidade divina de Maria. Ela é mãe de Jesus, que é verdadeiramente homem e Deus.

No clima do natal, contemplamos, hoje, a Virgem Maria e observamos, com admiração, suas atitudes e seus sentimentos em relação a esse mistério que estamos celebrando, a encarnação e nascimento de Jesus. O evangelho de hoje nos leva a Belém, junto com os pastores. De fato, natal é Belém. Se esse tempo de festas não nos leva à manjedoura da Gruta de Belém, podemos estar celebrando o natal de qualquer um, menos o de Jesus.

Contemplemos a mãe de Deus nessa cena de Belém. Aprendamos com ela a acolher e admirar esse mistério da encarnação do Filho de Deus. Três atitudes suas nos chamam a atenção, hoje.

Primeira atitude. A atitude de testemunha de Jesus. Os pastores a encontram ao lado da manjedoura, junto com seu esposo José. É ali que, mesmo sem muitas palavras, ela está nos falando da obra de Deus que enviou o seu Filho ao mundo, por meio dela. É nela que o Verbo se fez carne. Ela é a testemunha da humanidade de Jesus. Ele é de nossa raça humana, por meio dela. Um Jesus sem Maria não é o Jesus do evangelho. No nascimento, na infância, no ministério público, na cruz... Maria está sempre presente. Ela é a testemunha da humanidade do Senhor.

Segunda atitude. A atitude de contemplação da obra de Deus. Quantas experiências de fé a jovem mãe já coleciona! A anunciação do anjo, a visita à Isabel, os acontecimentos de Belém... e tudo isso ela guarda e medita no coração. Medita para compreender a vontade de Deus. Medita para admirar a obra de Deus. Tem um coração contemplativo, orante, uma caixa de ressonância da obra de Deus. Um natal sem oração, sem meditação da palavra de Deus não é o de Belém. Não é o de Maria.

Terceira atitude. A atitude de educadora do enviado de Deus. Apesar dos sinais maravilhosos de Deus, Maria e seu esposo José prosseguem sua vida, com grande simplicidade. Oito dias depois do parto, circuncidam o menino, como mandava a lei de Israel. Dão-lhe o nome que o anjo indicou: Jesus. Assim, vão integrando sua criança na herança do povo que vivia em aliança com Deus. A encarnação é também a inserção da criança naquela cultura, na fé dos patriarcas. Assim, o filho de Deus será também o filho de Davi.

Guardando a mensagem

A solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, neste primeiro dia do ano, nos dá a oportunidade de ingressar no novo ano com os sentimentos e atitudes da Mãe do Salvador. Como ela, renovemos nosso compromisso de ser testemunhas do Senhor, onde estivermos, todos os dias deste ano. Cabe-nos, igualmente, uma atitude de contemplação da obra do Pai que enviou o seu Filho para nossa salvação. É o nosso compromisso com o conhecimento da Palavra de Deus e do seu sentido para nossa vida. A Santa Mãe também nos inspira na arte de sermos bons educadores da nova geração de filhos de Deus. As crianças e adolescentes de hoje dependem do nosso testemunho e de nossa mediação educativa para conhecerem, amarem e seguirem Jesus, o filho de Deus e de Maria.

Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração (Lc 2,19)

Rezando a palavra

Oração do Ano Novo

Deus e Senhor nosso, senhor do tempo e da eternidade,
A ti, toda honra e toda glória, agora e para sempre.
Nós te consagramos, Senhor, todos os dias deste novo ano,
colocando sob tua proteção todos os nossos passos, propósitos, projetos e sonhos.
Derrama agora, Pai Santo, tuas bênçãos de saúde, paz e sabedoria sobre nós, nossas famílias e todos os que amamos.
Que 2020, com a tua graça, seja de paz, de crescimento na fé e de prosperidade para todos nós, teus filhos e filhas.
Que em nossa vida, nos 365 dias deste novo ano,
brilhe a luz do teu filho Jesus, nosso Salvador.
A Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa, nos sustente com seu exemplo e sua intercessão. Amém.

Vivendo a palavra

Neste Dia Mundial da Paz, dirija uma prece especial à santa mãe do Príncipe da Paz, em favor da paz no mundo.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb




UM ANO NOVO, SOB A PROTEÇÃO DA MÃE DE DEUS

Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração (Lc 2,19)
1º. de janeiro de 2019
Apesar de não ser uma festa religiosa, a passagem de ano desperta em nós muitos sentimentos religiosos. Deus é o senhor do tempo e da eternidade. Ele é o Criador de tudo. E ainda estamos sob o impacto da grande festa do natal. A vinda do Salvador ao mundo, isso sim, é um novo começo para a humanidade. Nesse clima, fechamos hoje a oitava do natal, com a festa de Santa Maria Mãe de Deus. 
Festejando a maternidade divina de Maria, continuamos de olhos fixos no presépio, contemplando o grande mistério da encarnação do Verbo. Deus realizou a promessa de enviar o Messias. São Paulo, na carta aos Gálatas, explicou: “Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sujeito à Lei, a fim de resgatar os que eram sujeitos à Lei e para que todos recebêssemos a filiação adotiva”. 
Ao tornar-se humano, encarnando-se no seio da Virgem, o Filho, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, não deixou de ser Deus. Ele é, agora, inseparavelmente, homem e Deus. Por isso, reconhecemos a maternidade divina de Maria. Ela é mãe de Jesus, que é verdadeiramente homem e Deus.
No clima do natal, contemplamos, hoje, a Virgem Maria e observamos, com admiração, suas atitudes e seus sentimentos em relação a esse mistério que estamos celebrando, a encarnação e nascimento de Jesus. O evangelho de hoje nos leva a Belém, junto com os pastores. De fato, natal é Belém. Se esse tempo de festas não nos leva à manjedoura da Gruta de Belém, podemos estar celebrando o natal de qualquer um, menos o de Jesus. 
Contemplemos a mãe de Deus nessa cena de Belém. Aprendamos com ela a acolher e admirar esse mistério da encarnação do Filho de Deus.  Três atitudes suas nos chamam a atenção, hoje.
Primeira atitude. A atitude de testemunha de Jesus. Os pastores a encontram ao lado da manjedoura, junto com seu esposo José. É ali que, mesmo sem muitas palavras, ela está nos falando da obra de Deus que enviou o seu Filho ao mundo, por meio dela. É nela que o Verbo se fez carne. Ela é a testemunha da humanidade de Jesus. Ele é de nossa raça humana, por meio dela. Um Jesus sem Maria não é o Jesus do evangelho. No nascimento, na infância, no ministério público, na cruz... Maria está sempre presente. Ela é a testemunha da humanidade do Senhor.
Segunda atitude. A atitude de contemplação da obra de Deus. Quantas experiências de fé a jovem mãe já coleciona! A anunciação do anjo, a visita à Isabel, os acontecimentos de Belém... e tudo isso ela guarda e medita no coração. Medita para compreender a vontade de Deus. Medita para admirar a obra de Deus. Tem um coração contemplativo, orante, uma caixa de ressonância da obra de Deus. Um natal sem oração, sem meditação da palavra de Deus não é o de Belém. Não é o de Maria. 
Terceira atitude. A atitude de educadora do enviado de Deus. Apesar dos sinais maravilhosos de Deus, Maria e seu esposo José prosseguem sua vida, com grande simplicidade. Oito dias depois do parto, circuncidam o menino, como mandava a lei de Israel. Dão-lhe o nome que o anjo indicou: Jesus. Assim, vão integrando sua criança na herança do povo que vivia em aliança com Deus. A encarnação é também a inserção da criança naquela cultura, na fé dos patriarcas. Assim, o filho de Deus será também o filho de Davi. 



Guardando a mensagem
A solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, neste primeiro dia do ano, nos dá a oportunidade de ingressar no novo ano com os sentimentos e atitudes da Mãe do Salvador. Como ela, renovemos nosso compromisso de ser testemunhas do Senhor, onde estivermos, todos os dias deste ano. Cabe-nos, igualmente, uma atitude de contemplação da obra do Pai que enviou o seu Filho para nossa salvação. É o nosso compromisso com o conhecimento da Palavra de Deus e do seu sentido para nossa vida.  A Santa Mãe também nos inspira na arte de sermos bons educadores da nova geração de filhos de Deus. As crianças e adolescentes de hoje dependem do nosso testemunho e de nossa mediação educativa para conhecerem, amarem e seguirem Jesus, o filho de Deus e de Maria.
Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração (Lc 2,19)
Rezando a palavra 
Deus e Senhor nosso, senhor do tempo e da eternidade,
A ti, toda honra e toda glória, agora e para sempre.

Nós te consagramos, Senhor, todos os dias deste novo ano,
colocando sob tua proteção todos os nossos passos, propósitos, projetos e sonhos. 

Derrama agora, Pai Santo, tuas bênçãos de saúde, paz e sabedoria sobre nós, nossas famílias e todos os que amamos.

Que 2020, com a tua graça, seja de paz, de crescimento na fé e de prosperidade para todos nós, teus filhos e filhas. 

Que em nossa vida, nos 365 dias deste novo ano,
brilhe a luz do teu filho Jesus, nosso Salvador.

A Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa, nos sustente com seu exemplo e sua intercessão. Amém. 

Vivendo a palavra

Neste dia mundial da paz, dirija uma prece especial à santa mãe do Príncipe da Paz, em favor da paz no mundo. 

Pe. João Carlos Ribeiro – 1º. de janeiro de 2020

CELEBRAÇÃO DE NATAL COM SUA FAMÍLIA


Sugestão: realizar a celebração na noite de Natal ou no Dia de Natal.

Tema: 

O TESTEMUNHO DOS PASTORES


E todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados com aquilo que contavam (Lc 2, 18)



Apresentação do tema

Para a festa do natal, nos preparamos com o advento: uma caminhada de quatro semanas. O advento nos prepara para o encontro com o Senhor que vem. E essa peregrinação do advento nos leva à Gruta de Belém. Os pastores nos representam em nossa peregrinação à Belém. Vamos conferir o que está narrado no evangelho e ver se estamos no mesmo caminho.

Os pastores receberam o aviso, a boa notícia. Nós também a recebemos, pela evangelização. Despertos como estavam, assumiram uma nova atitude. Foram ao encontro do Senhor que veio em nossa humanidade. E o reconheceram em sua encarnação entre os pobres e desprezados desse mundo. Não o procuraram em Jerusalém, entre as elites, como os Magos o fizeram. Não se depararam com uma manifestação de grandeza, típica da lógica do poder. Eles o reconheceram na fragilidade de uma criança. E, assim, se tornaram testemunhas dessa maravilha: Deus veio a nós como nosso irmãozinho mais necessitado. O caminho dos Pastores há de ser o nosso. Eles são testemunhas de Jesus Cristo, em sua encarnação.

O Papa Francisco, em sua Carta Apostólica sobre o Presépio, comenta sobre a presença dos pastores. Escreveu o Pontífice: «Vamos a Belém ver o que aconteceu e que o Senhor nos deu a conhecer» (Lc 2, 15): assim falam os pastores, depois do anúncio que os anjos lhes fizeram. É um ensinamento muito belo, que nos é dado na simplicidade da descrição. Ao contrário de tanta gente ocupada a fazer muitas outras coisas, os pastores tornam-se as primeiras testemunhas do essencial, isto é, da salvação que nos é oferecida. São os mais humildes e os mais pobres que sabem acolher o acontecimento da Encarnação. A Deus, que vem ao nosso encontro no Menino Jesus, os pastores respondem, pondo-se a caminho rumo a Ele, para um encontro de amor e de grata admiração. É precisamente este encontro entre Deus e os seus filhos, graças a Jesus, que dá vida à nossa religião e constitui a sua beleza singular, que transparece de modo particular no Presépio".

E todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados com aquilo que contavam (Lc 2, 18)

Palavra de Deus  (Ler na Bíblia)

Lucas 2, 15-20
Partilha
- Conversa sobre o Evangelho;
- O que podemos aprender com os pastores de Belém?

Preces

Oração

Senhor Jesus, Neste natal, nos encontramos como família ao redor de tua manjedoura. Ao lado de Maria, de José, e de toda a criação representada pelos animais, nós te contemplamos em tua encarnação. Viemos, como os pastores de Belém, te visitar. Queremos, Senhor, que este natal nos anime a viver na fé e na esperança do teu evangelho. Com certeza, este é o maior presente que podemos te oferecer: renovar hoje nossa adesão ao teu evangelho e à tua Igreja. Derrama tuas santas bênçãos sobre cada um de nós e ajuda-nos a ser família segundo o modelo de tua santa família. Cuida, Senhor, de todos nós. Amém.

Pai Nosso




Bênção (dada pelo pai, mãe ou avós)

PAI OU MÃE: O Deus de infinita bondade que, pela encarnação de seu filho, expulsou as trevas do mundo e, com seu glorioso nascimento transfigurou este dia, expulse do nosso coração as trevas dos vícios e nos transfigure com a luz das virtudes. TODOS: Amém.

PAI OU MÃE: Aquele que anunciou aos pastores, pelo anjo, a grande alegria do nascimento do salvador derrame em nosso coração a sua alegria e nos torne mensageiros do evangelho. TODOS: Amém.

PAI OU MÃE: Aquele que pela encarnação do seu filho, uniu a terra ao céu nos conceda sua paz e seu amor e nos torne participantes da igreja celeste. TODOS: Amém.

TODOS: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Abraço de Natal

Confraternização


Pe. João Carlos Ribeiro, sdb 

UM DIA DE MEMÓRIA E GRATIDÃO

Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo que tinham visto e ouvido (Lc 2, 20) 


01 de janeiro de 2019. 

Ano novo. Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus. Dia Mundial da Paz. Muitas razões para ouvir, com entusiasmo e gratidão, a Palavra do Senhor nesse primeiro dia do ano. 

O clima ainda é o do Natal. Nossa maior alegria ainda é a dos pastores: o alegre anúncio que eles receberam, o nascimento do Salvador na periferia de Belém. De fato, a entrada do filho de Deus na história, santificou o nosso tempo. Temos razão, então, para festejar o início de um novo ano. Do presépio, nos vêm os melhores sentimentos para todos os dias deste 2019. 

Da Palavra de Deus proclamada hoje, colhamos pelo menos duas atitudes para a largada deste novo ano: memória e gratidão. Não esquecer os benefícios de Deus e demonstrar-lhe gratidão no louvor e no testemunho. 

MEMÓRIA foi a atitude de Maria, guardando no seu coração os acontecimentos e palavras em torno do nascimento e da vida de Jesus. Desde a anunciação do anjo, foram se acumulando acontecimentos admiráveis na vida daquela jovem senhora: o encontro com Isabel, o nascimento do filho de Zacarias, o parto na Gruta de Belém, o testemunho dos pastores, o encontro com Simeão e Ana no Templo... Tudo isto estava presente no coração de Maria, tudo isto ela guardava e meditava. É o que diz o texto de hoje. Ela guardava esses acontecimentos e palavras no coração, tentando compreendê-los, reforçando sua adesão à vontade de Deus. Vamos fazer deste 1º de janeiro um dia de Memória: recordando os benefícios de Deus em nosso favor e em favor de toda a humanidade. 

GRATIDÃO foi a atitude dos pastores. Eles, depois de terem verificado o que o anjo lhes anunciara sobre o menino, saíram glorificando e louvando a Deus por tantas maravilhas. Davam testemunho, contavam o que viram, louvavam a Deus. Os pastores demonstraram sua gratidão a Deus com o seu vibrante louvor e com o seu testemunho sobre tudo o que tinham visto e ouvido. Façamos deste 1º de janeiro, um dia de gratidão, de louvor a Deus e testemunho sobre suas obras maravilhosas. 

Guardando a mensagem 

Memória e gratidão. Duas atitudes significativas para este início de ano. Com Maria, aprendemos a guardar no coração as palavras e os acontecimentos de nossa salvação em Cristo. Memória. Com os pastores, aprendemos a gratidão, que se manifesta em louvar e bendizer ao Senhor por tudo que ele tem nos revelado, sobretudo pelo conhecimento de Jesus Cristo Salvador e pelo testemunho de sua obra redentora. Gratidão. 

Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo que tinham visto e ouvido (Lc 2, 20) 

Rezando a palavra 

Como expressão de nosso louvor a Deus nesse primeiro dia do ano, rezemos com as palavras do Salmo 66: 

— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção. 

— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção,/ e sua face resplandeça sobre nós!/ Que na terra se conheça o seu caminho/ e a sua salvação por entre os povos. 

— Exulte de alegria a terra inteira,/ pois julgais o universo com justiça;/ os povos governais com retidão,/ e guiais, em toda a terra, as nações. 

— Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor,/ que todas as nações vos glorifiquem!/ Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe,/ e o respeitem os confins de toda a terra! 

— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção. 

E gora receba a bênção de início do ano: 

Deus, fonte e origem de todas as bênçãos, 
derrame sobre ti a abundância da sua graça 
e te conserve são e salvo durante todo o ano. 
R. Amém. 

Deus te guarde firme na fé, 
inabalável na esperança 
e perseverante na caridade. 
R. Amém. 

O Senhor dirija na sua paz os teus dias e atos deste novo 
ano, escute sempre as tuas súplicas 
e te conduza à bem-aventurança da vida eterna. 
R. Amém. 

Vivendo a palavra 

Neste primeiro dia do ano, não esqueça o seu momento pessoal de oração. Nele, com confiança, entregue ao Senhor os seus projetos para 2019. 

Pe. João Carlos Ribeiro – 01.01.2019

JUNTO A MIM, TEU BASTÃO, TEU CAJADO



MEDITAÇÃO PARA A QUINTA-FEIRA, DIA 01 DE FEVEREIRO DE 2018.
Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado (Mc 6, 8).
Jesus está enviando os doze em missão. Só isso, já vale uma meditação. Toda a igreja é missionária. E lhes faz algumas recomendações, sobretudo de que eles partissem em missão, em grande despojamento. Não levassem pão, nem sacola, nem dinheiro. Só com a túnica do corpo, sandálias nos pés e um cajado. Um cajado. Por que deviam levar um cajado?
Cada evangelista, mesmo narrando a mesma cena, deixa seu toque especial. Cada pessoa, mesmo contando a mesma história, marca sua diferença num detalhe, não é assim? Marcos, o nosso evangelista deste ano, diz que Jesus mandou levar um cajado. Mateus e Lucas, dão outros pormenores, e incluem o cajado na lista do que Jesus disse que não levasse. E agora? Agora, é ver qual é o sentido desse cajado na história.
Bom, vamos deixar o evangelho de Marcos quieto e vamos para o livro dos Salmos. O salmo 23, que você conhece bem, diz assim: “O Senhor é o meu pastor, nada me falta. Em verdes pastagens, me faz repousar.... Ainda que eu caminhe por vale tenebroso nenhum mal temerei, pois estás junto a mim. Teu bastão e teu cajado me deixam tranquilo”. Viu que entrou o cajado nessa oração? O Senhor é o meu pastor. Deus é o nosso pastor. Nós somos as ovelhas do seu rebanho. Ele nos conduz para boas pastagens e para águas correntes. E mesmo que você esteja numa situação muito difícil, como é ele que conduz você, você não tem o que temer. O bastão e o cajado dele são a sua segurança. Bom, bastão e cajado são a mesma coisa. É a vara com uma haste arredondada que o pastor tem sempre na mão. E por que o cajado de Deus, nosso pastor, é a sua segurança?
Aí eu preciso lhe dizer pra que servia o cajado ou bastão, na mão do pastor. Você não tem ideia como a profissão de pastor era trabalhosa, no tempo da Bíblia! O pastor tinha que levar as ovelhas, todo dia, para pastar, num lugar que tivesse água também.  Coisa difícil naquela terra seca (grande parte da Palestina) e complicada se encontrasse pela frente um roçado, uma plantação. E você pode imaginar, ovelha é bicho obediente, mas em grande número, é um quebra-cabeça pra manter o rebanho junto ou no caminho certo. Aí o cajado é importante para tanger ou conter ovelhas afoitas. Já tem uma haste arredondada própria para segurar as ovelhas que estiverem se afastando, por exemplo. E mais, no campo havia muitas feras doidas pra comer uma ovelha gordinha: lobos, ienas, leões... Aí o cajado era a arma para enfrentar as feras e defender as ovelhas. E, de noite, tinha-se que ficar vigilante...não faltava ladrão querendo carregar as ovelhas. Aí o cajado era a defesa do pastor. Ele partia com tudo pra cima do ladrão e o bandido saía todo machucado. Olha aí os três usos do cajado ou do bastão: organizar a marcha das ovelhas, afugentar as feras do campo e lutar contra os assaltantes.  Os pastores eram quase sempre jovens, fortes e briguentos. Ninguém se metesse com eles, não.
Vamos de novo ao salmo 23: “O Senhor é o meu pastor, nada me falta. Em verdes pastagens, me faz repousar.... Ainda que eu caminhe por vale tenebroso nenhum mal temerei, pois estás junto a mim. Teu bastão e teu cajado me deixam tranquilo”. Deus me defende. Ele enfrenta o lobo ou o ladrão e não permite que me façam mal. O seu cajado é a sua segurança. Deus toma a sua defesa. Ele cuida de você. Jesus disse, no evangelho de João: “Eu sou o bom pastor. O mercenário, quando o lobo ataca, ele corre e larga as ovelhas. Eu dou a vida pelas minhas ovelhas”.
Vamos guardar a mensagem
Jesus enviou os doze em missão. A recomendação foi que não levassem nada, a não ser um cajado. Cajado é coisa de pastor. O pastor é Jesus. Eles participam da missão de Jesus, de cuidar do rebanho. O cajado representa a responsabilidade do pastor de cuidar das ovelhas (com o cajado, ele tange as mais lentas e segura as mais apressadas). Mas representa também o zelo que eles devem ter na defesa do rebanho (com o cajado, o pastor afugenta as feras do mato e enfrenta os larápios). Os doze são, então, os pastores do rebanho de Deus, nossos líderes religiosos. É por isso que os nossos bispos têm um báculo, imitando o cajado dos pastores. O báculo representa a responsabilidade que eles receberam de cuidar do povo de Deus e de defendê-lo de todas as ameaças (heresias, ideologias totalitárias, divisões, etc.), como bons pastores.
Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado (Mc 6, 8).
Vamos acolher a mensagem
Senhor Jesus,
Está dito no evangelho de hoje, que os doze partiram  e fizeram três coisas: pregaram que todos se convertessem, expulsaram muitos demônios e curaram numerosos doentes. Realmente, tinham mesmo que levar o cajado, assim começaram a entender que são pastores do teu povo: organizam o rebanho, expulsam o mal e derrotam as doenças.  Senhor, nós te bendizemos porque somos ovelhas do teu rebanho.  E te pedimos que, com o teu Santo Espírito, sustentes os teus ministros em sua missão de ensino, de pastoreio e de santificação do rebanho.  Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vamos viver a palavra
Reze, hoje, pelo padre de sua comunidade. Faça uma prece pelo seu bispo, também.

Pe. João Carlos Ribeiro – 01.02.2018

As três atitudes dos pastores

E todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados com aquilo que contavam (Lc  2, 18)

Ano novo. Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus. Dia Mundial da Paz. Temos muitas razões para ouvir, com entusiasmo e gratidão, a Palavra do Senhor nesse primeiro dia do ano.

Os pastores e a Virgem Maria estão em destaque no evangelho de hoje. Eles são um modelo para nós, nesse tempo de natal. Depois que o anjo do Senhor avisou aos pastores que Jesus tinha nascido, eles foram depressa a Belém e encontraram a criança na manjedoura, com seus pais. Eles contaram tudo o que tinham visto e ouvido sobre o menino, para maravilha de todos que os escutaram. Depois, eles voltaram louvando a Deus. E Maria guardou tudo aquilo no seu coração. É o evangelho de hoje.

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