PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA

DISCÍPULOS E MISSIONÁRIOS

Quem recebe aquele que eu enviar recebe a mim (Jo 13, 20)
16 de maio de 2019.
Todos nós somos responsáveis pela evangelização. A evangelização é a missão da Igreja. Somos todos missionários, responsáveis pela missão. Mas, antes de estarmos na condição de missionários, nós somos discípulos e discípulas de Cristo; recebemos a pregação do evangelho, acolhemos a evangelização. Afinal, somos discípulos e missionários. O evangelho de hoje tem três recados importantes para nós, agentes e destinatários da evangelização.
A primeira palavra é esta: “Quem recebe aquele que eu enviar recebe a mim. E quem me recebe, recebe aquele que me enviou”. E isto não vale só para aqueles a quem queremos levar o evangelho. Vale especialmente para nós, que permanentemente estamos sendo evangelizados. Queremos reconhecer naqueles que vêm a nós em nome do Senhor, o próprio Senhor que os envia. E entendemos que estamos acolhendo o próprio Jesus ao acolher a sua palavra e o seu ministério. E acolhendo-o, nos damos conta, estamos acolhendo o Pai que o enviou. A missão foi entregue ao Filho pelo Pai.
Como discípulos do Senhor, reconheçamos logo quem é que nos traz o evangelho. Em primeiro lugar, os nossos pais. Eles são os primeiros a nos falar de Deus e nos iniciar na fé da Igreja. Os pais são ministros da Igreja, levam seus filhos a conhecer e amar Jesus Cristo.  Quando os pais falham nessa sagrada tarefa, a vida de fé dos filhos fica comprometida. Depois dos pais, a Igreja conta com outros agentes evangelizadores: catequistas, lideranças, animadores, consagrados e religiosos, diáconos, os padres, o bispo. Recebê-los, acolhê-los, dar-lhes ouvidos é acolher e receber o próprio Senhor ressuscitado.
A segunda palavra é esta: “O servo não está acima do seu Senhor, o mensageiro não é maior do que aquele que o enviou”. Na qualidade de anunciadores do evangelho, somos servos e mensageiros. Só realizamos bem nossa tarefa na medida em que estamos unidos ao Senhor que representamos e que nos enviou. Somos servidores de Cristo e dos irmãos. Apresentamos a sua mensagem, não a nossa. Anunciamos que só nele se encontra a salvação, não em nós e em nossas instituições. Queremos levar as pessoas a ele, não podemos permitir que elas parem em nós. Somos servos e mensageiros dele.
Como missionários do Senhor, precisamos atuar conjuntamente. Não se trata de uma ação isolada, individualista ou à margem da comunidade. Nossa atuação missionária deve se inscrever no conjunto da pastoral e na pastoral de conjunto, no grande esforço evangelizador da Igreja. É assim que precisamos estar atentos aos documentos da Igreja, às suas orientações; aos planos pastorais das paróquias e dioceses. Leigos e leigas agem como missionários, em primeiro lugar, nos seus compromissos com a família, no seu ambiente de trabalho, no exercício de sua cidadania. Na medida em que você está unido à sua comunidade, alimentando-se da Palavra e da Eucaristia, sua ação está inserida no grande esforço missionário da Igreja.
A terceira palavra é esta: “Aquele que come o meu pão levantou contra mim o calcanhar”. Claro, Jesus falou isso, ali na mesa, referindo-se a Judas. Em Judas, contemplamos a traição extrema. Mas, quem come o pão na mesa do Senhor e levanta contra ele o calcanhar (isto é, lhe dá as costas) não é só Judas. Em nossas pequenas e grandes infidelidades, afastamo-nos do Senhor e de sua comunidade. Assim, essa palavra serve como um alerta. Por um lado, não imitarmos Judas, que também era um missionário do Senhor e o traiu. E nem nos escandalizarmos com os que continuam agindo assim, decepcionando e traindo o evangelho. Coloquemos tudo na conta da fraqueza humana e, sem julgamentos, prossigamos confiados na fidelidade do Senhor.
Guardando a mensagem
Somos discípulos e missionários. Como discípulos, reconheçamos quem nos evangeliza e acolhamos seu ministério, certos que neles estamos acolhendo o Senhor. Como missionários, recordemo-nos que somos servos e mensageiros. Anunciamos Jesus, não a nós mesmos ou as nossas tradições. Contemos, sempre, com a fraqueza humana em nosso meio, nos discípulos e nos missionários. Mas, confiemos firmemente na fidelidade do Senhor e Salvador Jesus Cristo.  
Quem recebe aquele que eu enviar recebe a mim (Jo 13, 20)
Rezando a Palavra
Senhor Jesus,
Estamos cercados da fraqueza humana, continuamos fracos e pecadores. É como disse o apóstolo: “transportamos a graça em vasos de barro”. Dá-nos, Senhor, que não percamos a fé, nem esmoreçamos em nossos compromissos ao nos depararmos com as falhas e as faltas de quem nos evangeliza. Dá-nos sentimentos de arrependimento, quando igualmente falharmos e nos afastarmos de nossa missão de testemunhas e anunciadores do teu evangelho. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a Palavra
Identifique, mentalmente, as pessoas que dependem do seu testemunho e de sua palavra para se aproximarem de Cristo e de sua Igreja. E reze por eles.

Pe. João Carlos Ribeiro – 16 de maio de 2019.

CRER É TER UMA LUZ PARA SE GUIAR

Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas (Jo 12, 46)
15 de maio de 2019.
Palavras preciosas de Jesus, ditas à multidão: “Quem crê em mim não é em mim que crê, mas naquele que me enviou. Quem me rejeita e não aceita as minhas palavras já tem o seu juiz: a palavra que eu falei o julgará no último dia. Porque eu não falei por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele é quem me ordenou o que eu devia dizer e falar”.
Há, de verdade, uma realidade de descrença, de gente que não escuta Jesus e não o segue. Não integra o seu rebanho, não faz parte de suas ovelhas. Pela fé, nos aproximamos de Jesus. A fé é um dom de Deus. Mas, um dom, um presente pode não ser recebido, pode ser rejeitado. É que fomos criados na liberdade. Sem liberdade, não há amor. Sem liberdade, não se pode crer, porque crer é uma acolhida incondicional, uma entrega pessoal. Não se pode crer, nem amar por obrigação. Crer é um ato de liberdade.
Há quem realmente não creia. E há muita gente que, mesmo crendo, não permite que sua fé oriente a sua vida. É uma espécie de ateísmo prático. Até crê, mas a fé não é a luz que ilumina os seus passos. Vive como quem não crê, como quem não tem esperança, como quem não conheceu Jesus. Em Jesus, ficamos sabendo que Deus nos ama e o enviou para nos resgatar, nos conduzir para a vida plena. E, sobre isso, não podemos ficar indiferentes. Essa novidade pode mudar a nossa vida, pode ser uma revolução em nossa existência.
Não basta que Jesus seja o bom pastor e nos conheça e dê sua vida por nós. É necessário que nós, em resposta a esse amor do bom pastor escutemos a sua voz e, na fé, o sigamos. Ele disse: “As minhas ovelhas escutam a minha voz”. É preciso ouvir a sua voz. A oração diária do povo de Jesus incluía uma passagem do livro do Deuteronômio: “Ouve, Israel, o Senhor teu Deus é o único Senhor”. Ouve, Israel. É preciso escutar. A fé é a nossa resposta ao que ouvimos. O salmo 94 traz uma chamada de atenção: “Oxalá vocês ouçam hoje a sua voz”. A palavra nos pede para não fechar o coração como o povo antigo que tanto entristeceu o Senhor por sua desobediência. “Oxalá vocês ouçam hoje a sua voz”.
Guardando a mensagem
Escutar a voz do bom pastor é reconhecê-lo como orientação da própria vida, crer nele, assumindo sua palavra como guia de sua existência. Foi exatamente isso que Maria disse aos serventes nas Bodas de Caná: “Façam tudo o que ele lhes disser”. O que Jesus diz, precisamos escutar, acolher, praticar. Crer é a nossa resposta à sua palavra, pela qual nos revela o amor de Deus por nós.
Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas (Jo 12, 46)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Infelizmente, hoje, como no teu tempo, há muita gente que não te escuta de verdade. Uns permanecem indiferentes à tua voz, à tua Palavra; não a distinguem no meio de tantas vozes do mundo de hoje. Outros te escutam com ouvido de mercador: não te levam em conta, não te ouvem com seriedade; não se deixam conquistar pelo amor de Deus que tu anuncias. Mas, que bom que muitos te escutam e te seguem. Peço-te, Senhor, que eu e minha casa estejamos sempre no número dos que te ouvem, te conhecem e te seguem. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Minha sugestão é que você transcreva e reze a oração que Jesus rezava todo dia: Deuteronômio 6, 4-9. Ela começa convidando o povo de Deus a escutar, a ouvir uma coisa muito importante.

Pe. João Carlos Ribeiro – 14.05.2019

JESUS: SEU PATRÃO OU SEU AMIGO?

Vocês são meus amigos (Jo 15, 14)
14 de maio de 2019.
Diante de Jesus, como é que você se sente: como um servo ou como um amigo? Essa pergunta pode ajudar você a entender o seu relacionamento com Jesus, e a melhorá-lo. Você o sente como um patrão ou como um amigo?
Jesus falou claro: “eu não chamo vocês de servos, mas de amigos. O servo não sabe aonde o seu senhor vai. E eu contei a vocês tudo que ouvi do meu Pai. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vocês serão meus amigos se fizerem o que lhes mando: amem-se uns aos outros”. Então, Jesus nos disse que não nos trata como servos, mas como amigos. Ele dá sua vida por nós. É este o amor maior que alguém pode demonstrar por seus amigos: dar a vida por eles. Ele é nosso melhor amigo. E, claro, quer que nos comportemos como seus amigos, não como seus servos.
O que seria um relacionamento de servo e patrão? Vamos pensar... "Servo" seria o escravo, o criado ou, mais brandamente o empregado. "Senhor" é o patrão, o dono, o empregador. O relacionamento entre o servo e o patrão é marcado ao menos por três atitudes: distância, medo, submissão. O servo sente que o seu patrão está num patamar mais elevado que o seu, que ele pertence a outra classe social. Há distância entre eles, por mais cordial que possa ser o seu relacionamento. E há sempre um medo reverente no servo. O senhor pode fazer-lhe uma advertência, castigá-lo ou mesmo demiti-lo. Há sempre medo nesse relacionamento desigual. O servo cumpre ordens, obedece sem discutir.  A palavra de Jesus foi clara: ‘vocês são meus amigos’. Em nosso relacionamento com Jesus, não cabe, portanto, distância, medo e submissão servil.
Já entre amigos, o relacionamento é marcado por outras atitudes: proximidade, confiança, confidência e partilha de vida. O amigo põe a mão no ombro do seu amigo e caminham juntos, sem distância. São pessoas no mesmo nível, partilhando situações em comum. Proximidade! Não há lugar para medo, receio, temor entre eles. Entre amigos, reina a confiança! Podem até expor pontos de vista diferentes, queixar-se, discordar... A confiança é a base do diálogo.  Amigos também partilham segredos, projetos, planos. São confidentes em muitas situações. E mais: o amigo é capaz de se sacrificar pelo outro. E de muitos modos: é um empréstimo, é a disponibilidade de tempo quando o outro precisa de apoio, é a presença nos momentos importantes de sua vida, alegres ou tristes. Proximidade, confiança, confidência, partilha de vida. São essas as atitudes que nos convêm em nosso relacionamento com Jesus.
Guardando a mensagem
Jesus agiu exatamente como um bom amigo.  Fez-se próximo de nós: sem deixar de ser Deus, assumiu nossa humanidade, para ser Deus conosco, Emanuel. Confiou em nós. Quando ainda vivíamos longe de Deus, ele deu o primeiro passo, apostando em nós, partilhando conosco o sonho do Reino, entregando-nos a sua missão. Contou-nos os segredos do Reino de Deus, revelou-nos o coração do Pai, fez-nos seus confidentes. E sacrificou sua vida por nós, para expiar os nossos pecados, morrendo em nosso lugar. Ele é o amigo verdadeiro. E espera que nós respondamos também com a mesma moeda, com o mesmo amor. Amando-o e amando os nossos irmãos e irmãs.
Vocês são meus amigos (Jo 15, 14)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Tua palavra, hoje, é uma boa oportunidade para examinarmos nosso relacionamento contigo. Por não te conhecer suficientemente ou por fazer de ti uma imagem de alguém muito distante, às vezes, nos sentimos mais servos do que teus amigos. Aceitar tua amizade, Senhor, é reconhecer a tua proximidade desde a encarnação e o imenso amor por nós que te levou à cruz. Ajuda-nos, Senhor, a responder a esse grande amor com a adesão à tua vontade e o amor pelos nossos irmãos e irmãs. Obrigado, Senhor, porque és nosso amigo. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Na oração, cultivamos a afeição e a adesão ao nosso grande amigo Jesus. Desde o começo desse mês, venho lhe convidando... e vou repetir o desafio: NESTE MÊS DE MAIO, REZE O TERÇO TODO DIA. Hoje, terça-feira, é dia dos mistérios dolorosos.

Pe. João Carlos Ribeiro – 14.05.2018

UM ENTRA PELA PORTA, O OUTRO PULA O MURO

Eu sou a porta. Quem entrar por mim, será salvo; entrará e sairá e encontrará pastagem (Jo 10, 9)
13 de maio de 2019.
Ainda ontem, Domingo do Bom Pastor, escutamos a palavra de Jesus neste capítulo 10 de São João, nos dizendo que somos suas ovelhas, o rebanho que o Pai lhe confiou. No texto de hoje, ele acrescenta: “Eu sou a porta das ovelhas”.  
O bom pastor entra pela porta, não pula o muro. Quem pula o muro é o assaltante. Que porta é essa? A porta do redil, a porta do cercado onde estão as ovelhas de noite. Jesus entrou em nossa história pela porta. Não caiu de paraquedas. Ele, sendo Deus, abaixou-se e fez-se um de nós, convivendo conosco, andando pelos nossos caminhos, conversando as nossas conversas. É o que nós chamamos de encarnação. O apóstolo João escreveu: “O verbo se fez carne e habitou entre nós”. Pastor pra valer tem que ser como Jesus. Entra pela porta: a porta do coração (porque ama e se aproxima das pessoas), a porta da convivência (que gera conhecimento e confiança), a porta da encarnação. Ele chama as ovelhas pelo nome, pois as conhece.
O bom pastor não é um estranho, a sua voz é conhecida pelas ovelhas. Ao estranho, elas não seguem, não reconhecem sua voz, não confiam nele. A convivência, a aproximação, o conhecimento recíproco geram confiança. Ele vai à frente e é seguido pelas ovelhas. É assim que ele as conduz: caminha à sua frente. O Espírito Santo é quem nos faz íntimos de Jesus. Quanto mais conhecemos Jesus, mais o amamos, o compreendemos e o seguimos.

O bom pastor comunica a vida às suas ovelhas, não é como o ladrão que se aproveita delas. O bom pastor se sacrifica por elas. Ladrão não, só vem para roubar, matar e destruir. O bom pastor comunica a vida. E como é que o pastor Jesus comunica a vida? Por sua presença, por sua pregação, e, sobretudo, por sua vida entregue na cruz. O ladrão se aproveita do rebanho. O bom pastor, renunciando aos seus interesses pessoais, sacrifica-se pelo rebanho.
Jesus está nos dizendo hoje: “EU SOU a porta das ovelhas”. Em primeiro lugar, a porta dá acesso ao redil. Entrar no povo de Deus, só por meio de Jesus. Pelo batismo, ingressamos na família de Deus, recebemos o Espírito Santo e nos tornamos filhos de Deus. É por meio de Jesus que entramos na posse dos bens prometidos: a reconciliação, a filiação divina.
Em segundo lugar, a porta também dá acesso à saída das ovelhas para suas andanças para pastos e locais com água de beber. Ele disse: “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância”. Com ele, que vai à nossa frente, estamos a caminho da terra prometida, como no antigo êxodo. A vida plena que ele nos dá é a realização de nossa existência humana e de nossa condição de filhos de Deus. Ele nos dá a sua própria vida, no sentido que se oferece por nós e no sentido que ele nos comunica a sua vida de ressuscitado. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas.
Guardando a mensagem
Nas famílias, nos ambiente de trabalho, nas comunidades, na sociedade somos também pastores.. pais e mães de família, animadores, professores, padres, diretores e diretoras, em cargos públicos, em qualquer função de liderança… somos pastores. Como nos diz a primeira carta de Pedro, reconheçamos Jesus como pastor e guarda de nossas vidas; e o imitemos em nosso pastoreio. Não lideremos como assaltantes, nem como estranhos, nem como ladrões.  Não pulemos o muro, entremos pela porta da convivência, da amizade, da solidariedade. Alcancemos ser reconhecidos em nossa liderança não pelos gritos e ordens que possamos dar, mas pela confiança que despertemos. Esforcemo-nos para levar o rebanho para boas pastagens, para a vida em abundância. Isso exige sacrifício de nossa parte, renúncia, fidelidade. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas. O ladrão só quer se aproveitar delas.
Eu sou a porta. Quem entrar por mim, será salvo; entrará e sairá e encontrará pastagem (Jo 10, 9)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Ninguém vai ao Pai senão por ti. És a porta pela qual ingressamos na casa do Pai, como filhos pródigos que somos. Fomos reconciliados por tua morte redentora. Por ti, chegamos ao Pai. Pela porta, também saímos para trabalhar na vinha do nosso Pai. Como tu, e contigo, vamos em missão, no compromisso de que todos tenham vida e vida em abundância. Que a tua santa mãe, a Virgem de Fátima, continue nos ensinando a viver santamente, em comunhão contigo e com os irmãos. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a Palavra
Ontem, foi o dia mundial de oração pelas vocações. O tema de hoje nos permite continuar rezando pelas vocações. Então, hoje, peça a Nossa Senhora de Fátima em favor dos nossos pastores e de todos os chamados para o pastoreio na Igreja, para que sejam generosos, perseverantes e fieis.

Pe. João Carlos Ribeiro – 13.05.2019

O BOM PASTOR E O SEU REBANHO

As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem (Jo 10, 27)


12 de maio de 2019. 

E chegamos ao 4º Domingo da Páscoa, o Domingo do Bom Pastor. Duas motivações enchem nossos corações de muita alegria neste domingo: o Dia das Mães a o Dia Mundial de Oração pelas Vocações. 

O evangelho de hoje é bem curtinho. Jesus nos diz que ele é o nosso pastor. Nós somos as ovelhas que o Pai lhe encarregou de cuidar e salvar. Ele nos conhece e nos dá a vida eterna. Nós, suas ovelhas, escutamos sua voz e o seguimos. E nos tranquiliza: não nos perderemos e não seremos arrancados de sua mão. E nos diz o porquê: Ele e o Pai são um. Ele manifesta o Pai e com o Pai ninguém pode.

O contexto dessas palavras de Jesus – João 10 – é a festa da Dedicação do Templo, o aniversário anual da restauração do Templo de Jerusalém. Nela, o povo da aliança celebrava a sua pertença a Deus e a presença de Deus no seu meio. Nas palavras do Mestre, podemos entender que quem, de verdade, manIfesta Deus não é mais o templo, mas ele próprio. Jesus é o novo Templo, o novo santuário. É nele que somos povo de Deus, rebanho do Senhor. Sim, de verdade, ele está conosco, ele nos conduz. Como ovelhas do seu rebanho, ouvimos sua palavra e o seguimos. E Deus nos garante: a perseguição não nos vence. 

O tema da perseguição é um tema atual. No início da semana passada, o Papa Francisco, na Bulgária, falou do ecumenismo de sangue. Disse aos líderes de outras igrejas que, nos de hoje, a perseguição está atingido cristãos e cristãs em várias partes do mundo. Estão perseguindo cristãos de qualquer igreja, desde que queiram, como Jesus, defender os pobres, os presos, os índios, os migrantes. É o ecumenismo de sangue. Nas histórias dos primeiros missionários, a perseguição também esteve presente, como esteve na vida de Jesus. O livro dos Atos dos Apóstolos, conta, por exemplo, como Paulo e Barnabé foram expulsos de Antioquia da Pisídia pelas mulheres ricas e piedosas e homens influentes daquele lugar. Mesmo assim, os discípulos continuaram crescendo, cheios de alegria e do Espírito Santo. No Apocalipse, fala-se de uma multidão de vestes brancas e palmas na mão, sinal de vitória: gente que passou por uma grande tribulação e alvejou suas roupas no sangue do cordeiro. Aliás, aí se diz que o cordeiro agora é o pastor que os conduz para as fontes das águas da vida. Histórias de vitórias e vencedores: a de Cristo pastor que dá a vida na defesa de suas ovelhas, de Paulo e Barnabé que são expulsos da comunidade que eles edificaram, da multidão jubilosa que venceu a grande tribulação. 

Bom, ninguém vai se assustar. Estamos celebrando a páscoa, a passagem vitoriosa de Jesus pela morte. A própria Eucaristia é memorial de sua morte e de sua ressurreição. E de nossa comunhão com este seu sacrifício redentor. No meio de nossas lutas, estamos vitoriosos, com Jesus.

Guardando a mensagem

Neste quarto domingo, Domingo do Bom Pastor, continuamos a celebrar a páscoa. Jesus é o bom pastor que dá a vida por nós, suas ovelhas. Ninguém vai nos dispersar, nem nos arrancar de suas mãos. Jesus manifesta o Pai que cuida de nós, nos defende, nos salva, nos constitui seu rebanho. Por nossa causa, ele foi oferecido como se fora um cordeiro imolado no Templo. Por sua ressurreição, o cordeiro tornou-se pastor. Ele é o bom pastor que marcha à nossa frente. Reconheçamos a sua voz. Sejamos seus seguidores. 

As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem (Jo 10, 27)

Rezando a palavra

Senhor Jesus, 

Bom pastor de nossas vidas, nós te bendizemos pelo amor fiel que te levou ao sacrifício da cruz. Nós te louvamos por seres o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. E nós queremos ser fieis a ti em nosso seguimento, particularmente protegendo e cuidando dos mais frágeis e sofredores. Nós te recomendamos, hoje, especialmente, nossas mães que, à tua imagem, são pastoras dedicadas e sacrificadas pelo bem dos seus filhos e netos. Às mamães falecidas, dá o descanso eterno. Às mamães que caminham conosco, consola-as em suas aflições, fortalecendo a sua fé e a sua esperança. Nós também te recomendamos, hoje, os jovens – eles e elas - que tens chamado para o teu seguimento como missionários, consagrados, religiosos, leigos ou sacerdotes. Que eles imitem a tua entrega e o teu amor de bom pastor. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Leia o Evangelho de hoje em sua Bíblia: João 10, 27-30. No versículo 31 tem uma coisa que vai lhe surpreender. Tendo um tempinho a mais, reze o Salmo 23 (22): O Senhor é o meu Pastor!

Pe. João Carlos Ribeiro - 11.05.2019

A QUEM IREMOS, SENHOR?


A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna (Jo 6, 68)


11 de maio de 2019

Estamos terminando a leitura do capítulo 6 do Evangelho de São João. Nesta passagem, Jesus falou de si e da realização de sua missão com as imagens do maná e do cordeiro sacrificado na páscoa. O maná foi já uma preparação para a revelação do verdadeiro pão do céu. Jesus é que o verdadeiro pão descido do céu para alimentar o seu povo. A páscoa celebrada na saída do Egito é uma imagem da páscoa definitiva, no sangue do cordeiro de Deus. Jesus é o verdadeiro cordeiro oferecido em sacrifício, verdadeiro alimento dos que circundam a mesa da páscoa.

Por um lado, Jesus reafirma a sua decisão de se entregar pelos seus, enfrentando a morte de cruz. Por outro lado, celebra, com os seus discípulos, esta sua entrega radical na ceia pascal. A ceia torna-se o memorial de sua paixão, morte e ressurreição.  Ali se atualiza essa entrega fiel de Jesus, na cruz. A morte é celebrada como expressão maior de seu amor. E a sua ressurreição como a resposta amorosa do Pai, aprovando o sacrifício do filho e dando vida nova a todos os que crerem nele.

Diante dessa revelação de Jesus – vai sofrer, vai morrer, vai dar a vida – muitos dos seus seguidores entraram em crise. Ninguém quer saber de perseguição, de fracasso, de morte. Está escrito: “A partir daquele momento, muitos discípulos voltaram atrás e não andavam mais com ele”.

Mesmo diante da deserção de muitos discípulos, Jesus não amenizou o seu discurso. Sim, ele daria a sua vida pelos seus: sua carne e seu sangue, sua vida humana. Ele é o cordeiro da páscoa. Ter parte com ele é acolher o seu sacrifício. Comer o pão na sua mesa, comungar, é entrar em profunda sintonia com ele, acolhendo o modo como ele redime a humanidade, dando a sua vida pelos pecadores. Ele é o alimento que sustenta e comunica a vida de Deus, a vida eterna.

Guardando a mensagem

Muita gente não largou ainda a ideia de um messias poderoso que impõe o seu reinado com a força de Deus. Jesus escolheu outro caminho para realizar a sua missão, ele escolheu o caminho do esvaziamento, da solidariedade com os sofredores, do aparente fracasso da morte de cruz.  O seu abaixamento como servo, a sua renúncia à grandeza humana continuam desiludindo muita gente, que se afasta, que se desinteressa ou que não mergulha no sentido da ceia do Senhor, a Santa Missa. A Missa é a ceia de páscoa onde Jesus de novo, como servo, purifica os seus discípulos, lavando os seus pés. Sua morte nos lava do pecado. A Missa é a ceia de páscoa onde o cordeiro imolado é o alimento do povo que vive em aliança com Deus e em comunhão com os seus semelhantes.
A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna (Jo 6, 68)

A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna (Jo 6, 68)

Rezando a Palavra

Senhor Jesus,
Diante da desistência de muitos discípulos, do estranhamento de outros, perguntaste aos doze: “vocês também querem ir embora?”. Esta é a mesma pergunta que nos fazes hoje. “Não, Senhor, não vamos embora, nós queremos ficar. Nós cremos no teu sacrifício redentor na cruz, renovado em cada celebração eucarística. Nós cremos na tua ressurreição gloriosa, pela qual nos deste a vida nova. Nós cremos que estás realmente presente - em corpo, sangue, alma e divindade – no pão e no vinho consagrados, como disseste, para nos alimentar e nos fortalecer no caminho do Reino. Na Santa Missa, anunciamos a tua morte e proclamamos a tua ressurreição, enquanto aguardamos a tua nova vinda. Hoje, dizemos como Pedro, “aonde nós iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna”. Amém.

Vivendo a palavra

Aproveite o dia de hoje para preparar-se bem para o dia do Senhor. Planeje o seu domingo como dia do ressuscitado, da comunidade que celebra, da família que se encontra e festeja a vida que é dom de Deus.

Pe. João Carlos Ribeiro – 11.04.2019

A MISSA É A CEIA DA PÁSCOA


Aquele que come este pão viverá para sempre (Jo 6, 59)
10 de maio de 2019.
O capítulo 6 do Evangelho de São João é uma linda catequese sobre a obra redentora de Jesus, celebrada na Eucaristia. Ele falou muitas vezes sobre o alimento que ele daria para a vida eterna: sua carne e seu sangue. Muita gente achou aquilo muito estranho e se afastou. Mas, quando as comunidades começaram a celebrar do jeito que Jesus fez na última ceia, começaram a entender esse seu ensinamento.
E o que Jesus fez na última ceia? Ele antecipou a sua entrega na cruz, entregando-se ao Pai em nosso favor. Na cruz, ele deu a sua vida por nós. Aquela oferta generosa e obediente de si mesmo na cruz foi a mesma da ceia. É a mesma da Missa. A Missa renova aquela oferta do calvário, a sua morte redentora em favor da humanidade. A morte cruenta foi uma única vez. Mas, na Missa, como na última ceia, esse sacrifício é renovado, reapresentado a Deus.
Jesus fez sua celebração com os discípulos na ceia da páscoa. A última ceia foi uma ceia de páscoa. Na ceia da páscoa, comia-se o cordeiro assado, cordeiro que tinha sido antes oferecido em sacrifício a Deus. Na ceia de Jesus, não houve cordeiro sacrificado. O cordeiro era Jesus. Ele seria sacrificado. Ele seria o alimento a ser comido, na ceia da páscoa.
A Missa é a ceia da páscoa. O cordeiro que comemos, em família, em ação de graças pela libertação, é o próprio Jesus. Jesus está sacramentalmente presente no pão e no vinho consagrados. “Comam. Este é o meu corpo”. “Bebam. Este é o meu sangue”.
Na ceia pascal, a grande família rendia graças a Deus por todas as maravilhas que o Senhor realizara na história do seu povo, desde a criação, a escolha daquele povo, a libertação do cativeiro do Egito, a posse da terra prometida e muito mais. Na ceia dos cristãos, tudo é ação de graças ao Pai, por tudo que ele fez desde a criação até a vinda de Jesus e do Santo Espírito. Ação de Graças virou o nome da ceia pascal dos cristãos, Eucaristia.
Ele disse ao povo: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia”. De fato, por sua morte, ele nos trouxe a vida. Ressuscitado, ele apresentou-se aos discípulos e lhes comunicou a paz  e o Espírito. A sua vida entregue expiou o nosso pecado. Ressuscitado, ele nos abriu as portas da casa de Deus: pelo dom do seu Espírito, agora somos filhos Deus. Na sua morte, ele nos deu a vida.
Na missa, na nossa ceia pascal, nos unimos a Cristo pela fé, pela caridade, pela oração e, muito especialmente, pela comunhão no pão e no vinho consagrados. Nós nos associamos ao seu sacrifício com nossas dores, nossos sofrimentos, nossas lutas. “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele”. Na comunhão, nos unimos a ele e ele se une a nós.
Guardando a mensagem
Jesus falou de sua carne e de seu sangue que ele daria para a vida do mundo. Ninguém entendeu. E muitos se afastaram. De fato, foi o sacrifício de sua vida na cruz – corpo entregue e sangue derramado – que nos trouxe a vida, a salvação.  Jesus celebrou essa entrega obediente de sua morte na ceia pascal, a última ceia. Do pão, fez sacramento do seu corpo e o deu em alimento. Do vinho, fez sacramento do seu sangue e o deu em bebida.No lugar do cordeiro sacrificado da ceia pascal, comemos pão e vinho, que, pelas palavras do Salvador e pela efusão do Espírito Santo, tornam-se substancialmente corpo e sangue de Cristo. Pela comunhão no seu corpo e no seu sangue, nos unimos profundamente a ele e ele a nós. Na Missa, elevamos ao Pai - com Cristo, em Cristo e por Cristo – a mais alta louvação e dele recebemos as mais elevadas graças e bênçãos.
Aquele que come este pão viverá para sempre (Jo 6, 59)
Rezando a Palavra
Esta é uma oração medieval rezada por Santo Inácio de Loyola, que continua sendo usada por milhões de cristãos após  a comunhão.

Alma de Cristo, santificai-me.
Corpo de Cristo, salvai-me.
Sangue de Cristo, inebriai-me.
Água do lado de Cristo, lavai-me.
Paixão de Cristo, confortai-me.
Ó bom Jesus, ouvi-me.
Dentro de vossas chagas, escondei-me.
Não permitais que me separe de vós.
Do espírito maligno, defendei-me.
Na hora da minha morte, chamai-me.
e mandai-me ir para vós,
para que vos louve com os vossos Santos,
por todos os séculos.
Amém.
Vivendo a palavra
Fale com alguém sobre esse evangelho de hoje. Você pode começar perguntando se ele (ou ela) participa da comunhão.

Pe. João Carlos Ribeiro – 10.05.2019

JESUS E SEU POVO NA GRANDE LOUVAÇÃO

E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo (Jo 6, 51)
09 de maio de 2019.
Esse capítulo  6 de São João é uma bela catequese de Jesus sobre a Eucaristia.  O povo que o rodeava depois da multiplicação dos pães e nós hoje também, todos precisamos dessa catequese. Só assim poderemos viver melhor o sacramento da Eucaristia, que ele celebrou na última ceia.
Pão é uma representação universal do alimento, de tudo que precisamos para viver. E Jesus, na sua catequese ao povo, em Cafarnaum, se compara com o pão. “Eu sou o pão da vida”.  E retoma aquela imagem do Antigo Testamento, o maná. No deserto, quando caminhava para a terra prometida, o povo de Deus foi alimentado pelo maná. Era o pão descido do céu. O verdadeiro pão descido do céu, esse sim, é um pão que garante a vida eterna. Quem dele come, vence a morte. Esse pão é o próprio Jesus. ‘Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo’.
A Eucaristia, nos ensina a Igreja, é o memorial da Páscoa de Cristo, isto é, da obra da salvação realizada pela vida, morte e ressurreição de Cristo (Catecismo da Igereja Católica 1409). Jesus se ofereceu por nós, em sacrifício. Ele se deu por nós. Na ceia com os discípulos, ele fez a oferta de si mesmo a Deus. Na cruz, ele realizou essa oferta de sua vida. A Missa torna presente o sacrifício da cruz que foi oferecido uma única vez, em favor da humanidade.
E Jesus nos une ao seu sacrifício. Nós nos unimos a ele pela fé, pela escuta de sua palavra, pela comunhão no seu sacrifício. Na Missa, unimos nossos sofrimentos, nossas dores com a dele. Estamos unidos com ele na oferta de sua vida. Estamos unidos com ele nos frutos de sua morte e ressurreição.
A ceia de páscoa com os discípulos foi também um grande louvor a Deus: pelos dons da criação, pela história da salvação, pela entrega obediente de Jesus. A missa é uma grande ação de graças, um grande louvor. A palavra Eucaristia quer dizer ação de graças. E, com Jesus, damos graças a Deus pela criação, pela redenção, pela santificação, pela obra maravilhosa de Deus entre nós. Louvamos a Deus, particularmente, pela morte e ressurreição de Jesus.
É assim que, começamos  a compreender melhor o que ele disse ao povo: “Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para vida do mundo”.
Guardando a mensagem
O sacrifício de Jesus na cruz e a sua ressurreição nos trouxeram vida, alcançando-nos o perdão dos nossos pecados e a vida nova de filhos de Deus. O sacrifício foi o oferecimento de sua vida. Carne e sangue representam a sua vida humana sacrificada. Na última ceia, Jesus antecipou sua oferta na cruz, celebrando a ceia da páscoa com os seus discípulos. Foi na ceia que ele tomou o pão e o vinho e disse aos discípulos  que comessem e bebessem deles, pois era o seu corpo entregue e o seu sangue derramado. E pediu aos discípulos: “Façam isso em memória de mim”. A Missa é o memorial de sua morte e de sua ressurreição. Nela, continuamos a apresentar ao Pai a oferta de Jesus em sua cruz. Nela, entramos em profunda comunhão com ele, escutando sua palavra e comungando no seu corpo e no seu sangue. A Missa é o grande louvor que elevamos a Deus, por Cristo, com Cristo e em Cristo.
E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo (Jo 6, 51)
Rezando a Palavra
Senhor Jesus,
Quando a comunidade cristã, a Igreja, se reúne para celebrar a Ceia do Senhor, estás presente e ages entre nós: na assembleia dos irmãos, na palavra proclamada, no ministro que te representa e, de maneira muito especial, no sacramento do pão e do vinho consagrados. E, nós, Senhor, nesta ceia santa, estamos unidos a ti. E é por ti que sobem ao Pai os nossos louvores, a nossa confissão de fé, a nossa intercessão pelas necessidades da Igreja e do mundo. E de novo, pelas mãos da Igreja, te ofereces pela salvação de todos. E por teu intermédio, descem tantas bênçãos e graças do céu em nossas vidas! Tu és o pão vivo que desceu do céu para a vida do mundo. Bendito seja o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a Palavra
No seu caderno espiritual, copie a recomendação do apóstolo Paulo sobre nossa participação na Eucaristia em 1 Coríntios 11, 27-29.
Pe. João Carlos Ribeiro – 09.05.2019
A gente volta a se encontrar para a Oração de conclusão do dia, às 10 da noite, no facebook.

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