PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA

Será que existe uma ligação entre perdão e saúde?


   17 de janeiro de 2025.   

Sexta-feira da 1ª Semana do Tempo Comum


   Evangelho.   


Mc 2,1-12

1Alguns dias depois, Jesus entrou de novo em Cafarnaum. Logo se espalhou a notícia de que ele estava em casa. 2E reuniram-se ali tantas pessoas, que já não havia lugar, nem mesmo diante da porta. E Jesus anunciava-lhes a Palavra. 3Trouxeram-lhe, então, um paralítico, carregado por quatro homens. 4Mas não conseguindo chegar até Jesus, por causa da multidão, abriram então o teto, bem em cima do lugar onde ele se encontrava. Por essa abertura desceram a cama em que o paralítico estava deitado. 5Quando viu a fé daqueles homens, Jesus disse ao paralítico: “Filho, os teus pecados estão perdoados”. 6Ora, alguns mestres da Lei, que estavam ali sentados, refletiam em seus corações: 7“Como este homem pode falar assim? Ele está blasfemando: ninguém pode perdoar pecados, a não ser Deus”. 8Jesus percebeu logo o que eles estavam pensando no seu íntimo, e disse: “Por que pensais assim em vossos corações? 9O que é mais fácil dizer ao paralítico: ‘Os teus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levanta-te, pega a tua cama e anda?’ 10Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem, na terra, poder de perdoar pecados, disse ele ao paralítico, 11eu te ordeno: levanta-te, pega tua cama, e vai para tua casa!” 12O paralítico então se levantou e, carregando a sua cama, saiu diante de todos. E ficaram todos admirados e louvavam a Deus, dizendo: “Nunca vimos uma coisa assim”.


   Meditação.   

Jesus disse ao paralítico: “Filho, os teus pecados estão perdoados” (Mc 2, 5)

Ele chegou carregado por quatro homens. Deitado no leito, coitado. Tentaram entrar na casa onde Jesus estava. Lotada. Tiveram uma ideia. Subiram no terraço da casa e abriram uma brecha no teto de palha e barro e desceram o paralítico. Jesus interpretou aquele esforço todo como expressão de fé daqueles homens. E, como estava ensinando, aproveitou para uma grande lição. A grande obra é curar a alma, perdoar os pecados. E perdoou publicamente o paralítico dos seus pecados. Claro, muita gente ali estranhou. Perdoar, só Deus. Curar o corpo, também. Assim, Jesus mandou o paralítico se levantar e ir pra casa.

O carregado saiu carregando. Ele entrou ali deitado no seu leito, carregado por quatro homens. Agora, estava de pé, carregando o seu leito. Foi liberto de seus pecados e de sua doença. Há um vínculo muito estreito entre a saúde da alma e a saúde do corpo. Quando a pessoa entra num quadro de sofrimento moral, de decepção, de saudade ou de tristeza, que são sofrimentos da alma, também o corpo se ressente. Nestas condições, facilmente, uma doença pode se desenvolver no seu organismo. Do mesmo modo, quando alguém cuida bem do seu corpo, com boa alimentação, caminhada, repouso suficiente, logo sua parte espiritual reage positivamente. A inteligência, a memória, o bom humor, a alegria, tudo isso melhora. A pessoa humana é corpo e alma, soma e psiquê.

Então, há um vínculo entre pecado e doença, entre perdão e saúde. No sacramento da Reconciliação, que a gente chama de Confissão, nós recebemos o perdão dos nossos pecados. A graça de Deus que nos vem com o seu perdão é uma força muito grande para enfrentarmos as dificuldades da vida e a doença do corpo. O sacramento da Unção dos Enfermos, que também perdoa os pecados, é administrado, para que a pessoa tenha conforto, paz, coragem, e sendo da vontade de Deus, se recupere, vença a doença. O perdão que nós precisamos dar a quem nos ofende ou pedi-lo a quem nós ofendemos é uma fonte de alívio, de alegria, de saúde. Da mesma forma, o rancor, o ressentimento, o ódio são portas abertas para gastrite, úlcera e outros probleminhas desagradáveis.

Claro que o texto bíblico é muito rico e por ele Deus nos diz muitas coisas importantes para nossa vida. Mas, hoje fiquemos com essa consideração da proximidade que há entre o perdão e a saúde. Não é à toa que Jesus tenha se preocupado tanto com os doentes, quando sua missão era tirar o pecado do mundo.




Guardando a mensagem

Jesus perdoou os pecados do paralítico. Fez isso em consideração à fé que ele viu nos homens que o carregavam e no próprio doente. Depois o curou de sua doença. Fez isso para que compreendessem que ele tinha autoridade para isso. Com essa cura do corpo e da alma, percebemos também como as duas coisas andam bastante juntas, uma vez que a pessoa humana é, numa só unidade, corpo e alma. Consultório e Confessionário, precisamos dos dois.

Jesus disse ao paralítico: “Filho, os teus pecados estão perdoados” (Mc 2, 5)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
quando curaste o paralítico, o mandaste ficar de pé, carregar o leito e ir para casa. Tu o devolveste perdoado e sadio à sua família. Essa é a graça de vivermos santa e sadiamente: fazermos alguma coisa para os outros, a começar pelos de nossa casa. A sogra de Simão que tu ajudaste a se levantar de sua febre pôs-se logo a serviço. Servir é o que dá sentido à vida do cristão com saúde no corpo e na alma. Rezamos, hoje, Senhor, pelos enfermos. Dá-lhes conversão, oportunidade para receberem o perdão dos seus pecados e saúde para estarem a serviço, em suas famílias e em suas comunidades. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Reze, hoje, por um enfermo, em especial. Sendo possível, mande uma mensagem ou telefone. Mostre interesse pelo seu bem.

Comunicando

Agradeço, de coração, a você que se uniu a nós, ontem, na Santa Missa de Ação de Graças pela passagem do aniversário do nosso Programa de Rádio Tempo de Paz. Um agradecimento também às rádios que transmitiram a celebração e aos ouvintes que acompanharam também pelo Youtube. 

Hoje, faço show na cidade de Assu, RN, na festa da Beata Lindalva, na paróquia que leva o seu nome. Amanhã, é a vez da localidade Chã do Rocha, em Orobó. No domingo, na Arena Pernambuco, o show será no aniversário da Comunidade Católica Obra de Maria. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

Um representante do pecador.



   16 de janeiro de 2025.   

Quinta-feira da 1ª Semana do Tempo Comum


   Evangelho   


Mc 1,40-45

Naquele tempo, 40um leproso chegou perto de Jesus, e de joelhos pediu: “Se queres, tens o poder de curar-me”. 41Jesus, cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele, e disse: “Eu quero: fica curado!” 42No mesmo instante, a lepra desapareceu, e ele ficou curado. 43Então Jesus o mandou logo embora, 44falando com firmeza: “Não contes nada disso a ninguém! Vai, mostra-te ao sacerdote e oferece, pela tua purificação, o que Moisés ordenou, como prova para eles!”
45Ele foi e começou a contar e a divulgar muito o fato. Por isso Jesus não podia mais entrar publicamente numa cidade: ficava fora, em lugares desertos. E de toda parte vinham procurá-lo.

   Meditação.   


Jesus não podia mais entrar publicamente numa cidade, ficava fora, em lugares desertos (Mc 1, 45)

Um leproso chegou perto de Jesus e pediu para ser curado. Jesus, cheio de compaixão, tocou nele e o curou. Mas, lhe pediu para não dizer nada a ninguém. Que fosse logo ao Templo para comprovar que já estava bom e fazer a oferenda necessária, para ser reintegrado na sua comunidade. Mas, ele saiu divulgando o acontecido. Resultado: Jesus já não podia mais entrar publicamente numa cidade. Tinha que ficar fora, em lugares desertos.

No tempo da Bíblia, lepra era qualquer doença de pele que se apresentasse um tanto repulsiva. Nem tudo era propriamente a hanseníase como nós a conhecemos. Não havia cura para esse mal, diferentemente de hoje. E o leproso era afastado da convivência da família e da sociedade de uma maneira muito dramática. As leis, a um tempo civis e religiosas, estavam codificadas no Livro do Levítico, o terceiro livro da Bíblia. Por essas leis, o leproso tinha que ser excluído da comunidade, andar com as roupas rasgadas e cabelo desgrenhado, o rosto ou a barba cobertos e permanecer sempre fora das áreas de moradia. Leproso era um condenado. Devia ficar fora, excluído, afastado de todos. E ainda mais, ao se aproximar de qualquer um devia gritar que era impuro, pra ninguém chegar perto.

Impureza era um conceito a um tempo religioso e sanitário. Impuro era quem estivesse afastado da bênção de Deus. No tempo de Jesus, impuro, além do leproso, era quem entrasse em contato com estrangeiros, com sangue ou mesmo tivesse tocado num corpo sem vida. A impureza só se resolvia no Templo, oferecendo-se um sacrifício. Quem ficasse bom da lepra devia comparecer no grande Santuário, e comprovada a sua cura, oferecer um cordeiro em reparação expiatória para ser declarado puro e retornar ao convívio familiar. Por isso, Jesus sempre manda os leprosos se apresentarem aos sacerdotes, para serem declarados puros. Mas, claro, não é o Templo quem os purifica, mas sim o próprio Jesus.

O leproso no fundo é um representante do pecador. O pecador, sim, é esse impuro que se distanciou de Deus e está fora da comunhão com o seu Deus e Criador. O pecador é o Adão que foi expulso do paraíso, ficou fora. Ele e Eva, sua mulher e companheira de desobediência. João Batista identificou Jesus como o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Na verdade, não é o cordeiro sacrificado no Templo que limpa o pecador, é Jesus quem nos liberta do pecado. Ele, sim, é o cordeiro de Deus que tira o pecado. E como ele fez isso? Tomando o nosso lugar, pagando por nós.




Guardando a mensagem

O leproso é um representante do pecador. São Paulo escreveu com todas as letras: "O salário do pecado é a morte". Essa é a sorte do pecador, sua pena: a morte. Na cruz, Jesus tomou o nosso lugar, morreu por nós, isto é, morreu em nosso lugar. Expiou o nosso pecado. Ele o fez oferecendo-se a si mesmo ao Pai, como humano que era e como Deus verdadeiro que sempre foi. O Pai recebeu essa oferenda expiatória: seu filho, humano e divino, ofereceu sua vida, morreu em nosso lugar. Foi expiada nossa culpa. Note como termina o evangelho de hoje. Jesus já não podia entrar na cidade, tinha que ficar fora, em lugares desertos. Ele assumiu o lugar do leproso. O leproso é quem devia ficar fora, excluído, marginalizado. Jesus tomou o nosso lugar de pecador, de leproso, ficou do lado de fora. Fisicamente, morreu fora da cidade, banido, executado como malfeitor, como pecador. Tomou o nosso lugar. Foi assim que expiou o nosso pecado.

Jesus não podia mais entrar publicamente numa cidade, ficava fora, em lugares desertos (Mc 1, 45)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
essa história do leproso é surpreendente. Os leprosos, somos nós os pecadores. O pecador está excluído da comunhão com Deus e com os irmãos. Pôs-se do lado de fora. O pecado nos conduz à morte. Mas, tu, na tua compaixão, nos purificaste, assumindo o nosso lugar de pecadores. Morreste no nosso lugar. Na Santa Missa, repetimos teus gestos e palavras ao ofereceres tua vida por nós: "Este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança que será derramado por vós e por todos para remissão dos pecados". Tua morte - teu sangue derramado como um cordeiro oferecido em sacrifício - expiou nossa culpa, remiu nosso pecado. Obrigado, Senhor. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Vou pedir pra você ler o texto da Meditação de hoje. Simples, a tarefa: ler o texto da Meditação. É só clicar no link que estou lhe enviando. Lendo, você capta muitos detalhes interessantes da explicação.

Comunicando

A Santa Missa desta quinta-feira vai ser muito especial. Será em Ação de Graças pela passagem do aniversário do nosso programa Tempo de Paz, veiculado em rede de mais de 200 emissoras de rádio. A Missa será no Recife, na Basílica Salesiana do Sagrado Coração de Jesus, às nove horas da manhã, com transmissão pelas rádios parceiras e pelo Canal do Youtube. Una-se a nós nesse momento de gratidão e de louvor. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

As três atitudes no trato com os doentes.



  15 de janeiro de 2025.   

Quarta-feira da 1ª Semana do Tempo Comum

  Evangelho.  


Mc 1,29-39

Naquele tempo, 29Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, para a casa de Simão e André. 30A sogra de Simão estava de cama, com febre, e eles logo contaram a Jesus. 31E ele se aproximou, segurou sua mão e ajudou-a a levantar-se. Então, a febre desapareceu; e ela começou a servi-los.
32À tarde, depois do pôr do sol, levaram a Jesus todos os doentes e os possuídos pelo demônio. 33A cidade inteira se reuniu em frente da casa. 34Jesus curou muitas pessoas de diversas doenças e expulsou muitos demônios. E não deixava que os demônios falassem, pois sabiam quem ele era.
35De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou e foi rezar num lugar deserto. 36Simão e seus companheiros foram à procura de Jesus. 37Quando o encontraram, disseram: “Todos estão te procurando”. 38Jesus respondeu: “Vamos a outros lugares, às aldeias da redondeza! Devo pregar também ali, pois foi para isso que eu vim”. 39E andava por toda a Galileia, pregando em suas sinagogas e expulsando os demônios.

  Meditação.  


E ele se aproximou, segurou sua mão e ajudou-a a levantar-se. Então, a febre desapareceu; e ela começou a servi-los (Mc 1, 31)

A grande quantidade de enfermos nos evangelhos revela a condição em que Jesus encontra o seu povo. E você sabe muito bem, quanto mais sofrimento e opressão, mais as pessoas adoecem. O povo de Jesus estava vivendo debaixo de muitas tensões, seja pela violência da dominação romana e seus soberanos aliados, seja pela carga pesada da Lei de Moisés interpretada pelos fariseus. 

Jesus encontrou a humanidade marcada pelo pecado. O pecado desfigura a imagem de Deus nas pessoas. Por isso, Jesus, no evangelho, está cercado de doentes de todo tipo, cegos, coxos, paralíticos, leprosos... Sua missão é restaurar, libertar, purificar. Veio para trazer vida abundante. Na cruz, ele expiou o nosso pecado. Na ressurreição, nos comunicou a vida de Deus.

No caso da doença da sogra de Simão, o evangelho nos diz como Jesus agiu e como devemos agir diante do doente. Ele se aproximou. Segurou sua mão. E ajudou-a a levantar-se. Neste “Ele se aproximou” já está a primeira atitude: proximidade. O Papa escreveu em sua mensagem: “A proximidade é um bálsamo precioso, que dá apoio e consolação a quem sofre na doença”. O bom samaritano viu e aproximou-se do homem caído na estrada, vítima de assaltantes. Proximidade é a superação da indiferença. Indiferença é não ligar para o sofrimento dos outros, não sentir a dor alheia.

Depois de ter se aproximado, ele "segurou a sua mão". Bastaria ter dado uma bênção ou uma ordem para a febre dela passar. Mas, ele segurou sua mão, numa demonstração de consideração e afeto. Mostrou-se misericordioso, solidário. Solidariedade é a segunda atitude. Solidariedade como expressão de afeto e respeito pelo ser humano adoecido. Solidariedade que vence a esmola pela partilha. Solidariedade que é vitória contra o egoísmo que estrutura vidas e a própria sociedade. 

Aproximou-se, segurou a sua mão e "ajudou-a a levantar-se". Não foi um passe de mágica que a ergueu curada. Nem uma palavra poderosa por ele proclamado. Foi o apoio de quem estava ao seu lado, oferecendo o braço, acompanhando o seu esforço. E ela, sentindo-se apoiada e estimulada, aos poucos levanta-se, vencendo a condição de acamada. É o papel do educador na emancipação das pessoas. Apoio é a terceira atitude. 

Proximidade, solidariedade e apoio: as três atitudes de Jesus em relação aos enfermos. Atitudes que precisamos aprender com ele. 




Guardando a mensagem

Todo o período de Jesus na Galileia, peregrinando pelo interior, pelas vilas e cidades, está marcado, no evangelho, pela presença de muitos doentes. O grande número de doentes no povo de Jesus indica um grave quadro de sofrimento e opressão pelo qual se estava passando. A doença é uma demonstração da fragilidade humana e é lida como desequilíbrio que entrou na criação com o pecado dos nossos primeiros pais. O pecado trouxe sofrimento e morte. Jesus é o vencedor do pecado, do mal e da morte. Como redentor da humanidade, é ele quem tira o pecado do mundo. Na cena da cura da sogra de Simão, aparecem três atitudes de Jesus que devemos imitar no cuidado com os enfermos: proximidade, solidariedade e apoio. Na cura dos doentes, já vemos a sua missão se realizando, como comunicação da vida e da misericórdia de Deus. 

E ele se aproximou, segurou sua mão e ajudou-a a levantar-se. Então, a febre desapareceu; e ela começou a servi-los (Mc 1, 31)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
em nossa prece de hoje, queremos te apresentar os doentes, particularmente os de nossa família, as pessoas enfermas que nós conhecemos, em casa ou no hospital. Também te pedimos em favor dos seus acompanhantes. Queremos fazer como os que te acompanharam à casa de Simão e André. Queremos falar deles a ti, apresentar sua situação e seu sofrimento. E pedir em favor deles. Na casa de Simão, sabendo da situação daquela mulher acamada, com febre, tu te aproximaste, tomaste-a pela mão e a levantaste. Acabou-se a febre, desapareceu a doença. Onde chegas com tua presença bendita, o mal se afasta. É o Reino de Deus que chega com tua bondade e tua misericórdia. Onde tocas, com tuas mãos benditas, renasce a vida, comunicas a graça e a bênção. É isso que te pedimos para os nossos enfermos. Visita-os, abençoa-os, comunica-lhes a saúde. Confiamos hoje nossos doentes à tua misericórdia, Senhor. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Faça uma lista de pessoas doentes de sua família e conhecidos seus pelos quais você vai rezar nessa semana. A lista fica bem no seu diário espiritual ou dentro de sua Bíblia.

Comunicando

Na próxima sexta-feira, vou estar em Assu, cidade do estado do Rio Grande do Norte, para um Show dentro da festa da padroeira, a Beata Irmã Lindalva. 
No sábado, o Show será no município de Orobó, PE, na comunidade de Chã do Rocha.
No domingo, estaremos na Arena Pernambuco no grande show dos 35 anos da Comunidade Obra de Maria. Meu show começa às 16 horas. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb 

Jesus mandou o espírito mau calar a boca.


   14 de janeiro de 2025.   

Terça-feira da 1ª Semana do Tempo Comum


   Evangelho.   


Mc 1,21b-28

21bEstando com seus discípulos em Cafarnaum, Jesus, num dia de sábado, entrou na sinagoga e começou a ensinar. 22Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei.
23Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele gritou: 24“Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus”. 25Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele!”
26Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu. 27E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: “Que é isso? Um ensinamento novo dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!” 28E a fama de Jesus logo se espalhou por toda parte, em toda a região da Galileia.

   Meditação.   


Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele!” (Mc 1, 25)

Sabe o que foi? Jesus estava na sinagoga de Cafarnaum. Era um dia de sábado. O povo estava reunido para a oração e a escuta da palavra de Deus. E Jesus estava ensinando. As pessoas, ali, estavam admiradas com o seu ensinamento. Foi aí que um homem ali presente, possuído por um espírito impuro, começou a gritar e esbravejar contra Jesus. Jesus mandou o espírito calar a boca e sair daquele homem. Dito e feito. O homem foi sacudido com violência pelo espírito mau, que deu um urro assustador e saiu. As pessoas ficaram assustadas, não era pra menos. E admiradas com aquele ensinamento novo de Jesus, com a sua autoridade.

O ensinamento de Jesus é libertador das pessoas de todas as opressões. Seu ensinamento desmascara o mal que está escondido também dentro da comunidade, dominando a vida de algumas pessoas. Como na sinagoga de Cafarnaum, também em nossas comunidades, pode haver alguém que estranhe e reaja ao ensinamento de Jesus.

O que será que Jesus dizia e fazia que pudesse incomodar alguém? As pessoas viam uma grande diferença entre o ensinamento de Jesus e o ensinamento dos fariseus. A primeira coisa que marcava uma grande diferença era a atenção que Jesus dava aos sofredores e marginalizados. Estes estavam à margem de tudo, na vida social e na religião. E Jesus os incluía como pessoas importantes no seu anúncio do Reino de Deus. E uma segunda coisa que mexeu demais com as lideranças do seu povo foi a imagem que ele passava de Deus. Ele revelava Deus como pai amoroso, pronto para acolher o filho pecador de volta à sua casa. E essa não era exatamente a imagem de Deus que eles tinham. Eles o percebiam como juiz e retribuidor das boas ações e da prática da Lei.

Esse ensinamento de Jesus - feito de gestos de atenção e proximidade, de parábolas e diálogos sobre o Reino de Deus – despertou muita indignação e ódio nos fariseus, nos sacerdotes do Templo, nos partidários de Herodes. Essa gente estava possuída por preconceitos contra o povo, por interesses de classe, seduzida pelas benesses do poder, tomada de ciúme... e muita coisa ruim. Era como se estivessem possuídos por um espírito mau. Claro, o mal lança seus tentáculos nas estruturas sociais e nas pessoas. O que o diabo disse na sinagoga é o que diriam esses senhores:   “Vieste para nos destruir?”.

E ali, na sinagoga e nas ruas, muita gente tomou consciência de que o ensinamento de Jesus era realmente novo, sobretudo quando viu que ele enfrentava essas manifestações do mal, as calava e conseguia libertar pessoas dessa dominação.




Guardando a mensagem

O evangelho é uma força de mudança, anuncia o Reino de Deus começando já aqui na terra. Jesus, com suas atitudes e palavras, instaura o reinado de Deus. Podemos entender esse reinado, como Deus acolhendo, na comunhão de sua casa, todos os seus filhos, a começar pelos que saíram de casa e retornam pela conversão. Jesus partia do que o povo de Deus já conhecia e manifestava mais claramente o amor de Deus que restaura, perdoa, liberta as pessoas. Esse evangelho, essa boa notícia, encontrou oposições também dentro da própria sinagoga, a comunidade de fé que ele frequentava. Essa oposição à novidade do evangelho que Jesus anuncia, ontem como hoje, só pode mesmo ter raízes no maligno. Mas, Jesus é vencedor sobre todo o mal. Com ele, nós também somos vencedores. No Pai Nosso, rezamos: “Livrai-nos do mal”.

Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele!” (Mc 1, 25)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
a novidade do evangelho corre sempre o perigo de ser esquecida ou abafada pelas forças que não têm interesse na emancipação das pessoas e no senhorio de Deus. Essas forças atuam dentro e fora da comunidade. Não é à toa que a Igreja tenha tantos mártires. Eles experimentaram a oposição à fé cristã por parte de pessoas maldosas e violentas. Uniram-se, assim, ao teu sacrifício na cruz. Em sua fidelidade, são vitoriosas, contigo. Senhor, te pedimos, livra-nos do mal. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Ao rezar o Pai Nosso hoje, acentue bem essa prece: “Livrai-nos do mal”. Aproveite e diga em prece hoje, muitas vezes, essa palavra.

Comunicando

Estamos na Semana de Aniversário do programa Tempo de Paz, programa veiculado em rede de rádios que está completando 11 anos. No caso de você ser ouvinte desse programa, participe do sorteio de brindes, colocando seu nome no formulário que enviamos ou pelo WhatsApp 81 3224-9284.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb 

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   13 de janeiro de 2025.   

Segunda-feira da 1ª Semana do Tempo Comum

   Evangelho.   


Mc 1,14-20

14Depois que João Batista foi preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: 15“O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!”
16E, passando à beira do mar da Galileia, Jesus viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. 17Jesus lhes disse: “Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens”. 18E eles, deixando imediatamente as redes, seguiram a Jesus.
19Caminhando mais um pouco, viu também Tiago e João, filhos de Zebedeu. Estavam na barca, consertando as redes; 20e logo os chamou. Eles deixaram seu pai Zebedeu na barca com os empregados, e partiram, seguindo Jesus.

   Meditação.   


E eles, deixando imediatamente as redes, seguiram a Jesus (Mc 1, 18)

Houve um momento em que Jesus começou a sua pregação. Ele tinha uma notícia pra dar. Avisou a todo mundo: O Reino de Deus chegou. O fato que empurrou Jesus, por assim dizer, para encarar de vez a sua missão foi a prisão do profeta João Batista pelo violento tetrarca Herodes. A prisão do profeta criou uma grande crise no movimento do Batista, parecia o colapso daquela ebulição religiosa que preparava o povo para a chegada do Messias. Exatamente neste momento, quando o horizonte parecia se fechar, Jesus voltou para a Galileia e começou o seu ministério público.

Na sua pregação, ele começou dizendo quatro coisas: “O tempo já se completou, o Reino de Deus está próximo. Convertam-se e creiam no evangelho”. Este é um resumo de tudo o que ele anunciaria com palavras e obras, em todo o seu ministério público. Finalmente, as promessas estavam se cumprindo: chegara a hora do reinado de Deus. Por sua presença de enviado e Messias, o novo tempo estava começando, o tempo da reconciliação, da graça, do perdão.

Essa comunicação de Jesus sobre a chegada o Reino não era apenas uma informação para se tomar conhecimento. Jesus, com essa maravilhosa notícia, estava convocando as pessoas para viverem esse novo momento. A boa notícia, isto é o evangelho, é uma grande convocação. Neste início da primeira parte do tempo comum, a Igreja nos recorda esse começo abençoado do ministério de Jesus, narrado no Evangelho de São Marcos. Ele anunciou a chegada do Reino e obteve uma adesão entusiasta de um grupo de pescadores: Simão e André, Tiago e João.

O bom exemplo dos quatro primeiros discípulos é uma proposta que o evangelho está nos apresentando para nossa imitação. É como se dissesse: “façam assim, respondam desse jeito à pregação de Jesus”. Na resposta deles, podemos destacar três passos.

O primeiro passo foi a conversão. O anúncio do Reino é um convite à mudança de vida, nos pede conversão. ‘Convertam-se e creiam no evangelho’, disse Jesus. Pela conversão, fazemos opção pelo Reino, reorientamos a direção de nossa vida. Converter-se é fazer uma opção radical por Jesus. Isso muda muita coisa na vida de uma pessoa.

O segundo passo dos primeiros discípulos foi o seguimento. A Simão e André, Jesus disse: “Sigam-me”. Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram. Jesus também chamou Tiago e João. Eles deixaram o pai na barca, com os empregados, e partiram, seguindo-o. Seguir Jesus é tornar-se seu discípulo, sua discípula, andando com ele e aprendendo com ele a viver e a realizar a obra de Deus.

O terceiro passo dos primeiros seguidores foi a missão. Jesus disse aos pescadores: ‘Sigam-me e eu farei de vocês pescadores de gente’. Como discípulos, aprendemos com Jesus, andamos com ele. Como missionários, participamos do seu ministério, agimos em seu nome, participamos do seu serviço de profeta, sacerdote e rei no mundo.




Guardando a mensagem

O evangelho de Marcos nos mostra Jesus começando sua pregação. Jesus fala do Tempo da espera que se cumpriu e do Reino que se aproximou. Em resposta, espera a nossa conversão e a nossa adesão ao evangelho. A narração da vocação dos quatro primeiros discípulos – Simão e André, Tiago e João – é uma apresentação de como deve ser nossa resposta à boa nova de Jesus. Nossa resposta deve ser a conversão, o seguimento e a participação na sua missão. Pela conversão, fazemos uma opção por Jesus e pelo Reino de Deus. Pelo seguimento, tornamo-nos discípulos do Senhor. Pela missão, participamos com ele no seu serviço de evangelização, santificação e senhorio no mundo.

E eles, deixando imediatamente as redes, seguiram a Jesus (Mc 1, 18)

Rezando a mensagem

Senhor Jesus,
diante de teu convite, os teus primeiros seguidores foram generosos e prontos na resposta. É assim que temos que responder ao teu chamado. Está escrito que André e Simão “imediatamente deixaram as redes e te seguiram”. Os outros deixaram inclusive o pai na barca, com os empregados com quem trabalhavam e partiram te seguindo. Eles foram generosos nas renúncias que fizeram para te seguir. Senhor, pelo teu Santo Espírito, fortalece em nós a resposta ao teu convite para sermos teus discípulos e missionários. Que ela seja igualmente generosa, pronta e fiel. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Conversão, seguimento e missão - é este o programa de adesão ao Reino de Deus pregado por Jesus. Seja o nosso programa também.

Comunicando

Estamos na semana de aniversário do nosso programa Tempo de Paz, veiculado em rede, em mais de duzentas emissoras de rádio. O primeiro objetivo é difundirmos a proposta do programa e seu alcance evangelizador. O segundo é rendermos graças a Deus pela parceira das rádios, da AMA e de todos os ouvintes. Quinta-feira, dia 16, teremos a Missa de Ação de Graças transmitida por todas as emissoras, ás nove horas da manhã. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb


Festa do Batismo do Senhor.



   12 de janeiro de 2025.   

Festa do Batismo do Senhor

   Evangelho.   


Lc 3,15-16.21-22

Naquele tempo, 15o povo estava na expectativa e todos se perguntavam no seu íntimo se João não seria o Messias. 16Por isso, João declarou a todos: “Eu vos batizo com água, mas virá aquele que é mais forte do que eu. Eu não sou digno de desamarrar a correia de suas sandálias. Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo”.
21Quando todo o povo estava sendo batizado, Jesus também recebeu o batismo. E, enquanto rezava, o céu se abriu 22e o Espírito Santo desceu sobre Jesus em forma visível, como pomba. E do céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho o meu bem-querer”.

   Meditação   


E do céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho o meu bem-querer” (Lc 3, 22).

E este é o domingo do Batismo do Senhor. Uma bela oportunidade para nos darmos conta da beleza e da grandeza do nosso batismo! Somos batizados, temos parte com Jesus, somos filhos de Deus, membros da Igreja, habitados pelo Santo Espírito. Que grande graça sermos batizados!

No batismo, largamos o homem velho e renascemos, na graça de Deus. Na sua cruz, Jesus alcançou o perdão dos nossos pecados, nos reconciliou com Deus. O batismo é o momento sagrado em que essa graça do perdão me alcança, me lava. É o banho purificador que me faz nova criatura, em comunhão com Deus. 

Pedimos o batismo e acolhemos o banho purificador pela fé. A fé é que abra as portas de nossa vida para a ação de Deus. Nós temos o santo costume de batizar as crianças das famílias cristãs. As crianças são batizadas na fé dos pais e dos padrinhos. 

A fé nos abre as portas para o batismo. Mas ela há de crescer em nós, à medida que crescemos. Há de amadurecer em nós à medida que cresce em nós o conhecimento, as experiências da vida, a maturidade. E a fé cresce e se torna madura, inteligente, iluminadora na medida em que buscamos maior conhecimento da Doutrina cristã, das Escrituras Sagradas, da vida da Igreja. Aí entra a catequese, que é a iniciação cristã, acompanhada pelos ministros da catequese, com o apoio dos pais e dos padrinhos. 

No batismo de Jesus, ficamos sabendo quem ele é. Ele é o Servo de Deus. Sobre ele, repousa o Santo Espírito. Sua missão é refazer a aliança com o povo, guiar as nações no caminho da justiça, libertar os oprimidos, ser uma luz para as nações. É o que está escrito no Profeta Isaías, no primeiro cântico do Servo de Javé (Isaías 42). Jesus é o Servo de Deus.

Ele é o Ungido pelo Espírito. Ungido por Deus com o Espírito Santo e com poder, ele andou por toda parte fazendo o bem e libertando as pessoas da dominação do mal. Ele é o Cristo, o Senhor de todos, não só de Israel. É o que Pedro disse na casa de Cornélio, em Cesaréia, como está no livro dos Atos dos Apóstolos (Atos 10). Jesus é o Ungido pelo Espírito.

Ele é o Filho amado. Depois do batismo no Rio Jordão, depois que saiu das águas, ele vê o Espírito Santo vindo sobre ele como pomba. Nesse momento, ouve-se a voz do Pai dizendo que ele é o seu Filho amado. Ele é o Emanuel, Deus encarnado, convivendo conosco. É o que está no evangelho de hoje (Lucas 3). Jesus é o Filho Amado.

No batismo, você fica sabendo quem você é, quem somos nós. Nós somos Servos de Deus. Maria, a primeira discípula de Jesus, nos dá o exemplo. Ela se colocou inteiramente a serviço de Deus: “Eu sou a serva do Senhor”. Nós somos os administradores, a quem o Senhor confiou o cuidado de sua casa e de sua família, em sua ausência. Servo de Deus, Serva de Deus é o que você é.

Nós somos Ungidos pelo Espírito. A palavra Cristo quer dizer ungido. Por isso, nos chamam de cristãos, somos ungidos por Deus com o seu Espírito, como Jesus. Ungidos para participar com ele de sua missão. Participamos do senhorio de Jesus, fazendo a nossa parte na manifestação do Reino neste mundo. Como Jesus, nós temos a missão de iluminar o mundo com a luz de Deus e fermentá-lo com o evangelho. Pelo batismo, temos parte com Jesus sacerdote, profeta e rei. Ungido pelo Espírito, Ungida pelo Espírito é o que você é.

Nós somos Filhos Amados. Também no nosso batismo, o Pai nos disse que somos seus filhos amados. Pela ação do Santo Espírito, recebemos a adoção filial. Somos filhos adotivos, filhos no Filho, filhos amados. É assim que somos irmãos no Senhor e nos comprometemos com a fraternidade neste mundo. Pelo batismo, somos membros do único Corpo de Cristo, a sua Igreja. Filho Amado, Filha Amada é o que você é.





Guardando a mensagem

Muita gente desconhece a grandeza e a dignidade que o batismo lhe conferiu. O batismo de Jesus no Jordão revela a sua identidade e a sua missão. Ele é o servo de Deus, o ungido pelo Espírito, o Filho amado do Pai. O sacramento do batismo também revela a nossa identidade e nossa missão de cristãos. Nós somos servos de Deus, ungidos pelo Espírito, filhos amados do Pai.

E do céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho o meu bem-querer” (Lc 3, 22).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
hoje queremos te pedir, de maneira especial, pelos que não conhecem a beleza e a graça do santo batismo. Uns porque, mesmo sendo de famílias católicas, não se batizaram e outros porque, mesmo batizados, não vivem na fé, não participam da vida da Igreja. Senhor, não nos permitas que desistamos deles. Antes, dá-nos espírito missionário, paciência e perseverança para testemunharmos a todos como é maravilhoso te conhecer, te amar e te seguir como servos de Deus, ungidos pelo Espírito e filhos amados do Pai. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Na celebração deste domingo, após a homilia, costuma haver a renovação das promessas do batismo. Vá se preparando para confirmar sua adesão a Cristo Jesus, ao seu evangelho e à sua Igreja. Não tendo jeito de participar da Santa Missa hoje, por razões muito sérias, reze o ‘Creio em Deus Pai’, bem rezado.

Comunicando

Segunda-feira, dia 13, faço show na cidade de Surubim, na festa de São Sebastião. No dia 17, na cidade de Assu, RN, o show será na festa da Beata Lindalva. O Show na Arena Pernambuco, na celebração dos 35 anos da Obra de Maria, será no dia 19.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb


A alegria do amigo do noivo.

 


  11 de janeiro de 2025.  

Sábado do Tempo do Natal depois da Epifania


  Evangelho.  


Jo 3,22-30

Naquele tempo, 22Jesus foi com seus discípulos para a região da Judeia. Permaneceu aí com eles e batizava. 23Também João estava batizando, em Enon, perto de Salim, onde havia muita água. Aí chegavam as pessoas e eram batizadas.
24João ainda não tinha sido posto no cárcere. 25Alguns discípulos de João estavam discutindo com um judeu a respeito da purificação. 26Foram a João e disseram: “Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão e do qual tu deste testemunho, agora está batizando e todos vão a ele”.
27João respondeu: “Ninguém pode receber alguma coisa, se não lhe for dada do céu. 28Vós mesmos sois testemunhas daquilo que eu disse: ‘Eu não sou o Messias, mas fui enviado na frente dele’. 29É o noivo que recebe a noiva, mas o amigo, que está presente e o escuta, enche-se de alegria ao ouvir a voz do noivo. Esta é a minha alegria, e ela é completa. 30É necessário que ele cresça e eu diminua”.

  Meditação.  


Esta é a minha alegria, e ela é completa (Jo 3, 29)

Outro dia, eu presenciei o reencontro de uma professora minha amiga com sua antiga aluna. A professora, agora recém-aposentada e a aluna psicóloga, agora, em plena atuação profissional. Professora e ex-aluna ficaram felizes e eufóricas ao se reconhecerem e se reencontrarem. A professora, muito feliz por encontrar sua antiga aluna tão bem colocada profissionalmente.

Eu fiquei olhando a reação da professora. Talvez alguém em seu lugar tivesse se lamentado, imaginando que sua aluna podia estar numa posição melhor do que a sua. Mas, ela nem de longe demonstrou esse sentimento mesquinho de quem se sente deixado pra trás. Ela gostava de ensinar e tinha sido uma boa educadora. Foi sua missão. E a missão deu certo, pois uma aluna como aquela tinha encontrado seu lugar na sociedade. Nada de inveja, nada de complexo de inferioridade. A professora ficou feliz, muito feliz. Feliz por sua missão ter se realizado tão bem como demonstrava o êxito de sua aluna.

Essa cena ilustra o evangelho de hoje. Os discípulos de João Batista vieram lhe contar que um dos que estivera com ele agora estava também batizando em outro local. Eles estavam irritados com isso: ‘João Batista deu todo cartaz a ele, deu testemunho sobre ele, até o tinha batizado. Agora, ele está reunindo muita gente e batizando’. Você nem precisa ler o evangelho de hoje para saber quem era esse pregador que estava despontando. Jesus, claro.

João Batista pode ser comparado com a professora recém-aposentada. Ele recebeu com alegria a notícia de que Jesus, que ele batizara e apontara como Cordeiro de Deus, agora, estava reunindo muita gente e batizando. João Batista não ficou enciumado. Ficou feliz. Ele comentou que já lhes tinha dito que não era o Cristo, mas tinha sido enviado adiante dele. E se comparou com o amigo do noivo que fica responsável pela festa do casamento. Ele toma todas as providências para que tudo saia bem e que o noivo, seu amigo, fique satisfeito. Quando o noivo chega, ele sabe que sua missão está terminada. E fica particularmente feliz porque sua missão chegou ao ponto mais alto. Se a missão que recebera era preparar a chegada do Messias, missão cumprida. Ele chegou. Alegria completa.

João Batista não se sentiu ameaçado ou traído por causa da atuação profética de Jesus, que estava aparentemente fazendo como ele, pregando e batizando. Sentiu-se feliz, reconhecendo que a tarefa que tinha recebido de Deus era preparar os caminhos para ele. E reconheceu, diante do povo e dos discípulos, ser apenas um servidor, indigno mesmo de desatar as correias de suas sandálias. Jesus, conhecido e reverenciado por tanta gente, também não se esqueceu de seu predecessor, nem desconsiderou a influência que teve o Batista na sua formação.




Guardando a mensagem

Os discípulos de João ficaram incomodados com o fato de Jesus estar reunindo o povo, pregando e batizando. Acharam que João ficaria aborrecido com essa atuação de Jesus, uma vez que o tinha batizado e recomendado ao povo. O Batista não se deixou guiar por esse sentimento mesquinho de ciúme ou de exclusividade. Soube reconhecer a grandeza de sua missão, que era preparar o povo para receber o Messias. Uma vez que o noivo chegou, o amigo do noivo que ficou responsável pela festa do casamento sabe, com humildade e alegria, que a sua missão está cumprida.

Esta é a minha alegria, e ela é completa (Jo 3, 29)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
foi bonito ver a professora ficar radiante com o reencontro com sua antiga aluna, agora uma psicóloga. Ela ficou feliz com o êxito de sua missão estampada na realização profissional de sua aluna. Foi o que aconteceu com o profeta João Batista ao ter conhecimento do sucesso que estavas alcançando com tuas pregações e curas. Ele soube, naquele momento, que sua missão estava plenamente realizada. Como ele disse: “minha alegria está completa”. Senhor, livra-nos desses sentimentos mesquinhos de inveja, ciúme, despeito pelos quais nos sentimos ameaçados pelo crescimento dos outros e entristecidos pelo seu sucesso. Dá-nos a alegria de ver nossa missão cumprida no êxito de nossos filhos, alunos, dependentes. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Amanhã, celebraremos a festa do Batismo do Senhor. Festeje também o seu batismo. Amanhã, não falte à celebração de sua comunidade. Não sendo possível, por razões realmente sérias, acompanhe pelas redes sociais a celebração de sua comunidade. Mantenha-se unido(a) ao seu rebanho e ao seu pastor.

Comunicando

Louvo a Deus por sua generosidade e de tantos irmãos e irmãs. Sensibilizados com o projeto de construção da Igreja Paroquial de Benguela, em Angola, ofereceram o apoio de sua oração e de sua oferta financeira. Vou dizer como o apóstolo Paulo que organizou uma coleta em favor dos irmãos necessitados de Jerusalém: "a abundância de sua alegria e a profundidade de sua pobreza transbordaram em riqueza por sua generosidade" (2 Cor 8,2). Muito obrigado. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb





O leproso está ensinando três coisas.

 


  10 de janeiro de 2025.  

Sexta-feira do Tempo de Natal depois da Epifania


  Evangelho.  


Lc 5,12-16

12Aconteceu que Jesus estava numa cidade, e havia aí um homem leproso. Vendo Jesus, o homem caiu a seus pés, e pediu: “Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar”. 13Jesus estendeu a mão, tocou nele, e disse: “Eu quero, fica purificado”. E, imediatamente, a lepra o deixou. 14E Jesus recomendou-lhe: “Não digas nada a ninguém. Vai mostrar-te ao sacerdote e oferece pela purificação o prescrito por Moisés como prova de tua cura”.
15Não obstante, sua fama ia crescendo, e numerosas multidões acorriam para ouvi-lo e serem curadas de suas enfermidades. 16Ele, porém, se retirava para lugares solitários e se entregava à oração. 

  Meditação.  


Jesus estendeu a mão, tocou nele, e disse: “Eu quero, fica purificado” (Lc 5, 13)

Podemos olhar a história do leproso de muitos pontos de vista. Hoje, eu quero convidar você a pensar que você é o leproso da história do Evangelho. Então, você é o leproso dessa história, combinado? Então, vamos lá. O leproso se aproxima de Jesus, se ajoelha aos seus pés e pede para ser purificado. Três gestos simbólicos importantes: aproximar-se, ajoelhar-se e implorar o favor de Deus. Muita gente quer uma graça, mas não se aproxima de Deus, não se ajoelha e não pede o que precisa como deve. Vou me explicar.

Você aproximou-se de Jesus. Aproximar-se é buscar Deus. Buscar Deus é procurar encontrá-lo na oração, na meditação, na escuta de sua palavra. Lê-se assim no livro do Deuteronômio: “Quando então buscares o Senhor teu Deus, o encontrarás, se o buscares de todo o teu coração e com toda a tua alma” (Dt 4, 29). Então, sua primeira atitude, como o leproso, foi aproximar-se. Vou lhe dizer uma coisa. Foi muita coragem de sua parte, porque, por causa de sua doença, não lhe era permitido aproximar-se de pessoas sadias como você fez. Você passou por cima dessa norma social, você ultrapassou a faixa amarela e foi ao encontro de Jesus. Sim, é verdade, Jesus vinha passando com a multidão. Na verdade, é ele que vem ao seu encontro. Mas, é preciso a gente se aproximar, vencendo as barreiras que pretendem impedir esse encontro.

Você aproximou-se e ajoelhou-se diante de Jesus. Em todas as religiões, ajoelhar-se é um ato de adoração, de profunda reverência. Ajoelhar-se, prostrar-se é o reconhecimento da grandeza de Deus presente em Jesus, é um reconhecimento de sua divindade. Buscar Deus não para que Deus faça a nossa vontade, mas que a vontade de Deus se cumpra em nossa vida. Maria expressou esse sentimento ao dizer: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra”. Ajoelhar-se é um gesto de adoração, de humildade, de reconhecimento da grandeza de Deus e da disposição de estar a seu serviço.

Você aproximou-se, ajoelhou-se e fez um pedido a Jesus: “Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar”. Foi um pedido feito num contexto de quem se aproximou, de quem o está buscando; de quem se ajoelhou, isto é de quem presta ao Senhor um culto de adoração, reconhecendo-o seu Senhor. E o seu pedido foi humilde, “se queres”, se for da tua vontade. É, muita gente pede coisas importantes a Deus, mas não o busca para andar em seus caminhos, nem é um adorador desse Deus fiel que vem ao nosso encontro. Você pediu bem. E Jesus atendeu você. Ele estendeu a mão, tocou em você e disse: “Eu quero, fica purificado”. E, no mesmo instante, você ficou livre da lepra.




Guardando a mensagem

Jesus vinha com a multidão. Deus toma sempre a dianteira, dá sempre o primeiro passo. E você, superando as barreiras que o mundo criou para nos manter à distância de Deus, aproximou-se de Jesus. Com espírito de fé e de adoração, reconhecendo em Jesus o salvador que o Pai nos enviou, pediu-lhe uma coisa importante. Mas, pediu que se realizasse, antes de tudo, a vontade dele em sua vida. Lições importantes que aprendemos com o leproso do evangelho: aproximar-se, ajoelhar-se e pedir com humildade e espírito de obediência.

Jesus estendeu a mão, tocou nele, e disse: “Eu quero, fica purificado” (Lc 5, 13)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
o leproso somos nós. A lepra é um sinal de nossa condição de pecadores. E é do pecado que nos purificas com tua vinda e com o teu amor. Dá-nos, Senhor, a graça de não esquecermos que a ti e à tua cruz devemos a vida nova e a comunhão que temos com Deus nosso Pai. Que em todas as nossas necessidades, nós nos aproximemos de ti com espírito de fé, e peçamos o teu favor, desejosos de realizar, antes de tudo, a vontade de Deus. Seja o teu santo nome bendito, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

No seu caderno espiritual, lembrando que você é o leproso, a leprosa, escreva uma breve oração a Jesus.

Comunicando

Vou lhe dizer o que lhe falei ontem. No final deste mês de janeiro, vou estar em Angola, em dois compromissos: uma Tarde de Louvor em Luanda, a capital; e uma Noite de Louvor, na Sé Catedral de Benguela, a 421km da capital. Nos dois eventos, vamos recolher ofertas para a construção da Igreja Paroquial da missão dos Salesianos em Benguela. Aliás, eu não gostaria de chegar lá de mãos vazias. Queria levar alguma coisa. Você poderia nos ajudar? Deixe eu lhe dizer. A Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes, em Benguela, já tem o terreno e já fez as bases, mas a construção está parada por falta de recursos. Essa paróquia missionária que nós vamos ajudar tem 3.000 crianças na catequese e mais de 1.000 jovens na pastoral juvenil, olha que coisa linda! As celebrações estão sendo campais, pois a igreja deles é pequena. E nós vamos ajudá-los na construção de sua Igreja Matriz. Então, posso contar com sua ajuda? Vou lhe dizer a chave PIX: 81 99964-4899. Doe na conta da AMA, nossa Associação Missionária Amanhecer. Pra gente identificar que se trata de sua oferta missionária, doe com valor terminado em 1. Vou repetir o PIX: 81 99964-4899.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

Ele não faltava às celebrações.





  09 de janeiro de 2025.  

Quinta-feira do Tempo de Natal depois da Epifania

  Evangelho.  


Lc 4,14-22a

Naquele tempo, 14Jesus voltou para a Galileia, com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a redondeza. 15Ele ensinava nas suas sinagogas e todos o elogiavam. 16E veio à cidade de Nazaré onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para fazer a leitura.
17Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: 18“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos 19e para proclamar um ano da graça do Senhor”.
20Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante, e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. 21Então começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”. 22aTodos davam testemunho a seu respeito, admirados com as palavras cheias de encanto que saíam da sua boca.

  Meditação.  


Conforme seu costume, Jesus entrou na sinagoga, no sábado, e levantou-se para fazer a leitura (Lc 4, 16)

O evangelho dá notícia que Jesus ensinava nas sinagogas da Galiléia e era muito elogiado pelo povo. A Galiléia é a região onde estava o povoado de Nazaré, onde morava sua família, onde ele tinha se criado. E é na Sinagoga de Nazaré que ele está, no evangelho de hoje.

Temos, neste evangelho, uma cena de uma celebração matinal na sinagoga de Nazaré. Jesus está presente, faz a leitura e está pregando. O livro santo é um rolo do profeta Isaías. E Jesus encontra e lê uma passagem que se refere à sua missão. A primeira reação das pessoas é de admiração pelas palavras de Jesus. Depois, a atitude da comunidade foi de rejeição, infelizmente.

Bom, está escrito que “conforme seu costume, Jesus entrou na Sinagoga, no sábado, e levantou-se para fazer a leitura”. Prestemos atenção a essa observação: “conforme seu costume”. Era, então, uma prática habitual sua, um costume, ir à sinagoga aos sábados, participar da celebração. Vindo a esse mundo, nascendo no seio do povo judeu, o nosso Jesus aprendeu com os seus pais e sua família a participar com assiduidade do ritmo religioso do seu povo. Só havia um Templo, para oferecimento de sacrifícios e esse era em Jerusalém. Para lá os fieis se dirigiam em peregrinação em três festas durante o ano, sobretudo na festa da páscoa. Nas cidades e povoados maiores, havia as sinagogas, casas de culto onde os judeus se reuniam, sobretudo para ouvir os textos sagrados, cantarem hinos e fazerem suas orações. Como você sabe, o dia santo do povo judeu é o sábado, como recordação da criação do mundo, o dia em que Deus contemplou sua obra e viu que tudo estava bem feito.

E eu estou chamando a atenção de vocês para essa observação do evangelista: “Conforme seu costume, Jesus entrou na sinagoga, no sábado, e levantou-se para fazer a leitura”. Vemos um jovem comprometido com a sua comunidade de fé, fiel às tradições religiosas do seu povo. E, mesmo sendo o filho de Deus, está integrado numa prática religiosa concreta, valorizando e participando das celebrações de sua comunidade. Claro, nós não somos judeus, embora conservemos os seus livros sagrados do Antigo Testamento. Nós cristãos, guardamos o domingo, por causa da ressurreição de Jesus que foi nesse dia, mas conservamos o mesmo ritmo de celebrações semanais em nossas igrejas.




Guardando a mensagem

Nós seguidores de Jesus estamos sempre aprendendo com ele sobre como nos conduzir nessa vida, como agradar a Deus, como viver em fraternidade com os nossos semelhantes. O bom seguidor de Jesus o imita também na fidelidade com que ele participava na celebração semanal de sua comunidade, na sinagoga de Nazaré. À sua imitação, procuramos ser fieis à celebração dominical. Nessa sagrada reunião semanal, ouvimos a Palavra de Deus e celebramos a Ceia do Senhor. Isso tem que ser um hábito na vida de cada um de nós, um compromisso semanal. Sem esse ritmo, nossa vida cristã se alimenta vaga e ocasionalmente. O resultado é uma vida espiritual fraca, apagada e desligada do ritmo litúrgico da Igreja. Precisamos aprender com Jesus. Ele não faltava, aos sábados, à celebração de sua comunidade. E veja que ele não apenas era um fiel presente, mas um fiel participante. Assumia tarefas na celebração. É o que lemos hoje: ele levantou-se para fazer a leitura bíblica e depois explicou a palavra, como era costume os leigos fazerem nas sinagogas. A nossa tem que ser também uma participação ativa: ouvindo, rezando, cantando, oferecendo, comungando.

Conforme seu costume, Jesus entrou na sinagoga, no sábado, e levantou-se para fazer a leitura (Lc 4, 16)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
vendo o modo com que habitualmente frequentavas a sinagoga, no dia santo dos judeus, aprendemos a ter um grande amor pela comunidade e pela igreja que frequentamos. Queremos aprender contigo, Senhor, esse compromisso com a celebração semanal, com a audição da palavra de Deus, com a oração em comunidade. Nossa mãe Igreja tem nos ensinado que é assim que santificamos o dia do Senhor, o dia da tua e nossa ressurreição. Ajuda-nos, Senhor, a vencer a preguiça, a acomodação e sempre dar prioridade ao encontro comunitário dominical acima de qualquer opção de lazer ou de descanso. Ensina-nos, Senhor, a amar a santa palavra de Deus e a respeitar e querer bem aos nossos ministros. Que no Livro da Vida, possa ficar escrito sobre cada um de nós: “Conforme o seu costume, esse filho de Deus (ou essa filha) estava na Igreja todo domingo e participava ativamente, inclusive com tarefas na liturgia”. O teu exemplo e a tua graça, Senhor, nisto nos sustentem. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Bom, hoje ainda é quinta-feira, é o dia da Missa das 11 horas. Mas, você pode ir logo se programando. No final de semana, reserve sempre o melhor horário para a Santa Missa. Para Deus, o seu melhor. Faça como Jesus.


Comunicando


No final deste mês de janeiro, vou estar em Angola, em dois compromissos: uma Tarde de Louvor em Luanda, a capital; e uma Noite de Louvor, na Sé Catedral de Benguela, a 421km da capital. Nos dois eventos, vamos recolher ofertas para a construção da Igreja Paroquial da missão dos Salesianos em Benguela. Aliás, eu não gostaria de chegar lá de mãos vazias. Queria levar alguma coisa. Você poderia nos ajudar? Deixe eu lhe dizer. A paróquia Nossa Senhora dos Navegantes, em Benguela, já tem o terreno e já fez as bases, mas a construção está parada por falta de recursos. Essa paróquia missionária que nós vamos ajudar tem 3.000 crianças na catequese e mais de 1.000 jovens na pastoral juvenil, olha que coisa linda! E nós vamos ajudá-los na construção de sua Igreja Matriz. Então, posso contar com sua ajuda? Vou lhe dizer a chave PIX: 81 99964-4899. Doe na conta da AMA, nossa Associação Missionária Amanhecer. Pra gente identificar que é a sua oferta missionária, doe com valor terminado em 1. Vou repetir o PIX: 81 99964-4899. Vou deixar um anexo com todas as informações dessa viagem a Angola.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb


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