Neste mês de março, estamos rezando com o Papa Francisco pelas famílias em crise.: para que encontrem a cura de suas feridas no perdão.
Jesus mandou o espírito mau calar a boca.
Livrai-nos do mal.
Evangelho.
Mc 1,21-28
21Na cidade de Cafarnaum, num dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar. 22Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei.
23Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele gritou: 24“Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus”. 25Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele!” 26Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu. 27E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: “O que é isto? Um ensinamento novo dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!” 28E a fama de Jesus logo se espalhou por toda a parte, em toda a região da Galileia.
Meditação.
Cala-te e sai dele! (Mc 1, 25)
Jesus estava na sinagoga de Cafarnaum. Era um dia de sábado. O povo estava reunido para a oração e a escuta da palavra de Deus. E Jesus estava ensinando. As pessoas, ali, estavam admiradas com o seu ensinamento. Foi aí que um homem ali presente, possuído por um espírito impuro, começou a gritar e esbravejar contra Jesus. Jesus mandou o espírito calar a boca e sair daquele homem. Dito e feito. O homem foi sacudido com violência pelo espírito mau, que deu um urro assustador e saiu. As pessoas ficaram assustadas, não era pra menos. E admiradas com aquele ensinamento novo de Jesus, com a sua autoridade.
Uma coisa que impressiona nesse texto é que a manifestação do espírito mau, do demônio, deu-se ali dentro da casa de oração, da sinagoga, digamos, dentro do templo, da igreja. Impressiona porque ali é um lugar santo, onde se reverencia o nome de Deus, onde se proclama o seu senhorio, as suas maravilhas. Justo lá, nessa cena, bem no começo do evangelho de Marcos, está essa manifestação do mal que enfrenta Jesus. “Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus”.
O que será que Jesus dizia e fazia que pudesse incomodar alguém? As pessoas viam uma grande diferença entre o ensinamento de Jesus e o ensinamento dos fariseus. Penso que a primeira coisa que marcava uma grande diferença era a atenção que Jesus dava aos sofredores e marginalizados. Estes estavam à margem de tudo, na vida social e na religião. E Jesus os incluía como pessoas importantes no anúncio do Reino de Deus. E uma segunda coisa que mexeu demais com as lideranças do seu povo foi a imagem que ele passava de Deus. Ele revelava Deus como um pai amoroso, pronto para acolher o filho pecador de volta à sua casa. Esse não era exatamente o Deus que eles estavam acostumados a perceber como juiz e retribuidor das boas ações e da prática da Lei.
Esse ensinamento de Jesus - feito de gestos de atenção e proximidade, de parábolas e diálogos sobre o Reino de Deus – despertou muita indignação e ódio nos fariseus, nos sacerdotes do Templo, nos partidários de Herodes. Essa gente estava possuída por preconceitos contra o povo, por interesses de classe, seduzida pelas benesses do poder, tomada de ciúme... e muita coisa ruim. Era como se estivessem possuídos por um espírito mau. Claro, o mal lança seus tentáculos nas estruturas sociais e nas pessoas.
E ali, na sinagoga e nas ruas, muita gente tomou consciência de que o ensinamento de Jesus era realmente novo, sobretudo quando viu que ele enfrentava essas manifestações do mal, as calava e conseguia libertar pessoas dessa dominação. É só olhar a lista de pessoas que foram resgatadas para o Reino: Mateus, Madalena, Zaqueu, Bartimeu, e, certamente, Nicodemos, José de Arimateia e tantos mais.
O evangelho é uma força de mudança, anuncia o Reino de Deus que começa já aqui na terra. Jesus, com suas atitudes e palavras, estava instaurando o reinado de Deus. Podemos entender esse reinado, como Deus acolhendo, na comunhão de sua casa, todos os seus filhos, a começar pelos que saíram de casa e estavam retornando pela conversão. Jesus partia do que o povo de Deus já conhecia e manifestava mais claramente o amor de Deus que restaura, perdoa, liberta as pessoas. Esse evangelho, essa boa notícia, encontrou oposições também dentro da própria sinagoga, a comunidade de fé que ele frequentava. Essa oposição à novidade do evangelho que Jesus anuncia, ontem e hoje, só pode mesmo ter raízes no maligno. Mas, Jesus é vencedor sobre todo o mal. Com ele, nós também somos vencedores. No Pai Nosso, continuamos a pedir, com confiança,ao Pai: “Livrai-nos do mal”.
Cala-te e sai dele! (Mc 1, 25)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Vivendo a palavra
Ao rezar o Pai Nosso hoje, acentue bem essa prece: “Livrai-nos do mal”. Aproveite e repita essa prece hoje, muitas vezes.
Pe. João Carlos Ribeiro, sdb
O ensinamento de Jesus liberta as pessoas.
Evangelho.
Meditação.
Pe. João Carlos Ribeiro, sdb
Jesus nos liberta do poder do mal
EVANGELHO
MEDITAÇÃO
O EVANGELHO É UMA FORÇA DE MUDANÇA
EVANGELHO
MEDITAÇÃO
LIVRA-NOS DO MAL!
4º. Domingo do Tempo Comum
EVANGELHO
Mc 1,21-28
21Na cidade de Cafarnaum, num dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar. 22Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei.
23Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele gritou: 24“Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus”. 25Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele!” 26Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu. 27E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: “O que é isto? Um ensinamento novo dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!” 28E a fama de Jesus logo se espalhou por toda a parte, em toda a região da Galileia.
MEDITAÇÃO
Cala-te e sai dele! (Mc 1, 25)
Sabe o que foi? Jesus estava na sinagoga de Cafarnaum. Era um dia de sábado. O povo estava reunido para a oração e a escuta da palavra de Deus. E Jesus estava ensinando. As pessoas, ali, estavam admiradas com o seu ensinamento. Foi aí que um homem ali presente, possuído por um espírito impuro, começou a gritar e esbravejar contra Jesus. Jesus mandou o espírito calar a boca e sair daquele homem. Dito e feito. O homem foi sacudido com violência pelo espírito mau, que deu um urro assustador e saiu. As pessoas ficaram assustadas, não era pra menos. E admiradas com aquele ensinamento novo de Jesus, com a sua autoridade.
O Papa Francisco é um bom exemplo da atualidade desse texto. Ele, com os gestos que faz e com sua pregação, por onde anda, encanta meio mundo de gente. Mas, dentro da própria igreja se levantam alguns indignados com ele, revoltados com seu ensinamento, dizendo quase a mesma coisa do diabo da sinagoga de Cafarnaum: “Vieste par nos destruir?!”. O ensinamento novo de Jesus, que é libertador das pessoas de todas as opressões, esse ensinamento desmascara o mal que está escondido também dentro da comunidade cristã, dominando a vida de algumas pessoas.
O que será que Jesus dizia e fazia que pudesse incomodar alguém? As pessoas viam uma grande diferença entre o ensinamento de Jesus e o ensinamento dos fariseus. Penso que a primeira coisa que marcava uma grande diferença era a atenção que Jesus dava aos sofredores e marginalizados. Estes estavam à margem de tudo, na vida social e na religião. E Jesus os incluía como pessoas importantes no seu anúncio do Reino de Deus. E uma segunda coisa que mexeu demais com as lideranças do seu povo foi a imagem que ele passava de Deus. Ele revelava um Deus como um pai amoroso, pronto para acolher o filho pecador de volta à sua casa. Esse não era exatamente o Deus que eles estavam acostumados a perceber como juiz e retribuidor das boas ações e da prática da Lei.
Esse ensinamento de Jesus - feito de gestos de atenção e proximidade, de parábolas e diálogos sobre o Reino de Deus – despertou muita indignação e ódio nos fariseus, nos sacerdotes do Templo, nos partidários de Herodes. Essa gente estava possuída por preconceitos contra o povo, por interesses de classe, seduzida pelas benesses do poder, tomada de ciúme... e muita coisa ruim. Era como se estivessem possuídos por um espírito mau. Claro, o mal lança seus tentáculos nas estruturas sociais e nas pessoas. O que o diabo disse na sinagoga é o que diriam esses senhores: “Vieste para nos destruir?”.
E ali, na sinagoga e nas ruas, muita gente tomou consciência de que o ensinamento de Jesus era realmente novo, sobretudo quando viu que ele enfrentava essas manifestações do mal, as calava e conseguia libertar pessoas dessa dominação. É só olhar a lista de pessoas que foram resgatadas para o Reino: Mateus, Madalena, Zaqueu, Bartimeu, e, certamente, Nicodemos, José de Arimateia e tantos mais.
Guardando a mensagem
O evangelho é uma força de mudança, anuncia o Reino de Deus aqui na terra. Jesus, com suas atitudes e palavras, estava instaurando o reinado de Deus. Podemos entender esse reinado, como Deus acolhendo, na comunhão de sua casa, todos os seus filhos, a começar pelos que saíram de casa e estavam retornando pela conversão. Jesus partia do que o povo de Deus já conhecia e manifestava mais claramente o amor de Deus que restaura, perdoa, liberta as pessoas. Esse evangelho, essa boa notícia, encontrou oposições também dentro da própria sinagoga, a comunidade de fé que ele frequentava. Essa oposição à novidade do evangelho que Jesus anuncia, ontem e hoje, só pode mesmo ter raízes no maligno. Mas, Jesus é vencedor sobre todo o mal. Com ele, nós também somos vencedores. No Pai Nosso, rezamos: “Livrai-nos do mal”.
Cala-te e sai dele! (Mc 1, 25)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
A novidade do evangelho corre sempre o perigo de ser esquecida ou abafada pelas forças que não tem interesse na emancipação das pessoas e no senhorio de Deus. Essas forças atuam dentro e fora da comunidade. Não é à toa que a Igreja tenha tantos mártires. Eles experimentaram a oposição à fé cristã por parte de pessoas maldosas e violentas. Uniram-se, assim, ao teu sacrifício na cruz. Em sua fidelidade, são vitoriosas, contigo. Senhor, livra-nos do mal. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Ao rezar o Pai Nosso hoje, acentue bem essa prece: “Livrai-nos do mal”. Aproveite e repita essa prece hoje, muitas vezes.
Mesmo com a pandemia, continua valendo o preceito dominical: participar da Santa Missa no dia de hoje. Na impossibilidade de fazê-lo presencialmente, participe devotamente de uma celebração no rádio, na TV ou nas redes sociais. Desejando, una-se a nós na Rádio Tempo de Paz, na Missa das 17 horas. É só baixar o aplicativo no seu celular.
Pe. João Carlos Ribeiro, sdb
POSSUÍDOS POR UM ESPÍRITO MAU
EVANGELHO
MEDITAÇÃO
UM EVANGELHO QUE INCOMODA
A PALAVRA DE JESUS NOS LIBERTA
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