PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA

OS TRÊS DEFEITOS


Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos (Lc 4, 28).



03 de fevereiro de 2019.

Domingo passado, nós estivemos juntos, na sinagoga de Nazaré, acompanhando o evangelista Lucas. Lá, ficamos encantados com a fidelidade com que Jesus guardava o sábado. Ele frequentava a sinagoga, com grande atenção às Escrituras. Tiramos, para nós, uma lição muito especial: guardar o dia do Senhor, o domingo, o dia de sua e nossa ressurreição, particularmente participando da celebração dominical e valorizando muito mais a Palavra de Deus. A Palavra do Senhor é o pão da vida, com o qual a Igreja nos alimenta em nossa caminhada. 

Na sinagoga de Nazaré, aldeia onde Jesus tinha se criado, vimos Jesus se levantar para ler o texto do profeta Isaías. E, quando ele se sentou para explicar aquela passagem, ele proclamou que aquilo se referia a ele e que estava se cumprindo em sua vida. O profeta Isaías falava do Messias, ungido pelo Espírito Santo, para evangelizar os pobres e libertar os sofredores e oprimidos. Estava todo mundo atento e admirado com essas palavras de Jesus. 

Depois da pausa de uma semana, voltamos à mesma cena. Continuamos sentados, ouvindo Jesus, na sinagoga de Nazaré. Ele acabou de dizer: “Hoje, se cumpriram essas palavras que vocês acabaram de ouvir”. E como na semana passada, a primeira reação das pessoas na sinagoga é de admiração. Mas, o clima começa a mudar.... A admiração vai se transformando em rejeição. Suspeitas, críticas, indignação vão se espalhando como faísca no palheiro: “E esse aí não é o filho de José?”, alguém pergunta maldosamente. As origens humildes de Jesus, ter ele se criado por ali e ser conhecido, julgam essas pessoas, não o credenciam a se apresentar como um enviado de Deus. Jesus nota o clima hostil e responde a uma murmuração: vocês estão me cobrando que eu faça milagres aqui, como ouviram dizer que eu fiz na sinagoga de Cafarnaum. Aí o que Jesus falou em seguida, eles tomaram como um grande desaforo. Jesus disse que, no tempo do profeta Elias, um tempo de fome, Deus enviou o profeta a uma viúva pagã. E, no tempo do profeta Eliseu, só um leproso foi curado, um pagão. Essa referência aos pagãos foi a gota d’água. A confusão foi grande. Expulsaram Jesus da sinagoga. E uns mais exaltados quiseram até matá-lo.

É, hoje, nossa ida à sinagoga terminou de maneira muito triste. Domingo passado, tínhamos aprendido a lição da fidelidade ao dia do Senhor. E qual será a lição de hoje? Bom, vamos pensar. Guardar o sábado, ir para a sinagoga, cantar os hinos e tudo o mais, aquele povo estava fazendo bem. Mas, aquela religiosidade tinha alguma coisa errada. Aquele povo acabou por rejeitar Jesus. Olha que lição: não basta guardar o domingo, indo à Missa, por exemplo, é preciso aderir a Jesus e ao seu evangelho, com maior profundidade. Mas, vamos com calma.

O povo de Nazaré rejeitou Jesus por três razões. Podemos até ouvir a conversa deles. Primeira: ‘a gente o conhece, é o filho de José’; Segunda: ‘faz milagres fora, aqui não faz’; Terceira: ‘o Messias vem pra nós, não para os pagãos’. Três defeitos na religiosidade daquele povo que guardava tão fielmente o sábado. Defeitos que o impediram de acolher Jesus, como enviado, como profeta de Deus. Será que esses defeitos não nossos também? Vejamos.

O primeiro defeito – ‘a gente o conhece, é o filho de José’ – é o defeito da religiosidade desencarnada. A gente espera que Jesus seja só do céu. Mas, ele é o Filho que se encarnou. E sua vida humana é o caminho para chegarmos ao Pai. 

O segundo defeito – ‘faz milagres fora, aqui não faz’ – é o defeito da religiosidade de milagres. Muita gente está atrás de bênçãos, de curas, de milagres, não de Jesus e do seu evangelho. Se não for Missa de cura, não pisa na Igreja. A proposta de Jesus é o seguimento. Carregar, com ele, a cruz de cada dia. 

O terceiro defeito – ‘o Messias vem pra nós, não para os pagãos’ – é o defeito da religiosidade egoísta. Gente muito devota, mas só pensa em si mesma. Não lhe dói o sofrimento dos outros. A proposta de Jesus e da Igreja é uma religiosidade missionária. 

Guardando a mensagem

Na sinagoga de Nazaré, Jesus leu o profeta Isaías e explicou ao povo que ali estava a sua missão. Ele era o ungido de Deus para evangelizar os pobres e libertar os oprimidos. A reação dos ouvintes foi passando da admiração para a indignação. Terminaram expulsando Jesus da Sinagoga. Os defeitos de sua vida religiosa podem também ser os nossos. Podemos praticar os ritos religiosos, mas corremos o risco de expulsar Jesus do nosso culto. Os motivos que levaram o povo de Nazaré a expulsar Jesus podem ser os nossos: religiosidade desencarnada, desinteressada do seguimento de Jesus e sem abertura missionária para os outros. 

Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos (Lc 4, 28).


Rezando a palavra



Senhor Jesus, 

Meditando o teu evangelho, queremos te dizer três coisas. A primeira: Nós cremos que tu és o filho de Deus, Deus verdadeiro que te encarnaste para nossa salvação. Viveste a nossa vida humana, de verdade. A segunda coisa que queremos te dizer, Jesus: Acolhemos o teu evangelho, como proposta de seguimento. Queremos que nossa vida seja uma resposta de seguimento ao teu chamado, vencendo qualquer tentação de buscar apenas benefícios para nós. E a terceira coisa é que queremos ter um coração como teu, cheio de compaixão pelos sofredores e zeloso pela salvação de todos. Assim, queremos evitar o fechamento em nós mesmos e em nossas necessidades. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém. 

Vivendo a palavra

Indo à Missa hoje, escute com a maior atenção as leituras da Palavra de Deus e a homilia, pela qual o Presidente da Celebração atualiza a Palavra para nossa vida. Não sendo possível a sua ida hoje à Missa, por um impedimento muito sério, leia atentamente o evangelho de hoje em sua Bíblia: Lucas 4, 21-30.

Pe. João Carlos Ribeiro – 03.02.2019

ENCONTREI JESUS, ENCONTREI A LUZ

O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele (Lc 2, 33)

02 de fevereiro de 2019.

Dois de fevereiro, dia da apresentação do Senhor e da purificação de sua mãe. Para celebrar essa festa, lemos, hoje, uma página maravilhosa do evangelho de São Lucas, no capítulo 2. Festejamos a mãe e o filho. A apresentação do Senhor e a purificação de Maria. 

Maria e José levam o seu bebê para ser apresentado no Templo ou, melhor, para ser consagrado ao Senhor. Em Israel, todo primogênito masculino era de Deus. Os primeiros machos nascidos no rebanho eram reservados para o Senhor e oferecidos em sacrifício. Já os meninos primogênitos eram resgatados, com a oferta de um carneiro ou ave em seu lugar. Esse rito mantinha viva a memória da aliança com Deus. O Senhor tinha agido em defesa do seu povo, naquela noite da morte dos primogênitos do Egito. 

Havia também um compromisso da jovem mãe de purificar-se, segundo o que a lei mandava, 40 dias após o parto. A purificação também consistia em sacrifícios de animais oferecidos a Deus. Por este rito, sublinhava-se o reconhecimento de que a vida é dom de Deus. Esse fato da purificação de Maria é celebrado hoje em muitas comunidades, com diversos títulos: Nossa Senhora da Purificação, da Luz, das Candeias ou da Candelária. E tudo porque a criança foi saudada como luz de todas as nações, pelo idoso Simeão. 

O profeta Malaquias tinha falado da chegada do Messias ao Templo. Ele viria para purificar o seu povo, os seus sacerdotes. Assim, poderiam oferecer coisas santas a Deus. De fato, a missão de Jesus foi purificar o seu povo dos seus pecados. Simbolicamente, o Templo é o lugar da purificação, feita pelo sacrifício da vida de animais. Jesus oferecerá sua vida em sacrifício, será o cordeiro de Deus oferecido, pelo qual será feita a purificação dos nossos pecados. 

O idoso Simeão alegrou-se muito ao ver o menino Jesus chegando. Movido pelo Espírito Santo, bendisse a Deus por este encontro maravilhoso com o Messias que deu sentido à sua longa vida. Tomou o menino nos braços e louvou a Deus por ter enviado, em Jesus, a luz para todas as nações. Seria essa a missão de Jesus. Mas, a custa de muitos sofrimentos, é verdade. Nem todo mundo iria recebê-lo. Ele seria um sinal de contradição: uns iriam cair e outros se levantar. No canto de Maria, está o mesmo pensamento: Deus ergue os humilhados e derruba os poderosos. 

A profetisa Ana, de 84 anos, também chegou louvando a Deus. E saiu falando do menino a todo mundo de bem. A própria idade de Ana já era uma declaração sobre o dia da redenção que havia chegado, com aquele menino. Ao cabo de 40 anos de peregrinação, o povo entrou vitorioso na terra da promessa. Era o caso dela, que já vivera 40 + 40. Tinha um pouco mais de 80 anos. Com Jesus, chegara a hora da terra prometida.

Guardando a mensagem

Consideremos o menino Jesus, nos braços de Maria, chegando ao Templo, tendo ao lado o seu pai José. A chegada do menino Jesus no Templo é uma apresentação de sua pessoa. Simeão, movido pelo Espírito Santo, nos diz quem é Jesus: ele é a luz de todas as nações. Também nos revela Maria: ela, como portadora da luz, participa também do seu sofrimento: uma espada vai transpassar a sua alma. Consideremos também a acolhida que foi dada a esta criança na entrada do Templo. E imitemos Simeão e Ana, nesta acolhida a Jesus. Eles, movidos pelo Espírito Santo, reconheceram o Senhor e o anunciaram com grande alegria. 

O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele (Lc 2, 33) 

Rezando a palavra 

Senhor Jesus, 

Tua santa mãe, em sua imagem de Nossa Senhora das Candeias, está carregando-te ao colo e segurando uma luz. Na verdade, tu és a luz verdadeira que ela está carregando e nos apresentando. “Quem te segue, não anda nas trevas”. Ela mesma está iluminada por ti. Tua mãe é a senhora da luz, da candelária, das candeias. Faz-nos, Senhor, acolher-te hoje, como Simeão e Ana: na fé, na alegria e no compromisso missionário. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém. 

Vivendo a palavra

Preste atenção hoje aos idosos de sua família. Reconhecer Jesus e espalhar a alegria do encontro com ele é o que enche uma vida de sentido. 

Pe. João Carlos Ribeiro – 02.02.2019

OLHANDO DIREITINHO, VOCÊ VÊ

O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra (Mc 4, 26)
1º de fevereiro de 2019.
A gente fica esperando o Reino de Deus como uma intervenção poderosa do Senhor em nosso mundo. Uma coisa forte, visível, que todo mundo reconheça e se submeta. Como falamos de ‘reino’, vêm em nossa imaginação os impérios deste mundo, os reinados de senhores poderosos e violentos de quem a história dá notícia.
Jesus, que tanto falou do Reino de Deus, não deixou uma definição do que é o Reino. Antes, fez comparações que desfazem completamente nossas expectativas farisaicas. O Reino é como a semente plantada na terra que, sem o agricultor saber como, nasce, cresce e produz frutos. O Reino é como uma semente de mostarda que se torna um belo arbusto. É como uma bela plantação, onde o inimigo semeou o joio. Só pra ficar nas comparações na área da agricultura. É melhor a gente desistir de querer definir o que é o Reino de Deus. Parece mais um jeito de Deus agir neste mundo.
Jesus nos conta, hoje, duas pequenas parábolas sobre o reino de Deus: a semente que germina sozinha e o grão de mostarda que se torna um frondoso arbusto. Estas duas parábolas nos dão novas pistas sobre o Reino de Deus.
Uma primeira indicação é esta: O Reino se constrói com pequenos sinais. O Reino está potencialmente presente no que, hoje, nós estamos semeando, que nos parece tão pouco, tão pequeno. Ele é como a semente plantada que germina ou como o grão de mostarda tão pequenininho que vai se tornar uma grande hortaliça. Quando semeamos, nós mostramos confiança na semente e no futuro dela. Ao realizarmos pequenas ações e nos movermos com pequenos passos, estando na direção certa, estamos semeando o reino. É um conselho que damos, é uma desculpa que aceitamos, é uma pequena decisão que tomamos na direção justa. O Reino se constrói com pequenos sinais. São sementes que plantamos, grãos lançados na terra.
Uma segunda afirmação é a seguinte: O Reino não é obra nossa. É obra de Deus, servindo-se de nossa muito pequena participação.Mesmo que seja o agricultor a plantar a semente, a germinação é um segredo do Criador. É dele o milagre daquela semente tornar-se uma plantinha, crescer, florescer, frutificar. O agricultor colabora, plantando, limpando, irrigando, mas a espiga é obra da natureza e de quem a fez. O mesmo acontece com o grão de mostarda. O arbusto que vai acolher até os passarinhos é fruto de uma dinâmica que não é controlada pelo agricultor. O Reino não é obra nossa. É obra de Deus, com sua lógica, sua dinâmica, sua atuação.
Uma terceira afirmação é esta: o Reino será uma realidade surpreendente. Se plantarmos, colheremos. A semente dará fruto, dela se colherão as espigas. O grão de mostarda será uma linda hortaliça e abrigará os pássaros do céu. O agricultor vai se surpreender com a obra de Deus em seu favor.
O Evangelho é a revelação desse evento maravilhoso: o Reino está ao nosso alcance, está batendo à nossa porta, está próximo de nós, está entre nós.
Vamos guardar a mensagem
Mesmo com tanta crise, com tanta coisa ruim acontecendo, com tanto desmantelo no mundo, experimentamos cada dia que o Reino de Deus está entre nós, está acontecendo, está em gestação. Ele é obra de Deus, com nossa pequena colaboração. Por meio do seu filho Jesus, Deus está semeando um mundo novo de comunhão, de paz, de reconciliação. Jesus está conosco até a consumação dos séculos, como prometeu. Não nos abandona. O seu Santo Espírito atualiza a sua presença e a sua ação redentora. O Reino já está entre nós. Enfim, na colheita do que plantarmos, o Reino aparecerá pleno, surpreendente.  
O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra (Mc 4, 26)
Vamos rezar a palavra
Senhor Jesus,
Tu estás entre nós, tu estás conosco na assembleia que se reúne, na Palavra que é proclamada, no Pão eucarístico que nos alimenta. É isso que experimentamos cada dia e que celebramos na Missa: a tua presença redentora entre nós, nos instruindo, nos abençoando, nos conduzindo. O Reino, de que tanto falaste, é a tua presença salvando esse mundo, reconduzindo o pecador à comunhão com Deus, nos guiando no caminho da justiça e da paz. Tu és o Emanuel, Deus conosco. Seja o teu santo nome bendito, hoje e sempre. Amém.
Vamos viver a palavra
No seu caderno espiritual, escreva uma oração começando com o que rezamos no Pai Nosso: “Venha a nós o vosso reino”.  

Pe. João Carlos Ribeiro – 01.02.2019

TEM GENTE QUE NASCEU PARA BRILHAR

Quem é que traz uma lâmpada para colocá-la debaixo de um caixote ou debaixo da cama? (Mc 4, 21).
31 de janeiro de 2019.
Gente nova não pode imaginar um tempo em que não havia luz elétrica. Nesse tempo, o candeeiro era uma peça muito importante de uma casa. E andando para trás mais um pouco, nem luz elétrica, nem baterias, pilhas, nem gás butano. E recuando no tempo ainda mais, nem fósforo havia. Eita! Chegamos no tempo de Jesus.
No tempo de Jesus, as casas eram um pouco escuras, com poucas janelas. O que eles chamavam de lâmpada era uma tigelinha de barro com um bico com um pavio de algodão ou de linho. Dentro da lâmpada - a  tigelinha de barro -, se colocava azeite. O povo mesmo produzia o azeite de oliva. A lâmpada era colocada numa prateleira que estava na parede, num lugar mais alto, ou mesmo numa lamparina que estivesse pendurada. Com aquele pavio, a lâmpada podia ficar acesa o dia todo, sem gastar muito. E ficava acesa para iluminar a casa que era meio escura e para acender o fogo na hora de cozinhar. Só para lembrar, não havia fósforo. Tinham que manter a luz acesa mesmo. Uma das tarefas da dona de casa era manter a lâmpada acesa.
O evangelho de hoje fala da lâmpada (de azeite, claro). “Quem é que traz uma lâmpada para colocá-la debaixo de um caixote ou debaixo da cama? Ao contrário, não a põe num candeeiro?” Isso quer dizer: uma luz é para ser colocada num lugar em que possa iluminar. Nós somos luz para iluminar, não podemos nos esconder, nos omitir. O que aprendemos com Jesus é uma luz para iluminar a nossa casa. O que temos a dizer com nossas palavras ou com nosso comportamento é uma luz para iluminar a vida dos outros.
Jesus nos disse que somos uma lamparina no lugar alto da casa. Em nós, a sua graça e o seu amor resplendem, nos fazendo luz para os outros, luz de Deus para a vida dos outros. Outros podem encontrar sentido para suas vidas, à luz do nosso testemunho. Minha família não vai ficar na escuridão, porque a luz de Deus que preenche a minha vida pode iluminá-la como uma lamparina pendurada no teto ou como uma lâmpada na prateleirinha da parede, no candeeiro. Por nossas boas obras que testemunham o amor de Deus pelos seus filhos, muita gente pode encontrá-lo e bendizê-lo.
Na verdade, você não é luz porque é um exemplo de vida, uma pessoa sem defeitos, um anjo de criatura. Não, você torna-se uma luz para o mundo, porque Deus enche de luz a sua vida. É isso que você testemunha, é disso que você fala, é esse brilho que está em seu sorriso e em suas obras: a luz de Deus que inunda a sua vida.
Então, não se esconda. Não se camufle. Hoje, mostre a sua cara. Fale, sorria, aconselhe, testemunhe. Seja hoje um canal da luz de Deus para a vida de sua família, de seus amigos, dos que hoje encontrarem você.
Guardando a mensagem
O Senhor, com a sua graça e com sua palavra, enche nossa vida de luz. Somos chamados a difundir essa luz para iluminar os ambientes humanos em que vivemos: nossa casa, nossa vizinhança, nosso local de trabalho. Seus ensinamentos, as verdades que proclamou, ditos ontem e hoje em ambientes reservados, precisam ser proclamados e difundidos abertamente. Ele é a luz do mundo. Nós, iluminados por ele, temos a vocação de lâmpada acesa no lugar alto da sala. Estamos aí para iluminar a vida dos outros.Tem gente que nasceu para brilhar. Você, por exemplo.
Quem é que traz uma lâmpada para colocá-la debaixo de um caixote ou debaixo da cama? (Mc 4, 21).
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Nós te bendizemos por aqueles que, nesta vida, são luzes indicando o caminho de Deus aos seus irmãos. Nós te bendizemos pela Virgem Maria, tua santa mãe, nesta preparação da festa da tua Apresentação, festejada como Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Luz, Nossa Senhora da Candelária. Na sua imagem, ela tem mais do que uma lâmpada, ela te tem nos braços, a ti que és a verdadeira luz que veio iluminar a nossa escuridão.  Nós te bendizemos por São João Bosco, que hoje celebramos. A vida, os escritos, a pedagogia e a espiritualidade de Dom Bosco continuam a ser uma luz para a juventude de hoje e suas famílias. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Hoje, faça um momento de oração pedindo ao Senhor que você possa fazer bem a tarefa que ele lhe deu: ser a lâmpada de azeite acesa e posta num lugar alto de sua casa, para iluminá-la.

Pe. João Carlos Ribeiro – 31.01.2018

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