PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: consagração do primogênito
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A Festa da Apresentação do Senhor e o Dia da Vida Consagrada




02 de Fevereiro de 2023

Festa da Apresentação do Senhor

Dia da Vida Consagrada


EVANGELHO


Lc 2,22-32

22Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor. 23Conforme está escrito na Lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”. 24Foram também oferecer o sacrifício – um par de rolas ou dois pombinhos – como está ordenado na Lei do Senhor. 25Em Jerusalém, havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso, e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele 26e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor. 27Movido pelo Espírito, Simeão veio ao Templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, 28Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: 29“Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; 30porque meus olhos viram a tua salvação, 31que preparaste diante de todos os povos: 32luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel”.


MEDITAÇÃO


O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele (Lc 2, 33)

E, hoje, nós celebramos a Apresentação do Senhor. Esta é uma festa que vem dos primeiros séculos do cristianismo, celebrada quarenta dias depois do natal. Ela nos recorda a revelação sobre Jesus, quando seus pais o levam ao Templo, para cumprir o que manda a Lei de Moisés: a purificação da mãe e o resgate do primogênito.

Como o parto envolve sangue, o tempo de purificação da mãe (no caso de um filho homem) era de quarenta dias. Depois disso, ela oferecia um sacrifício no Templo (um cordeiro de um ano ou, sendo pobre, um par de rolinhas ou de pombas). Está tudo bem explicado no Livro do Levítico (Lv 12). Todo primeiro filho, dos humanos ou dos animais, pertencia a Deus. Os primogênitos dos animais eram sacrificados no Templo, como oferta ao Senhor. Os primogênitos dos humanos eram resgatados, substituídos pelo sacrifício de um animal. Tudo explicado no Livro do Êxodo (Ex 13).

O que temos? Um jovem casal, chegando ao grande Templo, em Jerusalém, com sua criança nos braços, em cumprimento das leis do seu povo. Tudo como outros tantos casais, agradecendo a bênção de terem gerado um filho varão e cumprindo os ritos que a tradição de sua fé mandava. Como tantos, o cansaço da viagem, a alegria de estar chegando à casa do seu Deus, o encontro com parentes e conhecidos, todos felizes pela bênção de um primogênito. Nesta cena, vemos algo da encarnação, como disse São Paulo: “Deus enviou o seu filho, nascido de uma mulher, sujeito à Lei” (Gl 4). Nós o vemos na normalidade da vida, no ritmo normal da existência humana de vinte séculos atrás. Um Deus encarnado.

Mas, o véu da normalidade encobre uma realidade maravilhosa. Aquele menininho frágil é o prometido de Deus, anunciado pelos profetas. Seus pais - não parece - têm uma história pessoal de colaboração com Deus. A encarnação na história passa por eles: são sua família, estarão ao seu lado no seu desenvolvimento humano, no seu crescimento espiritual, na sua inserção na história do povo eleito. Ele não é só o primogênito de José, ele é o primogênito de Deus.

Essa verdade profunda escondida sob o véu da normalidade, do habitual, da simplicidade do jovem casal é revelada por dois idosos profetas, como que representando toda a história daquele povo com Deus e sua tradição profética. Simeão, movido pelo Espírito Santo, toma a criança nos braços e revela: ‘Ele é salvação que Deus mandou, luz para iluminar o mundo todo, a glória do seu povo santo’. Simeão abençoa o pai e a mãe do menino e revela que Maria terá parte nas dores do filho: “Uma espada te transpassará a alma”. E Ana, idosa profetiza que vivia no Templo, começa a louvar a Deus e a falar do menino a quem estava passando por ali.

Em uma de suas mensagens para esta comemoração, a Ir. Maria Inês, presidente da Conferência Nacional dos Religiosos, explicou: "Neste dia 02 de fevereiro, a Vida Consagrada é chamada a celebrar o seu Dia Mundial. É, também, a festa de N. Sra. da Candelária e da Apresentação do Senhor. Os dois símbolos são a luz e a oferta, os dois pombinhos. A luz que representa o Cristo Senhor resplandecente em nossas vidas, retirando as trevas de nossas incertezas e medos, iluminando os caminhos tortuosos do nosso peregrinar. A oferta são nossas vidas de pessoas consagradas solidárias com as alegrias e esperanças do mundo, dos destinatários(as) de nossos carismas fundacionais e a inserção nas igrejas locais em processo sinodal".


Guardando a mensagem

Celebramos hoje a festa da Apresentação do Senhor. José e Maria e seu primogênito chegam ao Templo para cumprir a Lei de Moisés: a purificação da mãe e a consagração do primogênito. O mistério do filho de Deus, enviado como Messias e Salvador da humanidade, está escondido na normalidade, na simplicidade dos seus piedosos pais e na sua fragilidade de criança de braço. O evangelista nos leva, por um momento, a retirar o véu e descobrir a beleza e a grandeza da presença de Deus no meio do seu povo. Simeão e Ana, profetas idosos, representando a tradição da fé do povo eleito, reconhecem nele o Messias prometido e louvam o Senhor que está cumprindo suas promessas. A liturgia nos ajuda a celebrar essa revelação: ele é o Anjo da Aliança que está chegando no Templo, o Senhor da glória para o qual os portões se abrem, o sumo-sacerdote que expiará o pecado do povo.

O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele (Lc 2, 33)

Rezando a palavra

Senhor nosso Deus,
escolheste a encarnação, como o jeito pelo qual o teu Filho se aproximou, fez-se um de nós, expiou nossa culpa por sua morte e, ressuscitado, nos conduz na história. Assim, consagraste o nosso dia-a-dia, o nosso cotidiano, como lugar de salvação. Um véu de normalidade cobre a nossa vida, mas, a verdade é mais profunda e luminosa: somos teus filhos, Jesus está conosco, somos o povo santo em páscoa. Só com a luz da fé, podemos perceber a glória de filhos e filhas que nos habita, pelo dom do teu Santo Espírito. Na vida dos consagrados, nossos irmãos e irmãs que vivem em comunidades nos conventos, nos mosteiros, nas casas religiosas ou vivem sua consagração em suas 
famílias, na normalidade de sua vida de oração e serviço, já brilha a radicalidade de nossa fé, no seguimento a Cristo. Neles e nelas, todos suspiramos: “Só Deus nos basta”. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Peça, hoje, ao Senhor que chame e inspire muitos jovens para o seguimento de Jesus na vida consagrada.

Comunicando

Como todas as quintas-feiras, hoje, temos a Santa Missa das 11 horas, transmitida pelo rádio e pelas redes sociais. Com a festa da Apresentação do Senhor, hoje, celebramos o Dia da Vida Consagrada. Se você - membro de congregação ou ordem religiosa - quiser participar da Santa Missa virtualmente nas preces dos fiéis, entre em contato para enviarmos o link. Vou lhe deixar o whatsapp para este contato: 81 9 9964-4899.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

O DIA DA APRESENTAÇÃO DO SENHOR

 




02 de Fevereiro de 2022

Dia da Apresentação do Senhor

Dia Mundial da Vida Consagrada

EVANGELHO


Lc 2,22-40

22Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor. 23Conforme está escrito na lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”.
24Foram também oferecer o sacrifício — um par de rolas ou dois pombinhos — como está ordenado na Lei do Senhor. 25Em Jerusalém, havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso, e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele 26e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor.
27Movido pelo Espírito, Simeão veio ao Templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, 28Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: 29“Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; 30porque meus olhos viram a tua salvação, 31que preparaste diante de todos os povos: 32luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel”.
33O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: “Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma”.
36Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido. 37Depois ficara viúva, e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do Templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações. 38Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
39Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galileia, para Nazaré, sua cidade. 40O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele.

MEDITAÇÃO


O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele (Lc 2, 33)

E, hoje, nós celebramos a Apresentação do Senhor. Esta é uma festa que vem dos primeiros séculos do cristianismo, celebrada quarenta dias depois do natal. Ela nos recorda a revelação sobre Jesus, quando seus pais o levam ao Templo, para cumprir o que manda a Lei de Moisés: a purificação da mãe e o resgate do primogênito.

Como o parto envolve sangue, o tempo de purificação da mãe (no caso de um filho homem) era de quarenta dias. Depois disso, ela oferecia um sacrifício no Templo (um cordeiro de um ano ou, sendo pobre, um par de rolinhas ou de pombas). Está tudo bem explicado no Livro do Levítico (Lv 12). Todo primeiro filho, dos humanos ou dos animais, pertencia a Deus. Os primogênitos dos animais eram sacrificados no Templo, como oferta ao Senhor. Os primogênitos dos humanos eram resgatados, substituídos pelo sacrifício de um animal. Tudo explicado no Livro do Êxodo (Ex 13).

O que temos? Um jovem casal, chegando ao grande Templo, em Jerusalém, com sua criança nos braços, em cumprimento das leis do seu povo. Tudo como outros tantos casais, agradecendo a bênção de terem gerado um filho varão e cumprindo os ritos que a tradição de sua fé mandava. Como tantos, o cansaço da viagem, a alegria de estar chegando à casa do seu Deus, o encontro com parentes e conhecidos, todos felizes pela bênção de um primogênito. Nesta cena, vemos algo da encarnação, como disse São Paulo: “Deus enviou o seu filho, nascido de uma mulher, sujeito à Lei” (Gl 4). Nós o vemos na normalidade da vida, no ritmo normal da existência humana de vinte séculos atrás. Um Deus encarnado.

Mas, o véu da normalidade encobre uma realidade maravilhosa. Aquele menininho frágil é o prometido de Deus, anunciado pelos profetas. Seus pais - não parece - têm uma história pessoal de colaboração com Deus. A encarnação na história passa por eles: são sua família, estarão ao seu lado no seu desenvolvimento humano, no seu crescimento espiritual, na sua inserção na história do povo eleito. Ele não é só o primogênito de José, ele é o primogênito de Deus.

Essa verdade profunda escondida sob o véu da normalidade, do habitual, da simplicidade do jovem casal é revelada por dois idosos profetas, como que representando toda a história daquele povo com Deus e sua tradição profética. Simeão, movido pelo Espírito Santo, toma a criança nos braços e revela: ‘Ele é salvação que Deus mandou, luz para iluminar o mundo todo, a glória do seu povo santo’. Simeão abençoa o pai e a mãe do menino e revela que Maria terá parte nas dores do filho: “Uma espada te transpassará a alma”. E Ana, idosa profetiza que vivia no Templo, começa a louvar a Deus e a falar do menino a quem estava passando por ali.

Na mensagem para o dia de hoje, a Ir. Maria Inês, presidente da Conferência Nacional dos Religiosos, explicou: "Neste dia 02 de fevereiro, a Vida Consagrada é chamada a celebrar o seu Dia Mundial. É, também, a festa de N. Sra. da Candelária e da Apresentação do Senhor. Os dois símbolos são a luz e a oferta, os dois pombinhos. A luz que representa o Cristo Senhor resplandecente em nossas vidas, retirando as trevas de nossas incertezas e medos, iluminando os caminhos tortuosos do nosso peregrinar. A oferta são nossas vidas de pessoas consagradas solidárias com as alegrias e esperanças do mundo, dos destinatários(as) de nossos carismas fundacionais e a inserção nas igrejas locais em processo sinodal".



Guardando a mensagem

Celebramos hoje a festa da Apresentação do Senhor. José e Maria e seu primogênito chegam ao Templo para cumprir a Lei de Moisés: a purificação da mãe e a consagração do primogênito. O mistério do filho de Deus, enviado como Messias e Salvador da humanidade, está escondido na normalidade, na simplicidade dos seus piedosos pais e na sua fragilidade de criança de braço. O evangelista nos leva, por um momento, a retirar o véu e descobrir a beleza e a grandeza da presença de Deus no meio do seu povo. Simeão e Ana, profetas idosos, representando a tradição da fé do povo eleito, reconhecem nele o Messias prometido e louvam o Senhor que está cumprindo suas promessas. A liturgia nos ajuda a celebrar essa revelação: ele é o Anjo da Aliança que está chegando no Templo, o Senhor da glória para o qual os portões se abrem, o sumo-sacerdote que expiará o pecado do povo.

O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele (Lc 2, 33)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Escolheste a encarnação, como o jeito pelo qual o teu Filho se aproximou, fez-se um de nós, expiou nossa culpa por sua morte e, ressuscitado, nos conduz na história. Assim, consagraste o nosso dia-a-dia, o nosso cotidiano, como lugar de salvação. Um véu de normalidade cobre a nossa vida, mas, a verdade é mais profunda e luminosa: somos teus filhos, Jesus está conosco, somos o povo santo em páscoa. Só com a luz da fé, podemos perceber a glória de filhos e filhas que nos habita, pelo dom do teu Santo Espírito. Na vida dos consagrados, nossos irmãos e irmãs que vivem em comunidades nos conventos, nos mosteiros, nas casas religiosas ou vivem sua consagração em suas casas, na normalidade de sua vida de oração e serviço, já brilha a radicalidade de nossa fé, no seguimento a Cristo. Neles e nelas, todos suspiramos: “Só Deus nos basta”. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Peça, hoje, ao Senhor que chame e inspire muitos jovens para o seguimento de Jesus na vida consagrada.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

ENCONTREI JESUS, ENCONTREI A LUZ

O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele (Lc 2, 33)

02 de fevereiro de 2019.

Dois de fevereiro, dia da apresentação do Senhor e da purificação de sua mãe. Para celebrar essa festa, lemos, hoje, uma página maravilhosa do evangelho de São Lucas, no capítulo 2. Festejamos a mãe e o filho. A apresentação do Senhor e a purificação de Maria. 

Maria e José levam o seu bebê para ser apresentado no Templo ou, melhor, para ser consagrado ao Senhor. Em Israel, todo primogênito masculino era de Deus. Os primeiros machos nascidos no rebanho eram reservados para o Senhor e oferecidos em sacrifício. Já os meninos primogênitos eram resgatados, com a oferta de um carneiro ou ave em seu lugar. Esse rito mantinha viva a memória da aliança com Deus. O Senhor tinha agido em defesa do seu povo, naquela noite da morte dos primogênitos do Egito. 

Havia também um compromisso da jovem mãe de purificar-se, segundo o que a lei mandava, 40 dias após o parto. A purificação também consistia em sacrifícios de animais oferecidos a Deus. Por este rito, sublinhava-se o reconhecimento de que a vida é dom de Deus. Esse fato da purificação de Maria é celebrado hoje em muitas comunidades, com diversos títulos: Nossa Senhora da Purificação, da Luz, das Candeias ou da Candelária. E tudo porque a criança foi saudada como luz de todas as nações, pelo idoso Simeão. 

O profeta Malaquias tinha falado da chegada do Messias ao Templo. Ele viria para purificar o seu povo, os seus sacerdotes. Assim, poderiam oferecer coisas santas a Deus. De fato, a missão de Jesus foi purificar o seu povo dos seus pecados. Simbolicamente, o Templo é o lugar da purificação, feita pelo sacrifício da vida de animais. Jesus oferecerá sua vida em sacrifício, será o cordeiro de Deus oferecido, pelo qual será feita a purificação dos nossos pecados. 

O idoso Simeão alegrou-se muito ao ver o menino Jesus chegando. Movido pelo Espírito Santo, bendisse a Deus por este encontro maravilhoso com o Messias que deu sentido à sua longa vida. Tomou o menino nos braços e louvou a Deus por ter enviado, em Jesus, a luz para todas as nações. Seria essa a missão de Jesus. Mas, a custa de muitos sofrimentos, é verdade. Nem todo mundo iria recebê-lo. Ele seria um sinal de contradição: uns iriam cair e outros se levantar. No canto de Maria, está o mesmo pensamento: Deus ergue os humilhados e derruba os poderosos. 

A profetisa Ana, de 84 anos, também chegou louvando a Deus. E saiu falando do menino a todo mundo de bem. A própria idade de Ana já era uma declaração sobre o dia da redenção que havia chegado, com aquele menino. Ao cabo de 40 anos de peregrinação, o povo entrou vitorioso na terra da promessa. Era o caso dela, que já vivera 40 + 40. Tinha um pouco mais de 80 anos. Com Jesus, chegara a hora da terra prometida.

Guardando a mensagem

Consideremos o menino Jesus, nos braços de Maria, chegando ao Templo, tendo ao lado o seu pai José. A chegada do menino Jesus no Templo é uma apresentação de sua pessoa. Simeão, movido pelo Espírito Santo, nos diz quem é Jesus: ele é a luz de todas as nações. Também nos revela Maria: ela, como portadora da luz, participa também do seu sofrimento: uma espada vai transpassar a sua alma. Consideremos também a acolhida que foi dada a esta criança na entrada do Templo. E imitemos Simeão e Ana, nesta acolhida a Jesus. Eles, movidos pelo Espírito Santo, reconheceram o Senhor e o anunciaram com grande alegria. 

O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele (Lc 2, 33) 

Rezando a palavra 

Senhor Jesus, 

Tua santa mãe, em sua imagem de Nossa Senhora das Candeias, está carregando-te ao colo e segurando uma luz. Na verdade, tu és a luz verdadeira que ela está carregando e nos apresentando. “Quem te segue, não anda nas trevas”. Ela mesma está iluminada por ti. Tua mãe é a senhora da luz, da candelária, das candeias. Faz-nos, Senhor, acolher-te hoje, como Simeão e Ana: na fé, na alegria e no compromisso missionário. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém. 

Vivendo a palavra

Preste atenção hoje aos idosos de sua família. Reconhecer Jesus e espalhar a alegria do encontro com ele é o que enche uma vida de sentido. 

Pe. João Carlos Ribeiro – 02.02.2019

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