PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: vontade de Deus
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A VIRGEM OBEDIENTE

Todo aquele que faz a vontade do meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe (Mt 12, 50)
16 de julho de 2018.
Neste 16 de julho, dia dedicado a Nossa Senhora do Carmo, o evangelho nos fala da família de Jesus. A expressão “sua mãe e seus irmãos”, que ocorre quatro vezes no evangelho de hoje, é uma forma de falar da família. É uma referência à família de Jesus, uma vez ele que não tinha mais o pai. “Sua mãe  e seus irmãos”. São seus parentes próximos. Jesus, você sabe, não teve irmãos de sangue, mas se criou junto com primos de primeiro grau; e primos, na Bíblia, são chamados de irmãos.
O texto nos ajuda a perceber como foi a reação dos parentes próximos de Jesus, quando este assumiu seu ministério público, depois da morte de João Batista. Claro, eles tiveram dificuldade para compreender o comportamento de Jesus e para se integrar na grande comunidade de seguidores que estava se formando ao seu redor.   
A cena é simbólica. Jesus está falando ao povo. Um grupo de parentes chega e fica do lado de fora, não se integra. E manda um aviso que quer falar com ele. Jesus ensina que o verdadeiro laço de parentesco com ele é a obediência à vontade do Pai. É isso que o define: ser cumpridor da vontade de Deus. Assim, ele deixa claro que o lugar dos parentes é dentro da casa ou da comunidade, como discípulos, aprendendo o caminho do Reino. Eles estão do lado de fora. Então, a palavra de Jesus é um convite para eles se tornarem discípulos, para entrarem.
Maria foi elogiada no Evangelho por ser cumpridora fiel da vontade do Pai. Izabel a bendisse porque ela acreditou na Palavra do Senhor que lhe fora comunicada. A resposta que ela deu ao anjo Gabriel foi: "Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra". A vontade de Deus, na sua vida, estava acima de qualquer interesse ou projeto pessoal. Ela prontamente aceitou cumpri-la, mesmo que isso significasse enfrentar "uma espada de dor que transpassaria seu coração".
‘Aquele que fizer a vontade do meu Pai que está nos Céus, esse é meu irmão, irmã e mãe’.  Foi o que Jesus disse. Maria é modelo para os seguidores de Jesus. Ela tornou-se sua mãe porque foi obediente à vontade do Pai. Quem faz como ela, colocando a vontade de Deus antes de tudo e de todos, esse é o verdadeiro parente de Jesus.   
Vamos guardar a mensagem
O que nos faz próximos de Jesus, seus parentes, é a obediência à vontade de Deus, mais do que qualquer laço sanguíneo. Parente de Jesus é aquele que cumpre a vontade de Deus, da qual ele é o primeiro cumpridor. O discípulo fiel imita Maria, sua mãe, a Virgem obediente. Maria sempre colocou a vontade de Deus acima de tudo e de todos. Jesus a apresenta como modelo para todo discípulo. A vontade de Deus é a lei que rege a vida daquele que crê.
Todo aquele que faz a vontade do meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe (Mt 12, 50)
Vamos rezar a palavra
Senhor Jesus,
Tu és o modelo de obediência para todos nós. Rezamos contigo, no Pai Nosso: “Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu”. Tua mãe te trouxe ao mundo, num gesto de obediência à vontade de Deus. E foi sempre a serva do Senhor, empenhada na realização de sua vontade. Temos parentesco contigo e com tua mãe, na medida em que nos tornamos fiéis cumpridores da santa vontade do nosso Deus. Neste dia dedicado à Nossa Senhora do Carmo, concede-nos, Senhor, por sua intercessão, a conversão e a santidade de nossas famílias. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vamos viver a palavra
Neste dia dedicado a Nossa Senhora do Carmo, encontre um tempinho para rezar, em sua Bíblia, o canto de Maria (o Magnificat) em Lucas 1,46-55.

Pe. João Carlos Ribeiro – 16/07/2018

ESSA CASA, NINGUÉM DERRUBA

MEDITAÇÃO 
PARA A QUINTA-FEIRA, 
DIA 07 DE DEZEMBRO

Quem ouve as minhas palavras e não as põe em prática é como um homem sem juízo que construiu sua casa sobre a areia (Mt 7,26).

Você está construindo sua casa sobre a areia ou sobre a rocha? Sua casa é o que você constrói na vida: sua educação, sua profissão, o seu casamento, a educação dos seus filhos... Qual é o alicerce de sua vida?

Eu vou lhe dizer uma coisa: construir em cima de um terreno firme, como uma rocha, é uma coisa muito trabalhosa. É trabalhoso e demorado. Exige muito esforço e perseverança. Você gasta muito e demora mais. Mas tem uma vantagem: ninguém derruba. 

Pense no que é construir um casamento feliz, uma família à prova de vendavais e tempestades; ou uma profissão bem sucedida; ou ainda a educação dos filhos. Tem-se que por um alicerce firme, como quem constrói em cima de uma rocha. E alicerce firme quer dizer: preparar o futuro com seriedade: estudo sério, educação para o trabalho honesto; fidelidade aos compromissos assumidos, pontualidade no desempenho dos próprios deveres, capacidade de renúncia e disciplina... E isso exige esforço, persistência, sacrifício. 

O alicerce não se vê, mas é ele que sustenta a casa. É ele que garante a construção nos dias adversos das chuvas torrenciais e das ventanias fortes, como disse Jesus no evangelho. 

E nem vou falar do contrário. Quanta fachada bonita, com graves falhas nos alicerces! Casamentos que vão fracassar na primeira crise. Rostos jovens e bonitos que serão presas fáceis do consumismo ou até das drogas. Profissionais despreparados e mercenários. Casas sem alicerce. Vidas edificadas sobre o mais fácil e prazeroso, seguindo a lei do menor esforço. 

Vamos guardar a mensagem de hoje

Acolher e praticar a Palavra de Deus, com dedicação e perseverança, é construir o alicerce de sua própria vida sobre uma rocha firme. Ouvir a palavra e não pô-la em prática é construir sua casa sobre terreno sem consistência, é expor-se ao fracasso. A diferença está, então, em praticar a palavra, isto é, em fazer da vivência do evangelho o alicerce da própria vida. 

Quem ouve as minhas palavras e não as põe em prática é como um homem sem juízo que construiu sua casa sobre a areia (Mt 7,26).

Vamos acolher a mensagem de hoje com uma prece

Senhor Jesus, 
Cada dia mais, tua Palavra nos encanta. Mas, é claro, não basta ouvi-la e conhecê-la. É preciso praticá-la. A prática de tua Palavra é o alicerce firme que pomos na construção de nossa vida. Exige esforço, decisão, perseverança. A tua graça nos faz novas criaturas. A tua palavra nos vai edificando como pessoas renascidas na fé, libertas do pecado e de todos os vícios do homem velho. É uma construção que nos pede renúncia, conversão, empenho diário. A prática de tua palavra, isto é, viver segundo a boa notícia do amor do nosso Deus, é uma parceria entre nosso esforço e a tua graça, entre a nossa luta diária para vencer o mal e praticar o bem e a ação do Santo Espírito que nos purifica, nos renova e nos edifica como filhos de Deus. Obrigado, Senhor. Bendito seja o teu santo nome, hoje e sempre. Amém. 

Vamos vivenciar a palavra que meditamos

Você, com certeza, conhece alguma família que esteja passando por um momento de tempestade. Hoje, reze por essa família. 

Pe. João Carlos Ribeiro – 07.12.2017

SERÁ QUE VOCÊ TEM ALGUM GRAU DE PARENTESCO COM JESUS DE NAZARÉ?


MEDITAÇÃO
PARA A TERÇA-FEIRA, 21 DE NOVEMBRO

Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe (Mt 12, 50).
O evangelho mostra as muitas oposições que Jesus sofreu dos seus conterrâneos, de sua família, dos fariseus, das autoridades religiosas... Houve um momento em que os parentes de Jesus acharam que ele estava ficando louco. Herodes chegou a pensar que ele era a reencarnação de João Batista. Os mestres da lei insinuaram, maldosamente, que ele estava possuído pelo demônio.
A expressão “sua mãe e seus irmãos” está repetida igualzinha quatro vezes, no texto do evangelho de hoje e, na conclusão de Jesus, ela volta a aparecer enriquecida. Essa expressão “sua mãe e seus irmãos” é uma forma de falar da família. É uma referência à família de Jesus, uma vez que não tinha mais o pai. São seus parentes próximos. Jesus, você sabe, não teve irmãos de sangue, mas se criou junto com primos de primeiro grau, que são chamados na Bíblia de irmãos.  
O texto nos ajuda a perceber como foi a reação dos parentes próximos de Jesus, quando este assumiu seu ministério público, depois da morte de João Batista. Claro, eles tiveram dificuldade para compreender o comportamento de Jesus e para se integrar na grande comunidade de seguidores que estava se formando ao seu redor.   
A cena é simbólica. Jesus está falando ao povo. Um grupo de parentes chega e fica do lado de fora, não se integra. E manda um aviso que quer falar com ele. Jesus ensina que o verdadeiro laço de parentesco com ele é a obediência à vontade do Pai. É isso que o define: ser cumpridor da vontade de Deus. Assim, ele deixa claro que o lugar dos parentes é dentro da casa ou da comunidade, como discípulos, aprendendo o caminho do Reino. Eles estão do lado de fora. Então, a palavra de Jesus é um convite para eles se tornarem discípulos, para entrarem.
Maria foi elogiada no Evangelho por ser cumpridora fiel da vontade do Pai. Izabel a bendisse porque ela acreditou na Palavra do Senhor que lhe fora comunicada. A resposta que ela deu ao anjo Gabriel foi: "Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra". A vontade de Deus, na sua vida, estava acima de qualquer interesse ou projeto pessoal. Ela prontamente aceitou cumpri-la, mesmo que isso significasse enfrentar "uma espada de dor que transpassaria seu coração".
‘Aquele que fizer a vontade do meu Pai que está nos Céus, esse é meu irmão, irmã e mãe’. Foi o que Jesus disse. Maria é modelo para seguidores de Jesus. Ela tornou-se sua mãe porque foi obediente à vontade do Pai. Quem faz como ela, colocando a vontade de Deus antes de tudo e de todos, esse é o verdadeiro parente de Jesus.   
Vamos guardar a mensagem de hoje
O que nos faz próximos de Jesus, seus parentes, é a obediência à vontade de Deus, mais do que qualquer laço sanguíneo. Parente de Jesus é aquele que cumpre a vontade de Deus, da qual ele é o primeiro cumpridor. O discípulo fiel imita Maria, sua mãe, a Virgem obediente. Maria sempre colocou a vontade de Deus acima de tudo e de todos. Jesus a apresenta como modelo para todo discípulo. A vontade de Deus é a lei que rege a vida daquele que crê.
Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe (Mt 12, 50).

Os dois filhos

 “Qual dos dois fez a vontade do pai?”, foi a pergunta de Jesus, contando a história dos dois filhos. O pedido foi o mesmo: “Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha”. O primeiro disse que não ia, mas foi. O segundo, disse que ia, mas não foi. 

Quem eram esses dois filhos? Na cena bíblica (Mateus 21), está tudo bem claro. Quem disse que não ia, mas acabou indo está representando os cobradores de impostos e as prostitutas. Quem disse que ia, mas não foi está representando os sacerdotes e os anciãos do povo.

E quem eram os cobradores dose impostos romanos e as prostitutas? A escória de Israel, as pessoas mais desprezadas por sua condição pública de pecadores. Muitos desses se converteram à pregação do Reino. E quem eram os sacerdotes e os anciãos do povo? Os anciãos eram chefes das famílias abastadas da capital, gente rica e importante. Os grandes sacerdotes do Templo eram os saduceus, grupo que detinha o poder religioso e civil, pois presidia o Sinédrio, a maior instância de autoridade do seu povo. Essa gente ligada aos círculos de poder não acolheu o Reino, ao contrário, perseguiu Jesus e sua comunidade.

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