PE. JOÃO CARLOS - BLOG DA MEDITAÇÃO DA PALAVRA: entra no teu quarto
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COMO ANDA A SUA VIDA DE ORAÇÃO?



15 de junho de 2022

Quarta-feira da 11ª Semana do Tempo Comum 

EVANGELHO


Mt 6,1-6.16-18

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 1“Ficai atentos para não praticar a vossa justiça na frente dos homens, só para serdes vistos por eles. Caso contrário, não recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos céus.
2Por isso, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem elogiados pelos homens. Em verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa. 3Ao contrário, quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita, 4de modo que, a tua esmola fique oculta. E o teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa.
5Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar em pé, nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens. Em verdade, vos digo: eles já receberam a sua recompensa. 6Ao contrário, quando tu orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e reza ao teu Pai que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa.
16Quando jejuardes, não fiqueis com o rosto triste como os hipócritas. Eles desfiguram o rosto, para que os homens vejam que estão jejuando. Em verdade, vos digo: Eles já receberam a sua recompensa. 17Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, 18para que os homens não vejam que estás jejuando, mas somente teu Pai, que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa”.

MEDITAÇÃO


Quando tu orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e ora ao teu Pai que está oculto (Mt 6, 6)

Estamos ouvindo o Sermão da Montanha. Nele, Jesus faz uma reedição da Lei, orientando os seus seguidores sobre como se conduzir em diversas situações da vida. No ensinamento de hoje, ele toca em três temas: a esmola, a oração e o jejum. ‘Quando der esmola, não toque a trombeta diante de si, não dê publicidade à sua caridade. Quando jejuar, não desfigure o rosto, ninguém precisa saber de sua penitência. Quando for rezar, não exiba sua piedade em favor de sua boa imagem’. A orientação é afastar-se do jeito dos fariseus e realizar essas práticas religiosas com um novo espírito.

Vamos prestar bem atenção à preocupação de Jesus com relação à oração. Um grande defeito da oração dos fariseus era a ostentação. Disse Jesus, com toda clareza: “Quando vocês forem rezar, não façam como os hipócritas, que gostam de rezar em pé, nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens”. Os fariseus rezavam em público, mostrando-se praticantes fieis da religião. Eles eram realmente admiráveis pelo exato cumprimento externo das normas religiosas. E o povo os tinha em muita conta. Mas, esse modo de praticar a fé, no fundo, os estimulava a buscar prestígio e poder diante do povo. A ostentação destrói a prática religiosa.

Na ostentação, procura-se o reconhecimento por parte dos outros, o elogio dos homens. A ação que seria de louvor a Deus transforma-se em louvor a si mesmo. Na ostentação, manifesta-se a vaidade. Pela vaidade, a honra que é devida a Deus eu a canalizo para a minha pessoa. Jesus via isso também nos trajes dos fariseus e seus mestres, com a desculpa de homenagear as palavras da Lei. A ostentação é também uma forma de humilhar os pobres e as pessoas que não tiveram as mesmas oportunidades. Além do mais, a ostentação é irmã do fingimento, da hipocrisia. É o culto da aparência, onde a verdade não conta, só o que fica bem na foto.

Pelo contrário, ensinou Jesus, “quando tu orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e reza ao teu Pai que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa”. A oração é um ato de intimidade entre Pai e filho. “Entra no teu quarto e fecha a porta”. Quarto é uma maneira simbólica de falar da própria intimidade. Esse é o primeiro templo, o nosso interior. A oração é como estar de portas fechadas, você e o seu Pai, conversando no seu quarto. É no espaço interior, longe de olhares curiosos ou das manifestações públicas de santidade, que você e Deus conversam, trocam confidências, acertam as coisas.




Guardando a mensagem

Os fariseus gostavam da oração da praça. Uma oração marcada pela ostentação, pelo jogo da aparência, pela falsidade das intenções. A oração servia para engrandecer sua imagem de homens devotos e cumpridores das obrigações religiosas. Era, afinal, uma louvação a si mesmos. Jesus aconselhou a oração do quarto. Uma oração marcada pela simplicidade, pela intimidade. Um diálogo amoroso e filial com Deus, no templo da própria interioridade.

Quando tu orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e ora ao teu Pai que está oculto (Mt 6, 6)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
O teu ensinamento de hoje é uma grande lição para nossa vida de oração. Diante de Deus, não vale a aparência. Vale a verdade. No relacionamento com ele, conta pouco a formalidade. Vale especialmente a simplicidade, a confiança e a intimidade de filho ou filha no encontro com o seu Pai. O teu ensinamento, Senhor, não desprestigia os nossos templos. Mas, fica claro, que antes do templo de pedra, a oração se faz verdadeira no meu templo interior. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Consagre, hoje, um tempinho maior para sua oração pessoal. Recolha-se em qualquer lugar (pode ser mesmo no coletivo) e comunique-se com o seu Deus e Pai, no quarto do seu ser, na sua intimidade.

Comunicando

Como você sabe, todos os dias, nós enviamos a Meditação em formato de áudio e também de texto. Acompanhando o áudio, vai sempre uma breve apresentação da Meditação e o link para o texto. O texto do Evangelho e da Meditação é publicado diariamente no meu blog padrejoaocarlos.com. Quando lemos o texto, além de ouvi-lo, melhora muito a compreensão da mensagem.  Além do mais, no final do texto, tem como você postar seus comentários. 

Muito obrigado pela atenção. Até amanhã, se Deus quiser!

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

A ORAÇÃO DA PRAÇA E A ORAÇÃO DO QUARTO



16 de junho de 2021

EVANGELHO


Mt 6,1-6.16-18

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 1“Ficai atentos para não praticar a vossa justiça na frente dos homens, só para serdes vistos por eles. Caso contrário, não recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos céus.
2Por isso, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem elogiados pelos homens. Em verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa. 3Ao contrário, quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita, 4de modo que, a tua esmola fique oculta. E o teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa.
5Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar em pé, nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens. Em verdade, vos digo: eles já receberam a sua recompensa. 6Ao contrário, quando tu orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e reza ao teu Pai que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa.
16Quando jejuardes, não fiqueis com o rosto triste como os hipócritas. Eles desfiguram o rosto, para que os homens vejam que estão jejuando. Em verdade, vos digo: Eles já receberam a sua recompensa. 17Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, 18para que os homens não vejam que estás jejuando, mas somente teu Pai, que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa”.

MEDITAÇÃO


Quando tu orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e ora ao teu Pai que está oculto (Mt 6, 6)

Estamos ouvindo o Sermão da Montanha. Nele, Jesus faz uma reedição da Lei, orientando os seus seguidores sobre como se conduzir em diversas situações da vida. No ensinamento de hoje, ele toca em três temas: a esmola, a oração e o jejum. ‘Quando der esmola, não toque a trombeta diante de si, não dê publicidade à sua caridade. Quando jejuar, não desfigure o rosto, ninguém precisa saber de sua penitência. Quando for rezar, não exiba sua piedade em favor de sua boa imagem’. A orientação é afastar-se do jeito dos fariseus e realizar essas práticas religiosas com um novo espírito.

Vamos prestar bem atenção à preocupação de Jesus com relação à oração. Um grande defeito da oração dos fariseus era a ostentação. Disse Jesus, com toda clareza: “Quando vocês forem rezar, não façam como os hipócritas, que gostam de rezar em pé, nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens”. Os fariseus rezavam em público, mostrando-se praticantes fieis da religião. Eles eram realmente admiráveis pelo exato cumprimento externo das normas religiosas. E o povo os tinha em muita conta. Mas, esse modo de praticar a fé, no fundo, os estimulava a buscar prestígio e poder diante do povo. A ostentação destrói a prática religiosa.

Na ostentação, procura-se o reconhecimento por parte dos outros, o elogio dos homens. A ação que seria de louvor a Deus transforma-se em louvor a si mesmo. Na ostentação, manifesta-se a vaidade. Pela vaidade, a honra que é devida a Deus eu a canalizo para a minha pessoa. Jesus via isso também nos trajes dos fariseus e seus mestres, com a desculpa de homenagear as palavras da Lei. A ostentação é também uma forma de humilhar os pobres e as pessoas que não tiveram as mesmas oportunidades. Além do mais, a ostentação é irmã do fingimento, da hipocrisia. É o culto da aparência, onde a verdade não conta, só o que fica bem na foto.

Pelo contrário, ensinou Jesus, “quando tu orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e reza ao teu Pai que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa”. A oração é um ato de intimidade entre Pai e filho. “Entra no teu quarto e fecha a porta”. Quarto é uma maneira simbólica de falar da própria intimidade. Esse é o primeiro templo, o nosso interior. A oração é como estar de portas fechadas, você e o seu Pai, conversando no seu quarto. É no espaço interior, longe de olhares curiosos ou das manifestações públicas de santidade, que você e Deus conversam, trocam confidências, acertam as coisas.

Guardando a mensagem

Os fariseus gostavam da oração da praça. Uma oração marcada pela ostentação, pelo jogo da aparência, pela falsidade das intenções. A oração servia para engrandecer sua imagem de homens devotos e cumpridores das obrigações religiosas. Era, afinal, uma louvação a si mesmos. Jesus aconselhou a oração do quarto. Uma oração marcada pela simplicidade, pela intimidade. Um diálogo amoroso e filial com Deus, no templo da própria interioridade.

Quando tu orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e ora ao teu Pai que está oculto (Mt 6, 6)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
O teu ensinamento de hoje é uma grande lição para nossa vida de oração. Diante de Deus, não vale a aparência. Vale a verdade. No relacionamento com ele, conta pouco a formalidade. Vale especialmente a simplicidade, a confiança e a intimidade de filho ou filha no encontro com o seu Pai. O teu ensinamento, Senhor, não desprestigia os nossos templos. Mas, fica claro, que antes do templo de pedra, a oração se faz verdadeira no meu templo interior. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Consagre, hoje, um tempinho para sua oração pessoal. Recolha-se em qualquer lugar (pode ser mesmo no coletivo) e comunique-se com o seu Deus e Pai, no quarto do seu ser, na sua intimidade.

E eu quero agradecer de coração a quem tirou um tempinho para ver o vídeo do Show que fiz pelos 25 anos da AMA. Foi ontem à noite o lançamento, como lhe avisei. Depois do show, ficamos conversando pelas redes sociais. Vi a satisfação de muitos de vocês de sentirem de perto o fervor missionário que nos anima em nosso serviço. Para quem não assitiu ainda ao show, é só seguir o link que lhe enviei ontem ou procurar o meu Canal no Youtube. Recomendo que você se inscreva no meu canal. Isso facilita muito a nossa comunicação.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

A ORAÇÃO

Quando tu orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e ora ao teu Pai que está oculto (Mt 6, 6)

17 de junho de 2020

Estamos ouvindo o Sermão da Montanha. Nele, Jesus faz uma reedição da Lei, orientando os seus seguidores sobre como se conduzir em diversas situações da vida. No ensinamento de hoje, ele toca em três temas: a esmola, a oração e o jejum. ‘Quando der esmola, não toque a trombeta diante de si, não dê publicidade à sua caridade. Quando jejuar, não desfigure o rosto, ninguém precisa saber de sua penitência. Quando for rezar, não exiba sua piedade em favor de sua boa imagem’. A orientação é afastar-se do jeito dos fariseus e realizar essas práticas religiosas com um novo espírito.

Vamos prestar bem atenção à preocupação de Jesus com relação à oração. Um grande defeito da oração dos fariseus era a ostentação. Disse Jesus, com toda clareza: “Quando vocês forem rezar, não façam como os hipócritas, que gostam de rezar em pé, nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens”. Os fariseus rezavam em público, mostrando-se praticantes fieis da religião. Eles eram realmente admiráveis pelo exato cumprimento externo das normas religiosas. E o povo os tinha em muita conta. Mas, esse modo de praticar a fé, no fundo, os estimulava a buscar prestígio e poder diante do povo. A ostentação destrói a prática religiosa.

Na ostentação, procura-se o reconhecimento por parte dos outros, o elogio dos homens. A ação que seria de louvor a Deus transforma-se em louvor a si mesmo. Na ostentação, manifesta-se a vaidade. Pela vaidade, a honra que é devida a Deus eu a canalizo para a minha pessoa. Jesus via isso também nos trajes dos fariseus e seus mestres, com a desculpa de homenagear as palavras da Lei. A ostentação é também uma forma de humilhar os pobres e as pessoas que não tiveram as mesmas oportunidades. Além do mais, a ostentação é irmã do fingimento, da hipocrisia. É o culto da aparência, onde a verdade não conta, só o que fica bem na foto.

Pelo contrário, ensinou Jesus, “quando tu orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e reza ao teu Pai que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa”. A oração é um ato de intimidade entre Pai e filho. “Entra no teu quarto e fecha a porta”. Quarto é uma maneira simbólica de falar da própria intimidade. Esse é o primeiro templo, o nosso interior. A oração é como estar de portas fechadas, você e o seu Pai, conversando no seu quarto. É no espaço interior, longe de olhares curiosos ou das manifestações públicas de santidade, que você e Deus conversam, trocam confidências, acertam as coisas.

Guardando a mensagem

Os fariseus gostavam da oração da praça. Uma oração marcada pela ostentação, pelo jogo da aparência, pela falsidade das intenções. A oração servia para engrandecer sua imagem de homens devotos e cumpridores das obrigações religiosas. Era, afinal, uma louvação a si mesmos. Jesus aconselhou a oração do quarto. Uma oração marcada pela simplicidade, pela intimidade. Um diálogo amoroso e filial com Deus, no templo da própria interioridade. 

Quando tu orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e ora ao teu Pai que está oculto (Mt 6, 6)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
O teu ensinamento de hoje é uma grande lição para nossa vida de oração. Diante de Deus, não vale a aparência. Vale a verdade. No relacionamento com ele, conta pouco a formalidade. Vale especialmente a simplicidade, a confiança e a intimidade de filho ou filha no encontro com o seu Pai. O teu ensinamento, Senhor, não desprestigia os nossos templos. Mas, fica claro, que antes do templo de pedra, a oração se faz verdadeira no meu templo interior. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Consagre, hoje, um tempinho para sua oração pessoal. Recolha-se em qualquer lugar (pode ser mesmo no coletivo) e comunique-se com o seu Deus e Pai, no quarto do seu ser, na sua intimidade.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

O TEMPLO DO SEU QUARTO





Quando tu orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e ora ao teu Pai que está oculto (Mt 6, 6)

20 de junho de 2018.

Estamos ouvindo o Sermão da Montanha. Nele, Jesus faz uma reedição da Lei, orientando os seus seguidores sobre como se conduzir em diversas situações da vida. No ensinamento de hoje, ele toca em três temas: a esmola, a oração e o jejum. ‘Quando der esmola, não toque a trombeta diante de si, não dê publicidade à sua caridade. Quando jejuar, não desfigure o rosto, ninguém precisa saber de sua penitência. Quando for rezar, não exiba sua piedade em favor de sua boa imagem’. A orientação é afastar-se do jeito dos fariseus e realizar essas práticas religiosas com um novo espírito.

Vamos prestar bem atenção à preocupação de Jesus com relação à oração. Um grande defeito da oração dos fariseus era a ostentação. Disse Jesus, com toda clareza: “Quando vocês forem rezar, não façam como os hipócritas, que gostam de rezar em pé, nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens”. Os fariseus rezavam em público, mostrando-se praticantes fieis da religião. Eles eram realmente admiráveis pelo exato cumprimento externo das normas religiosas. E o povo os tinha em muita conta. Mas, esse modo de praticar a sua fé terminava por angariar prestígio e poder para eles. A ostentação destrói a prática religiosa.

Na ostentação, procura-se o reconhecimento por parte dos outros, o elogio dos homens. A ação que seria de louvor a Deus transforma-se em louvor a si mesmo. Na ostentação, manifesta-se a vaidade. Pela vaidade, a honra que é devida a Deus eu a canalizo para a minha pessoa. Jesus via isso nos trajes dos fariseus e seus mestres, com a desculpa de homenagear as palavras da Lei. A ostentação é também uma forma de humilhar os pobres e as pessoas que não tiveram as mesmas oportunidades. Além do mais, a ostentação é irmã do fingimento, da hipocrisia. É o culto da aparência, onde a verdade não conta, só o que fica bem na foto.

Pelo contrário, ensinou Jesus, “quando tu orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e reza ao teu Pai que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa”. A oração é um ato de intimidade entre Pai e filho. “Entra no teu quarto e fecha a porta”. Quarto é uma maneira simbólica de falar da própria intimidade. Esse é o primeiro templo, o nosso interior. A oração é como estar de portas fechadas, você e o seu Pai, conversando no seu quarto. É no espaço interior, longe de olhares curiosos ou das manifestações públicas de santidade, que eu e Deus conversamos, trocamos confidências, acertamos as coisas.

Vamos guardar a mensagem

Os fariseus gostavam da oração da praça. Uma oração marcada pela ostentação, pelo jogo da aparência, pela falsidade das intenções. A oração servia para engrandecer sua imagem de homens devotos e cumpridores das obrigações religiosas. Era, afinal, uma louvação a si mesmos. Jesus aconselhou a oração do quarto. Uma oração marcada pela simplicidade, pela intimidade. Um diálogo amoroso e filial com Deus, no templo da própria interioridade. 

Quando tu orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e ora ao teu Pai que está oculto (Mt 6, 6)

Vamos rezar a palavra

Senhor Jesus,

O teu ensinamento de hoje é uma grande lição para nossa vida de oração. Diante de Deus, não vale a aparência. Vale a verdade. No relacionamento com ele, conta pouco a formalidade. Vale especialmente a simplicidade, a confiança e a intimidade de filho no encontro com o seu Pai. O teu ensinamento, Senhor, não desprestigia os nossos templos. Mas, fica claro, que independentemente do templo de pedra, a oração se faz verdadeira no meu templo interior. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vamos viver a palavra

Consagre, hoje, um tempinho para sua oração pessoal. Recolha-se em qualquer lugar (pode ser mesmo no coletivo) e comunique-se com o seu Deus e Pai, no quarto do seu ser, na sua intimidade.

Pe. João Carlos Ribeiro – 20.06.2018

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