PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: bispos
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Crescendo no amor a Cristo e à sua Igreja.



   02 de julho de 2023.   

Solenidade de São Pedro e São Paulo



     Evangelho     


Mt 16,13-19

Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. 15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. 17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.



     Meditação.   


Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja e o poder do inferno nunca poderá vencê-la (Mt 16, 18)

Neste domingo, estamos celebrando a solenidade de São Pedro e São Paulo. No Brasil, deixamos para celebrar no domingo essa solenidade, para lhe dar a devida importância. Pedro e Paulo são duas colunas da Igreja. Em Pedro, vemos as comunidades cristãs nascidas da grande tradição do antigo povo de Deus. Em Paulo, vemos as comunidades nascidas da pregação do evangelho entre os pagãos, por todo o mundo. Festejá-los é festejar a graça de sermos a Igreja de Cristo, rebanho apascentado por pastores designados pelo Senhor.

Olhando para a figura dos dois apóstolos festejados hoje, três coisas chamam logo a nossa atenção: a sua fragilidade, a confiança que Deus depositou neles e a sua fidelidade.

Em São Pedro e São Paulo, vemos a fragilidade humana. Pedro é um galileu, um homem da periferia do mundo judaico, um pescador. Achava que Deus não permitiria que Jesus passasse pela paixão. Na prisão de Jesus, ele negou que o conhecesse. Paulo era fariseu, membro do grupo que mais se opôs ao trabalho de Jesus. Foi testemunha do apedrejamento de Estêvão. Perseguidor das comunidades, invadia residências e prendia cristãos. Olhando a fraqueza de Pedro e Paulo, reconhecemos a nossa mesma fragilidade humana. Nós também temos os nossos defeitos. Cometemos erros.

Vendo, por um lado, a sua fraqueza, por outro, vemos a escolha de Deus, o seu chamado. Pedro, inspirado por Deus, reconheceu que Jesus era o Messias, o filho do Deus vivo. Sobre esta pedra - Pedro proclamando a fé - Jesus edificou a sua Igreja. Deu-lhe as chaves do Reino, isto é, a autoridade. E mesmo depois da negação, Jesus só quis saber se Pedro o amava, de verdade. E o confirmou na missão: “Apascenta as minhas ovelhas”. A Paulo, Deus revelou o seu filho, como está escrito na carta aos Gálatas (Gl 1, 16) e o designou para pregá-lo entre os pagãos. No clarão da estrada de Damasco, o perseguidor, alcançado pela misericórdia de Deus, torna-se incansável pregador do evangelho.

Dando-nos conta da fraqueza dos dois apóstolos, vemos ainda mais o amor de Deus que os escolhe e os envia em missão. Por isso, hoje, estamos celebrando suas vidas de missionários, sua dedicação à missão, sua fidelidade até o martírio. Pedro é a referência das comunidades que vão surgindo no mundo judeu e nas comunidades que vão nascendo no mundo todo. É um ponto de unidade, uma voz ouvida para dirimir as dúvidas, um laço de união de todas as lideranças da Igreja. O próprio Paulo vai a Jerusalém para conhecê-lo, para prestar contas de seu trabalho, para reconhecê-lo como líder. Pedro sofre com a comunidade de Jerusalém perseguida, ele mesmo é preso. Na prisão, experimenta a proteção de Deus e o carinho das preces da comunidade. Em Roma, com o seu martírio, selará o seu serviço de amor a Cristo e à sua Igreja. Paulo viaja o mundo todo, pregando, convertendo, organizando as comunidades, em meio a perseguições e sofrimentos. Na segunda carta a Timóteo, escreve que combateu o bom combate, guardou a fé e está pronto para ser derramado em sacrifício. Foi martirizado também em Roma, no centro do império.


São Pedro e São Paulo, rogai por nós!

Guardando a mensagem

Celebrando os apóstolos Pedro e Paulo, estamos festejando a graça der sermos a Igreja do Senhor, liderada pelos pastores que, em seu nome, anunciam a fé, celebram o culto divino e nos presidem na caridade. Em Pedro e Paulo, percebendo a sua fragilidade, nos damos conta da graça do ministério e o seu esforço de fidelidade. Cristo continua governando sua Igreja, por meio dos sucessores dos apóstolos, os bispos, e do sucessor do apóstolo Pedro, o Papa. Estes pastores que hoje apascentam o rebanho de Deus também precisam de nosso apoio e de nossas orações. Na fé, reconhecemos que eles foram escolhidos por Deus e são assistidos em seu ministério pelo Santo Espírito de Deus. Neles, vemos também, com gratidão, a entrega de suas vidas a este serviço e o seu esforço de fidelidade. Bendizemos a Deus por eles e renovamos nossa adesão ao seu ministério.

Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja e o poder do inferno nunca poderá vencê-la (Mt 16, 18)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
nós te bendizemos pelos teus apóstolos Pedro e Paulo. Neles, celebramos a vocação de todos os que pastoreiam o rebanho de Deus em nossos dias: os nossos bispos à frente de suas igrejas particulares, as dioceses, ajudados pelos presbíteros e diáconos; o colégio apostólico, expressão da comunhão e corresponsabilidade dos bispos em relação ao governo de toda a Igreja de Deus; o bispo de Roma, que preside o colégio apostólico e é o centro de unidade de toda a Igreja, o Papa. Nós te pedimos em favor deles: continua a assisti-los com o teu Santo Espírito. Nós te pedimos, também, por todo o povo de Deus, para que cresça na vivência do evangelho e seja uma luz nesse mundo perturbado pelo materialismo, pela exclusão social, pela descrença, pela doença. Que sejamos testemunhas da fraternidade, da justiça, da liberdade, expressões do amor de Deus. Protege, Senhor, nossos pastores, como o fizeste na libertação de Pedro da prisão, em que se encontrava por ordem de Herodes; como o fizeste libertando Paulo da boca do leão, como ele nos contou na segunda carta a Timóteo. Abençoa o nosso Papa Francisco, com saúde, sabedoria e fortaleza em todas as suas iniciativas. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Reze, hoje, pelo seu bispo diocesano, pela conferência episcopal do Brasil (a CNBB) e pelo Papa Francisco. Nossos pastores cuidam de nós e de toda a Igreja, em nome do Senhor. Amemos, defendamos e sustentemos nossos pastores com nosso afeto e nossa oração, como expressão de nosso amor a Cristo e à sua Igreja.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

A GRAÇA DE SERMOS A IGREJA DE CRISTO





03 de julho de 2022

Solenidade de São Pedro e São Paulo


EVANGELHO


Mt 16,13-19

Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. 15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. 17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.



MEDITAÇÃO


Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja e o poder do inferno nunca poderá vencê-la (Mt 16, 18)

Neste domingo, estamos celebrando a solenidade de São Pedro e São Paulo. No Brasil, deixamos para celebrar no domingo essa solenidade, para lhe dar a devida importância. Pedro e Paulo são duas colunas da Igreja. Em Pedro, vemos as comunidades cristãs nascidas da grande tradição do antigo povo de Deus. Em Paulo, vemos as comunidades nascidas da pregação do evangelho entre os pagãos, por todo o mundo. Festejá-los é festejar a graça de sermos a Igreja de Cristo, rebanho apascentado por pastores designados pelo Senhor.

Olhando para a figura dos dois apóstolos festejados hoje, três coisas chamam logo a nossa atenção: a sua fragilidade, a confiança que Deus depositou neles e a sua fidelidade.

Em São Pedro e São Paulo, vemos a fragilidade humana. Pedro é um galileu, um homem da periferia do mundo judaico, um pescador. Achava que Deus não permitiria que Jesus passasse pela paixão. Na prisão de Jesus, ele negou que o conhecesse. Paulo era fariseu, membro do grupo que mais se opôs ao trabalho de Jesus. Foi testemunha do apedrejamento de Estêvão. Perseguidor das comunidades, invadia residências e prendia cristãos. Olhando a fraqueza de Pedro e Paulo, reconhecemos a nossa mesma fragilidade humana. Nós também temos os nossos defeitos. Cometemos erros.

Vendo, por um lado, a sua fraqueza, por outro, vemos a escolha de Deus, o seu chamado. Pedro, inspirado por Deus, reconheceu que Jesus era o Messias, o filho do Deus vivo. Sobre esta pedra - Pedro proclamando a fé - Jesus edificou a sua Igreja. Deu-lhe as chaves do Reino, isto é, a autoridade. E mesmo depois da negação, Jesus só quis saber se Pedro o amava, de verdade. E o confirmou na missão: “Apascenta as minhas ovelhas”. A Paulo, Deus revelou o seu filho, como está escrito na carta aos Gálatas (Gl 1, 16) e o designou para pregá-lo entre os pagãos. No clarão da estrada de Damasco, o perseguidor, alcançado pela misericórdia de Deus, torna-se incansável pregador do evangelho.

Dando-nos conta da fraqueza dos dois apóstolos, vemos ainda mais o amor de Deus que os escolhe e os envia em missão. Por isso, hoje, estamos celebrando suas vidas de missionários, sua dedicação à missão, sua fidelidade até o martírio. Pedro é a referência das comunidades que vão surgindo no mundo judeu e nas comunidades que vão nascendo no mundo todo. É um ponto de unidade, uma voz ouvida para dirimir as dúvidas, um laço de união de todas as lideranças da Igreja. O próprio Paulo vai a Jerusalém para conhecê-lo, para prestar contas de seu trabalho, para reconhecê-lo como líder. Pedro sofre com a comunidade de Jerusalém perseguida, ele mesmo é preso. Na prisão, experimenta a proteção de Deus e o carinho das preces da comunidade. Em Roma, com o seu martírio, selará o seu serviço de amor a Cristo e à sua Igreja. Paulo viaja o mundo todo, pregando, convertendo, organizando as comunidades, em meio a perseguições e sofrimentos. Na segunda carta a Timóteo, escreve que combateu o bom combate, guardou a fé e está pronto para ser derramado em sacrifício. Foi martirizado também em Roma, no centro do império.

São Pedro e São Paulo, rogai por nós!

Guardando a mensagem

Celebrando os apóstolos Pedro e Paulo, estamos festejando a graça der sermos a Igreja do Senhor, liderada pelos pastores que, em seu nome, anunciam a fé, celebram o culto divino e nos presidem na caridade. Em Pedro e Paulo, percebendo a sua fragilidade, nos damos conta da graça do ministério e o seu esforço de fidelidade. Cristo continua governando sua Igreja, por meio dos sucessores dos apóstolos, os bispos, e do sucessor do apóstolo Pedro, o Papa. Estes pastores que hoje apascentam o rebanho de Deus também precisam de nosso apoio e de nossas orações. Na fé, reconhecemos que eles foram escolhidos por Deus e são assistidos em seu ministério pelo Santo Espírito de Deus. Neles, vemos também, com gratidão, a entrega de suas vidas a este serviço e o seu esforço de fidelidade. Bendizemos a Deus por eles e renovamos nossa adesão ao seu ministério.

Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja e o poder do inferno nunca poderá vencê-la (Mt 16, 18)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
nós te bendizemos pelos teus apóstolos Pedro e Paulo. Neles, celebramos a vocação de todos os que pastoreiam o rebanho de Deus em nossos dias: os nossos bispos à frente de suas igrejas particulares, as dioceses, ajudados pelos presbíteros e diáconos; o colégio apostólico, expressão da comunhão e corresponsabilidade dos bispos em relação ao governo de toda a Igreja de Deus; o bispo de Roma, que preside o colégio apostólico e é o centro de unidade de toda a Igreja, o Papa. Nós te pedimos em favor deles: continua a assisti-los com o teu Santo Espírito. Nós te pedimos, também, por todo o povo de Deus, para que cresça na vivência do evangelho e seja uma luz nesse mundo perturbado pelo materialismo, pela exclusão social, pela descrença, pela doença. Que sejamos testemunhas da fraternidade, da justiça, da liberdade, expressões do amor de Deus. Protege, Senhor, nossos pastores, como o fizestes na libertação de Pedro da prisão, em que se encontrava por ordem de Herodes; como o fizestes libertando Paulo da boca do leão, como ele nos contou na segunda carta a Timóteo. Abençoa o nosso Papa Francisco, com saúde, sabedoria e fortaleza em todas as suas iniciativas. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Reze, hoje, pelo seu bispo diocesano, pela conferência episcopal do Brasil (a CNBB) e pelo Papa Francisco. Nossos pastores cuidam de nós e de toda a Igreja, em nome do Senhor. Amemos, defendamos e sustentemos nossos pastores com nosso afeto e nossa oração, como expressão de nosso amor a Cristo e à sua Igreja.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

SÃO PEDRO, SÃO PAULO E OS PASTORES DA IGREJA



04 de julho de 2021

Solenidade de São Pedro e São Paulo

EVANGELHO


Mt 16,13-19

Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. 15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. 17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.

MEDITAÇÃO


Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja e o poder do inferno nunca poderá vencê-la (Mt 16, 18)

Neste domingo, estamos celebrando a solenidade de São Pedro e São Paulo. No Brasil, deixamos para celebrar no domingo essa solenidade, para lhe dar a devida importância. Pedro e Paulo são duas colunas da Igreja. Em Pedro, vemos as comunidades cristãs nascidas da grande tradição do antigo povo de Deus. Em Paulo, vemos as comunidades nascidas da pregação do evangelho entre os pagãos, por todo o mundo. Festejá-los é festejar a graça de sermos a Igreja de Cristo, rebanho apascentado por pastores designados pelo Senhor.

Olhando para a figura dos dois apóstolos festejados hoje, três coisas chamam logo a nossa atenção: a sua fragilidade, a confiança que Deus depositou neles e a sua fidelidade.

Em São Pedro e São Paulo, vemos a fragilidade humana. Pedro é um galileu, um homem da periferia do mundo judaico, um pescador. Achava que Deus não permitiria que Jesus passasse pela paixão. Na prisão de Jesus, ele negou que o conhecesse. Paulo era fariseu, membro do grupo que mais se opôs ao trabalho de Jesus. Foi testemunha do apedrejamento de Estêvão. Perseguidor das comunidades, invadia residências e prendia cristãos. Olhando a fraqueza de Pedro e Paulo, reconhecemos a nossa mesma fragilidade humana. Nós também temos os nossos defeitos. Cometemos erros. 

Vendo, por um lado, a sua fraqueza, por outro, vemos a escolha de Deus, o seu chamado. Pedro, inspirado por Deus, reconheceu que Jesus era o Messias, o filho do Deus vivo. Sobre esta pedra - Pedro proclamando a fé - Jesus edificou a sua Igreja. Deu-lhe as chaves do Reino, isto é, a autoridade. E mesmo depois da negação, Jesus só quis saber se Pedro o amava, de verdade. E o confirmou na missão: “Apascenta as minhas ovelhas”. A Paulo, Deus revelou o seu filho, como está escrito na carta aos Gálatas (Gl 1, 16) e o designou para pregá-lo entre os pagãos. No clarão da estrada de Damasco, o perseguidor, alcançado pela misericórdia de Deus, torna-se incansável pregador do evangelho.

Dando-nos conta da fraqueza dos dois apóstolos, vemos ainda mais o amor de Deus que os escolhe e os envia em missão. Por isso, hoje, estamos celebrando suas vidas de missionários, sua dedicação à missão, sua fidelidade até o martírio. Pedro é a referência das comunidades que vão surgindo no mundo judeu e nas comunidades que vão nascendo no mundo todo. É um ponto de unidade, uma voz ouvida para dirimir as dúvidas, um laço de união de todas as lideranças da Igreja. O próprio Paulo vai a Jerusalém para conhece-lo, para prestar contas de seu trabalho, para reconhece-lo como líder. Pedro sofre com a comunidade de Jerusalém perseguida, ele mesmo é preso. Na prisão, experimenta a proteção de Deus e o carinho das preces da comunidade. Em Roma, com o seu martírio, selará o seu serviço de amor a Cristo e sua Igreja. Paulo viaja o mundo todo, pregando, convertendo, organizando as comunidades, em meio a perseguições e sofrimentos. Na segunda carta a Timóteo, escreve que combateu o bom combate, guardou a fé e está pronto para ser derramado em sacrifício. Foi martirizado também em Roma, no cento do império.

Guardando a mensagem

Celebrando os apóstolos Pedro e Paulo, estamos festejando a graça der sermos a Igreja do Senhor, liderada pelos pastores que, em seu nome, anunciam a fé, celebram o culto divino e nos presidem na caridade. Em Pedro e Paulo, percebendo a sua fragilidade, nos damos conta da graça do ministério e o seu esforço de fidelidade. Cristo continua governando sua Igreja, por meio dos sucessores dos apóstolos, os bispos, e do sucessor do apóstolo Pedro, o Papa. Estes pastores que hoje apascentam o rebanho de Deus também precisam de nosso apoio e de nossas orações. Na fé, reconhecemos que eles foram escolhidos por Deus e são assistidos em seu ministério pelo Santo Espírito de Deus. Neles, vemos também, com gratidão, a entrega de suas vidas a este serviço e o seu esforço de fidelidade. Bendizemos a Deus por eles e renovamos nossa adesão ao seu ministério.

Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja e o poder do inferno nunca poderá vencê-la (Mt 16, 18)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Nós te bendizemos pelos teus apóstolos Pedro e Paulo. Neles, celebramos a vocação de todos os que pastoreiam o rebanho de Deus em nossos dias: os nossos bispos à frente de suas igrejas particulares, as dioceses, ajudados pelos presbíteros e diáconos; o colégio apostólico, expressão da comunhão e corresponsabilidade dos bispos em relação ao governo de toda a Igreja de Deus; o bispo de Roma, que preside o colégio apostólico e é o centro de unidade de toda a Igreja, o Papa. Nós te pedimos em favor deles: continua a assisti-los com o teu Santo Espírito. Nós te pedimos, também, por todo o povo de Deus, para que cresça na vivência do evangelho e seja uma luz nesse mundo perturbado pelo materialismo, pela exclusão social, pela descrença, pela doença. Que sejamos testemunhas da fraternidade, da justiça, da liberdade, expressões do amor de Deus. Protege, Senhor, nossos pastores, como o fizestes na libertação de Pedro da prisão, em que se encontrava por ordem de Herodes; como o fizestes libertando Paulo da boca do leão, como ele nos contou na segunda carta a Timóteo. Abençoa o nosso Papa Francisco, com saúde, sabedoria e fortaleza em todas as suas iniciativas. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Reze, hoje, pelo seu bispo diocesano, pela conferência episcopal do Brasil (a CNBB) e pelo Papa Francisco. Nossos pastores cuidam de nós e de toda a Igreja, em nome do Senhor. Amemos, defendamos e sustentemos nossos pastores com nosso afeto e nossa oração, como expressão de nosso amor a Cristo e à sua Igreja.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

UM POVO UNIDO E ORGANIZADO

Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos (Lc 6, 13)
10 de setembro de 2019.
Depois de uma noite toda de oração, na montanha, ao amanhecer, Jesus chamou os discípulos e escolheu doze entre eles. Doze é o número do povo de Deus organizado. Israel tinha doze tribos. Estas se organizaram, simbolicamente, em torno de doze patriarcas, os filhos de Jacó. Doze são também os Juízes do Antigo Testamento, bem como os profetas maiores. Doze, então, é o número da organização, da liderança. O trabalho de Jesus começa a ter um novo nível de organização, com essa escolha dos doze. O seu grupo mais próximo, com quem ele vai habitualmente se deslocar e a quem vai dedicar uma maior atenção à sua formação, é formado, então, por doze lideranças. Eles serão a referência para todos os seus discípulos, seus seguidores.
Jesus escolheu os doze para ficar com ele e para enviá-los a pregar, segundo o evangelista Marcos. Ficar com ele é a condição de discípulos, dos que estão aprendendo sobre o Reino de Deus. Serem enviados a pregar é a condição de missionários, de apóstolos. Em seu nome, eles vão dar continuidade à missão. Ter escolhido doze não quer dizer que não havia outras lideranças reconhecidas. Certamente, havia. As mulheres, por exemplo, que também eram discípulas, tinham suas funções no grupo e, mais tarde, tiveram um papel decisivo no testemunho da ressurreição e na formação das comunidades.
Certamente, a escolha não agradou a todo mundo. Alguém não foi escolhido e ficou meio emburrado. Alguém pode ter considerado a escolha um tanto equivocada e com aparente razão (Judas Iscariotes, por exemplo, não parece ter sido uma boa escolha). Mas, quando Jesus não estava mais presente fisicamente, depois de sua ressurreição e ascensão, foram esses líderes que, mesmo em sua fraqueza, sustentaram o testemunho sobre o Messias e espalharam o seu evangelho pelos quatro cantos, com a força do Espírito Santo.
Notemos que na lista dos doze escolhidos, dos apóstolos, figura, em primeiro lugar, a pessoa de Simão, a quem Jesus chamou de Pedro. Pedro foi escolhido por Jesus, como pedra na fundação de sua comunidade. Ele é um sinal de unidade na Igreja. São João Crisóstomo, que foi bispo de Constantinopla, no final do quarto século, escreveu: “Pedro, na verdade, ficou para nós como a pedra sólida sobre a qual se apoia a fé e sobre a qual está edificada a Igreja. Tendo confessado ser Cristo o Filho de Deus vivo, foi-lhe dado ouvir: “Sobre esta pedra – a da sólida fé – edificarei a minha Igreja” (Mt 16,18). Na figura de Pedro, hoje Francisco, nos reconhecemos como Igreja edificada por Jesus sobre a fé e o testemunho dos apóstolos.  
Guardando a mensagem
Jesus estava conduzindo o povo de Deus para um novo momento de organização. A escolha dos doze é um sinal do seu trabalho de restauração do povo de Deus. Com a escolha dos doze, estão lançadas as bases de organização da igreja cristã. É por isso que dizemos que a Igreja é apostólica, porque ela nasce da liderança, do testemunho e do ensinamento dos apóstolos que Jesus escolheu e formou. Os apóstolos de Jesus, aos poucos, foram comunicando sua mesma autoridade e responsabilidade a outros líderes, pela oração da Igreja e pela imposição de suas mãos. Esses são os bispos, que sucederam os apóstolos. Um bispo não se inventa. Os bispos têm a sucessão apostólica. Eles são os apóstolos de hoje, aqueles que o Senhor escolheu e lhes deu participação na sua autoridade. Na atuação dos apóstolos de ontem ou de hoje, independentemente de suas fraquezas ou virtudes, reconhecemos o bom pastor Jesus que nos ensina, nos abençoa e nos conduz, na força do seu Santo Espírito.
Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos (Lc 6, 13)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Pessoalmente, chamaste os doze. Eles seguiam sempre contigo. Tu tinhas o cuidado de explicar-lhes as parábolas, as coisas do Reino. E eles te seguiam com toda boa vontade, mas eram fracos como nós e te deram muita dor de cabeça. Na hora da paixão mesmo, houve quem dissesse até que não te conhecia, além daquele que te traiu. Mas, tu não desististe deles, nem os desautorizaste. Tu, Senhor, conheces a nossa fraqueza e ainda assim confias em nós. Obrigado, Senhor. Hoje, nós queremos te pedir, de maneira muito especial, pelos nossos líderes, nossos diáconos, padres, bispos e pelo Papa Francisco, referência de unidade para todo o teu povo santo. Nós te pedimos pelos frutos de sua visita a Moçambique, Madagascar e Maurício, de onde acaba de chegar. Nós te pedimos por sua saúde e pelo êxito do Sínodo da Amazônia. Que as críticas que aqui e ali se levantam contra tua Igreja nos ajudem a ser um povo mais santo e mais fiel. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Faça, hoje, uma oração pelo Papa Francisco, pelo Bispo de sua Diocese e pelo Padre de sua comunidade.
Pe. João Carlos Ribeiro – 10 de setembro de 2019.

JUNTO A MIM, TEU BASTÃO, TEU CAJADO



MEDITAÇÃO PARA A QUINTA-FEIRA, DIA 01 DE FEVEREIRO DE 2018.
Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado (Mc 6, 8).
Jesus está enviando os doze em missão. Só isso, já vale uma meditação. Toda a igreja é missionária. E lhes faz algumas recomendações, sobretudo de que eles partissem em missão, em grande despojamento. Não levassem pão, nem sacola, nem dinheiro. Só com a túnica do corpo, sandálias nos pés e um cajado. Um cajado. Por que deviam levar um cajado?
Cada evangelista, mesmo narrando a mesma cena, deixa seu toque especial. Cada pessoa, mesmo contando a mesma história, marca sua diferença num detalhe, não é assim? Marcos, o nosso evangelista deste ano, diz que Jesus mandou levar um cajado. Mateus e Lucas, dão outros pormenores, e incluem o cajado na lista do que Jesus disse que não levasse. E agora? Agora, é ver qual é o sentido desse cajado na história.
Bom, vamos deixar o evangelho de Marcos quieto e vamos para o livro dos Salmos. O salmo 23, que você conhece bem, diz assim: “O Senhor é o meu pastor, nada me falta. Em verdes pastagens, me faz repousar.... Ainda que eu caminhe por vale tenebroso nenhum mal temerei, pois estás junto a mim. Teu bastão e teu cajado me deixam tranquilo”. Viu que entrou o cajado nessa oração? O Senhor é o meu pastor. Deus é o nosso pastor. Nós somos as ovelhas do seu rebanho. Ele nos conduz para boas pastagens e para águas correntes. E mesmo que você esteja numa situação muito difícil, como é ele que conduz você, você não tem o que temer. O bastão e o cajado dele são a sua segurança. Bom, bastão e cajado são a mesma coisa. É a vara com uma haste arredondada que o pastor tem sempre na mão. E por que o cajado de Deus, nosso pastor, é a sua segurança?
Aí eu preciso lhe dizer pra que servia o cajado ou bastão, na mão do pastor. Você não tem ideia como a profissão de pastor era trabalhosa, no tempo da Bíblia! O pastor tinha que levar as ovelhas, todo dia, para pastar, num lugar que tivesse água também.  Coisa difícil naquela terra seca (grande parte da Palestina) e complicada se encontrasse pela frente um roçado, uma plantação. E você pode imaginar, ovelha é bicho obediente, mas em grande número, é um quebra-cabeça pra manter o rebanho junto ou no caminho certo. Aí o cajado é importante para tanger ou conter ovelhas afoitas. Já tem uma haste arredondada própria para segurar as ovelhas que estiverem se afastando, por exemplo. E mais, no campo havia muitas feras doidas pra comer uma ovelha gordinha: lobos, ienas, leões... Aí o cajado era a arma para enfrentar as feras e defender as ovelhas. E, de noite, tinha-se que ficar vigilante...não faltava ladrão querendo carregar as ovelhas. Aí o cajado era a defesa do pastor. Ele partia com tudo pra cima do ladrão e o bandido saía todo machucado. Olha aí os três usos do cajado ou do bastão: organizar a marcha das ovelhas, afugentar as feras do campo e lutar contra os assaltantes.  Os pastores eram quase sempre jovens, fortes e briguentos. Ninguém se metesse com eles, não.
Vamos de novo ao salmo 23: “O Senhor é o meu pastor, nada me falta. Em verdes pastagens, me faz repousar.... Ainda que eu caminhe por vale tenebroso nenhum mal temerei, pois estás junto a mim. Teu bastão e teu cajado me deixam tranquilo”. Deus me defende. Ele enfrenta o lobo ou o ladrão e não permite que me façam mal. O seu cajado é a sua segurança. Deus toma a sua defesa. Ele cuida de você. Jesus disse, no evangelho de João: “Eu sou o bom pastor. O mercenário, quando o lobo ataca, ele corre e larga as ovelhas. Eu dou a vida pelas minhas ovelhas”.
Vamos guardar a mensagem
Jesus enviou os doze em missão. A recomendação foi que não levassem nada, a não ser um cajado. Cajado é coisa de pastor. O pastor é Jesus. Eles participam da missão de Jesus, de cuidar do rebanho. O cajado representa a responsabilidade do pastor de cuidar das ovelhas (com o cajado, ele tange as mais lentas e segura as mais apressadas). Mas representa também o zelo que eles devem ter na defesa do rebanho (com o cajado, o pastor afugenta as feras do mato e enfrenta os larápios). Os doze são, então, os pastores do rebanho de Deus, nossos líderes religiosos. É por isso que os nossos bispos têm um báculo, imitando o cajado dos pastores. O báculo representa a responsabilidade que eles receberam de cuidar do povo de Deus e de defendê-lo de todas as ameaças (heresias, ideologias totalitárias, divisões, etc.), como bons pastores.
Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado (Mc 6, 8).
Vamos acolher a mensagem
Senhor Jesus,
Está dito no evangelho de hoje, que os doze partiram  e fizeram três coisas: pregaram que todos se convertessem, expulsaram muitos demônios e curaram numerosos doentes. Realmente, tinham mesmo que levar o cajado, assim começaram a entender que são pastores do teu povo: organizam o rebanho, expulsam o mal e derrotam as doenças.  Senhor, nós te bendizemos porque somos ovelhas do teu rebanho.  E te pedimos que, com o teu Santo Espírito, sustentes os teus ministros em sua missão de ensino, de pastoreio e de santificação do rebanho.  Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vamos viver a palavra
Reze, hoje, pelo padre de sua comunidade. Faça uma prece pelo seu bispo, também.

Pe. João Carlos Ribeiro – 01.02.2018

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Como podemos conhecer o caminho?

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