PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA

Ela demonstrou mais amor.




   19 de setembro de 2024.   

Quinta-feira da 24ª Semana do Tempo Comum

   Evangelho   


Lc 7,36-50

Naquele tempo, 36um fariseu convidou Jesus para uma refeição em sua casa. Jesus entrou na casa do fariseu e pôs-se à mesa.
37Certa mulher, conhecida na cidade como pecadora, soube que Jesus estava à mesa, na casa do fariseu. Ela trouxe um frasco de alabastro com perfume, 38e, ficando por detrás, chorava aos pés de Jesus; com as lágrimas começou a banhar-lhe os pés, enxugava-os com os cabelos, cobria-os de beijos e os ungia com o perfume.
39Vendo isso, o fariseu que o havia convidado ficou pensando: “Se este homem fosse um profeta, saberia que 40tipo de mulher está tocando nele, pois é uma pecadora”.
Jesus disse então ao fariseu: “Simão, tenho uma coisa para te dizer”. Simão respondeu: “Fala, mestre!” 41“Certo credor tinha dois devedores; um lhe devia quinhentas moedas de prata, o outro cinquenta. 42Como não tivessem com que pagar, o homem perdoou os dois. Qual deles o amará mais?” 43Simão respondeu: “Acho que é aquele ao qual perdoou mais”. Jesus lhe disse: “Tu julgaste corretamente”.
44Então Jesus virou-se para a mulher e disse a Simão: “Estás vendo esta mulher? Quando entrei em tua casa, tu não me ofereceste água para lavar os pés; ela, porém, banhou meus pés com lágrimas e enxugou-os com os cabelos. 45Tu não me deste o beijo de saudação; ela, porém, desde que entrei, não parou de beijar meus pés. 46Tu não derramaste óleo na minha cabeça; ela, porém, ungiu meus pés com perfume. 47Por esta razão, eu te declaro: os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados porque ela mostrou muito amor. Aquele a quem se perdoa pouco mostra pouco amor”. 48E Jesus disse à mulher: “Teus pecados estão perdoados”. 49Então, os convidados começaram a pensar: “Quem é este que até perdoa pecados?” 50Mas Jesus disse à mulher: “Tua fé te salvou. Vai em paz”.

   Meditação.  


Simão, tenho uma coisa para te falar (Lc 7, 40)

Jesus estava na casa de um fariseu. Tinha aceitado o convite para uma refeição na casa dele. O nome desse fariseu: Simão. Um gesto de muita consideração desse Simão, não acha? Convidou Jesus, preparou uma refeição com muito gosto, chamou outras pessoas para estarem presentes. E Jesus, sempre admirável, aceitou o convite e está ali sentado à mesa do fariseu.

“Simão, tenho uma coisa para te falar”. “Fala, mestre”. Olha o tom cordial dessa conversa à mesa... Aí Jesus contou um caso. Um credor tinha dois devedores. Um lhe devia um dinheirão e não tinha com que lhe pagar. O outro lhe devia uma quantia pequena e também não estava em condições de quitar sua dívida. Aí, o credor perdoou os dois. Que bom coração tinha esse credor! Caso contado, aí veio a pergunta: ‘Simão, qual dos dois vai amar mais o patrão?”. Entenda a pergunta: qual dos dois vai ter mais amor, mais gratidão ao credor: o que devia muito ou o que devia pouco?

Se você fosse Simão, o que você iria responder? Quem teve sua grande dívida perdoada iria mostrar mais amor, mais gratidão, não é verdade? Foi o que Simão respondeu. Jesus concordou com a resposta. E apontou para uma mulher que estava lavando os seus pés. É o caso dela. Simão ficou surpreso. É que ele estava com uma desconfiança desde que aquela mulher tinha entrado na sala. A mulher, todo mundo conhecia, era uma pecadora, uma pessoa de má fama, coitada. E ela estava banhando os pés de Jesus com perfume. E o fariseu, no seu coração, tinha feito o seguinte julgamento: “Se Jesus fosse um profeta, ele saberia que tipo de mulher estava tocando nele”.

Quem era o grande devedor que não tinha com que pagar? Aquela mulher de má vida. Quem era o devedor de uma dívida menor, que igualmente não tinha com que pagar? Responda você! Quem era o que tinha um débito menor? Simão, o fariseu, claro. Que débito é esse? Os pecados. No final da conversa, Jesus disse à mulher que os pecados dela estavam perdoados. Claro que isso foi motivo de novas murmurações dos convidados.

Note que a pergunta de Jesus tinha sido: “Qual dos dois vai amar mais o credor?”. Percebe? O amor é a resposta de quem foi perdoado dos seus pecados. Simão mostrou pouco amor. A mulher mostrou muito amor. E como a mulher demostrou o seu muito amor? O evangelista descreveu sete ações dela. Na narração, estão contidos símbolos bíblicos do amor: o perfume, o beijo, as lágrimas. Olha as sete ações da mulher, a indicar o seu grande amor pelo Mestre que a perdoou de sua grande dívida, dos seus grandes pecados (vá fazendo a conta): trouxe um frasco de alabastro com perfume, ficou por detrás de Jesus, chorou aos seus pés, banhou os seus pés com as lágrimas, enxugou-os com os cabelos, os cobriu de beijos e os ungiu com o perfume. Mostrou muito amor.



Guardando a Mensagem

Pecadores, somos todos nós. Todos estamos em dívida com Deus. Como não temos como reparar nossos pecados, Jesus nos oferece o perdão de Deus, reparando ele mesmo nossos pecados com o sacrifício de sua vida. A resposta correta de nossa parte é ter um grande amor por Jesus e demonstrar-lhe esse nosso amor. Quem deve mais, certamente demonstrará mais sua gratidão, seu amor.

Simão, tenho uma coisa para te falar (Lc 7, 40)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
no Pai Nosso, na tradição de Mateus, ainda está aquela palavra que disseste: “perdoai-nos as nossas dívidas como nós perdoamos aos nossos devedores”. Nós te bendizemos, Senhor, porque és o nosso salvador e nos concedes o perdão dos nossos pecados. Nós grandes e pequenos devedores te damos graças por tua obra redentora. A palavra de hoje nos ensina a manifestar o nosso amor e nossa gratidão. Ajuda-nos a perdoar também a quem nos ofende, como somos perdoados por ti. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Quais são as suas manifestações de amor por Jesus? No seu caderno espiritual, faça uma lista de ações em que você tem demonstrado o seu amor pelo seu Senhor e Salvador.

Comunicando

Como toda quinta-feira, temos a Santa Missa, hoje, às 11 horas, com transmissão pelo Rádio e pelo YouTube.

E às oito e meia da noite, nos encontramos no quarto encontro do curso bíblico sobre o Profeta Ezequiel. Não esqueça sua bíblia e caderno. Nos grupos de estudo, hoje à tarde, deixe a sua resposta à pergunta de hoje: O que podemos aprender com o julgamento das nações? O estudo da Bíblia é mais do que adquirir novos conhecimentos. Trata-se de um encontro com a história de fé dos nossos antepassados. Trata-se de um verdadeiro encontro com Deus.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb


A Mulher Pecadora Ungiu e Lavou os Pés de Jesus | Estudo Bíblico


Destravando o coração.


   18 de setembro de 2024.   

Quarta-feira da 24ª Semana do Tempo Comum


   Evangelho.   


Lc 7,31-35

Naquele tempo, disse Jesus: 31“Com quem hei de comparar os homens desta geração? Com quem eles se parecem? 32São como crianças que se sentam nas praças, e se dirigem aos colegas, dizendo: ‘Tocamos flauta para vós e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes!’
33Pois veio João Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e vós dissestes: ‘Ele está com um demônio!’ 34Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e vós dizeis: ‘Ele é um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos pecadores!’ 35Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos”.


   Meditação.   


Com quem hei de comparar o povo desta geração? (Lc 7, 31)

Brincadeira de criança é coisa séria. Nas brincadeiras, as crianças podem representar e reproduzir sentimentos e atitudes que estão à sua volta. A brincadeira é uma fonte de socialização para as crianças, mas também de elaboração da compreensão do mundo que as rodeia. Nas brincadeiras, na forma de brincar, vão sendo cultivadas atitudes positivas e generosas como a partilha, o perdão, a alegria pelo êxito do outro, o cuidado, a atenção ao mais frágil. Mas, também nas brincadeiras, aparecem tendências ruins para a violência, o egoísmo, a ganância, o isolamento, a discriminação.

E por que eu estou dizendo isso tudo? Para valorizar a palavra de Jesus, que partiu da observação das brincadeiras de crianças do seu tempo. Ele comparou o povo do tempo dele a uma cena que ele já tinha vivido com seus coleguinhas na infância em Nazaré ou visto nas brincadeiras das crianças nas ruas de Cafarnaum, a cidade onde ele estava morando. A cena era essa: crianças emburradas que não estavam satisfeitas com nada. Olha a palavra dele: “Com quem vou comparar essa geração? Ah, são como crianças sentadas nas praças, que gritam para os colegas, dizendo: ‘Tocamos flauta e vocês não dançaram. Entoamos lamentações e vocês não bateram no peito!”.

As crianças do tempo de Jesus brincavam com as situações que elas viam: festas de casamento, por exemplo; funerais celebrados em família... Podemos imaginar as brincadeiras a que Jesus está se referindo... “tocamos flauta e vocês não dançaram”: brincar de festa; “entoamos lamentações e vocês não bateram no peito”: brincar de alguma coisa triste, como enterro, exílio... As brincadeiras de criança imitam o mundo real.

Sempre acontecia nas brincadeiras, podemos supor, que um grupo emburrado se negava a participar da brincadeira. Uns começaram a brincar de festa e eles não topavam. Então, para contentá-los, tentavam brincar de uma coisa mais parada e eles também se negavam a participar. Olha, coisa chata é criança emburrada, que não quer brincar e fica pondo mau gosto na brincadeira dos outros, não é verdade?

Jesus aplicou esse impasse das brincadeiras infantis ao que estava acontecendo ao seu redor. João Batista era um pregador austero, falava do julgamento de Deus. Um grupo ficou contra e falava mal do profeta. Veio Jesus, que pregou o Reino de Deus como uma festa, frequentava a casa do povo e falava do perdão de Deus. O mesmo grupo ficou contra, emburrado. Negou-se a participar.





Guardando a Mensagem

Quem já brincou quando criança, sabe o que Jesus está dizendo. E sabe que tem gente que se comporta como criança emburrada... Se for o seu caso, trate de melhorar seu mau humor. Abra o seu coração para o anúncio do Reino de Deus, agora mesmo. Destrave o coração para acolher Jesus e seu evangelho. É hora de entrar na brincadeira...

Com quem hei de comparar o povo desta geração? (Lc 7, 31)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
o Reino de Deus continua sendo pregado pelos teus missionários. A evangelização é um convite permanente para entrarmos na lógica de Deus. Infelizmente, muitos nos comportamos com desconfiança, com desinteresse, influenciando outros a não aderirem alegremente às propostas que nos fazes. Senhor, desata em nós as amarras do homem velho para nos comportarmos sempre como filhos livres, felizes e confiantes no teu amor. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Você já fez um exame de consciência? É fácil. É um tempinho que a pessoa dedica para avaliar se sua vida está indo bem diante de Deus. Hoje, arrume um tempinho pra fazer um exame de consciência. Procure identificar se você está correspondendo com alegria e generosidade aos apelos que Deus lhe tem feito.

Comunicando

Que linda experiência estamos fazendo com o curso bíblico sobre o Profeta Ezequiel, no YouTube. As duas primeiras aulas foram muito concorridas e apreciadas. Nos grupos de estudo (no Whatsapp e no Telegram), muita gente falando do seu contentamento em estar em contato com a Palavra de Deus. Hoje, temos o terceiro encontro. Pena que termina na sexta. Nos grupos, hoje à tarde, a pergunta é esta: Que recado Deus mandou para os falsos profetas? 

E ainda dá tempo de se inscrever? Claro que sim. Inscrevendo-se, você tem acesso ao material do curso e ao certificado. É só entrar pelo site sympla.com.br ou entrar em contato com a gente pelo WhatsApp 85 9961-0106.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

As três qualidades do cristão.


   17 de setembro de 2024.   

Terça-feira da 24ª Semana do Tempo Comum


   Evangelho.   


Lc 7,11-17

Naquele tempo, 11Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim. Com ele iam seus discípulos e uma grande multidão. 12Quando chegou à porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único; e sua mãe era viúva. Grande multidão da cidade a acompanhava. 13Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela e lhe disse: “Não chores!”
14Aproximou-se, tocou o caixão, e os que o carregavam pararam. Então, Jesus disse: “Jovem, eu te ordeno, levanta-te!” 15O que estava morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. 16Todos ficaram com muito medo e glorificavam a Deus, dizendo: “Um grande profeta apareceu entre nós e Deus veio visitar o seu povo”. 17E a notícia do fato espalhou-se pela Judéia inteira e por toda a redondeza.



   Meditação.   


Deus veio visitar o seu povo (Lc 7, 16)

Os tempos mudaram. E o cristão, mudou? Na sua essência, não. Ser cristão não é moda que passa. É um modo de ser e viver dos seguidores de Jesus Cristo. Mas, claro, em cada tempo há alguma qualidade que torna mais significativo o seu modo de ser e de agir. No evangelho de hoje, reconhecemos pelo menos três qualidades do cristão de ontem e de hoje. Cristão é o que segue os passos do Mestre, o que o imita em seu caminho humano.

Jesus entrou na cidade de Naim. Chegou acompanhado dos discípulos e de muita gente que o seguia. Encontrou um enterro saindo da cidade. Uma situação de dor e sofrimento: uma viúva que perdera seu único filho, um jovem. Consolou a pobre senhora. Parou o enterro, mandou o moço levantar-se. Comoção, júbilo, festa. Deus visitou o seu povo: concluiu a multidão. E a voz espalhou a alegria do Reino que estava chegando como saúde, inclusão, solidariedade, vida.

A primeira qualidade do cristão, hoje, é a abertura para os outros. Jesus não foi um profeta com um endereço fixo. Nesse episódio de Naim, ele aparece chegando a essa pequena cidade. Ele circulava por todo o país, indo ao encontro do povo nos povoados, nas cidades, nos sítios. Participava com o seu povo das peregrinações a Jerusalém. Como expressou numa parábola, ele buscava a ovelha que se perdeu, até encontrá-la. E essa tem que ser a postura do cristão: alguém que superou o egoísmo e está voltado para os outros, para o mundo, não mais centrado em si mesmo; alguém que vive uma atitude missionária de abertura ao encontro com o outro. Naquela grande reunião dos bispos da América Latina em Aparecida, o grande compromisso foi esse: ajudar os cristãos a serem mais missionários.

A segunda qualidade do cristão, hoje, é a solidariedade. Nessa história do enterro de Naim, isso apareceu claro em Jesus. Ele encheu-se de compaixão, diz o texto, e foi consolar a viúva. Foi a compaixão que o moveu a deixar os planos de descanso e dedicar-se a ensinar àquele povo todo do outro lado do mar. Ele sensibilizava-se pelo sofrimento, deixava-se tocar pela dor dos outros. Tornava viva aquela palavra dita a Moisés, no Monte Sinai: “Ouvi os clamores do 
meu povo e desci para libertá-lo”. A solidariedade, a compaixão é a marca de Jesus, e tem que ser a marca do cristão também. No meio de tanto sofrimento, de tantos dramas humanos – o desemprego, a solidão, a injustiça, a dependência das drogas, a violência – o cristão há de ter o mesmo coração solidário do Senhor.

A terceira qualidade do cristão, hoje, é a defesa da vida. Jesus parou o enterro e devolveu o jovem vivo à sua mãe. Com as obras, realizava o seu mote: “Eu vim para que todos tenham vida”. Todas as histórias do evangelho são histórias de resgate, de inclusão, de defesa da vida, de promoção da dignidade das pessoas. Como ser um seguidor de Jesus e não ter compromisso com a vida, com a cidadania, a dignidade da pessoa humana, a sustentabilidade do planeta? Compromisso com a vida se traduz concretamente na luta contra o aborto e a pena de morte, contra as drogas, a discriminação, a desigualdade, em favor do salário digno, em defesa da família, do meio ambiente, da paz.





Guardando a mensagem

Jesus chegou à pequena cidade de Naim e encontrou um enterro de um moço, filho único da viúva. Admiramos no Mestre a sua preocupação com os outros, os seus deslocamentos para encontrar o povo em suas realidades. Abertura para os outros. Vemos como ele teve compaixão daquela viúva e mostrou-se próximo daquela família. Solidariedade. Em atenção àquela situação, ele parou o enterro e ressuscitou o morto. E encheu de alegria a sua mãezinha viúva. Defesa da vida. Essas são três qualidades que o cristão precisa ter hoje: abertura para os outros, solidariedade e defesa da vida. Nisto, imita Jesus.

Deus veio visitar o seu povo (Lc 7, 16)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,

providencialmente, barraste o enterro daquele jovem, em Naim. Infelizmente, um número surpreendente de jovens, hoje, está naquela mesma condição daquele filho da viúva: tendo a vida ceifada pela violência urbana, pelos acidentes de trânsito, pelas drogas, pela depressão, pelo suicídio. Senhor, hoje somos nós que, à tua imitação e com a tua graça, precisamos barrar essa procissão de morte dos jovens. Aprendemos contigo a ser pessoas abertas às necessidades dos outros, solidárias e comprometidas com a vida, como tu. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Reze, hoje, pelos jovens de sua família e de sua comunidade. Peça ao Senhor a graça de imitá-lo na defesa da vida, da saúde, da dignidade de todos, particularmente dos mais sofridos e desamparados. 

Comunicando

Começamos, ontem, o curso bíblico sobre o Profeta Ezequiel. Fiquei muito contente em ver a quantidade de pessoas participando, demonstrando um grande interesse pelo estudo da Palavra de Deus. O e-book com o conteúdo do curso foi entregue, nos grupos de estudo, em duas versões: uma para leitura no celular e outra para impressão (muita gente quer ter o texto em mãos). Escrevi esse e-book especialmente para ser lido pessoalmente. Lendo-o, você terá uma visão completa do livro bíblico de Ezequiel. Hoje, os grupos ficam abertos das 13 às 15 horas, para receber a resposta à pergunta do dia: 'Qual foi a missão do profeta Ezequiel?'. O material da aula de ontem já está nos grupos de estudo. No caso de você ainda não estar inscrito(a), acesse o site sympla.com.br ou faça contato pelo whatsapp 81 3224-9284.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb


INSCRIÇÃO PARA O CURSO BÍBLICO





Pelo Sympla: 



Pelo Whatsapp:

81 3224-9284

A fé do oficial romano abre a semana do curso bíblico




   16 de setembro de 2024.    

Memória dos mártires São Cornélio, papa 
e São Cipriano, bispo


   Evangelho.    


Lc 7,1-10

Naquele tempo, 1quando acabou de falar ao povo que o escutava, Jesus entrou em Cafarnaum. 2Havia lá um oficial romano que tinha um empregado a quem estimava muito, e que estava doente, à beira da morte. 3O oficial ouviu falar de Jesus e enviou alguns anciãos dos judeus, para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado. 4Chegando onde Jesus estava, pediram-lhe com insistência: “O oficial merece que lhe faças este favor, 5porque ele estima o nosso povo. Ele até nos construiu uma sinagoga”.
6Então Jesus pôs-se a caminho com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus: “Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa. 7Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente a teu encontro. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado. 8Eu também estou debaixo de autoridade, mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Se ordeno a um: ‘Vai!’, ele vai; e a outro: ‘Vem!’, ele vem; e ao meu empregado ‘Faze isto!’, e ele o faz’”.
9Ouvindo isso, Jesus ficou admirado. Virou-se para a multidão que o seguia, e disse: “Eu vos declaro que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”. 10Os mensageiros voltaram para a casa do oficial e encontraram o empregado em perfeita saúde.


   Meditação.    


Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa (Lc 7, 6)

O segredo da verdadeira oração está na história da cura do servo do oficial romano (Lc 7,1-10). Veja que o que podemos aprender dessa bela história: as três notas da verdadeira oração.

Os anciãos de Cafarnaum foram falar com Jesus em nome do oficial romano: “ele está pedindo que vá ver o seu empregado que está doente, é uma pessoa que ele quer muito bem”. Foi isso que moveu Jesus a sair em direção de sua casa: o oficial queria bem ao empregado. Não foi porque o oficial romano era uma pessoa importante; ou mesmo porque ele era uma pessoa bem quista na comunidade judaica da cidade, para a qual já tinha inclusive colaborado na construção da sinagoga. Ninguém tem méritos suficientes para merecer o favor de Deus. Deus não atende as preces de uma pessoa porque ela é rica, influente ou importante. Deus não olha pra isso. Jesus foi visitar o empregado à beira da morte, a pedido do oficial, porque este tinha demonstrado amor no coração, queria bem ao seu empregado. O amor, isso sim, é uma condição básica para a verdadeira oração. AMOR!

Jesus já estava chegando perto da casa, quando se encontrou com amigos do oficial que foram enviados para pedir que não fosse mais à casa dele. ‘E por que não?’ “Porque ele disse que não é digno que o senhor entre na casa dele. Ele acha que não tem esse merecimento. Nem de vir encontrá-lo no caminho, ele se acha digno”. Vejam que humildade! Ele era uma pessoa socialmente importante, chefe militar, romano. Mas, não se achou digno de receber Jesus. Nem de vir encontrá-lo na estrada. Dá pra lembrar a história que Jesus contou do fariseu e do publicano. Os dois foram rezar. Um se gabava de ser o bonzão, o praticante, desprezando o pecador. O publicano batia no peito e implorava compaixão, porque era um pecador. O fariseu, arrogante. O pecador, humilde. O publicano foi atendido. O oficial romano foi humilde, considerou honra demais receber Jesus na sua casa. E sacrifício demais para Jesus, de ter que entrar na casa de um pagão. A humildade é outra condição importante para a oração. HUMILDADE!

O recado todo foi este: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Mas ordena com a tua palavra e o meu empregado ficará curado”. Fé, Fé! Jesus ficou admirado. “Ainda não encontrei uma fé tão grande em Israel”. O romano não pertencia ao povo de Deus. E ainda assim, mostrou uma fé tão grande, não precisava nem da presença de Jesus, de gestos que o convencessem... bastaria uma palavra sua, uma ordem, uma manifestação do seu querer. A fé é isso: entregar-se nas mãos de Deus. Confiar inteiramente. Fé é o outro ingrediente necessário para a verdadeira oração. FÉ!




Guardando a mensagem

Amor, Humildade e Fé. Esse é o segredo da verdadeira oração. Amor que faz a gente estar mais voltado para os outros do que para nós mesmos. Humildade que faz com que a gente reconheça a própria fraqueza e não pretenda obrigar Deus a fazer a nossa vontade, mas estarmos dispostos a realizar a sua. Fé que nos coloca no lugar de filhos que em tudo dependem do Pai, inteiramente, ternamente. Quer rezar pra valer? Então, aí está o segredo: amor, humildade e fé.

Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa (Lc 7, 6)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
precisamos aprender a rezar melhor, a rezar como o oficial romano dessa cena do evangelho. O que ele mandou te dizer é o que rezamos na Missa, antes da comunhão: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo”. Dá-nos, Senhor, que a nossa oração seja como a dele, manifestação de amor pelo próximo, exercício de humildade diante da vontade do Pai e expressão de fé no seu poder misericordioso. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Durante o dia de hoje, repita muitas vezes a prece do oficial romano: “Senhor, eu não digno(a) de que entreis em minha casa, mas dizei uma palavra e serei salvo(a)”.

Comunicando

Estamos começando uma semana abençoada. É a semana do curso bíblico. Já estou lhe enviando o link do Youtube, para o nosso primeiro encontro, hoje à noite. Nas cinco noites, de segunda a sexta, o encontro começará às oito e meia da noite, horário de Brasília. 

O e-book é um guia de leitura para o livro do Profeta Ezequiel. Já está nos grupos de estudo. Você vai gostar. É como se você recebesse uma carta do profeta lhe contando as coisas que ele escreveu no livro bíblico. Depois de uma introdução das 10 coisas que você precisa saber para entender o que ele escreveu há tanto tempo, o profeta conta toda a sua história em cinco partes, acompanhando os cinco encontros do nosso curso. 

Recordando: Todo mundo vai poder acompanhar o curso no Youtube: é só acessar o Canal Padre João Carlos ou seguir o link que estou lhe enviando. Para ter acesso ao e-book, ao material de cada encontro e ao certificado, precisa se inscrever. A inscrição é pelo site sympla.com.br ou pelo WhatsApp 81 3224-9284. Os sócios tem um desconto especial. E quem reside no exterior está dispensando da taxa. 

Primeira providência hoje: identificar seu grupo no Whatsapp ou no Telegram. É por lá que você recebe o material do curso e outras informações. Em qualquer dificuldade, mande mensagem pelo nosso WhatsApp 81 3224-9284.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb 

Como anda a sua fé?


  15 de setembro de 2024.  

24º Domingo do Tempo Comum

  Evangelho  


Mc 8,27-35

Naquele tempo, 27Jesus partiu com seus discípulos para os povoados de Cesareia de Filipe. No caminho perguntou aos discípulos: “Quem dizem os homens que eu sou?”
28Eles responderam: “Alguns dizem que tu és João Batista; outros que és Elias; outros, ainda, que és um dos profetas”. 29Então ele perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “Tu és o Messias”.
30Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito. 31Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei; devia ser morto, e ressuscitar depois de três dias.
32Ele dizia isso abertamente. Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo. 33Jesus voltou-se, olhou para os discípulos e repreendeu a Pedro, dizendo: “Vai para longe de mim, Satanás! Tu não pensas como Deus, e sim como os homens”.
34Então chamou a multidão com seus discípulos e disse: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 35Pois, quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas, quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, vai salvá-la”.


  Meditação.  

E vocês, quem dizem que eu sou? (Mc 8, 29)


É, Jesus não alisou mesmo. Deu uma bronca daquelas em Pedro. “Vai pra longe de mim, satanás!”. O que foi que Pedro fez de errado?!

No evangelho deste 24º Domingo do Tempo Comum, Jesus faz duas perguntas ao grupo dele: O que o povo está dizendo que eu sou? Foi a primeira. “Bom, uns dizem que o senhor é João Batista; Outros acham que o senhor é Elias; e tem gente que diz que o senhor é um dos profetas”. Aí veio a segunda pergunta: E vocês, o que acham que eu sou? Pedro deu a resposta: “Tu és o Messias”. Foi uma boa resposta, não acha? Messias é o ungido de Deus que o povo estava esperando. Então, a resposta estava certa. Messias é na língua hebraica. Messias é o mesmo que Cristo, que é uma palavra grega. Muita gente pensa que Cristo é o sobrenome de Jesus – Jesus Cristo... Na verdade, estamos dizendo que Jesus é o Messias, o Cristo, o Ungido de Deus.

Depois da resposta de Pedro - uma linda profissão de fé - Jesus começou a ensinar aos discípulos. Eles precisavam saber de algumas coisas importantes, para entenderem melhor quem era ele. Ele iria sofrer muito, ser rejeitado pelos líderes do povo, ser morto e ressuscitaria depois de três dias. E Jesus aproveitou, chamou o povo e explicou que quem quisesse segui-lo precisava renunciar a si mesmo e tomar a própria cruz. Ficou todo mundo pensativo com esses ensinamentos do Mestre.

A pergunta de Jesus está valendo para nós hoje. Como é a sua fé em Jesus? Como é a fé que você tem em Jesus?

Pode ser que a sua fé seja como aquela do povo do tempo de Jesus: uma fé confusa. Eles não sabiam bem quem era Jesus. Tinham uma vaga ideia. Parecia-lhes que ele fosse João Batista, ou talvez Elias, ou um dos profetas antigos. Uma fé confusa. Por que alguém teria hoje uma fé confusa? Uma razão seria: falta de conhecimento da pessoa de Jesus. Outra razão seria: falta de intimidade com Jesus, tem apenas um conhecimento de longe, não um conhecimento afetivo.

Pode ser que a sua fé seja como aquela de Pedro naquele momento: uma fé sem a cruz. Para Pedro, sendo Jesus o Messias, só teria coisa boa na vida dele. A paixão, o sofrimento, a morte não estavam no seu entendimento. Muita gente tem uma fé assim. Uma fé sem cruz. Não sabe que é a fé que nos sustenta nas horas difíceis, na hora da paixão.

Pode ser que a sua fé seja a que Jesus fala no evangelho de hoje: uma fé sem seguimento. Crê, mas não segue. Como Jesus explicou, para segui-lo é necessário renunciar a si mesmo e carregar a própria cruz atrás dele. A verdadeira fé nos leva a seguir Jesus, a viver a sua palavra, a abraçar o seu evangelho.

Pode ser que a sua fé seja como aquela que o apóstolo Tiago descreveu na sua carta: uma fé sem obras. Ele deu logo um exemplo: chega um faminto na sua porta e você dá só uma palavra de conforto. Que fé é essa que não tem compaixão do seu irmão, que não se compromete com o bem dele, que não faz você repartir o seu pão? Foi quando ele disse: “A fé sem obras é morta”.





Guardando a mensagem

Não basta crer em Jesus. Mesmo a fé de Pedro precisava ainda integrar a paixão, morte e ressurreição do Senhor. Há muita gente com uma fé confusa. Para se ter uma fé esclarecida, é necessário conhecer melhor o Senhor Jesus e ter intimidade com ele. Há muita gente com uma fé que corre da cruz, fica em crise na hora do sofrimento. É a fé que nos sustenta nas horas difíceis. Há muita gente com uma fé sem seguimento. Diz que crê em Jesus, mas não o segue, não vive o seu Evangelho. A fé nos leva a ser discípulos e membros de sua Igreja. Há muita gente que tem uma fé sem obras. A fé nos leva ao compromisso, à caridade, ao testemunho.

E vocês, quem dizem que eu sou? (Mc 8, 29)

Rezando a palavra

Rezemos o trecho do Credo Niceno-constantinopolitano que se refere a Jesus:

Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho unigênito de Deus,
nascido do Pai, antes de todos os séculos:
Deus de Deus, luz da luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro.
Gerado, não criado, consubstancial ao Pai.
Por ele todas as coisas foram feitas.
Ele, por amor de nós, e para nossa salvação,
desceu dos céus;
e se encarnou por obra do Espírito Santo,
em Maria Virgem, e se fez homem.
Também por amor de nós foi crucificado,
sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia,
conforme as Escrituras,
e subiu aos Céus,
onde está sentado à direita do Pai.
E de novo há de vir, em sua glória,
para julgar os vivos e os mortos;
E o seu reino não terá fim.

Vivendo a palavra

Mas, afinal, por que Jesus deu uma bronca em Pedro? Por que lhe disse: “Vai pra longe de mim, satanás!”? Ah, você precisa esclarecer melhor isso, lendo em sua Bíblia o evangelho de hoje: Marcos 8, 27-35. Aproveite e faça anotações sobre isso no seu caderno espiritual.

Comunicando

Amanhã, segunda-feira (16), começa o Curso Bíblico sobre o Profeta Ezequiel - um grande momento de formação para todos nós. Você sabe, eu vou ministrar o curso pelo Youtube, começando às oito e meia da noite, horário de Brasília. Será uma semana de estudo, de aprofundamento. Vai ser muito bom. Veja logo onde está a sua Bíblia e separe aí um caderno para as anotações. E você já se inscreveu? É só seguir o link que estou lhe enviando ou fazer contato pelo whatsapp 81 3224-9284. Para as coisas de Deus, sempre aparecem obstáculos, não é verdade? Talvez seja pra gente mostrar mais amor e mais empenho.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

Exaltação da Santa Cruz


    14 de setembro de 2024.    

Festa da Exaltação da Santa Cruz

    Evangelho.    


Jo 3,13-17

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 13“Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. 14Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna.
16Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele”.

    Meditação.    


Assim é necessário que o filho do homem seja levantado (Jo 3, 14)

Você se lembra de Nicodemos! Foi aquele fariseu, mestre da lei, membro do Sinédrio de Jerusalém, que foi falar com Jesus, de maneira sigilosa, à noite. Ele tinha uma simpatia por Jesus. Mas, como membro do Sinédrio, o grande conselho da capital, tinha medo da reação dos seus colegas e com certeza medo de perder sua posição. Quando Jesus foi preso, ele protestou contra a decisão já tomada, sem ao menos o acusado ter sido ouvido. Quando Jesus morreu na cruz, ele ajudou José de Arimateia a cuidar do seu enterro. Nicodemos é o tipo da pessoa importante, que por causa das conveniências do poder, tem dificuldade de assumir publicamente sua adesão a Jesus e ao seu Evangelho.

A elite também precisa ser evangelizada, claro. É o que Jesus fez com Nicodemos. Jesus lhe disse que ele precisava nascer de novo. Ele era um mestre da Lei, com assento no grande conselho de Jerusalém. Isso não lhe fazia cidadão do Reino. Só renunciando a si mesmo, se pode seguir Jesus. Só fazendo-se pequeno é que se entra no Reino de Deus. Ele precisava nascer de novo. Passar por uma conversão. Renovar-se pelo batismo. Nascer de Deus.

Como Nicodemos era profundo conhecedor das Escrituras, Jesus lembrou-lhe o episódio da serpente de bronze, no deserto. Ele, como mestre da Lei, poderia perceber facilmente que Jesus foi enviado pelo Pai para salvar o seu povo.

No tempo passado, o povo estava atravessando o deserto, depois da saída da escravidão do Egito. O caminho da superação do mal exige esforço, compromisso, perseverança. O povo começou a se cansar e se revoltar contra Deus, reclamando do calor do deserto, da comida repetida que era o maná, do cansaço da caminhada. Deu uma peste de serpentes venenosas. Começou a morrer muita gente por causa de sua má vontade, do clima de murmuração e de revolta contra Deus. A haste com uma serpente de bronze foi um sinal. Deus mandou Moisés fazer essa representação. Quem fosse picado pelas serpentes, olhando para aquele sinal era salvo da morte.

Esse símbolo da haste levantada, no Antigo Testamento, preparou o sinal de Jesus na cruz. A verdadeira salvação, a verdadeira cura, a libertação do pecado é Jesus em sua cruz. Fomos salvos por sua vida oferecida naquela haste da cruz. Como o povo antigo no deserto olhando para a haste com a serpente de bronze se curava, assim também nós pecadores temos um sinal de salvação, a cruz de Cristo, isto é a morte redentora de Jesus. Crendo em Jesus que morreu e ressuscitou por nós, encontramos a vida eterna.




Guardando a mensagem

Nicodemos é o representante das pessoas importantes, chamadas à conversão. E o representante de todos os que se sentem grandes, estudados, influentes. Para tornar-se discípulo de Jesus, tem que descer do seu pedestal. Renunciar a si mesmo, tornar-se pequeno, nascer de novo. Isto é obra de Deus em nós, pelo batismo, quando abrimos as portas de nossa vida pela fé. Como no deserto, agora Deus também está nos dando um sinal de salvação. Crendo em Jesus crucificado e ressuscitado, o pecador encontra a salvação.

Assim é necessário que o filho do homem seja levantado (Jo 3, 14)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
vemos em Nicodemos, que para acolher o Reino de Deus, é preciso se desapegar de sua grandeza, de seu poder, de seus grandes conhecimentos. O filho de Deus nasce do alto, do Espírito Santo. A cruz, que é a grande humilhação que te impusemos, Senhor Jesus, longe de ser um sinal do teu fracasso, é o sinal de tua vitória e da salvação de todos os que aceitam o teu caminho. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

A cruz nos lembra o sacrifício redentor de Cristo, pelo qual fomos salvos. Ao término da Meditação de hoje, trace sobre si, com calma e atenção, o Sinal da Cruz.

(†) Pelo sinal da Santa Cruz (traça a cruz na testa),
(†) livrai-nos Deus, nosso Senhor (traça a cruz na boca),
(†) dos nossos inimigos! (traça a cruz no peito).
(†) Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Comunicando

Segunda-feira (16), começa o Curso Bíblico sobre o Profeta Ezequiel - um grande momento de formação para todos nós. Você sabe, eu vou ministrar o curso pelo Youtube, começando às oito e meia da noite, horário de Brasília. Será uma semana de estudo, de aprofundamento. Vai ser muito bom. Veja logo onde está a sua Bíblia e separe aí um caderno para as anotações. E você já se inscreveu? É só seguir o link que estou lhe enviando ou fazer contato pelo whatsapp 81 3224-9284. Para as coisas de Deus, sempre aparecem obstáculos, não é verdade? Talvez seja pra gente mostrar mais amor e mais empenho. 

Até amanhã, se Deus quiser. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb 

Me ajude com esse argueiro, por favor!



  13 de setembro de 2024.  

Sexta-fera da 23ª Semana do Tempo Comum


  Evangelho. 


Lc 6,39-42

Naquele tempo, 39Jesus contou uma parábola aos discípulos: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco? 40Um discípulo não é maior do que o mestre; todo discípulo bem formado será como o mestre. 41Por que vês tu o cisco no olho do teu irmão, e não percebes a trave que há no teu próprio olho?
42Como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu não vês a trave no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás
enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”.


  Meditação.  


Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão (Lc 6, 42)

A sensação de ter um cisco no olho é uma coisa muito chata. É o tal do argueiro. E a pessoa mesma pode tirar o cisco do seu próprio olho, banhando os olhos com água na torneira, no chuveiro ou derramando água no olho com um copo, por exemplo. Mas, nada de ficar esfregando o olho. E todo cuidado com as mãos sujas: elas podem aumentar o problema, irritando os olhos ou transmitindo doenças.

Normalmente, a pessoa precisa da ajuda de alguém para remover o cisco do seu olho. Mas, quem vai ajudar tem que estar com as mãos bem lavadas com sabão, e precisa identificar onde está o cisco, o argueiro. Tem que olhar bem, abaixando a pálpebra do olho e pedindo à pessoa para mover o olho para um lado e para o outro. Identificando o cisco – um cílio, um lixinho ou o que seja – precisa ajudar a pessoa a lavar os olhos com água. Não tendo jeito, tem que levar logo num posto de saúde, numa UPA.

Dessa experiência tão simples, a do argueiro, Jesus tira uma lição muito séria: “Como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu não vês a trave no teu próprio olho?” Achar defeito na vida dos outros, bem que é fácil. Difícil é identificar os próprios erros e querer consertá-los. É claro que os outros precisam de nós, de nossa amizade, de nossa proximidade, de nossa correção também. Por isso, precisamos estar em condições de ajudar. Mas, ajuda a tirar o cisco do olho do outro ou da outra quem está enxergando bem, não é verdade? Você estando com a sua vista prejudicada, como se tivesse uma trave de madeira nela, não vá se meter a tirar o argueiro do olho do seu irmão!

Alguém que chega atrasado todo dia no trabalho não vai poder corrigir um colega que um dia se atrasou. Primeiro, cuide de andar no horário. Um pai que chama palavrão na vista dos filhos não tem moral para reclamar de um filho que soltou um palavrão. Primeiro, tirar a trave do seu olho para ajudar a tirar o cisco do olho do filho. E aquele outro que não pisa na Igreja, mas fica cobrando que os filhos não percam a Missa no domingo. E aquele casal que nunca chegou a celebrar o seu casamento religioso, como pede a Igreja, e fica cobrando que a filha se case na Igreja.




Guardando a mensagem

Facilmente, percebemos os erros alheios. E os repreendemos. Ajudar os outros a se consertar é uma coisa importante e necessária. Somos responsáveis uns pelos outros. Mas, para tirar o cisco do olho de alguém, preciso estar vendo bem. Acontece que, muitas vezes estamos com uma falha pior do que a que queremos consertar na vida de outrem. A hipocrisia é justamente estranhar o malfeito do outro, quando a nossa vida não é nada exemplar. Realmente, precisamos ajudar quem está ao nosso lado. Mas, primeiro consertemos a nossa vida.

Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão (Lc 6, 42)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
com certeza, em nossa vida há muito a corrigir, por isso nos convidas à conversão todos os dias. Não podemos ensinar sem viver. Não podemos cobrar dos outros o que nós mesmos não fazemos. Ajuda-nos, Senhor, a reconhecer a trave, que talvez tenhamos em nossos olhos, que nos impede de estar em condições de ajudar os outros. Como estás ensinando, um cego não pode guiar outro cego. Dá-nos, especialmente, pela presença do teu Santo Espírito, que não nos arvoremos em juízes de ninguém, que não julguemos para não sermos julgados com a mesma medida. Dá-nos, Senhor, um coração generoso e bom como o teu, para respeitar, amar e perdoar os nossos irmãos em suas faltas e em suas fraquezas. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Faça, hoje, um exame de consciência. Alguém perto de você e do seu círculo de amizade pode estar precisando do seu bom exemplo, de uma palavrinha sua para levar a vida com mais seriedade. Então, faça assim: assuma consigo mesmo(a) e com Deus o compromisso de pessoalmente melhorar em algum aspecto em que esteja falhando. Seu exemplo e sua palavra vão fazer muita diferença na vida de muita gente. 

Comunicando

Não sei se você já se inscreveu para o Curso Bíblico.... Bom, vou lhe explicar direitinho. Para este Mês da Bíblia, nós preparamos o Curso Bíblico o Profeta Ezequiel. Serão cinco encontros pelo Youtube, de 16 a 20 de setembro, começando às oito e meia da noite. Teremos, então, uma semana de estudo sobre a Palavra de Deus, uma semana abençoada. Para receber o material do curso e o certificado, você precisa se inscrever. Inscreva-se pelo link que estamos lhe enviando ou pelo WhatsApp 81 3224-9284.

Até amanhã, se Deus quiser.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb


INSCRIÇÃO PARA O CURSO BÍBLICO



Pelo Sympla: 

Pelo Whatsapp:
81 3224-9284

Curso Bíblico sobre o Profeta Ezequiel




   EZEQUIEL, PROFETA DA ESPERANÇA.  


Você vai participar do Curso Bíblico sobre o Profeta Ezequiel.

Ezequiel é um profeta que atuou junto ao povo de Deus numa situação muito difícil e sofrida, o tempo do exílio na Babilônia. Ele nos traz uma forte mensagem de conversão e esperança.

Inscrições:

Pelo Sympla: 

Pelo Whatsapp:
81 3224-9284

Programa:

1º Encontro (Segunda-feira, 16 de setembro) Tema: A triste história do Exílio e a missão do profeta Ezequiel (1-3)

2º Encontro (Terça-feira, 17 de setembro) - Tema: A culpa e o castigo de Jerusalém e de Judá (4-24)

3º Encontro (Quarta-feira, 18 de setembro) - Tema: A responsabilidade das lideranças, das nações vizinhas e dos impérios (25-32)

4º Encontro (Quinta-feira, 19 de setembro) - Tema: A restauração do povo de Deus (33-37)

5º Encontro (Sexta-feira, 20 de setembro) - Tema: O novo Templo e o povo restaurado (40-48)


Encontros no Youtube

O Canal do Youtube (@padrejoaocarlos) estará aberto para quem quiser participar do curso, independente de inscrição. Todos são bem-vindos ao curso bíblico.

Por meio da inscrição, você terá acesso a conteúdos exclusivos e o certificado (ao final do curso).

Os encontros serão das 20:30 às 21:30.


Assessoria e Organização

O assessor é o Pe. João Carlos Ribeiro, padre salesiano que se dedica à evangelização nos meios de comunicação social (educador, compositor, cantor, radialista), com muita dedicação aos estudos bíblicos.

A organização do curso é da AMA – Associação Missionária Amanhecer. Uma equipe vai estar à disposição do curso, acompanhando as inscrições, a execução do curso e o pós-evento com o envio do Certificado de Participação.

Taxa de Contribuição

A taxa de inscrição no curso bíblico é R$ 38,00. No Sympla, há um pequeno acréscimo em favor da plataforma.

Os associados da AMA (que se inscrevem pelo Whatsapp 81 3224-9384, confirmando sua vinculação com a associação), o valor é R$ 28,00. 

Residentes no Exterior podem se inscrever livremente, sem nenhuma taxa (inscrevem-se pelo Whatsapp 81 3224-9284).


Grupos de Estudo

Após a inscrição no Sympla, você será encaminhado(a) para um grupo de estudo exclusivo no Whatsapp ou no Telegram. É por lá que você receberá os avisos, os conteúdos e o link de cada encontro. Os grupos ficarão abertos duas horas cada dia para receberem comentários, dúvidas, participações.

Encontro Extra

Concluído o curso, os participantes terão acesso a um encontro extra para construção de uma grande síntese sobre os estudos feitos.

Encontro Extra (Segunda-feira, 23 de setembro) - Ezequiel: tirando dúvidas, construindo síntese 

Inscrições:

Pelo Sympla: 

Pelo Whatsapp:
81 3224-9284


Dúvidas, informações

81 3224-9284 (fone e whatsapp)
padrejcarlos@hotmail.com




Você consegue amar seus inimigos?

 



   12 de setembro de 2024.   

Quinta-feira da 23ª Semana do Tempo Comum


   Evangelho   


Lc 6,27-38

Naquele tempo, falou Jesus aos seus discípulos: 27“A vós que me escutais, eu digo: Amai os vossos inimigos e fazei o bem aos que vos odeiam, 28bendizei os que vos amaldiçoam, e rezai por aqueles que vos caluniam. 29Se alguém te der uma bofetada numa face, oferece também a outra. Se alguém te tomar o manto, deixa-o levar também a túnica.
30Dá a quem te pedir e, se alguém tirar o que é teu, não peças que o devolva. 31O que vós desejais que os outros vos façam, fazei-o também vós a eles. 32Se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Até os pecadores amam aqueles que os amam. 33E se fazeis o bem somente aos que vos fazem o bem, que recompensa tereis? Até os pecadores fazem assim. 34E se emprestais somente àqueles de quem esperais receber, que recompensa tereis? Até os pecadores emprestam aos pecadores, para receber de volta a mesma quantia. 35Ao contrário, amai os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai sem esperar coisa alguma em troca. Então, a vossa recompensa será grande, e sereis filhos do Altíssimo, porque Deus é bondoso também para com os ingratos e os maus.
36Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso. 37Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados. 38Dai e vos será dado. Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante será posta no vosso colo; porque com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis medidos”.


   Meditação 



Amem os seus inimigos. Façam o bem aos que odeiam vocês (Lc 6, 27)

Prepare o seu coração. Jesus nos mandou amar os inimigos. Essa atitude cristã supera o comportamento humano digamos “normal” que seria amar os amigos e odiar os inimigos. Viver na fé em Jesus Cristo nos faz superar essa posição.

Ter raiva é uma coisa natural. Deixar que a raiva tome conta da gente, aí é que não dá. Permitir que a raiva se transforme em rancor, ódio e nos cegue em nossas atitudes, aí não. Segundo o ensinamento de Jesus, o melhor caminho é acalmar o coração e tentar ver em quem nos ofende ou nos agride um irmão, uma pessoa que está equivocada, mas continua a merecer nossa consideração. Não responder-lhe na mesma medida, não desejar-lhe o mal, antes preservar sua boa imagem, querer o seu bem, rezar por ele ou por ela. É o que Jesus está nos dizendo neste evangelho de hoje.

Amar o próximo é o mandamento. Amar a Deus e amar o próximo. E quando o próximo é o nosso inimigo ou a nossa inimiga, aí a coisa se complica. Amem os seus inimigos, Jesus mandou. Esse é o caminho da perfeição, amar os inimigos. E fazemos assim, porque Deus faz assim. Disse Jesus: “Assim vocês serão filhos do Altíssimo, porque ele é bom para com os ingratos e maus”. O Pai é o modelo para o filho. O nosso Pai trata bem os maus, porque ele é pai de todos e a todos ama. Como filhos, nós o imitamos.

O dom da filiação divina, nós o recebemos no batismo, por meio do Espírito Santo. Somos filhos de Deus. Mas, Jesus está nos dizendo “assim vocês serão filhos do Altíssimo”. Então, mesmo tendo recebido a graça de sermos filhos de Deus, precisamos aprender a agir como ele, neste caso, amando os nossos inimigos. Na carta aos Hebreus, a esse propósito, há uma passagem interessante sobre Jesus que aprendeu a ser um filho obediente. “Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu”. (Hebreus 5,8). Pelo sofrimento, Jesus aprendeu a obediência de filho. Jesus é o maior exemplo. Na cruz, humilhado, traído, torturado só pediu ao Pai que perdoasse seus algozes, porque, disse ele, “eles não sabem o que fazem”. Rezou por eles. Também por eles, deu a vida.

Jesus está chamando a nossa atenção para o diferencial do cristão. Não agir como os pagãos ou pessoas reconhecidamente longe de Deus. Eles amam os seus amigos, tratam bem os seus iguais. Aos inimigos, eles pisam, maltratam, prejudicam. E acham tudo normal. Nós não podemos agir assim. Temos que imitar o Pai. Temos que imitar Jesus. Amar os inimigos, rezar pelos que nos perseguem, fazer o bem a quem nos maltrata.

Guardando a mensagem

Jesus nos mandou amar os inimigos, fazer o bem a quem nos odeia. E nos deu como modelo o Pai, o nosso Deus. O próprio Jesus é nosso espelho. Imitando Jesus, amamos a todos, queremos o bem de todos e, quando perseguidos, injuriados ou difamados, lutamos para não guardar mágoa, nem alimentar ódio em nosso coração. Antes, rezamos por quem nos faz o mal e queremos o bem de quem nos ofende. É nesse espírito que enfrentamos a defesa dos nossos direitos e a busca da verdade. Sem ódio no coração.


Amem os seus inimigos. Façam o bem aos que odeiam vocês (Lc 6, 27)


Rezando a palavra

Senhor Jesus,
está aí uma coisa difícil: amar os inimigos. Mas, esse é o jeito certo do cristão ser, para parecer contigo, para ter os teus mesmos sentimentos, como nos aconselhou o apóstolo Paulo. Ajuda-nos, Senhor, a tirar do nosso coração todo sentimento de rancor, de ódio, de vingança. Ajuda-nos a cultivar o amor cristão que vê no outro, mesmo no inimigo, um irmão ou uma irmã que precisa encontrar o caminho do bem. Abençoa, Senhor, os que nos fazem o mal. Eles também precisam encontrar a graça da conversão. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.


Vivendo a palavra


Identifique, hoje, na sua história de vida, alguém que lhe tenha feito muito mal. Fale com Jesus, em sua oração, pedindo-lhe forças para perdoar essa pessoa.

Comunicando

O curso bíblico sobre o Profeta Ezequiel começa segunda-feira que vem. Será nos dias 16 a 20, de segunda a sexta. Que bom que você deseja participar! Esta é uma boa oportunidade de formação. O canal do Youtube vai estar aberto pra todo mundo acompanhar e, depois do encontro, vai ficar gravado, para quem não puder assistir à noite. Muita gente está se inscrevendo e ontem já recebeu, no seu grupo de estudo, a programação detalhada dos cinco dias de curso. Mas, ainda vai receber o ebook, outros materiais exclusivos e o certificado, no final. Os associados têm um belo desconto. E quem reside no exterior, se inscreve sem nenhum custo. Para se inscrever é super fácil: através do site sympla.com.br ou do whatsapp da AMA: 82 3224.9284. Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

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