PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: unidade
Mostrando postagens com marcador unidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador unidade. Mostrar todas as postagens

QUE TODOS SEJAM UM

Eu lhes dei a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um (Jo 17,22)
06 de maio de 2019.
Ao aproximar-se a festa de Pentecostes, quando celebramos a vinda do Santo Espírito, a Igreja nos lê a oração sacerdotal de Jesus, em João capítulo 17. Na última ceia, com os discípulos, Jesus ora por nós. Ontem, ficamos encantados como ele pediu ao Pai que não nos tirasse do mundo, mas nos livrasse do mal. Hoje, ele fez um pedido ainda mais especial: ‘que todos sejamos um’, isto é, que vivamos em perfeita unidade.
O que será essa ‘unidade’ que Jesus está pedindo ao Pai para nós? O que podemos pensar de ‘unidade’, nós um povo marcado por tanta divisão, nós mesmos tão egoístas e interesseiros, com tanta gente desencantada pelo desamor e até pela traição. A gente fala de unidade, mas nem sabe mesmo o que realmente seja, nem acredita que realmente ela possa existir entre nós.
Jesus pediu ao Pai que nós sejamos um, como ele e o Pai são um, isto é,  como eles estão identificados no amor. Olha como ele disse: “para que todos sejam um como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste”.
Então, entre Jesus e o Pai existe essa unidade perfeita. A unidade é uma expressão do amor. Jesus, entre nós, manifestou o amor do Pai. Ele nos deu a conhecer quem é o Pai. O Pai amou o mundo e enviou Jesus. O que é de um é do outro. “O que é meu é teu e o que é teu é meu”. No dizer de Jesus, o Pai lhe deu suas palavras e a sua glória.  Jesus ama o Pai e realiza com todo amor a sua vontade. Nada do que Jesus diz ou faz, o faz por sua conta, mas porque o Pai mandou fazer ou dizer. É tanta identificação, que, mesmo sendo duas pessoas, os dois são um, estão em perfeita unidade.
Essa unidade entre o Pai e Jesus é o modelo de unidade que ele está nos apresentando. É assim que devemos viver na comunidade, em unidade, como Jesus e o Pai. O mandamento que ele nos deu foi o amor fraterno - ‘amem-se uns aos outros’ - com um finalzinho muito, muito sério: ‘como eu amei vocês’. E como foi que Jesus nos amou? Dando-se por nós, entregando-se em nosso favor, tomando o nosso lugar na morte. Esse é o amor com que ele nos amou: ‘morrendo por nós’. Então, esse é o amor que devemos aos irmãos: acolher, ser solidário, compreender, perdoar, sacrificar-se pelos outros,... A unidade é uma expressão do nosso amor.
O que Jesus pediu ao Pai, então? Que ele nos ajude a amar; a permanecer nele, nos identificando com ele; a amar os irmãos, como ele nos amou. Jesus nos deu a glória do Pai, que é o seu amor, cuja máxima expressão é o dom do seu Espírito. É o Espírito Santo que nos faz filhos de Deus, que nos forma como discípulos, com os mesmos sentimentos de Jesus. É o Espírito da verdade que nos conduz para a unidade perfeita entre nós e com o Pai e o Filho.
Guardando a mensagem
Jesus pediu para os que crerem nele o dom da unidade, sermos um, vivermos em perfeita unidade entre nós e com Deus. Não somente imitemos o Pai e o Filho, mas estejamos neles, na sua própria unidade. Isso é possível, particularmente, pelo grande dom do Espírito Santo, que nos faz filhos, unidos a Cristo. A unidade é possível, porque ela já existe entre Jesus e o Pai, no Espírito Santo. E nós fomos alcançados pelo amor de Deus manifestado em Jesus, por suas palavras e suas obras e, sobretudo, pelo dom de sua vida em nosso favor.
Eu lhes dei a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um (Jo 17,22)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Nós estamos na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Tu disseste, Senhor,  que a unidade é a condição para que o mundo creia. Perdoa, Senhor, nossas faltas contra a unidade do teu rebanho, pelo pouco amor que demonstramos por tua Igreja e pela distância que alimentamos dos que creem em ti, mas pertencem a outras tradições cristãs. Pelo dom do teu Espírito, estamos unidos a ti, que nos amas de verdade. Por este mesmo dom, estamos unidos a todos os que creem em ti. Que o nosso amor, vivido nas comunidades cristãs e espalhado na sociedade, seja motivo de alegria e de glória para o Pai. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vamos viver a palavra
Se se apresentar, hoje, uma ocasião, fale com respeito e amor de sua comunidade cristã. Com igual afeto, faça referências a outras denominações cristãs. A unidade começa no coração.

Pe. João Carlos Ribeiro – 06 de maio de 2019.

MATRIMÔNIO E FAMÍLIA NOS PLANOS DE DEUS

O que Deus uniu, o homem não separe (Mt 19, 6)
17 de agosto de 2018.
Nós estamos vivendo a Semana Nacional da Família. E o Evangelho de Jesus, hoje, nos fala do casamento. A união do homem e da mulher é obra do Criador. “Já não são dois, mas uma só carne”, diz a Palavra.  Unir duas vidas, vivendo um para o outro, partilhando projetos e sonhos, sendo canal para o nascimento de uma nova vida, tudo isso toca o mistério de Deus.
"Jesus, que tudo reconciliou em Si mesmo e redimiu o homem do pecado, não só voltou a levar o matrimônio e a família à sua forma original, mas também elevou o matrimônio a sinal sacramental do seu amor pela Igreja", nos diz a Exortação do Papa Francisco sobre a Família.  Você é casado, é casada? Então, viva essa condição como verdadeira graça de Deus. Nos dias de hoje, há muita coisa que conspira contra o matrimônio. Mas, não se deixe seduzir pelo mal. Não assuma o pensamento do mundo sobre o casamento. Assimile o pensamento de Deus, como Jesus o exprimiu no seu evangelho. A vida a dois é exigente, porque pede esforço de superação do egoísmo, do individualismo. Casamento não dá certo com gente egoísta ou interessada apenas no desfrute dessa vida.
Como é importante que o casamento seja vivido em obediência à vontade de Deus! É um estado de santidade, de participação no mistério de Deus que é Amor e Unidade. Por isso, é importante vivê-lo em clima de espiritualidade. Assim, lembremos a oração, a oração de todos pelo bem dos esposos e a oração dos esposos, um pelo outro e dos dois juntos. Longe de Deus, o casamento tem pouca chance de sobreviver e ser caminho de plenitude na vida do casal. Viva o seu casamento em obediência e comunhão com Deus. Esse é o caminha da felicidade.
Na Exortação Apostólica “O Amor na Família” (Amoris laetitia), o Papa Francisco deixou escrito: “A família e o matrimónio foram redimidos por Cristo, restaurados à imagem da Santíssima Trindade, mistério donde brota todo o amor verdadeiro. A aliança esponsal, inaugurada na criação e revelada na história da salvação, recebe a revelação plena do seu significado em Cristo e na sua Igreja. O matrimónio e a família recebem de Cristo, através da Igreja, a graça necessária para testemunhar o amor de Deus e viver a vida de comunhão”.
Noutra parte do documento, o Papa escreveu: “Um amor frágil ou enfermiço, incapaz de aceitar o matrimónio como um desafio que exige lutar, renascer, reinventar-se e recomeçar sempre de novo até à morte, não pode sustentar um nível alto de compromisso. Cede à cultura do provisório, que impede um processo constante de crescimento. Para que este amor possa atravessar todas as provações e manter-se fiel contra tudo, requer-se o dom da graça que o fortalece e eleva””.
Guardando a mensagem
O casamento é obra do Criador, que o concebeu como expressão de verdadeira comunhão. Mesmo que os casais do seu tempo encontrassem dificuldades e limites na vida a dois, Jesus confirmou o ensinamento da Escritura: A unidade (os dois serão uma só carne) e a indissolubilidade (o que Deus uniu, o homem não separe). Feliz o casal que chega a viver o seu matrimônio como expressão de amor e de obediência a Deus e ao seu projeto de felicidade e salvação!
O que Deus uniu, o homem não separe (Mt 19, 6)
Acolhendo a palavra
Senhor Jesus,
Abençoa os casais que estão enfrentando turbulências no seu casamento. Senhor, que eles possam beber da fonte do amor que és tu mesmo e em ti encontrar forças para perseverar no amor, exercitando a paciência e o perdão. Cura, Senhor, as chagas abertas pela infidelidade no matrimônio. Dá a graça da reconciliação, da restauração da vida matrimonial a tanta gente que se vê tocada pela tua graça. Abençoa, Senhor, com a bênção dos filhos, a união matrimonial dos casais jovens. Abençoa, com a bênção dos netos, os casais mais adultos. Repete no coração de todos que o casamento é santo, lugar de santificação e de união com Deus. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Na meditação do terço mariano, esta sexta-feira é dia dos mistérios dolorosos. A dica é você rezar, hoje, o terço por sua família.

Pe. João Carlos Ribeiro – 17.08.2018

O AMOR É A LÓGICA DE DEUS


O que Deus uniu, o homem não separe (Mc 10, 9)

25 de maio de 2018.

Jesus está ensinando ao povo. O que ele ensina? Ele descreve o Reino de Deus, que já está acontecendo por sua presença, por suas palavras e por suas ações. Não se trata de uma lei a ser cumprida, mas de um amor a ser amado. Jesus revela o Pai que ama o mundo e envia seu filho para resgatá-lo. E o filho, que por amor aos seus, entrega a sua vida. O convite é que entremos nessa dinâmica de amor: amemos a Deus, amemos o próximo, imitemos o Pai que dá seu filho e o filho que dá sua vida. O amor é a lógica do Evangelho.

A obra de Jesus foi restaurar o projeto original de Deus. Nele, a humanidade decaída em Adão e Eva encontra a reconciliação, o perdão. E o ser humano redimido  vai se identificando progressivamente com Cristo, pela fé, pelo batismo, pela prática da palavra. É ramo enxertado na videira. Para ele ou para ela, o matrimônio é uma vocação, um chamado de Deus, vivido como caminho de santidade. O casamento não é uma formalidade, um rito social. É a acolhida de um dom maravilhoso, da graça de Deus e do seu Espírito para realizar, na família, o amor de Deus pelo seu povo, o amor de Cristo por sua Igreja. No matrimônio, um se entrega ao outro. E nisso expressam e realizam o amor nupcial de Cristo e de sua Igreja. “Já não serão dois, mas uma só carne”. Os cônjuges realizam, em sua vida e em sua sexualidade, a unidade de Deus, a comunhão.  

Mesmo mergulhados na ótica do amor de Deus, os casados continuam frágeis e sujeitos a quedas. Na sua fraqueza humana, são, no entanto, sustentados pela graça de Cristo e aplicam-se mutuamente o remédio do perdão. Na sua vida de casal e na família que formam exprimem o amor de Deus no cuidado um com o outro, no carinho com que se tratam, no cuidado mútuo, na comunhão de bens, na abertura à vida que chega como fecundidade do amor. O matrimônio cristão está no nível do amor do Reino de Deus, não no nível do simples cumprimento de leis. Participa da experiência do amor de Deus pela humanidade  e de Cristo por sua Igreja. Por isso, é experiência de unidade (“já não dois, mas uma só carne”) e de fidelidade (não é um vínculo que se dissolve, que se desfaz).

O casamento é obra do Criador, que o concebeu como expressão de verdadeira comunhão. Jesus restaurou o projeto original de Deus em relação ao casamento. Mesmo que os casais do seu tempo encontrassem dificuldades e limites na vida a dois, Jesus confirmou o ensinamento da Escritura: a unidade (os dois serão uma só carne) e a indissolubilidade (o que Deus uniu, o homem não separe). Feliz o casal que chega a viver o seu matrimônio como expressão de amor e de obediência a Deus e ao seu projeto de felicidade e salvação!

Vamos guardar a mensagem

Jesus elevou o casamento, obra divina, ao nível de sacramento, sinal visível do amor de Deus que se manifestou nele como salvação . Você é casado, é casada? Então, viva essa condição como verdadeira graça de Deus. Nos dias de hoje, há muita coisa que conspira contra o matrimônio. Mas, não se deixe seduzir pelo mal. Não assuma o pensamento do mundo sobre o casamento. Assimile o pensamento de Deus, como Jesus o exprimiu no seu evangelho. A vida a dois é exigente, porque pede esforço de superação do egoísmo, do individualismo;  mas, conta com o perdão e a graça de Deus para superar os pequenos e grandes desencontros.

O que Deus uniu, o homem não separe (Mc 10, 9)

Vamos rezar a palavra

Senhor Jesus,

Abençoa os casais que estão enfrentando turbulências no seu casamento. Senhor, que eles possam beber da fonte do amor que és tu mesmo e em ti encontrar forças para perseverar no amor, exercitando a paciência e o perdão. Cura, Senhor, as chagas abertas pela infidelidade no matrimônio. Dá a graça da reconciliação, da restauração da vida matrimonial a tanta gente que se vê tocada pela tua graça. Abençoa, Senhor, com a bênção dos filhos, a união matrimonial dos casais jovens. Abençoa, com a bênção dos netos, os casais mais adultos. Repete no coração de todos que o casamento é santo, lugar de santificação e de união com Deus. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vamos viver a palavra

Muita gente está enfrentando turbulências no seu casamento. Se for o seu caso, procure conversar com alguém que tenha uma caminhada  de fé. Não dê ouvido a qualquer um. Se não for o seu caso, tudo bem. Quem sabe, hoje, não apareça uma oportunidade pra você ajudar alguém a pensar melhor o seu casamento!  

Pe. João Carlos Ribeiro – 25.05.2018

QUE TODOS SEJAM UM

Eu lhes dei a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um (Jo 17,22)
17 de maio de 2018.
Ao aproximar-se a festa de Pentecostes, quando celebramos a vinda do Santo Espírito, a Igreja nos lê a oração sacerdotal de Jesus, em João capítulo 17. Na última ceia, com os discípulos, Jesus ora por nós. Ontem, ficamos encantados como ele pediu ao Pai que não nos tirasse do mundo, mas nos livrasse do mal. Hoje, ele fez um pedido ainda mais especial: ‘que todos sejamos um’, isto é, que vivamos em perfeita unidade.
O que será essa ‘unidade’ que Jesus está pedindo ao Pai para nós? O que podemos pensar de ‘unidade’, nós um povo marcado por tanta divisão, nós mesmos tão egoístas e interesseiros, com tanta gente desencantada pelo desamor e até pela traição. A gente fala de unidade, mas nem sabe mesmo o que realmente seja, nem acredita que realmente ela possa existir entre nós.
Jesus pediu ao Pai que nós sejamos um, como ele e o Pai são um, isto é,  como eles estão identificados no amor. Olha como ele disse: “para que todos sejam um como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste”.
Então, entre Jesus e o Pai existe essa unidade perfeita. A unidade é uma expressão do amor. Jesus, entre nós, manifestou o amor do Pai. Ele nos deu a conhecer quem é o Pai. O Pai amou o mundo e enviou Jesus. O que é de um é do outro. “O que é meu é teu e o que é teu é meu”. No dizer de Jesus, o Pai lhe deu suas palavras e a sua glória.  Jesus ama o Pai e realiza com todo amor a sua vontade. Nada do que Jesus diz ou faz, o faz por sua conta, mas porque o Pai mandou fazer ou dizer. É tanta identificação, que, mesmo sendo duas pessoas, os dois são um, estão em perfeita unidade.
Essa unidade entre o Pai e Jesus é o modelo de unidade que ele está nos apresentando. É assim que devemos viver na comunidade, em unidade, como Jesus e o Pai. O mandamento que ele nos deu foi o amor fraterno - ‘amem-se uns aos outros’ - com um finalzinho muito, muito sério: ‘como eu amei vocês’. E como foi que Jesus nos amou? Dando-se por nós, entregando-se em nosso favor, tomando o nosso lugar na morte. Esse é o amor com que ele nos amou: ‘morrendo por nós’. Então, esse é o amor que devemos aos irmãos: acolher, ser solidário, compreender, perdoar, sacrificar-se pelos outros,... A unidade é uma expressão do nosso amor.
O que Jesus pediu ao Pai, então? Que ele nos ajude a amar; a permanecer em Jesus, nos identificando com ele; a amar os irmãos, como ele nos amou. Jesus nos deu a glória do Pai, que é o seu amor, cuja máxima expressão é o dom do seu Espírito. É o Espírito Santo que nos faz filhos de Deus, que nos forma como discípulos, com os mesmos sentimentos de Jesus. É o Espírito da verdade que nos conduz para a unidade perfeita entre nós e com o Pai e o Filho.
Vamos guardar a mensagem
Jesus pediu para os crerem nele o dom da unidade, sermos um, vivermos em perfeita unidade entre nós e com Deus. Não somente imitemos o Pai e o Filho, mas estejamos neles, na sua própria unidade. Isso é possível, particularmente, pelo grande dom do Espírito Santo, que nos faz filhos, unidos a Cristo. A unidade é possível, porque ela já existe entre Jesus e o Pai, no Espírito Santo. E nós, fomos alcançados pelo amor de Deus manifestado em Jesus, por suas palavras e suas obras e, sobretudo, pelo dom de sua vida em nosso favor.
Eu lhes dei a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um (Jo 17,22)
Vamos rezar a palavra
Senhor Jesus,
Nós estamos na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Tu disseste, Senhor,  que a unidade é a condição para que o mundo creia. Perdoa, Senhor, nossas faltas contra a unidade do teu rebanho, pelo pouco amor que demonstramos por tua Igreja e pela distância que alimentamos dos que creem em ti, mas pertencem a outras tradições cristãs. Pelo dom do teu Espírito, estamos unidos a ti, que nos amas de verdade. Por este mesmo dom, estamos unidos a todos os que creem em ti. Que o nosso amor, vivido nas comunidades cristãs e espalhado na sociedade, seja motivo de alegria e glória para o Pai. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vamos viver a palavra
Se se apresentar, hoje, uma ocasião, fale com respeito e amor de sua comunidade cristã. Com igual afeto, faça referências a outras denominações cristãs. A unidade começa no coração.

Pe. João Carlos Ribeiro – 17.06.2018

As minhas ovelhas

“As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem”. (Jo 10, 27)

Esse pequeno texto do evangelho do Domingo do Bom Pastor deste ano bem que poderia levar esse título: As minhas ovelhas, eu e meu pai. Sobre as ovelhas, são ditas sete coisas: elas escutam a minha voz, elas me seguem, elas jamais se perderão, elas não serão arrancadas de minha mão, elas são conhecidas por mim, elas têm a vida eterna que eu lhes dou, elas me foram entregues por meu pai. Quem está dizendo isso: o pastor das ovelhas, Jesus.

Para uma sociedade rural, como a de Jesus, em que muita gente vivia da pecuária, a imagem do rebanho e o seu relacionamento com o pastor era uma coisa muito conhecida. Essa imagem, na Bíblia Sagrada, está aplicada ao relacionamento entre Deus e seu povo. Deus é o pastor do seu povo. O salmo 99 nos faz rezar:  “Nós somos seu povo e seu rebanho”.  “O Senhor é o meu pastor”, rezavam com o salmo 23. Há um relacionamento de proximidade entre as ovelhas e o seu pastor. O pastor as conhece uma a uma e as chama pelo nome, ao reuni-las para saírem para as pastagens. Ele vai à frente e elas o seguem, com confiança. A presença do pastor impede que elas se dispersem e se percam. Com ele, estão a salvo das feras e dos ladrões. E o pastor às leva às melhores pastagens e às fontes de água limpa.  

Semana da Unidade

Preparando a festa de Pentecostes, realizamos em todo o Brasil a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, de 12 a 19 deste mês de maio. O tema deste ano é "O que Deus exige de nós?", inspirado em Miquéias 6, 6-8.  Esta semana de oração é realizada em conjunto pelas igrejas que formam o CONIC - Conselho Nacional de Igrejas Cristã do Brasil. A semana da unidade nos prepara para a grande festa de Pentecostes, o derramamento do Espírito sobre a Igreja.

Semana da Unidade

Estamos na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. A ocasião é a proximidade da festa de Pentecostes. 

Pentecostes foi o contrário de Babel. Foi e é. Babel foi a torre da discórdia, do desentendimento, da dispersão. O orgulho, os interesses particulares, o individualismo destruíram o projeto coletivo da torre que chegava aos céus. O resultado foi a dispersão por toda a terra. Em Pentecostes aconteceu o contrário. A nova torre elevou finalmente a humanidade aos céus. Na torre do cenáculo, venceu o espírito de humildade, de comunidade, de amor. O amor de Deus se derramou sobre todos, reunindo os dispersos, encorajando os tímidos, fazendo a comunhão dos diferentes. Em Babel, o povo se dispersou por toda a terra. Em Pentecostes, o povo disperso por todo o mundo convergiu para um só lugar, entendeu uma só língua, batizou-se na comunhão. 

Postagem em destaque

Parece que o mundo não gosta de você.

04 de maio de 2024    Sábado da 5ª Semana da Páscoa.      Evangelho.   João 15,18-21 Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 18. &qu...

POSTAGENS MAIS VISTAS