PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: situação das mulheres
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Com Jesus, as mulheres se sentiram valorizadas e incluídas


22 de setembro de 2023.

Sexta-feira da 24ª Semana do Tempo Comum


Evangelho.



Lc 8,1-3


Naquele tempo, 1Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa Nova do Reino de Deus. Os doze iam com ele; 2e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; 3Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana, e várias outras mulheres que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam.



Meditação.



Os doze iam com ele; e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças (Lc 8, 1-2).


A situação da mulher no tempo de Jesus não era das melhores. A gente hoje conhece um pouco mais dos costumes dos povos do Oriente Médio e vê que ainda hoje a mulher vive uma condição de grande submissão e inferioridade. Na Palestina, a terra de Jesus, se vivia uma estrutura social patriarcal. O homem é que contava. Ele é quem mandava.


O evangelho é uma permanente proclamação de liberdade para os oprimidos, incluídas as mulheres. Ele foi proclamado e vivido por Jesus numa sociedade que discriminava a mulher. Jesus não estava de acordo com aquele jeito de a sociedade menosprezar a mulher e só dar valor ao homem. O evangelho o mostra conversando, no poço de Jacó, com uma mulher estrangeira, de outra religião, a samaritana. Ele hospeda-se na casa de Marta e Maria, suas amigas e discípulas. Algumas mulheres, inclusive, andavam com ele, no seu grupo de discípulos e o evangelho guarda até o nome de algumas delas. É o que nos conta o evangelho de hoje. Diz o texto: “Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa Nova do Reino de Deus. Os doze iam com ele; e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças” (Lc 8, 1-2). E lista alguns nomes: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana, e várias outras mulheres que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam.


Para a sociedade daquele tempo, a mulher valia pela sua capacidade de gerar e criar filhos. Por isso, alguém elogiou a mãe de Jesus assim: "Feliz o ventre que te carregou e os seios que te amamentaram". Mas, Jesus não via só isso de importante na mulher. E em sua mãe via mais ainda. Por isso ele completou o elogio: "mais felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática" (Lc 11). Maria era mais importante ainda porque praticava a Palavra de Deus, porque realizava bem a sua vontade.


Na verdade, as mulheres são apresentadas no evangelho como as mais fiéis a Jesus. Foram elas que chegaram até o final do caminho, na cruz. Os discípulos homens, quase todos, desapareceram na hora da paixão. Restaram as mulheres, com toda fidelidade. E mais: numa cultura em que o testemunho da mulher não tinha valor, foram elas as primeiras testemunhas da ressurreição de Cristo.


E nós temos que continuar trabalhando para que a novidade do evangelho que Jesus viveu e anunciou não se perca e acabemos reforçando os preconceitos que ainda persistem discriminando as mulheres. Temos que viver a grande novidade que ele nos legou. Jesus nos libertou para vivermos a igualdade e a fraternidade. Paulo escreveu em Gl 3, 28: "Não há mais diferença entre judeu e grego, entre escravo e homem livre, entre homem e mulher, pois todos vocês são um só em Jesus Cristo".





Guardando a Mensagem


No evangelho, temos notícia que, além do grupo dos doze, também um grupo de mulheres integrava o grupo de Jesus e andava com ele. A valorização das mulheres é uma nota importante do seu ministério, particularmente sublinhado pelo evangelista Lucas. A discriminação da mulher continua ainda hoje, apesar das conquistas feitas pelas mulheres e também pelos homens. O papel dos cristãos é fermentar a sociedade com o bom fermento do evangelho. E o evangelho, que foi anunciado por Jesus dentro de uma sociedade patriarcal, liberta a mulher de sua condição de inferioridade e também o homem de sua condição de desumanização ao discriminar a mulher.


Os doze iam com ele; e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças (Lc 8, 1-2).


Rezando a palavra


Senhor Jesus,

homens e mulheres te seguimos, como teus discípulos e discípulas. Do grupo de mulheres mencionado no evangelho de hoje, está dito que tinham sido curadas e libertadas. De fato, nós que te seguimos conhecemos essa realidade. Nós, também, experimentamos a graça de Deus que nos alcançou em nossa pequenez, em nossa condição de pecadores. Sustenta-nos, Senhor, no caminho de construção da fraternidade e da justiça, vencendo toda discriminação e reconhecendo-nos mutuamente como filhos e filhas de Deus, cidadãos e cidadãs do Reino. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.


Vivendo a palavra


Reze, hoje, por sua comunidade, para que ela seja casa onde todos, homens e mulheres, se sintam filhos e filhas amados de Deus, vivendo em fraternidade exemplar.


Comunicando


Pra você que mora fora do Brasil e quer participar do curso bíblico, nós o estamos dispensando de qualquer taxa. Apenas, nos mande uma mensagem com seu nome, email (se tiver), sua cidade e país onde se encontra. Mande para o o whatsApp 81 9 9964-4899, Vamos lhe enviar link para acesso ao curso e ao grupo especial do Whatsapp.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb


O valor que Jesus deu às mulheres



16 de setembro de 2022

Dia de São Cornélio e São Cipriano


EVANGELHO


Lc 8,1-3


Naquele tempo, 1Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa Nova do Reino de Deus. Os doze iam com ele; 2e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; 3Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana, e várias outras mulheres que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam.


MEDITAÇÃO


Os doze iam com ele; e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças (Lc 8, 1-2).


A situação da mulher no tempo de Jesus não era das melhores. A gente hoje conhece um pouco mais dos costumes dos povos do Oriente Médio e vê que ainda hoje a mulher vive uma condição de grande submissão e inferioridade. Na Palestina, a terra de Jesus, se vivia uma estrutura social patriarcal. O homem é que contava. Ele é quem mandava.


O evangelho é uma permanente proclamação de liberdade para os oprimidos, incluídas as mulheres. Ele foi proclamado e vivido por Jesus numa sociedade que discriminava a mulher. Jesus não estava de acordo com aquele jeito de a sociedade menosprezar a mulher e só dar valor ao homem. O evangelho o mostra conversando, no poço de Jacó, com uma mulher estrangeira, de outra religião, a samaritana. Ele hospeda-se na casa de Marta e Maria, suas amigas e discípulas. Algumas mulheres, inclusive, andavam com ele, no seu grupo de discípulos e o evangelho guarda até o nome de algumas delas. É o que nos conta o evangelho de hoje. Diz o texto: “Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa Nova do Reino de Deus. Os doze iam com ele; e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças” (Lc 8, 1-2). E lista alguns nomes: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana, e várias outras mulheres que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam.


Para a sociedade daquele tempo, a mulher valia pela sua capacidade de gerar e criar filhos. Por isso, alguém elogiou a mãe de Jesus assim: "Feliz o ventre que te carregou e os seios que te amamentaram". Mas, Jesus não via só isso de importante na mulher. E em sua mãe via mais ainda. Por isso ele completou o elogio: "mais felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática" (Lc 11). Maria era mais importante ainda porque praticava a Palavra de Deus, porque realizava bem a sua vontade.


Na verdade, as mulheres são apresentadas no evangelho como as mais fiéis a Jesus. Foram elas que chegaram até o final do caminho, na cruz. Os discípulos homens, quase todos, desapareceram na hora da paixão. Restaram as mulheres, com toda fidelidade. E mais: numa cultura em que o testemunho da mulher não tinha valor, foram elas as primeiras testemunhas da ressurreição de Cristo.


E nós temos que continuar trabalhando para que a novidade do evangelho que Jesus viveu e anunciou não se perca e acabemos reforçando os preconceitos que ainda persistem discriminando as mulheres. Temos que viver a grande novidade que ele nos legou. Jesus nos libertou para vivermos a igualdade e a fraternidade. Paulo escreveu em Gl 3, 28: "Não há mais diferença entre judeu e grego, entre escravo e homem livre, entre homem e mulher, pois todos vocês são um só em Jesus Cristo".



Guardando a Mensagem


No evangelho, temos notícia que, além do grupo dos doze, também um grupo de mulheres integrava o grupo de Jesus e andava com ele. A valorização das mulheres é uma nota importante do seu ministério, particularmente sublinhado pelo evangelista Lucas. A discriminação da mulher continua ainda hoje, apesar das conquistas feitas pelas mulheres e também pelos homens. O papel dos cristãos é fermentar a sociedade com o bom fermento do evangelho. E o evangelho, que foi anunciado por Jesus dentro de uma sociedade patriarcal, liberta a mulher de sua condição de inferioridade e também o homem de sua condição de desumanização ao discriminar a mulher.


Os doze iam com ele; e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças (Lc 8, 1-2).


Rezando a palavra


Senhor Jesus,

homens e mulheres te seguimos, como teus discípulos e discípulas. Do grupo de mulheres mencionado no evangelho de hoje, está dito que tinham sido curadas e libertadas. De fato, nós que te seguimos conhecemos essa realidade. Nós, também, experimentamos a graça de Deus que nos alcançou em nossa pequenez, em nossa condição de pecadores. Sustenta-nos, Senhor, no caminho de construção da fraternidade e da justiça, vencendo toda discriminação e reconhecendo-nos mutuamente como filhos e filhas de Deus, cidadãos e cidadãs do Reino. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.


Vivendo a palavra


Reze, hoje, por sua comunidade, para que ela seja casa onde todos, homens e mulheres, se sintam filhos e filhas amados de Deus, vivendo em fraternidade exemplar.


Comunicando


Como o nosso curso bíblico começa segunda-feira que vem, peço a você o favor de compartilhar este pequeno vídeo com os seus contatos. Nele, eu faço o convite para participarem no curso bíblico.


Pe. João Carlos Ribeiro, sdb 

AS DISCÍPULAS DE JESUS



17 de setembro de 2021

EVANGELHO


Lc 8,1-3

Naquele tempo, 1Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa Nova do Reino de Deus. Os doze iam com ele; 2e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; 3Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana, e várias outras mulheres que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam.


MEDITAÇÃO


Os doze iam com ele; e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças (Lc 8, 1-2).

A situação da mulher no tempo de Jesus não era das melhores. A gente hoje conhece um pouco mais dos costumes dos povos do Oriente Médio e vê que ainda hoje a mulher vive uma condição de grande submissão e inferioridade. Na Palestina, a terra de Jesus, se vivia uma estrutura social patriarcal. O homem é que contava. Ele é quem mandava.

O evangelho é uma permanente proclamação de liberdade para os oprimidos, incluídas as mulheres. Ele foi proclamado e vivido por Jesus numa sociedade que discriminava a mulher. Jesus não estava de acordo com aquele jeito de a sociedade menosprezar a mulher e só dar valor ao homem. O evangelho o mostra conversando, no poço de Jacó, com uma mulher estrangeira, de outra religião, a samaritana. Ele hospeda-se na casa de Marta e Maria, suas amigas e discípulas. Algumas mulheres, inclusive, andavam com ele, no seu grupo de discípulos e o evangelho guarda até o nome de algumas delas. É o que nos conta o evangelho de hoje. Diz o texto: “Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa Nova do Reino de Deus. Os doze iam com ele; e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças” (Lc 8, 1-2). E lista alguns nomes: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana, e várias outras mulheres que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam.

Para a sociedade daquele tempo, a mulher valia pela sua capacidade de gerar e criar filhos. Por isso, alguém elogiou a mãe de Jesus assim: "Feliz o ventre que te carregou e os seios que te amamentaram". Mas, Jesus não via só isso de importante na mulher. E em sua mãe via mais ainda. Por isso ele completou o elogio: "mais felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática" (Lc 11). Maria era mais importante ainda porque praticava a Palavra de Deus, porque realizava bem a sua vontade.

Na verdade, as mulheres são apresentadas no evangelho como as mais fiéis a Jesus. Foram elas que chegaram até o final do caminho, na cruz. Os discípulos homens, quase todos, desapareceram na hora da paixão. Restaram as mulheres, com toda fidelidade. E mais: numa cultura em que o testemunho da mulher não tinha valor, foram elas as primeiras testemunhas da ressurreição de Cristo.

E nós temos que continuar trabalhando para que a novidade do evangelho que Jesus viveu e anunciou não se perca e acabemos reforçando os preconceitos que ainda persistem discriminando as mulheres. Temos que viver a grande novidade que ele nos legou. Jesus nos libertou para vivermos a igualdade e a fraternidade. Paulo escreveu em Gl 3, 28: "Não há mais diferença entre judeu e grego, entre escravo e homem livre, entre homem e mulher, pois todos vocês são um só em Jesus Cristo".

Guardando a Mensagem

No evangelho, temos notícia que, além do grupo dos doze, também um grupo de mulheres integrava o grupo de Jesus e andava com ele. A valorização das mulheres é uma nota importante do seu ministério, particularmente sublinhado pelo evangelista Lucas. A discriminação da mulher continua ainda hoje, apesar das conquistas feitas pelas mulheres e também pelos homens. O papel dos cristãos é fermentar a sociedade com o bom fermento do evangelho. E o evangelho, que foi anunciado por Jesus dentro de uma sociedade patriarcal, liberta a mulher de sua condição de inferioridade e também o homem de sua condição de desumanização ao discriminar a mulher.

Os doze iam com ele; e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças (Lc 8, 1-2).

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Homens e mulheres te seguimos, como teus discípulos e discípulas. Do grupo de mulheres mencionado no evangelho de hoje, está dito que tinham sido curadas e libertadas. De fato, nós que te seguimos conhecemos essa realidade. Nós, também, experimentamos a graça de Deus que nos alcançou em nossa pequenez, em nossa condição de pecadores. Sustenta-nos, Senhor, no caminho de construção da fraternidade e da justiça, vencendo toda discriminação e reconhecendo-nos mutuamente como filhos e filhas de Deus, cidadãos e cidadãs do Reino. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Reze, hoje, por sua comunidade, para que ela seja casa onde todos, homens e mulheres, se sintam filhos e filhas amados de Deus, vivendo em fraternidade exemplar.

É hoje o quinto e último dia do Curso Bíblico. Mesmo que você não tenha participado nenhum dia, pode rever todas as aulas, quando quiser, pois está tudo gravado e disponível. No encontro de hoje, vamos reunir "As três lições da Carta de São Paulo aos Gálatas para nossa vida". Então, não é o caso de você perder, de jeito nenhum. Canal do Youtube Padre João Carlos, três da tarde. Eu vou esperar por você. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

AS DISCÍPULAS DE JESUS


Os doze iam com ele; e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças (Lc 8, 1-2).

18 de Setembro de 2020.

A situação da mulher no tempo de Jesus não era das melhores. A gente hoje conhece um pouco mais dos costumes dos povos do Oriente Médio e vê que ainda hoje a mulher vive uma condição de grande submissão e inferioridade. Na Palestina, a terra de Jesus, se vivia uma estrutura social patriarcal. O homem é que contava. Ele é quem mandava.

O evangelho é uma permanente proclamação de liberdade para os oprimidos, incluídas as mulheres. Ele foi proclamado e vivido por Jesus numa sociedade que discriminava a mulher. Jesus não estava de acordo com aquele jeito de a sociedade menosprezar a mulher e só dar valor ao homem. O evangelho o mostra conversando, no poço de Jacó, com uma mulher estrangeira, de outra religião, a samaritana. Ele hospeda-se na casa de Marta e Maria, suas amigas e discípulas. Algumas mulheres, inclusive, andavam com ele, no seu grupo de discípulos e o evangelho guarda até o nome de algumas delas. É o que nos conta o evangelho de hoje. Diz o texto: “Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa Nova do Reino de Deus. Os doze iam com ele; e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças” (Lc 8, 1-2). E lista alguns nomes: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana, e várias outras mulheres que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam.

Para a sociedade daquele tempo, a mulher valia pela sua capacidade de gerar e criar filhos. Por isso, alguém elogiou a mãe de Jesus assim: "Feliz o ventre que te carregou e os seios que te amamentaram". Mas, Jesus não via só isso de importante na mulher. E em sua mãe via mais ainda. Por isso ele completou o elogio: "mais felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática" (Lc 11). Maria era mais importante ainda porque praticava a Palavra de Deus, porque realizava bem a sua vontade. 

Na verdade, as mulheres são apresentadas no evangelho como as mais fiéis a Jesus. Foram elas que chegaram até o final do caminho, na cruz. Os discípulos homens, quase todos, desapareceram na hora da paixão. Restaram as mulheres, com toda fidelidade. E mais: numa cultura em que o testemunho da mulher não tinha valor, foram elas as primeiras testemunhas da ressurreição de Cristo. 

E nós temos que continuar trabalhando para que a novidade do evangelho que Jesus viveu e anunciou não se perca e acabemos reforçando os preconceitos que ainda persistem discriminando as mulheres. Temos que viver a grande novidade que ele nos legou. Jesus nos libertou para vivermos a igualdade e a fraternidade. Paulo escreveu em Gl 3, 28: "Não há mais diferença entre judeu e grego, entre escravo e homem livre, entre homem e mulher, pois todos vocês são um só em Jesus Cristo". 

Guardando a Mensagem 

No evangelho, temos notícia que, além do grupo dos doze, também um grupo de mulheres integrava o grupo de Jesus e andava com ele. A valorização das mulheres é uma nota importante do seu ministério, particularmente sublinhado pelo evangelista Lucas. A discriminação da mulher continua ainda hoje, apesar das conquistas feitas pelas mulheres e também pelos homens. O papel dos cristãos é fermentar a sociedade com o bom fermento do evangelho. E o evangelho, que foi anunciado por Jesus dentro de uma sociedade patriarcal, liberta a mulher de sua condição de inferioridade e também o homem de sua condição de desumanização ao discriminar a mulher.

Os doze iam com ele; e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças (Lc 8, 1-2).

Rezando a palavra

Senhor Jesus, 
Homens e mulheres te seguimos, como teus discípulos e discípulas. Do grupo de mulheres mencionado no evangelho de hoje, está dito que tinham sido curadas e libertadas. De fato, nós que te seguimos conhecemos essa realidade. Nós, também, experimentamos a graça de Deus que nos alcançou em nossa pequenez, em nossa condição de pecadores. Sustenta-nos, Senhor, no caminho de construção da fraternidade e da justiça, vencendo toda discriminação e reconhecendo-nos mutuamente como filhos e filhas de Deus, cidadãos e cidadãs do Reino. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém. 

Vivendo a palavra

Reze, hoje, por sua comunidade, para que ela seja casa onde todos, homens e mulheres, se sintam filhos e filhas amados de Deus, vivendo em fraternidade exemplar. 

É hoje o quinto e último dia do Curso Bíblico sobre o Evangelho de São Marcos. Os cinco vídeos de uma hora vão ficar à sua disposição no Facebook e no Youtube para você, assim que encontrar um tempinho, ter também a possibilidade de ampliar seus conhecimentos sobre a Palavra de Deus. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

AS DISCÍPULAS DE JESUS

Os doze iam com ele; e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças (Lc 8, 1-2).
20 de setembro de 2019
A situação da mulher no tempo de Jesus não era das melhores. A gente hoje conhece um pouco mais dos costumes dos povos do Oriente Médio e vê que ainda hoje a mulher viva uma condição de grande submissão e inferioridade.  Na Palestina, a terra de Jesus, se vivia uma estrutura social patriarcal. O homem é que contava. Ele é quem mandava.
O evangelho é uma permanente proclamação de liberdade para os oprimidos, incluídas as mulheres. Ele foi proclamado e vivido por Jesus numa sociedade que discriminava a mulher. Jesus não estava de acordo com aquele jeito de a sociedade menosprezar a mulher e só dar valor ao homem. O evangelho o mostra conversando, no poço de Jacó, com uma mulher estrangeira, de outra religião, a samaritana. Ele hospeda-se na casa de Marta e Maria, suas amigas e discípulas. Algumas mulheres, inclusive, andavam com ele, no seu grupo de discípulos, e o evangelho guarda até o nome de algumas delas. É o que nos conta o evangelho de hoje. Diz o texto: “Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa Nova do Reino de Deus. Os doze iam com ele; e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças” (Lc 8, 1-2). E lista alguns nomes: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana, e várias outras mulheres que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam.
Para a sociedade daquele tempo, a mulher valia pela sua capacidade de gerar e criar filhos. Por isso, alguém elogiou a mãe de Jesus assim: "Feliz o ventre que te carregou e os seios que te amamentaram". Mas, Jesus não via só isso de importante na mulher. E em sua mãe via mais ainda. Por isso ele completou o elogio: "mais felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática" (Lc 11). Maria era mais importante ainda porque praticava a Palavra de Deus, porque realizava bem a sua vontade.  
Na verdade, as mulheres são apresentadas no evangelho como as mais fiéis a Jesus. Foram elas que chegaram até o final do caminho, na cruz. Os discípulos homens, quase todos, desapareceram na hora da paixão. Restaram as mulheres, com toda fidelidade. E mais: numa cultura em que o testemunho da mulher não tinha valor, foram elas as primeiras testemunhas da ressurreição de Cristo. 
E nós temos que continuar trabalhando para que a novidade do evangelho que Jesus viveu e anunciou não se perca e acabemos reforçando os preconceitos que ainda persistem discriminando as mulheres. Temos que viver a grande novidade que ele nos legou. Jesus nos libertou para vivermos a igualdade e a fraternidade. Paulo escreveu em Gl 3, 28: "Não há mais diferença entre judeu e grego, entre escravo e homem livre, entre homem e mulher, pois todos vocês são um só em Jesus Cristo".   
Guardando a mensagem 
No evangelho, temos notícia que, além do grupo dos doze, também um grupo de mulheres integrava o grupo de Jesus e andava com ele. A valorização das mulheres é uma nota importante do seu ministério, particularmente sublinhado pelo evangelista Lucas. A discriminação da mulher continua ainda hoje, apesar das conquistas feitas pelas mulheres e também pelos homens. O papel dos cristãos é fermentar a sociedade com o bom fermento do evangelho. E o evangelho, que foi anunciado por Jesus dentro de uma sociedade patriarcal, liberta a mulher de sua condição de inferioridade e também o homem de sua condição de desumanização ao discriminar a mulher.
Os doze iam com ele; e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças (Lc 8, 1-2).
Rezando a palavra
Senhor Jesus, 
Homens e mulheres te seguimos, como teus discípulos e discípulas. Do grupo de mulheres mencionado no evangelho de hoje, está dito que tinham sido curadas e libertadas. De fato, nós que te seguimos conhecemos essa realidade. Nós, também, experimentamos a graça de Deus que nos alcançou em nossa pequenez, em nossa condição de pecadores.  Sustenta-nos, Senhor, no caminho de construção da fraternidade e da justiça, vencendo toda discriminação e reconhecendo-nos mutuamente como filhos e filhas de Deus, cidadãos e cidadãs do Reino. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém. 
Vivendo a palavra
Reze, hoje, por sua comunidade, para que ela seja casa onde todos, homens e mulheres, se sintam filhos e filhas amados de Deus, vivendo em fraternidade exemplar. 
Pe. João Carlos Ribeiro – 20 de setembro de 2019.

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