PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: seguimento
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O amor maior de sua vida.



   08 de novembro de 2023.   

Quarta-feira da 31ª Semana do Tempo Comum

   Evangelho.   


Lc 14,25-33

Naquele tempo, 25grandes multidões acompanhavam Jesus. Voltando-se, ele lhes disse: 26“Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo. 27Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo.
28Com efeito: qual de vós, querendo construir uma torre, não se senta primeiro e calcula os gastos, para ver se tem o suficiente para terminar? Caso contrário, 29ele vai lançar o alicerce e não será capaz de acabar. E todos os que virem isso começarão a caçoar, dizendo: 30‘Este homem começou a construir e não foi capaz de acabar!’
31Ou ainda: Qual rei que, ao sair para guerrear com outro, não se senta primeiro e examina bem se com dez mil homens poderá enfrentar o outro que marcha contra ele com vinte mil? 32Se ele vê que não pode, enquanto o outro rei ainda está longe, envia mensageiros para negociar as condições de paz. 33Do mesmo modo, portanto, qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!”

   Meditação.    

Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo (Lc 14, 26)

Ser discípulos de Jesus é o nosso chamado, a nossa vocação. Ser discípulo é ser seguidor. Quando Jesus andava pela Palestina, segui-lo era logo compreendido como acompanhá-lo em suas andanças, andar atrás dele, literalmente. O convite dele era sempre “Vem e segue-me”.

Mas, é claro, hoje como ontem, o verdadeiro seguimento de Jesus não é andar atrás dele. Não é seguir com os passos, do ponto de vista da geografia. É seguir com a vida, do ponto de vista da história. Sou seguidor de Jesus, sou seu discípulo, porque minha vida está iluminada por sua palavra, porque procedo segundo os seus ensinamentos, porque ele é o meu guia.

No evangelho de hoje, o nosso Mestre nos chama a atenção para nossa condição de discípulos e suas exigências. Não dá para segui-lo sem renunciar alguma coisa. Renunciar a si mesmo, isto é, já não ser eu o centro da minha vida. Renunciar a outro guia, renunciar a outro caminho, renunciar a qualquer amarra que possa nos prender ou nos reter no caminho.

E o que é pode nos prender ou nos reter no caminho, e nos impedir de seguir a Cristo? Outro dia, nós ouvimos Jesus contando a parábola da festa. As três desculpas para não aceitar o convite para o banquete foram: o apego aos bens materiais, a falta de tempo pelo trabalho, as responsabilidades com a família. O amor exige liberdade. As coisas não podem tomar o lugar de Deus. O trabalho não pode consumir todo o nosso tempo. Dependemos de Deus. A família não é desculpa para não acolhermos o convite do Senhor. E ele nos convida a seguir Jesus.

Uma coisa que, particularmente, pode nos afastar do seguimento de Cristo é o apego às pessoas. É o que está no evangelho de hoje. Pode acontecer que o amor ao pai, à mãe, à esposa ou esposo, aos filhos esteja acima do amor a Deus. Nesse caso, no mínimo, ficamos divididos. E, como Jesus ensinou, não dá para servir a dois senhores. Assim, não podemos seguir Jesus. Sem ter Jesus como o primeiro amor, o amor acima de qualquer outro, não dá para ser discípulo dele.


Guardando a mensagem

A grandeza de nossa vida está em sermos filhos de Deus, seguidores de Jesus Salvador. Como seus discípulos, nós o colocamos em primeiro lugar na nossa vida. Nosso amor por ele está acima das coisas e das pessoas deste mundo. É claro, possuímos bens, mas nosso amor maior está reservado a ele, nosso Senhor e Salvador. Por ele, podemos até renunciar aos bens deste mundo, se isto ele nos pedir. Amamos nossos parentes e familiares, mas nosso amor maior está reservado a ele, nosso Deus e Senhor. Por ele, podemos até renunciar a um amor neste mundo, se isto ele nos pedir. Jesus, o nosso Mestre, não quer apenas entrar no rol das pessoas que você ama. Ele merece ser o amor maior de sua vida.

Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo (Lc 14, 26)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
tu nos chamas ao teu seguimento. É uma escolha de amor de tua parte. Tu nos dizes hoje: “Não foram vocês que me escolheram, fui eu que escolhi vocês”. A primeira resposta que podemos dar ao teu chamado de amor é amar-te. Amar-te acima de tudo e de todos. Hoje, tu nos lembras que não podemos seguir-te se não carregamos a nossa cruz contigo e se não te amamos acima de qualquer bem deste mundo e de qualquer criatura humana desta terra. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Quando se ama, respira-se esse amor. Ele está em tudo na nossa vida: no pensamento, na fala, nos sonhos, nas fotos, no celular... Jesus é mesmo amado por você acima de tudo e de todos? Ele está mesmo presente em tudo na sua vida? 

Comunicando

Como é que anda o desafio do mês? Lembrando: Ler o evangelho do dia. Só isso. Na sua bíblia ou seguindo o link que enviamos pelo celular. 

Subiram para 2.521 as respostas que recebemos: 88% dizendo que topam o desafio e 11% dizendo que vão tentar. Quem não respondeu, certamente, está pensando se aceita ou não o desafio: neste mês, ler o evangelho do dia. 

Hoje, tem live no Youtube às 20 horas: o nosso "Encontros", hoje conversando com o Pe. Arlindo de Tamandaré. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

QUEM AMA, RENUNCIA



03 de novembro de 2021

EVANGELHO


Lc 14,25-33

Naquele tempo, 25grandes multidões acompanhavam Jesus. Voltando-se, ele lhes disse: 26“Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo. 27Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo.
28Com efeito: qual de vós, querendo construir uma torre, não se senta primeiro e calcula os gastos, para ver se tem o suficiente para terminar? Caso contrário, 29ele vai lançar o alicerce e não será capaz de acabar. E todos os que virem isso começarão a caçoar, dizendo: 30‘Este homem começou a construir e não foi capaz de acabar!’
31Ou ainda: Qual rei que, ao sair para guerrear com outro, não se senta primeiro e examina bem se com dez mil homens poderá enfrentar o outro que marcha contra ele com vinte mil? 32Se ele vê que não pode, enquanto o outro rei ainda está longe, envia mensageiros para negociar as condições de paz. 33Do mesmo modo, portanto, qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!”

MEDITAÇÃO


Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo (Lc 14, 26)

Ser discípulos de Jesus é o nosso chamado, a nossa vocação. Ser discípulo é ser seguidor. Quando Jesus andava pela Palestina, segui-lo era logo compreendido como acompanhá-lo em suas andanças, andar atrás dele, literalmente. O convite dele era sempre “Vem e segue-me”.

Mas, é claro, hoje como ontem, o verdadeiro seguimento de Jesus não é andar atrás dele. Não é seguir com os passos, do ponto de vista da geografia. É seguir com a vida, do ponto de vista da história. Sou seguidor de Jesus, sou seu discípulo, porque minha vida está iluminada por sua palavra, porque procedo segundo os seus ensinamentos, porque ele é o meu guia.

No evangelho de hoje, o nosso Mestre nos chama a atenção para nossa condição de discípulos e suas exigências. Não dá para segui-lo sem renunciar alguma coisa. Renunciar a si mesmo, isto é, já não ser eu o centro da minha vida. Renunciar a outro guia, renunciar a outro caminho, renunciar a qualquer amarra que possa nos prender ou nos reter no caminho.

E o que é pode nos prender ou nos reter no caminho, e nos impedir de seguir a Cristo? Outro dia, nós ouvimos Jesus contando a parábola da festa. As três desculpas para não aceitar o convite para o banquete foram: o apego aos bens materiais, a falta de tempo pelo trabalho, as responsabilidades com a família. O amor exige liberdade. As coisas não podem tomar o lugar de Deus. O trabalho não pode consumir todo o nosso tempo. Dependemos de Deus. A família não é desculpa para não acolhermos o convite do Senhor. E ele nos convida a seguir Jesus.

Uma coisa que, particularmente, pode nos afastar do seguimento de Cristo é o apego às pessoas. É o que está no evangelho de hoje. Pode acontecer que o amor ao pai, à mãe, à esposa ou esposo, aos filhos esteja acima do amor a Deus. Nesse caso, no mínimo, ficamos divididos. E, como Jesus ensinou, não dá para servir a dois senhores. Assim, não podemos seguir Jesus. Sem ter Jesus como o primeiro amor, o amor acima de qualquer outro, não dá para ser discípulo dele.

Guardando a mensagem

A grandeza de nossa vida está em sermos filhos de Deus, seguidores de Jesus, salvador. Como seus discípulos, nós o colocamos em primeiro lugar na nossa vida. Nosso amor por ele está acima das coisas e das pessoas deste mundo. É claro, possuímos bens, mas nosso amor maior está reservado a ele, nosso Senhor e Salvador. Por ele, podemos até renunciar aos bens deste mundo, se isto ele nos pedir. Amamos nossos parentes e familiares, mas nosso amor maior está reservado a ele, nosso Deus e Senhor. Por ele, podemos até renunciar a um amor neste mundo, se isto ele nos pedir. Jesus, o nosso Mestre, não quer apenas entrar no rol das pessoas que você ama. Ele merece ser o amor maior de sua vida.

Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo (Lc 14, 26)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Tu nos chamas ao teu seguimento. É uma escolha de amor de tua parte. Tu nos dizes hoje: “Não foram vocês que me escolheram, fui eu que escolhi vocês”. A primeira resposta que podemos dar ao teu chamado de amor é amar-te. Amar-te acima de tudo e de todos. Hoje, tu nos lembras que não podemos seguir-te se não carregamos a nossa cruz contigo e se não te amamos acima de qualquer bem deste mundo e de qualquer criatura humana desta terra. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Quando se ama, respira-se esse amor. Ele está em tudo na nossa vida: no pensamento, na fala, nos sonhos, nas fotos, no celular... Jesus é mesmo amado por você acima de tudo e de todos? Ele está mesmo presente em tudo na sua vida? Anote alguma resposta no seu caderno espiritual.

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

O SEGUIMENTO DE JESUS

04 de novembro de 2020.


EVANGELHO


Lc 14,25-33


Naquele tempo, 25grandes multidões acompanhavam Jesus. Voltando-se, ele lhes disse: 26“Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo. 27Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo.

28Com efeito: qual de vós, querendo construir uma torre, não se senta primeiro e calcula os gastos, para ver se tem o suficiente para terminar? Caso contrário, 29ele vai lançar o alicerce e não será capaz de acabar. E todos os que virem isso começarão a caçoar, dizendo: 30‘Este homem começou a construir e não foi capaz de acabar!’

31Ou ainda: Qual rei que, ao sair para guerrear com outro, não se senta primeiro e examina bem se com dez mil homens poderá enfrentar o outro que marcha contra ele com vinte mil? 32Se ele vê que não pode, enquanto o outro rei ainda está longe, envia mensageiros para negociar as condições de paz. 33Do mesmo modo, portanto, qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!”


MEDITAÇÃO


Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo (Lc 14, 26)

Ser discípulos de Jesus é o nosso chamado, a nossa vocação. Ser discípulo é ser seguidor. Quando Jesus andava pela Palestina, segui-lo era logo compreendido como acompanhá-lo em suas andanças, andar atrás dele, literalmente. O convite dele era sempre “Vem e segue-me”.

Mas, é claro, hoje como ontem, o verdadeiro seguimento de Jesus não é andar atrás dele. Não é seguir com os passos, do ponto de vista da geografia. É seguir com a vida, do ponto de vista da história. Sou seguidor de Jesus, sou seu discípulo, porque minha vida está iluminada por sua palavra, porque procedo segundo os seus ensinamentos, porque ele é o meu guia.
No evangelho de hoje, o nosso Mestre nos chama a atenção para nossa condição de discípulos e suas exigências. Não dá para segui-lo sem renunciar alguma coisa. Renunciar a si mesmo, isto é, já nao ser eu o centro da minha vida. Renunciar a outro guia, renunciar a outro caminho, renunciar a qualquer amarra que possa nos prender ou nos reter no caminho.
E o que é pode nos prender ou nos reter no caminho, e nos impedir de seguir a Cristo?  Ontem, nós ouvimos Jesus contando a parábola da festa. As três desculpas para não aceitar o convite para o banquete foram: o apego aos bens materiais, a falta de tempo pelo trabalho, as responsabilidades com a família. O amor exige liberdade. As coisas não podem tomar o lugar de Deus. O trabalho não pode consumir todo o nosso tempo. Dependemos de Deus. A família não é desculpa para não acolhermos o convite do Senhor. E ele nos convida a seguir Jesus.  
Uma coisa que, particularmente, pode nos afastar do seguimento de Cristo é o apego às pessoas. É o que está no evangelho de hoje. Pode acontecer que o amor ao pai, à mãe, à esposa ou esposo, aos filhos esteja acima do amor a Deus. Nesse caso, no mínimo, ficamos divididos. E, como Jesus ensinou, não dá para servir a dois senhores. Assim, não podemos seguir Jesus. Sem ter Jesus como o primeiro amor, o amor acima de qualquer outro, não dá para ser discípulo dele.
Guardando a mensagem
A grandeza de nossa vida está em sermos filhos de Deus, seguidores de Jesus,  salvador. Como seus discípulos, nós o colocamos em primeiro lugar na nossa vida. Nosso amor por ele está acima das coisas e das pessoas deste mundo. É claro, possuímos bens, mas nosso amor maior está reservado a ele, nosso Senhor e Salvador. Por ele, podemos até renunciar aos bens deste mundo, se isto ele nos pedir. Amamos nossos parentes e familiares, mas nosso amor maior está reservado a ele, nosso Deus e Senhor. Por ele, podemos até renunciar a um amor neste mundo, se isto ele nos pedir. Jesus, o nosso Mestre, não quer apenas entrar no rol das pessoas que você ama. Ele merece ser o amor maior de sua vida.
Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo (Lc 14, 26)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Tu nos chamas ao teu seguimento. É uma escolha de amor de tua parte. Tu nos dizes hoje: “Não foram vocês que me escolheram, fui eu que escolhi vocês”. A primeira resposta que podemos dar ao teu chamado de amor é amar-te. Amar-te acima de tudo e de todos. Hoje, tu nos lembras que não podemos seguir-te se não carregamos a nossa cruz contigo e se não te amamos acima de qualquer bem deste mundo e de qualquer criatura humana desta terra. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Quando se ama, respira-se esse amor. Ele está em tudo na nossa vida: no pensamento, na fala, nos sonhos, nas fotos, no celular... Jesus é mesmo amado por você acima de tudo e de todos? Ele está mesmo presente em tudo na sua vida? Anote alguma resposta no seu caderno espiritual.
Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

SEGUIDORES DO FILHO DE DEUS

Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer, este é quem batiza com o Espírito Santo (Jo 1, 33)

19 de janeiro de 2020.

E chegamos ao segundo domingo do tempo comum. A Palavra de Deus nos revela quem é Jesus. Ele é o servo de Deus, com a missão de ser luz para as nações (Isaías 49). Ele é o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (João 1). Ele é o Filho de Deus, habitado pelo Espírito do Senhor (João 1). 

A Palavra de Deus também nos revela quem somos nós. Nós fomos batizados com o Espírito Santo (João 1), assim, somos filhos de Deus. Nós fomos santificados em Cristo Jesus (1 Coríntios 1), assim somos chamados a ser santos, a viver em comunhão com Deus e em obediência à sua vontade. 

A Palavra do Senhor nos aponta a pessoa de Jesus. Os evangelhos são testemunhos sobre Jesus, para que nós o conheçamos, para que o acolhamos. E mesmo o Antigo Testamento é lido pelos cristãos na perspectiva da revelação da pessoa de Jesus, o Messias prometido e já figurado na atuação dos sábios, profetas e reis. A Escritura nos aponta a pessoa de Jesus.

A missão de João Batista foi preparar o povo para receber Jesus. O ponto alto de sua missão foi indicar Jesus ao seu povo, apontar-lhe o Messias ali presente. “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. O grande testemunho de João sobre Jesus foi esse: ‘Ele é o Filho de Deus’.

Podemos dizer assim: todo o evangelho é um João Batista indicando Jesus. O que os evangelhos querem é exatamente apresentar Jesus para que sejamos seus seguidores. Seguir Jesus é tomá-lo como modelo de vida, é tornar-se seu discípulo, para aprender a viver como ele. Os evangelhos nos convidam ao seguimento de Jesus.

João Batista, os evangelhos, os missionários nos apontam Jesus. “Eis o cordeiro de Deus”. Nós, em atenção a esta palavra, nos pomos no seguimento dele. Seguir Jesus é toma-lo como nosso Mestre, nosso orientador, nosso guia; É abraçar o seu evangelho, os seus ensinamentos. Seguir Jesus é acolher o seu sacrifício salvador na cruz, acolhendo a salvação que ele nos alcançou, o dom de, agora, sermos filhos de Deus. Seguir Jesus é pôr-se a caminho com ele, imitando seu modo humano de amar e servir, acolhendo-o como caminho, verdade e vida. E, claro, integrar-se no grupo dos discípulos que o seguem e cultivam a sua memória, a sua Igreja. Assim, nos tornamos discípulos do Senhor, seus seguidores.

Guardando a mensagem

Nós até que temos bastante informações sobre Jesus. Nós temos, inclusive, ouvido diariamente o seu evangelho. Mas, a Palavra nos aponta Jesus para o seguirmos. Nossa resposta à Palavra de Deus proclamada é nos tornarmos seguidores de Jesus. Segui-lo é tomá-lo como nosso mestre, nosso guia. Segui-lo é imitá-lo no seu amor e na sua fidelidade ao Pai e ao seu povo. Segui-lo é tomar cada dia a cruz de nossas dificuldades e lutas e subir o calvário com ele. E ressuscitar com ele, em cada vitória, em cada conquista, em cada etapa vencida. Nisso consiste a santidade, isto é, em vivermos habitados por sua graça, pelo Espírito Santo, sermos seus seguidores na normalidade de nossas vidas.

Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer, este é quem batiza com o Espírito Santo (Jo 1, 33)

Rezando a palavra

Senhor Jesus, 

João Batista, no auge do seu trabalho de preparação do povo para te receber, te revelou como cordeiro de Deus, como aquele que iria batizar com o Espírito Santo, como Filho de Deus. Esse testemunho, nós o temos recebido pela pregação, pela meditação bíblica, pela evangelização. Senhor, que a nossa resposta à Palavra seja o teu seguimento, como nosso mestre, modelo e guia. São muitas as dificuldades que aparecem no nosso caminho, tentando nos afastar do teu seguimento. Às vezes, pensamos em deixar esse chamado à santidade para alguém mais esforçado e nos contentarmos com o mais ou menos, com uma vida cristã desidratada, claudicante. Que o teu Santo Espírito, que age em nós nos movendo para a comunhão contigo, não nos deixe esmorecer, nem desistir, nem trair esta sagrada vocação de filhos de Deus. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Além de ler o evangelho de hoje na sua Bíblia, no seu momento de oração pessoal, peça a Deus a graça de ser fiel no seguimento de Jesus.

19 de janeiro de 2020. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb





UM COMEÇO ABENÇOADO



O Reino de Deus está próximo! (Mc 1, 15)
14 de janeiro de 2018.
Houve um momento em que Jesus começou a sua pregação. Ele tinha uma notícia pra dar. Avisou a todo mundo: O REINO DE DEUS CHEGOU. O fato que empurrou Jesus, por assim dizer, para encarar de vez a sua missão foi a prisão do profeta João Batista pelo violento tetrarca Herodes. A prisão do profeta criou uma grande crise no movimento do Batista, parecia o colapso daquela ebulição religiosa que preparava o povo para a chegada do Messias. Exatamente neste momento, quando o horizonte parecia se fechar, Jesus voltou para a Galileia e começou o seu ministério público.
Na sua pregação, ele começou dizendo quatro coisas: “O tempo já se completou, o Reino de Deus está próximo. Convertam-se e creiam no evangelho”. Este é um resumo de tudo o que ele anunciaria com palavras e obras, em todo o seu ministério público. Finalmente, as promessas estavam se cumprindo: chegara a hora do reinado de Deus. Por sua presença de enviado e Messias, o novo tempo estava começando, o tempo da reconciliação, do perdão, da graça.
Essa comunicação de Jesus sobre a chegada o Reino não era apenas uma informação para se tomar conhecimento. Jesus, com essa maravilhosa notícia, estava convocando as pessoas para viverem esse novo momento. A boa notícia, isto é o evangelho, é uma grande convocação. Neste início da primeira parte do tempo comum, a Igreja nos recorda esse começo abençoado do ministério de Jesus, narrado no Evangelho de São Marcos. Ele anunciou a chegada do Reino e obteve uma adesão entusiasta de um grupo de pescadores: Simão e André, Tiago e João.
O bom exemplo dos quatro primeiros discípulos é uma proposta que o evangelho está nos apresentado para nossa imitação. É como se dissesse: “façam assim, respondam desse jeito à pregação de Jesus”. Na resposta deles, podemos destacar três passos.
O primeiro passo foi a CONVERSÃO. O anúncio do Reino é um convite à mudança de vida, nos pede conversão. ‘Convertam-se e creiam no evangelho’, disse Jesus. Pela conversão, fazemos opção pelo Reino, reorientamos a direção de nossa vida. Converter-se é fazer uma opção radical por Jesus. Isso muda muita coisa na vida de uma pessoa.
O segundo passo dos primeiros discípulos foi o SEGUIMENTO. A Simão e André, Jesus disse: “Sigam-me”. Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram. Jesus também chamou Tiago e João. Eles deixaram o pai na barca, com os empregados, e partiram, seguindo-o. Seguir Jesus é tornar-se seu discípulo, sua discípula, andando com ele e aprendendo com ele a viver e a realizar a obra de Deus.
O terceiro passo dos primeiros seguidores foi a MISSÃO. Jesus disse aos pescadores: ‘Sigam-me e eu farei de vocês pescadores de gente’. Como discípulos, aprendemos com Jesus, andamos com ele. Como missionários, participamos do seu ministério, agimos em seu nome, participamos do seu serviço de profeta, sacerdote e rei no mundo.
Guardando a mensagem
O evangelho de Marcos nos mostra Jesus começando sua pregação. Jesus fala do Tempo da espera que se cumpriu e do Reino que se aproximou. Em resposta, espera a nossa conversão e a nossa adesão ao evangelho. A narração da vocação dos quatro primeiros discípulos – Simão e André; Tiago e João – é uma apresentação de como deve ser nossa resposta à boa nova de Jesus. Nossa resposta deve ser a conversão, o seguimento e a participação na sua missão. Pela conversão, fazemos uma opção por Jesus e pelo Reino de Deus. Pelo seguimento, tornamo-nos discípulos do Senhor. Pela missão, participamos com ele no seu serviço de evangelização, santificação e senhorio no mundo.
O Reino de Deus está próximo! (Mc 1, 15)
Rezando a mensagem
Senhor Jesus,
Diante de teu convite, os teus primeiros seguidores foram generosos e prontos na resposta. É assim que temos que responder ao teu convite. Está escrito que André e Simão “imediatamente deixaram as redes e te seguiram”. Os outros deixaram inclusive o pai na barca, com os empregados com quem trabalhavam e partiram te seguindo. Eles foram generosos nas renúncias que fizeram para te seguir. Senhor, pelo teu Santo Espírito, fortalece em nós a nossa resposta ao teu convite para sermos teus discípulos e missionários. Que ela seja igualmente generosa, pronta e fiel. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Hoje, estamos festejando o aniversário do nosso Programa Tempo de Paz, um programa diário que eu apresento em muitas emissoras de rádio. É um dia de ação de graças e de compromisso com a evangelização. Sugiro que você visite o site da associação católica que atua comigo nesse serviço missionário, a AMA: www.amanhecer.org.br.

Pe. João Carlos Ribeiro, SDB – 14.01.2019

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