PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: dia de ano
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Colocando o ano sob a proteção de Santa Maria, Mãe de Deus.


   1º de janeiro de 2024.   

Dia de Santa Maria, Mãe de Deus

Dia Mundial da Paz

   Evangelho   


Lc 2,16-21

Naquele tempo, 16os pastores foram às pressas a Belém e encontraram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura. 17Tendo-o visto, contaram o que lhes fora dito sobre o menino. 18E todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados com aquilo que contavam. 19Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração. 20Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo que tinham visto e ouvido, conforme lhes tinha sido dito. 21Quando se completaram os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo antes de ser concebido.

   Meditação.   


Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração (Lc 2,19)

Apesar de não ser uma festa religiosa, a passagem de ano desperta em nós muitos sentimentos religiosos. Deus é o senhor do tempo e da eternidade. Ele é o Criador de tudo. E ainda estamos sob o impacto da grande festa do natal. A vinda do Salvador ao mundo, isso sim, é um novo começo para a humanidade. Nesse clima, fechamos hoje a oitava do natal, com a solenidade de Santa Maria Mãe de Deus.

Festejando a maternidade divina de Maria, continuamos de olhos fixos no presépio, contemplando o grande mistério da encarnação do Verbo. Deus realizou a promessa de enviar o Messias. São Paulo, na carta aos Gálatas, explicou: “Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sujeito à Lei, a fim de resgatar os que eram sujeitos à Lei e para que todos recebêssemos a filiação adotiva”.

Ao tornar-se humano, encarnando-se no seio da Virgem, o Filho, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, não deixou de ser Deus. Ele é, agora, inseparavelmente, homem e Deus. Por isso, reconhecemos a maternidade divina de Maria. Ela é mãe de Jesus, que é verdadeiramente homem e Deus.

No clima do natal, contemplamos, hoje, a Virgem Maria e observamos, com admiração, suas atitudes e seus sentimentos em relação a esse mistério que estamos celebrando, a encarnação e nascimento de Jesus. O evangelho de hoje nos leva a Belém, junto com os pastores. De fato, natal é Belém. Se esse tempo de festas não nos leva à manjedoura da Gruta de Belém, podemos estar celebrando o natal de qualquer um, menos o de Jesus.

Contemplemos a mãe de Deus nessa cena de Belém. Aprendamos com ela a acolher e admirar esse mistério da encarnação do Filho de Deus. Três atitudes suas nos chamam a atenção, hoje.

Primeira atitude. A atitude de testemunha de Jesus. Os pastores a encontram ao lado da manjedoura, junto com seu esposo José. É ali que, mesmo sem muitas palavras, ela está nos falando da obra de Deus que enviou o seu Filho ao mundo, por meio dela. É nela que o Verbo se fez carne. Ela é a testemunha da humanidade de Jesus. Ele é de nossa raça humana, por meio dela. Um Jesus sem Maria não é o Jesus do evangelho. No nascimento, na infância, no ministério público, na cruz... Maria está sempre presente. Ela é a testemunha da humanidade do Senhor.

Segunda atitudeA atitude de contemplação da obra de Deus. Quantas experiências de fé a jovem mãe já coleciona! A anunciação do anjo, a visita à Isabel, os acontecimentos de Belém... e tudo isso ela guarda e medita no coração. Medita para compreender a vontade de Deus. Medita para admirar a obra de Deus. Tem um coração contemplativo, orante, uma caixa de ressonância da obra de Deus. Um natal sem oração, sem meditação da palavra de Deus não é o de Belém. Não é o de Maria.

Terceira atitude. A atitude de educadora do enviado de Deus. Apesar dos sinais maravilhosos de Deus, Maria e seu esposo José prosseguem sua vida, com grande simplicidade. Oito dias depois do parto, circuncidam o menino, como mandava a lei de Israel. Dão-lhe o nome que o anjo indicou: Jesus. Assim, vão integrando sua criança na herança do povo que vivia em aliança com Deus. A encarnação é também a inserção da criança naquela cultura, na fé dos patriarcas. Assim, o filho de Deus será também o filho de Davi. Natal sem memória não é o natal de Jesus. Natal sem a palavra de Deus não é o natal de Maria.




Guardando a mensagem

A solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, neste primeiro dia do ano, nos dá a oportunidade de ingressar no novo ano com os sentimentos e atitudes da Mãe do Salvador. Como ela, renovemos nosso compromisso de ser testemunhas do Senhor, onde estivermos, todos os dias deste ano. Cabe-nos, igualmente, uma atitude de contemplação da obra do Pai que enviou o seu Filho para nossa salvação. É o nosso compromisso com o conhecimento da Palavra de Deus e do seu sentido para nossa vida. A Santa Mãe também nos inspira na arte de sermos bons educadores da nova geração de filhos de Deus. As crianças e adolescentes de hoje dependem do nosso testemunho e de nossa mediação educativa para conhecerem, amarem e seguirem Jesus, o filho de Deus e de Maria.

Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração (Lc 2,19)

Rezando a palavra

ORAÇÃO PARA O ANO NOVO:

Deus e Senhor nosso,
Senhor do tempo e da eternidade, 
a ti, toda honra e toda glória,agora e para sempre.
Nós te consagramos, Senhor, todos os dias deste novo ano, colocando sob tua proteção todos os nossos passos, propósitos, projetos e sonhos.
Derrama agora, Pai Santo, 
tuas bênçãos de saúde, paz e sabedoria
sobre nós, nossas famílias e todos os que nós amamos.
Que este novo ano, com a tua graça, seja de paz,
de crescimento na fé e de prosperidade
para todos nós, teus filhos e filhas.
Que em nossa vida, em todos os dias do novo ano,
brilhe a luz do teu filho Jesus, nosso Salvador,
Iluminando nossos caminhos
e nos conduzindo no teu amor.
A Virgem Maria, mãe de Deus e nossa, nos sustente 
com seu exemplo e sua intercessão. Amém. 

Vivendo a palavra

Neste Dia Mundial da Paz, dirija uma prece especial à santa mãe do Príncipe da Paz, em favor da paz no mundo. 

Com minhas preces, receba votos de um Feliz Ano Novo, com paz, saúde e prosperidade.

Até amanhã, se Deus quiser. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

As três atitudes de Maria no Natal do Senhor


1º de janeiro de 2023

Dia de Santa Maria, Mãe de Deus

Dia Mundial da Paz

EVANGELHO


Lc 2,16-21

Naquele tempo, 16os pastores foram às pressas a Belém e encontraram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura. 17Tendo-o visto, contaram o que lhes fora dito sobre o menino. 18E todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados com aquilo que contavam. 19Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração. 20Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo que tinham visto e ouvido, conforme lhes tinha sido dito. 21Quando se completaram os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo antes de ser concebido.

MEDITAÇÃO


Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração (Lc 2,19)

Apesar de não ser uma festa religiosa, a passagem de ano desperta em nós muitos sentimentos religiosos. Deus é o senhor do tempo e da eternidade. Ele é o Criador de tudo. E ainda estamos sob o impacto da grande festa do natal. A vinda do Salvador ao mundo, isso sim, é um novo começo para a humanidade. Nesse clima, fechamos hoje a oitava do natal, com a solenidade de Santa Maria Mãe de Deus.

Festejando a maternidade divina de Maria, continuamos de olhos fixos no presépio, contemplando o grande mistério da encarnação do Verbo. Deus realizou a promessa de enviar o Messias. São Paulo, na carta aos Gálatas, explicou: “Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sujeito à Lei, a fim de resgatar os que eram sujeitos à Lei e para que todos recebêssemos a filiação adotiva”.

Ao tornar-se humano, encarnando-se no seio da Virgem, o Filho, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, não deixou de ser Deus. Ele é, agora, inseparavelmente, homem e Deus. Por isso, reconhecemos a maternidade divina de Maria. Ela é mãe de Jesus, que é verdadeiramente homem e Deus.

No clima do natal, contemplamos, hoje, a Virgem Maria e observamos, com admiração, suas atitudes e seus sentimentos em relação a esse mistério que estamos celebrando, a encarnação e nascimento de Jesus. O evangelho de hoje nos leva a Belém, junto com os pastores. De fato, natal é Belém. Se esse tempo de festas não nos leva à manjedoura da Gruta de Belém, podemos estar celebrando o natal de qualquer um, menos o de Jesus.

Contemplemos a mãe de Deus nessa cena de Belém. Aprendamos com ela a acolher e admirar esse mistério da encarnação do Filho de Deus. Três atitudes suas nos chamam a atenção, hoje.

Primeira atitude. A atitude de testemunha de Jesus. Os pastores a encontram ao lado da manjedoura, junto com seu esposo José. É ali que, mesmo sem muitas palavras, ela está nos falando da obra de Deus que enviou o seu Filho ao mundo, por meio dela. É nela que o Verbo se fez carne. Ela é a testemunha da humanidade de Jesus. Ele é de nossa raça humana, por meio dela. Um Jesus sem Maria não é o Jesus do evangelho. No nascimento, na infância, no ministério público, na cruz... Maria está sempre presente. Ela é a testemunha da humanidade do Senhor.

Segunda atitude. A atitude de contemplação da obra de Deus. Quantas experiências de fé a jovem mãe já coleciona! A anunciação do anjo, a visita à Isabel, os acontecimentos de Belém... e tudo isso ela guarda e medita no coração. Medita para compreender a vontade de Deus. Medita para admirar a obra de Deus. Tem um coração contemplativo, orante, uma caixa de ressonância da obra de Deus. Um natal sem oração, sem meditação da palavra de Deus não é o de Belém. Não é o de Maria.

Terceira atitude. A atitude de educadora do enviado de Deus. Apesar dos sinais maravilhosos de Deus, Maria e seu esposo José prosseguem sua vida, com grande simplicidade. Oito dias depois do parto, circuncidam o menino, como mandava a lei de Israel. Dão-lhe o nome que o anjo indicou: Jesus. Assim, vão integrando sua criança na herança do povo que vivia em aliança com Deus. A encarnação é também a inserção da criança naquela cultura, na fé dos patriarcas. Assim, o filho de Deus será também o filho de Davi. Natal sem memória não é o natal de Jesus. Natal sem a palavra de Deus não é o natal de Maria.


Guardando a mensagem

A solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, neste primeiro dia do ano, nos dá a oportunidade de ingressar no novo ano com os sentimentos e atitudes da Mãe do Salvador. Como ela, renovemos nosso compromisso de ser testemunhas do Senhor, onde estivermos, todos os dias deste ano. Cabe-nos, igualmente, uma atitude de contemplação da obra do Pai que enviou o seu Filho para nossa salvação. É o nosso compromisso com o conhecimento da Palavra de Deus e do seu sentido para nossa vida. A Santa Mãe também nos inspira na arte de sermos bons educadores da nova geração de filhos de Deus. As crianças e adolescentes de hoje dependem do nosso testemunho e de nossa mediação educativa para conhecerem, amarem e seguirem Jesus, o filho de Deus e de Maria.

Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração (Lc 2,19)

Rezando a palavra

ORAÇÃO PARA A PASSAGEM DO ANO:

Deus e Senhor nosso,
Senhor do tempo e da eternidade, 
a ti, toda honra e toda glória,agora e para sempre.
Nós te consagramos, Senhor, todos os dias deste novo ano, colocando sob tua proteção todos os nossos passos, propósitos, projetos e sonhos.
Derrama agora, Pai Santo, 
tuas bênçãos de saúde, paz e sabedoria
sobre nós, nossas famílias e todos os que nós amamos.
Que este novo ano, com a tua graça, seja de paz,
de crescimento na fé e de prosperidade
para todos nós, teus filhos e filhas.
Que em nossa vida, em todos os dias do novo ano,
brilhe a luz do teu filho Jesus, nosso Salvador,
Iluminando nossos caminhos
e nos conduzindo no teu amor.
A Virgem Maria, mãe de Deus e nossa, nos sustente 
com seu exemplo e sua intercessão. Amém. 

Vivendo a palavra

Neste Dia Mundial da Paz, dirija uma prece especial à santa mãe do Príncipe da Paz, em favor da paz no mundo. Rezemos também pelo descanso eterno do nosso Papa emérito Bento XVI. O Senhor, na sua misericórdia, acolha este santo operário de sua vinha.

Com minhas preces, receba votos de um Feliz Ano Novo, com paz, saúde e prosperidade.

Até amanhã, se Deus quiser. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

UM DIA DE MEMÓRIA E GRATIDÃO

Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo que tinham visto e ouvido (Lc 2, 20) 


01 de janeiro de 2019. 

Ano novo. Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus. Dia Mundial da Paz. Muitas razões para ouvir, com entusiasmo e gratidão, a Palavra do Senhor nesse primeiro dia do ano. 

O clima ainda é o do Natal. Nossa maior alegria ainda é a dos pastores: o alegre anúncio que eles receberam, o nascimento do Salvador na periferia de Belém. De fato, a entrada do filho de Deus na história, santificou o nosso tempo. Temos razão, então, para festejar o início de um novo ano. Do presépio, nos vêm os melhores sentimentos para todos os dias deste 2019. 

Da Palavra de Deus proclamada hoje, colhamos pelo menos duas atitudes para a largada deste novo ano: memória e gratidão. Não esquecer os benefícios de Deus e demonstrar-lhe gratidão no louvor e no testemunho. 

MEMÓRIA foi a atitude de Maria, guardando no seu coração os acontecimentos e palavras em torno do nascimento e da vida de Jesus. Desde a anunciação do anjo, foram se acumulando acontecimentos admiráveis na vida daquela jovem senhora: o encontro com Isabel, o nascimento do filho de Zacarias, o parto na Gruta de Belém, o testemunho dos pastores, o encontro com Simeão e Ana no Templo... Tudo isto estava presente no coração de Maria, tudo isto ela guardava e meditava. É o que diz o texto de hoje. Ela guardava esses acontecimentos e palavras no coração, tentando compreendê-los, reforçando sua adesão à vontade de Deus. Vamos fazer deste 1º de janeiro um dia de Memória: recordando os benefícios de Deus em nosso favor e em favor de toda a humanidade. 

GRATIDÃO foi a atitude dos pastores. Eles, depois de terem verificado o que o anjo lhes anunciara sobre o menino, saíram glorificando e louvando a Deus por tantas maravilhas. Davam testemunho, contavam o que viram, louvavam a Deus. Os pastores demonstraram sua gratidão a Deus com o seu vibrante louvor e com o seu testemunho sobre tudo o que tinham visto e ouvido. Façamos deste 1º de janeiro, um dia de gratidão, de louvor a Deus e testemunho sobre suas obras maravilhosas. 

Guardando a mensagem 

Memória e gratidão. Duas atitudes significativas para este início de ano. Com Maria, aprendemos a guardar no coração as palavras e os acontecimentos de nossa salvação em Cristo. Memória. Com os pastores, aprendemos a gratidão, que se manifesta em louvar e bendizer ao Senhor por tudo que ele tem nos revelado, sobretudo pelo conhecimento de Jesus Cristo Salvador e pelo testemunho de sua obra redentora. Gratidão. 

Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo que tinham visto e ouvido (Lc 2, 20) 

Rezando a palavra 

Como expressão de nosso louvor a Deus nesse primeiro dia do ano, rezemos com as palavras do Salmo 66: 

— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção. 

— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção,/ e sua face resplandeça sobre nós!/ Que na terra se conheça o seu caminho/ e a sua salvação por entre os povos. 

— Exulte de alegria a terra inteira,/ pois julgais o universo com justiça;/ os povos governais com retidão,/ e guiais, em toda a terra, as nações. 

— Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor,/ que todas as nações vos glorifiquem!/ Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe,/ e o respeitem os confins de toda a terra! 

— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção. 

E gora receba a bênção de início do ano: 

Deus, fonte e origem de todas as bênçãos, 
derrame sobre ti a abundância da sua graça 
e te conserve são e salvo durante todo o ano. 
R. Amém. 

Deus te guarde firme na fé, 
inabalável na esperança 
e perseverante na caridade. 
R. Amém. 

O Senhor dirija na sua paz os teus dias e atos deste novo 
ano, escute sempre as tuas súplicas 
e te conduza à bem-aventurança da vida eterna. 
R. Amém. 

Vivendo a palavra 

Neste primeiro dia do ano, não esqueça o seu momento pessoal de oração. Nele, com confiança, entregue ao Senhor os seus projetos para 2019. 

Pe. João Carlos Ribeiro – 01.01.2019

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