PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: filhos
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O amor exige renúncia

 


   30 de maio de 2023.  

Terça-feira da 8ª Semana do Tempo Comum


     Evangelho.    


Mc 10,28-31

Naquele tempo, 28começou Pedro a dizer a Jesus: “Eis que nós deixamos tudo e te seguimos”. 29Respondeu Jesus: “Em verdade vos digo, quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, campos, por causa de mim e do Evangelho, 30receberá cem vezes mais agora, durante esta vida — casa, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições — e, no mundo futuro, a vida eterna. 31Muitos que agora são os primeiros serão os últimos. E muitos que agora são os últimos serão os primeiros”.

     Meditação.    


Nós deixamos tudo e te seguimos (Mc 10, 28)

O jovem rico foi um mau exemplo de seguidor de Jesus. Ele não renunciou a nada. Um sujeito que amava mais o seu dinheiro do que o Reino de Deus. Tinha mais confiança nos seus bens do que na palavra do Senhor. Preferiu a segurança do seu status à aventura do seguimento de Jesus. Um mau exemplo.

Pedro e seus companheiros representam um bom exemplo de seguidores de Jesus. Eles deixaram tudo. Eles colocaram o Reino de Deus em primeiro lugar. Deixaram sua organização de pesca, seus barcos, sua profissão, suas famílias, a segurança de suas casas e puseram-se a caminho com Jesus. Colocaram sua confiança em Deus e aceitaram o desafio do seguimento. Um bom exemplo.

É, o amor exige renúncia. E pelo tamanho da renúncia se diz o quanto se ama. A jovem esposa acompanha o marido que foi transferido para um estado muito distante. Fica longe de tudo o que ela conhece e ama, seus pais, seus lugares preferidos, sua terra. Renuncia muito, porque ama muito. O pai, por causa dos filhos, de bom grado não frequenta mais as rodas de amigos no bar da esquina. Renuncia a boa conversa, regada a uma boa cerveja, para estar com os filhos, para brincar com eles, para sair com eles. Renuncia muito, porque ama muito. Aquela senhora já não está podendo mais ir a uma festa, fazer as viagens que fazia. Fica tomando conta da mãezinha idosa. Renuncia muito, porque ama muito.

O jovem rico amava pouco. Não deixou nada. Não abriu mão do seu dinheiro. Foi-se embora, entristecido. Fracassou o aprendiz de seguidor de Jesus. Pelo tamanho da renúncia se sabe o tamanho do amor. O jovem Francisco de Assis também era rico, de família importante, estudado, culto. Sentiu no coração um amor imenso por Jesus crucificado e pelos pobres que encarnavam o seu sofrimento. Renunciou seu prestígio, suas riquezas, seu título de nobreza. Fez-se um seguidor do Mestre pelos caminhos da pobreza e da oração. Pelo tamanho da renúncia se sabe o tamanho do amor.

Pedro e seus companheiros que deixaram tudo fizeram uma pergunta a Jesus: “O que nós vamos ganhar com isso?” A resposta de Jesus foi maravilhosa: ‘Nessa vida, cem vez mais do que deixaram. E na outra, a vida eterna’. Deus não se deixa vencer em generosidade. Você oferece 10, ele devolve 100. Eu mesmo deixei de constituir família, pensei que ia ficar sozinho. Nada, ele me tantas mães, tantos pais, tantos filhos, que já estou perdendo a conta.

E você, tem sido generoso/a com Deus? Tem confiado mais nele do que nos seus trocados? Tem renunciado alguma coisa para não faltar à missa, para fazer seu momento diário de oração, para observar os seus mandamentos? Pelo tamanho de sua renúncia se sabe o tamanho do seu amor por ele.




Guardando a mensagem

Jesus chamou um jovem para segui-lo, deixando tudo. No apego aos seus bens e à segurança de suas posses, ele não foi capaz de renunciar tudo e seguir Jesus. Pedro e seus companheiros também receberam o mesmo convite. Deixaram tudo e seguiram Jesus. Vão ficar sem nada? Jesus garantiu: cem vezes mais aqui na terra, com perseguições e a vida eterna, no mundo futuro. Pelo tamanho da renúncia, se sabe o tamanho do nosso amor a Jesus.

Nós deixamos tudo e te seguimos (Mc 10, 28)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
sempre nos vem à lembrança a pergunta que fizeste a Pedro: ‘Simão, tu me amas?’ Pedro, mesmo tendo fraquejado nos dias de tua paixão, te tinha um grande amor. E sofreu muito por não ter sido fiel cem por cento, como deveria. Certamente, isso lhe deu mais condições de compreender os seus irmãos e irmãs, em suas fragilidades e deslizes. E porque te amava tanto – deixou tudo para te seguir - , deste a ele a responsabilidade de cuidar do teu rebanho. Senhor, que o nosso amor por ti se comprove nas provações, nas dificuldades e nas horas em que seguir-te signifique renunciar alguma coisa ou a muitas coisas. Seja o teu nome bendito, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

O evangelho de hoje é muito motivador para todos nós, nesse ano vocacional. Você conhece alguém que deixou muita coisa para seguir Jesus. Reze por ele ou por ela. Você conhece alguém que não conseguiu renunciar a muita coisa para seguir Jesus. Reze por ele ou ela também.

Comunicando

Caso você não tenha visto o programa de ontem no Youtube, dê uma olhadinha. Canal Padre João Carlos. Amanhã, vamos realizar a peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora Auxiliadora, em Jaboatão, área metropolitana do Recife. Você vai poder nos acompanhar pelo rádio ou pelo Youtube. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

O Reino é um dom do Pai aos seus amados filhos




13 de agosto de 2022

Dia de Santa Dulce dos Pobres


EVANGELHO


Mt 19,13-15

Naquele tempo, 13levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreendiam. 14Então Jesus disse: “Deixai as crianças e não as proibais de vir a mim, porque delas é o Reino dos Céus”. 15E depois de impor as mãos sobre elas, Jesus partiu dali.

MEDITAÇÃO


Deixem as crianças e não as proíbam de virem a mim (Mt 19, 14)

Levaram crianças a Jesus. No tempo dele, os meninos a partir de seis ou sete anos andavam sempre com os papais. As meninas estavam sempre ao lado das mães, até se casarem. Era assim o costume do povo de Jesus. Podemos concluir, então, que as crianças estavam acompanhadas dos seus pais. As mães, com os pequenininhos e as meninas e os pais, com os meninos a partir dos seis ou sete anos. E eles queriam que Jesus impusesse as mãos sobre os seus filhos e rezasse por eles.

Os discípulos reagiram. Começaram a afastar as crianças, a reclamar com os pais e a impedir que se aproximassem do Mestre. Essa atitude revela que eles não estavam entendendo o que Jesus andava explicando sobre o Reino de Deus. Ainda estavam na lógica do ‘quem-vale-é-o-adulto-o-grande-o-maior’. Jesus tinha dito que o Reino de Deus é das crianças. E de quem se parecer com elas. E tinha dito isso, outro dia, exatamente para corrigir os discípulos que estavam discutindo sobre quem seria o maior no Reino. Jesus tinha apresentado a criança como modelo dos cidadãos e cidadãs do Reino de Deus. No Reino de Deus, somos filhos na casa do Pai, não funcionários carreiristas; somos discípulos que aprendemos com Jesus, não fariseus fechados à revelação de Deus; somos filhos que confiamos no Pai, não adultos que confiam apenas em si mesmos. Se não formos como crianças – filhos que amam, aprendem, confiam – não temos parte no Reino.

O Reino de Deus é um presente do Pai para os seus filhos. E ninguém tem merecimento para recebê-lo. E a quem socialmente mostra-se sem condição ou pretensão de conquistá-lo, é a esse que é dado o Reino. Assim são os pobres, os doentes, as crianças. O Reino é um dom do Pai para os seus filhos amados.

Jesus reclamou, com razão. ‘Não criem dificuldade para as crianças virem a mim, não as impeçam. O Reino de Deus é daqueles que são como elas'. E impôs as mãos sobre elas. Impor as mãos é um gesto de comunicação da bênção. No Evangelho, em muitas curas, Jesus impõe as mãos sobre os enfermos. Os apóstolos também aparecem impondo as mãos, ao curar os doentes. Impor as mãos é comunicar a bênção de Deus ou o dom do seu Espírito. Olha como está escrito: “Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos”.


Guardando a mensagem

Levaram crianças para Jesus abençoar. Criança é importante, na mentalidade de Jesus. Criança atrapalha, pensavam os discípulos. Jesus pensava o Reino como uma grande Casa de família, onde Deus é Pai e nós todos somos filhos e irmãos. E, nesta grande família, é às crianças, aos doentes e aos idosos que se deve prestar mais atenção. Os discípulos pensam o Reino como uma instituição de poder, com uma elite mandando na maioria. Nessa mentalidade, gente pequena não vale, criança não conta. O Reino de Deus é das crianças e de quem se parece com elas, ensinou Jesus.

Deixem as crianças e não as proíbam de virem a mim (Mt 19, 14)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
foi uma lição e tanto essa história da bênção das crianças. As mães e os pais das criancinhas saíram felizes, com a tua atitude acolhedora. Eles tinham ficado chocados com o jeito dos discípulos dificultarem e proibirem a aproximação dos pequeninos. É, Senhor, pai e mãe sabem como sua criança é importante, porque a amam. E foi isso que viram na tua atitude: perceberam o teu carinho, o teu amor por elas. Um Reino assim que dá valor a quem é pequeno como uma criança, vale a pena, eles pensaram. Eles e nós também. Em Santa Dulce dos Pobres que celebramos hoje, vemos esse evangelho se realizando: o acolhimento das crianças, dos doentes e dos pobres. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Veja por aí se as crianças de sua família estão batizadas, estão fazendo a catequese. Ajude os responsáveis a entenderem essa palavra de Jesus: “Deixem as crianças virem a mim”.

Comunicando

Hoje, faço show na cidade de Autazes, no Amazonas, nos festejos de São Joaquim e Sant'Ana. 

Um final de semana abençoado.
Até amanhã, se Deus quiser. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

O AMOR EXIGE RENÚNCIA


25 de maio de 2021

EVANGELHO


Mc 10,28-31

Naquele tempo, 28começou Pedro a dizer a Jesus: “Eis que nós deixamos tudo e te seguimos”. 29Respondeu Jesus: “Em verdade vos digo, quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, campos, por causa de mim e do Evangelho, 30receberá cem vezes mais agora, durante esta vida — casa, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições — e, no mundo futuro, a vida eterna. 31Muitos que agora são os primeiros serão os últimos. E muitos que agora são os últimos serão os primeiros”.

MEDITAÇÃO


Nós deixamos tudo e te seguimos (Mc 10, 28)

O jovem rico foi um mau exemplo de seguidor de Jesus. Ele não renunciou a nada. Um sujeito que amava mais o seu dinheiro do que o Reino de Deus. Tinha mais confiança nos seus bens do que na palavra do Senhor. Preferiu a segurança do seu status à aventura do seguimento de Jesus. Um mau exemplo.

Pedro e seus companheiros representam um bom exemplo de seguidores de Jesus. Eles deixaram tudo. Eles colocaram o Reino de Deus em primeiro lugar. Deixaram sua organização de pesca, seus barcos, sua profissão, suas famílias, a segurança de suas casas e puseram-se a caminho com Jesus. Colocaram sua confiança em Deus e aceitaram o desafio do seguimento. Um bom exemplo.

É, o amor exige renúncia. E pelo tamanho da renúncia se diz o quanto se ama. A jovem esposa acompanha o marido que foi transferido para um estado muito distante. Fica longe de tudo o que ela conhece e ama, seus pais, seus lugares preferidos, sua terra. Renuncia muito, porque ama muito. O pai, por causa dos filhos, de bom grado não frequenta mais as rodas de amigos no bar da esquina. Renuncia a boa conversa, regada a uma boa cerveja, para estar com os filhos, para brincar com eles, para sair com eles. Renuncia muito, porque ama muito. Aquela senhora já não está podendo mais ir a uma festa, fazer as viagens que fazia. Fica tomando conta da mãezinha idosa. Renuncia muito, porque ama muito.

O jovem rico amava pouco. Não deixou nada. Não abriu mão do seu dinheiro. Foi-se embora, entristecido. Fracassou o aprendiz de seguidor de Jesus. Pelo tamanho da renúncia se sabe o tamanho do amor. O jovem Francisco de Assis também era rico, de família importante, estudado, culto. Sentiu no coração um amor imenso por Jesus crucificado e pelos pobres que encarnavam o seu sofrimento. Renunciou seu prestígio, suas riquezas, seu título de nobreza. Fez-se um seguidor do Mestre pelos caminhos da pobreza e da oração. Pelo tamanho da renúncia se sabe o tamanho do amor.

Pedro e seus companheiros que deixaram tudo fizeram uma pergunta a Jesus: “O que nós vamos ganhar com isso?” A resposta de Jesus foi maravilhosa: ‘Nessa vida, cem vez mais do que deixaram. E na outra, a vida eterna’. Deus não se deixa vencer em generosidade. Você oferece 10, ele devolve 100. Eu mesmo deixei de constituir família, pensei que ia ficar sozinho. Nada, ele me tantas mães, tantos pais, tantos filhos, que já estou perdendo a conta.

E você, tem sido generoso/a com Deus? Tem confiado mais nele do que nos seus trocados? Tem renunciado alguma coisa para não faltar à missa, para fazer seu momento diário de oração, para observar os seus mandamentos? Pelo tamanho de sua renúncia se sabe o tamanho do seu amor por ele.

Guardando a mensagem

Jesus chamou um jovem para segui-lo, deixando tudo. No apego aos seus bens e à segurança de suas posses, ele não foi capaz de renunciar tudo e seguir Jesus. Pedro e seus companheiros também receberam o mesmo convite. Deixaram tudo e seguiram Jesus. Vão ficar sem nada? Jesus garantiu: cem vezes mais aqui na terra, com perseguições e a vida eterna, no mundo futuro. Pelo tamanho da renúncia, se sabe o tamanho do nosso amor a Jesus.

Nós deixamos tudo e te seguimos (Mc 10, 28)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Sempre nos vem à lembrança a pergunta que fizeste a Pedro: ‘Simão, tu me amas?’ Pedro, mesmo tendo fraquejado nos dias de tua paixão, te tinha um grande amor. E sofreu muito por não ter sido fiel cem por cento, como deveria. Certamente, isso lhe deu mais condições de compreender os seus irmãos e irmãs, em suas fragilidades e deslizes. E porque te amava tanto – deixou tudo para te seguir - , deste a ele a responsabilidade de cuidar do teu rebanho. Senhor, que o nosso amor por ti se comprove nas provações, nas dificuldades e nas horas em que seguir-te signifique renunciar alguma coisa ou muitas coisas. Seja o teu nome bendito, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Você conhece alguém que deixou muita coisa para seguir Jesus. Reze por ele ou por ela. Você conhece alguém que não conseguiu renunciar a muita coisa para seguir Jesus. Reze por ele ou ela também.

Quero agradecer, de coração, a quem participou conosco da Novena de Nossa Senhora Auxiliadora. No encerramento, ontem, o destaque foi a romaria virtual, a consagração da família e a bênção da casa. 

O Momento Musical Mariano de ontem à noite, também pelo youtube, foi uma bênção. E agradeço as muitas manifestações de satisfação que me enviaram. Agora, é aguardar o Show do dia 05 de junho, quando celebraremos os 25 anos de trabalho missionário de nossa Associação Missionária Amanhecer, a AMA. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

UM BOM EXEMPLO

Nós deixamos tudo e te seguimos (Mc 10, 28)
29 de maio de 2018.
O jovem rico foi um mau exemplo de seguidor de Jesus. Ele não renunciou a nada. Um sujeito que amava mais o seu dinheiro do que o Reino de Deus. Tinha mais confiança nos seus bens do que na palavra do Senhor. Preferiu a segurança do seu status à aventura do seguimento de Jesus. Um mau exemplo.  
Pedro e seus companheiros representam um bom exemplo de seguidores de Jesus. Eles deixaram tudo. Eles colocaram o Reino de Deus em primeiro lugar. Deixaram sua organização de pesca, seus barcos, sua profissão, suas famílias, a segurança de suas casas e puseram-se a caminho com Jesus. Colocaram sua confiança em Deus e aceitaram o desafio do seguimento. Um bom exemplo.
É, o amor exige renúncia. E pelo tamanho da renúncia se diz o quanto se ama. A jovem esposa acompanha o marido que foi transferido para um estado muito distante. Fica longe de tudo o que ela conhece e ama, seus pais, seus lugares preferidos, sua terra. Renuncia muito, porque ama muito. O pai, por causa dos filhos, de bom grado não frequenta mais as rodas de amigos no bar da esquina. Renuncia a boa conversa, regada a uma boa cerveja, para estar com os filhos, para brincar com eles, para sair com eles. Renuncia muito, porque ama muito. Aquela senhora já não está podendo mais ir a uma festa, fazer as viagens que fazia. Fica tomando conta da mãezinha idosa. Renuncia muito, porque ama muito.
O jovem rico amava pouco. Não deixou nada. Não abriu mão do seu dinheiro. Foi-se embora, entristecido. Fracassou o aprendiz de seguidor de Jesus. Pelo tamanho da renúncia se sabe o tamanho do amor. O jovem Francisco de Assis também era rico, de família importante, estudado, culto. Sentiu no coração um amor imenso por Jesus crucificado e pelos pobres que encarnavam o seu sofrimento. Renunciou seu prestígio, suas riquezas, seu título de nobreza. Fez-se um seguidor do Mestre pelos caminhos da pobreza e da oração. Pelo tamanho da renúncia se sabe o tamanho do amor.
Pedro e seus companheiros que deixaram tudo fizeram uma pergunta a Jesus: “O que nós vamos ganhar com isso?” A resposta de Jesus foi maravilhosa:  ‘Nessa vida, cem vez mais do que deixaram. E na outra, a vida eterna’. Deus não se deixa vencer em generosidade. Você oferece 10, ele devolve 100. Eu mesmo deixei de constituir família, pensei que ia ficar sozinho. Nada, ele me tantas mães, tantos pais, tantos filhos, que já estou perdendo a conta.
E você, tem sido generoso/a com Deus? Tem confiado mais nele do que nos seus trocados? Tem renunciado alguma coisa para não faltar à missa, para fazer seu momento diário de oração, para observar os seus mandamentos? Pelo tamanho de sua renúncia se sabe o tamanho do seu amor por ele.
Vamos guardar a mensagem
Jesus chamou um jovem para segui-lo, deixando tudo. No apego aos seus bens e à segurança de suas posses, ele não foi capaz de renunciar tudo e seguir Jesus. Pedro e seus companheiros também receberam o mesmo convite. Deixaram tudo e seguiram Jesus. Vão ficar sem nada? Jesus garantiu: cem vezes mais aqui na terra, com perseguições e a vida eterna, no mundo futuro. Pelo tamanho da renúncia, se sabe o tamanho do nosso amor a Jesus.
Nós deixamos tudo e te seguimos (Mc 10, 28)
Vamos rezar a palavra
Senhor Jesus,
Sempre nos vem à lembrança a pergunta que fizeste a Pedro: ‘Simão, tu me amas?’ Pedro, mesmo tendo fraquejado nos dias de tua paixão, te tinha um grande amor. E sofreu muito por não ter sido fiel cem por cento, como deveria. Certamente, isso lhe deu mais condições de compreender os seus irmãos e irmãs, em suas fragilidades e deslizes. E porque te amava tanto – deixou tudo para te seguir - , deste a ele a responsabilidade de cuidar do teu rebanho. Senhor, que o nosso amor por ti se comprove nas provações, nas dificuldades e nas horas em que seguir-te signifique renunciar alguma coisa ou muitas coisas. Seja o teu nome bendito, hoje e sempre. Amém.
Vamos viver a palavra
Você conhece alguém que deixou muita coisa para seguir Jesus. Reze por ele ou por ela. Você conhece alguém que não conseguiu renunciar a muita coisa para seguir Jesus. Reze por ele ou ela também.

Pe. João Carlos Ribeiro – 29. 05. 2018

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