PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: Cala-te
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JESUS VEIO NOS LIBERTAR

Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele!” (Mc 1, 25) 


14 de janeiro de 2020.

Sabe o que foi? Jesus estava na sinagoga de Cafarnaum. Era um dia de sábado. O povo estava reunido para a oração e a escuta da palavra de Deus. E Jesus estava ensinando. As pessoas, ali, estavam admiradas com o seu ensinamento. Foi aí que um homem ali presente, possuído por um espírito impuro, começou a gritar e esbravejar contra Jesus. Jesus mandou o espírito calar a boca e sair daquele homem. Dito e feito. O homem foi sacudido com violência pelo espírito mau, que deu um urro assustador e saiu. As pessoas ficaram assustadas, não era pra menos. E admiradas com aquele ensinamento novo de Jesus, com a sua autoridade. 

O ensinamento de Jesus é libertador das pessoas de todas as opressões. Seu ensinamento desmascara o mal que está escondido também dentro da comunidade, dominando a vida de algumas pessoas. Como na sinagoga de Cafarnaum, também em nossas comunidades, há sempre alguém que estranha e reage a este ensinamento, dizendo quase a mesma coisa do diabo da sinagoga: “Vieste para nos destruir?!”. 

O que será que Jesus dizia e fazia que pudesse incomodar alguém? As pessoas viam uma grande diferença entre o ensinamento de Jesus e o ensinamento dos fariseus. A primeira coisa que marcava uma grande diferença era a atenção que Jesus dava aos sofredores e marginalizados. Estes estavam à margem de tudo, na vida social e na religião. E Jesus os incluía como pessoas importantes no seu anúncio do Reino de Deus. E uma segunda coisa que mexeu demais com as lideranças do seu povo foi a imagem que ele passava de Deus. Ele revelava Deus como pai amoroso, pronto para acolher o filho pecador de volta à sua casa. E essa não era exatamente a imagem de Deus que eles tinham. Eles o percebiam como juiz e retribuidor das boas ações e da prática da Lei. 

Esse ensinamento de Jesus - feito de gestos de atenção e proximidade, de parábolas e diálogos sobre o Reino de Deus – despertou muita indignação e ódio nos fariseus, nos sacerdotes do Templo, nos partidários de Herodes. Essa gente estava possuída por preconceitos contra o povo, por interesses de classe, seduzida pelas benesses do poder, tomada de ciúme... e muita coisa ruim. Era como se estivessem possuídos por um espírito mau. Claro, o mal lança seus tentáculos nas estruturas sociais e nas pessoas. O que o diabo disse na sinagoga é o que diriam esses senhores: “Vieste para nos destruir?”. 

E ali, na sinagoga e nas ruas, muita gente tomou consciência de que o ensinamento de Jesus era realmente novo, sobretudo quando viu que ele enfrentava essas manifestações do mal, as calava e conseguia libertar pessoas dessa dominação. 

Guardando a mensagem 

O evangelho é uma força de mudança, anuncia o Reino de Deus já aqui na terra. Jesus, com suas atitudes e palavras, instaura o reinado de Deus. Podemos entender esse reinado, como Deus acolhendo, na comunhão de sua casa, todos os seus filhos, a começar pelos que saíram de casa e retornam pela conversão. Jesus partia do que o povo de Deus já conhecia e manifestava mais claramente o amor de Deus que restaura, perdoa, liberta as pessoas. Esse evangelho, essa boa notícia, encontrou oposições também dentro da própria sinagoga, a comunidade de fé que ele frequentava. Essa oposição à novidade do evangelho que Jesus anuncia, ontem como hoje, só pode mesmo ter raízes no maligno. Mas, Jesus é vencedor sobre todo o mal. Com ele, nós também somos vencedores. No Pai Nosso, rezamos: “Livrai-nos do mal”. 

Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele!” (Mc 1, 25) 

Rezando a palavra 

Senhor Jesus, 

A novidade do evangelho corre sempre o perigo de ser esquecida ou abafada pelas forças que não têm interesse na emancipação das pessoas e no senhorio de Deus. Essas forças atuam dentro e fora da comunidade. Não é à toa que a Igreja tenha tantos mártires. Eles experimentaram a oposição à fé cristã por parte de pessoas maldosas e violentas. Uniram-se, assim, ao teu sacrifício na cruz. Em sua fidelidade, são vitoriosas, contigo. Senhor, te pedimos, livra-nos do mal. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém. 

Vivendo a palavra 

Ao rezar o Pai Nosso hoje, acentue bem essa prece: “Livrai-nos do mal”. Aproveite e diga em prece hoje, muitas vezes, essa palavra.

14 de janeiro de 2020 

João Carlos Ribeiro, sdb

UM EVANGELHO QUE INCOMODA

Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele!” (Mc 1, 25)
15 de janeiro de 2018.
Sabe o que foi? Jesus estava na sinagoga de Cafarnaum. Era um dia de sábado. O povo estava reunido para a oração e a escuta da palavra de Deus. E Jesus estava ensinando. As pessoas, ali, estavam admiradas com o seu ensinamento. Foi aí que um homem ali presente, possuído por um espírito impuro, começou a gritar e esbravejar contra Jesus. Jesus mandou o espírito calar a boca e sair daquele homem. Dito e feito. O homem foi sacudido com violência pelo espírito mau, que deu um urro assustador e saiu. As pessoas ficaram assustadas, não era pra menos. E admiradas com aquele ensinamento novo de Jesus, com a sua autoridade.  
O ensinamento de Jesus é libertador das pessoas de todas as opressões. Seu ensinamento desmascara o mal que está escondido também dentro da comunidade, dominando a vida de algumas pessoas. Como na sinagoga de Cafarnaum, também em nossas comunidades, há sempre alguém que estranha e reage a esse ensinamento, dizendo quase a mesma coisa do diabo da sinagoga: “Vieste para nos destruir?!”.
O que será que Jesus dizia e fazia que pudesse incomodar alguém? As pessoas viam uma grande diferença entre o ensinamento de Jesus e o ensinamento dos fariseus. A primeira coisa que marcava uma grande diferença era a atenção que Jesus dava aos sofredores e marginalizados. Estes estavam à margem de tudo, na vida social e na religião. E Jesus os incluía como pessoas importantes no seu anúncio do Reino de Deus. E uma segunda coisa que mexeu demais com as lideranças do seu povo foi a imagem que ele passava de Deus. Ele revelava Deus como pai amoroso, pronto para acolher o filho pecador de volta à sua casa. E essa não era exatamente a imagem de Deus que eles tinham. Eles o percebiam como juiz e retribuidor das boas ações e da prática da Lei.
Esse ensinamento de Jesus - feito de gestos de atenção e proximidade, de parábolas e diálogos sobre o Reino de Deus – despertou muita indignação e ódio nos fariseus, nos sacerdotes do Templo, nos partidários de Herodes. Essa gente estava possuída por preconceitos contra o povo, por interesses de classe, seduzida pelas benesses do poder, tomada de ciúme... e muita coisa ruim. Era como se estivessem possuídos por um espírito mau. Claro, o mal lança seus tentáculos nas estruturas sociais e nas pessoas. O que o diabo disse na sinagoga é o que diriam esses senhores: “Vieste para nos destruir?”.
E ali, na sinagoga e nas ruas, muita gente tomou consciência de que o ensinamento de Jesus era realmente novo, sobretudo quando viu que ele enfrentava essas manifestações do mal, as calava e conseguia libertar pessoas dessa dominação.
Guardando a mensagem
O evangelho é uma força de mudança, anuncia o Reino de Deus já aqui na terra. Jesus, com suas atitudes e palavras, instaura o reinado de Deus. Podemos entender esse reinado, como Deus acolhendo, na comunhão de sua casa, todos os seus filhos, a começar pelos que saíram de casa e retornam pela conversão. Jesus partia do que o povo de Deus já conhecia e manifestava mais claramente o amor de Deus que restaura, perdoa, liberta as pessoas. Esse evangelho, essa boa notícia, encontrou oposições também dentro da própria sinagoga, a comunidade de fé que ele frequentava. Essa oposição à novidade do evangelho que Jesus anuncia, ontem como hoje, só pode mesmo ter raízes no maligno. Mas, Jesus é vencedor sobre todo o mal. Com ele, nós também somos vencedores. No Pai Nosso, rezamos: “Livrai-nos do mal”.
Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele!” (Mc 1, 25)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
A novidade do evangelho corre sempre o perigo de ser esquecida ou abafada pelas forças que não têm interesse na emancipação das pessoas e no senhorio de Deus. Essas forças atuam dentro e fora da comunidade. Não é à toa que a Igreja tenha tantos mártires. Eles experimentaram a oposição à fé cristã por parte de pessoas maldosas e violentas. Uniram-se, assim, ao teu sacrifício na cruz. Em sua fidelidade, são vitoriosas, contigo. Senhor, te pedimos, livra-nos do mal. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Ao rezar o Pai Nosso hoje, acentue bem essa prece: “Livrai-nos do mal”. Aproveite e diga em prece hoje, muitas vezes, essa palavra.

Pe. João Carlos Ribeiro SDB – 15.01.2018

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