PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: coração
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ONDE ESTÁ O SEU TESOURO?



18 de junho de 2021

EVANGELHO


Mt 6,19-23

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 19“Não junteis tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e os ladrões assaltam e roubam. 20Ao contrário, juntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça e a ferrugem destroem, nem os ladrões assaltam e roubam. 21Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.
22O olho é a lâmpada do corpo. Se o teu olho é sadio, todo o teu corpo ficará iluminado. 23Se o teu olho está doente, todo o corpo ficará na escuridão. Ora, se a luz que existe em ti é escuridão, como será grande a escuridão.

MEDITAÇÃO


Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração (Mt 6, 21)

Depois de ter ensinado o Pai Nosso, como um modelo de oração, Jesus deu outro ensinamento importante, desenvolvendo um tema já presente no Pai Nosso. Toda atenção para não se enganar com a riqueza.

Ajuntar tesouros é uma tentação permanente. No ‘Pai Nosso’, Jesus nos ensinou a pedir ao Pai “o pão nosso de cada dia”, o necessário para a nossa sobrevivência, não riqueza, fortuna. Nossa confiança está em Deus, não no dinheiro. É o Senhor quem nos sustenta, quem nos guarda. Como disse Jesus, é só olhar como ele alimenta os pardais e veste belamente as flores do mato. Com maior empenho, ele cuida dos seus filhos e de suas filhas, de sua comida, de sua roupa, de suas contas. Nossa confiança não pode estar no dinheiro, na segurança econômica. Nossa confiança só pode estar em Deus, em nosso Pai providente.

Jesus sentenciou: “Mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”. Não é ter muita coisa, muito dinheiro, muitos bens que resolve. A felicidade não está em ter bens. Precisamos, é certo, ter o suficiente para viver com dignidade. Mas, o acúmulo de coisas, de dinheiro, de valores pode nos dar a falsa impressão de segurança, de independência, de autonomia, de felicidade. De falsa felicidade. O coração humano não se contenta com coisas. Pode-se até ter a impressão que ao se ter a posse daquele bem, ou chegar àquele status, vai-se encontrar um grau de satisfação que vai ser a própria felicidade. Não é verdade. A felicidade não está em ter coisas, Jesus está nos lembrando.

Toda atenção: “Onde está o teu tesouro, aí estará o teu coração”. Se nos deixamos seduzir pelas coisas, pelo dinheiro, pela riqueza... nosso coração fica preso a esses bens. É a eles que amamos, é por eles que nos sacrificamos. Assim, desviamos o amor que devemos a Deus e ao próximo para o amor às coisas. E nos tornamos idólatras. No lugar do Deus vivo e verdadeiro, em quem devemos confiar, coloca-se a reserva que se tem no banco ou os imóveis que parecem conferir segurança. Logo, logo aparecem justificativas para o seu próprio egoísmo, para o isolamento e a insensibilidade para com a penúria do próximo.

Guardando a mensagem

A nossa escolha de vida é o trabalho honesto, no qual, com a providência de Deus, garantimos a sobrevivência de nossa casa, vivendo com sobriedade e essencialidade. Nosso ideal não é a riqueza e o luxo. Amamos o trabalho e valorizamos a partilha. Confiamos em Deus.

Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração (Mt 6, 21)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
A traça, a ferrugem e os ladrões destroem o tesouro que juntamos aqui na terra. O tesouro de boas obras, do amor a Deus, da nossa comunhão contigo, esse sim, ninguém destrói. Esse permanece. Continua, Senhor, nos ensinando a não servirmos às riquezas, nem nos sacrificarmos a elas, como novos ídolos. Baste-nos o pão de cada dia, com confiança na providência divina e compromisso com o trabalho honesto. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a Palavra

Que tal, hoje, oferecer uma ajuda mais substancial a alguém que lhe pede ou mesmo a alguém que precisa, mas não lhe estendeu ainda a mão?

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

ONDE VOCÊ PÕE SUA CONFIANÇA

Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração (Mt 6, 21)
21 de junho de 2019.
Depois de ter ensinado o Pai Nosso, como um modelo de oração, Jesus deu outro ensinamento importante, desenvolvendo um tema já presente no Pai Nosso. Toda atenção para não se enganar com a riqueza.
Ajuntar tesouros é uma tentação permanente. No ‘Pai Nosso’, Jesus nos ensinou a pedir ao Pai “o pão nosso de cada dia”, o necessário para a nossa sobrevivência, não riqueza, fortuna. Nossa confiança está em Deus, não no dinheiro. É o Senhor quem nos sustenta, quem nos guarda. Como disse Jesus, é só olhar como ele alimenta os pardais e veste belamente as flores do mato. Com maior empenho, ele cuida dos seus filhos e de suas filhas, de sua comida, de sua roupa, de suas contas. Nossa confiança não pode estar no dinheiro, na segurança econômica. Nossa confiança só pode estar em Deus, em nosso Pai providente.
Jesus sentenciou: “Mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”. Não é ter muita coisa, muito dinheiro, muitos bens que resolve. A felicidade não está em ter bens. Precisamos, é certo, ter o suficiente para viver com dignidade. Mas, o acúmulo de coisas, de dinheiro, de valores pode nos dar a falsa impressão de segurança, de independência, de autonomia, de felicidade. De falsa felicidade. O coração humano não se contenta com coisas. Pode-se até ter a impressão que ao se ter a posse daquele bem, ou chegar àquele status, vai-se encontrar um grau de satisfação que vai ser a própria felicidade. Não é verdade. A felicidade não está em ter coisas, Jesus está nos lembrando.
Toda atenção: “Onde está o teu tesouro, aí estará o teu coração”. Se nos deixamos seduzir pelas coisas, pelo dinheiro, pela riqueza... nosso coração fica preso a esses bens. É a eles que amamos, é por eles que nos sacrificamos. Assim, desviamos o amor que devemos a Deus e ao próximo para o amor às coisas. E nos tornamos idólatras. No lugar do Deus vivo e verdadeiro, em quem devemos confiar, coloca-se a reserva que se tem no banco ou os imóveis que parecem conferir segurança. Logo, logo aparecem justificativas para o seu próprio egoísmo, para o isolamento e a insensibilidade para com a penúria do próximo.
Guardando a mensagem
A nossa escolha de vida é o trabalho honesto, no qual, com a providência de Deus, garantimos a sobrevivência de nossa casa, vivendo com sobriedade e essencialidade. Nosso ideal não é a riqueza e o luxo. Amamos o trabalho e valorizamos a partilha. Confiamos em Deus.
Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração (Mt 6, 21)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
A traça, a ferrugem e os ladrões destroem o tesouro que juntamos aqui na terra. O tesouro de boas obras, do amor a Deus, da nossa comunhão contigo, esse sim, ninguém destrói. Esse permanece. Continua, Senhor, nos ensinando a não servirmos às riquezas, nem nos sacrificarmos a elas, como novos ídolos. Baste-nos o pão de cada dia, com confiança na providência divina e compromisso com o trabalho honesto. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a Palavra
Que tal, hoje, oferecer uma ajuda mais substancial a alguém que lhe pede ou mesmo a alguém que precisa, mas não lhe estendeu ainda a mão?

Pe. João Carlos Ribeiro – 21 de junho de 2019.

AS COISAS RUINS QUE SAEM DO CORAÇÃO



O que torna a pessoa impura não é o que vem de fora, mas o que sai do seu interior (Mc 7, 15).
13 de fevereiro de 2019.
No tempo de Jesus, havia uma preocupação exagerada com a pureza ritual. A pureza era a condição de quem estava limpo, de quem não foi contaminado por alguma coisa externa. Muita coisa podia contaminar uma pessoa e torná-la impura. E uma vez impura, a pessoa tinha que passar por muitos rituais para se limpar: quarentena, banho, abluções, sacrifícios de animais e outras coisas mais.  A pessoa impura ficava afastada das coisas de Deus, não podia praticar a religião publicamente, não estava em condições de se apresentar a Deus. Nem podia estar junto dos outros, para não contaminá-los.
E o que causava impureza para uma pessoa? A lista é longa. O sangue era o elemento mais perturbador da harmonia religiosa do povo de Deus. Nisto, a mulher saía muito prejudicada pela menstruação mensal e pelo parto. Muitos alimentos estavam proibidos, pois transmitiam impureza, por exemplo, carne de porco e de outros animais também. Também se tornava impuro quem tocasse num morto, quem tivesse qualquer aproximação com pagãos, quem tivesse qualquer contato com um leproso. Era um crime um impuro se aproximar de uma pessoa e, impensável, que viesse a tocá-la. Contaminaria gravemente a pessoa que fosse tocada.

Você já percebeu que as leis da pureza no tempo de Jesus representavam uma grande opressão para as pessoas, impedindo que se cuidasse melhor dos doentes, discriminando os pobres e marginalizando ainda mais a mulher. Os fariseus, que formavam uma numerosa confraria de homens praticantes da Lei, ficavam antenados para recriminar ou denunciar qualquer um que não andasse segundo essas leis da pureza. E Jesus, você sabe, não estava muito preocupado com essas leis, fruto de uma religiosidade feita de coisas exteriores e fomentadora de discriminação entre as pessoas.
O grave era que Jesus era tocado por pessoas impuras. A mulher do fluxo de sangue tocou na franja do seu manto.  Ele tocou no leproso para curá-lo. Pegou no caixão do morto em Naim, e mandou o rapaz se levantar. Desculpou os discípulos que estavam comendo sem terem lavado as mãos... Jesus não era um bom cumpridor das leis da pureza ritual do seu tempo. E os fariseus ficavam revoltados com isso. O raciocínio de Jesus era simples: não é o que entra pela boca que suja o homem, que o torna impuro. O que torna impura uma pessoa é o que sai dela, as coisas ruins que vêm do seu coração. O coração, para o povo da Bíblia, é onde se tomam as decisões.  Aí ele fez uma lista: más intenções, imoralidades, roubos, assassinatos, adultérios, ambições, maldades, fraudes, devassidão, inveja, calúnia, orgulho,... Tudo isso sai do coração de uma pessoa, disse Jesus. Isso, sim, torna a pessoa impura.
Guardando a mensagem
O que faz impura uma pessoa não é o que vem de fora, mas o que sai de dentro do seu coração. Foi esse o ensinamento de Jesus. O que vamos guardar da palavra dele, hoje? Uma lição pode ser essa: se uma prática, religiosa ou não, servir de alguma forma para desprezar, discriminar, afastar, cercear a liberdade, com certeza não é uma coisa de Deus. Outra lição: Com certeza, há muitos preconceitos que nós introjetamos durante a vida de que deveríamos nos libertar. Jesus era uma pessoa livre e libertadora. Por amor a Deus e aos irmãos, procure libertar-se dos preconceitos.
O que torna a pessoa impura não é o que vem de fora, mas o que sai do seu interior (Mc 7, 15).
Acolhendo a mensagem
Senhor Jesus,
Ficamos olhando, com curiosidade e admiração, para tua pessoa, vivendo na Galileia, naqueles anos 30. Eras um judeu piedoso, conhecedor das Escrituras como muitos outros, fiel às celebrações da sinagoga e às peregrinações anuais, respeitoso da bela história de fé do teu povo. Quando falavas do Reino, do amor misericordioso de Deus, revelando-o como pai amoroso dos seus filhos e filhas, o povo ficava encantado. Essa verdade de um Deus próximo e amoroso mexia com a religião de Israel, ou melhor, punha em xeque aquela religiosidade marcada por normas e ritos externos. Foi por isso que os fariseus e os mestres da lei reagiram tão ferozmente. Eles saíram em defesa da tradição como eles a entendiam e de sua posição de liderança ameaçada. Dá-nos, Senhor, que essa novidade, que é o teu evangelho, seja sempre um fermento para nos libertar de qualquer farisaísmo e de toda opressão. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Hoje, no seu diário espiritual (ou na sua agenda ou no seu caderno), anote as 13 coisas ruins que saem do coração. Isso sim torna a pessoa impura, disse Jesus. Para saber quais, leia Marcos 7, 14-23.

Pe. João Carlos Ribeiro – 13.02.2019

TRABALHO, SIM - GANÂNCIA, NÃO


Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração (Mt 6, 21)
22 de junho de 2108.
Depois de ter ensinado o Pai Nosso, como um modelo de oração, Jesus deu outro ensinamento importante, desenvolvendo um tema já presente no Pai Nosso. Toda atenção para não se enganar com a riqueza.
Ajuntar tesouros é uma tentação permanente. No ‘Pai Nosso’, Jesus nos ensinou a pedir ao Pai “o pão nosso de cada dia”, o necessário para a nossa sobrevivência, não riqueza, fortuna. Nossa confiança está em Deus, não no dinheiro. É o Senhor quem nos sustenta, quem nos guarda. Como disse Jesus, é só olhar como ele alimenta os pardais e veste belamente as flores do mato. Com maior empenho, ele cuida dos seus filhos e de suas filhas, de sua comida, de sua roupa, de suas contas. Nossa confiança não pode estar no dinheiro, na segurança econômica. Nossa confiança só pode estar em Deus, em nosso Pai providente.
Jesus sentenciou: “Mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”. Não é ter muita coisa, muito dinheiro, muitos bens que resolve. A felicidade não está em ter bens. Precisamos, é certo, ter o suficiente para viver com dignidade. Mas, o acúmulo de coisas, de dinheiro, de valores pode nos dar a falsa impressão de segurança, de independência, de autonomia, de felicidade. De falsa felicidade. O coração humano não se contenta com coisas. Pode-se até ter a impressão que ao se ter a posse daquele bem, ou chegar àquele status, vai-se encontrar um grau de satisfação que vai ser a própria felicidade. Não é verdade. A felicidade não está em ter coisas, Jesus está nos lembrando.
Toda atenção: “Onde está o teu tesouro, aí estará o teu coração”. Se nos deixamos seduzir pelas coisas, pelo dinheiro, pela riqueza... nosso coração fica preso a esses bens. É a eles que amamos, é por eles que nos sacrificamos. Assim, desviamos o amor que devemos a Deus e ao próximo para o amor às coisas. E nos tornamos idólatras. No lugar do Deus vivo e verdadeiro, em quem devemos confiar, coloca-se a reserva que se tem no banco ou os imóveis que parecem conferir segurança. Logo, logo aparecem justificativas para o seu próprio egoísmo, para o isolamento e a insensibilidade para com a penúria do próximo.
Vamos guardar a mensagem
A nossa escolha de vida é o trabalho honesto, no qual, com a providência de Deus, garantimos a sobrevivência de nossa casa, vivendo com sobriedade e essencialidade. Nosso ideal não é a riqueza e o luxo. Amamos o trabalho e valorizamos a partilha. Confiamos em Deus.
Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração (Mt 6, 21)
Vamos rezar a palavra
Senhor Jesus,    
A traça, a ferrugem e os ladrões destroem o tesouro que juntamos aqui na terra. O tesouro de boas obras, do amor a Deus, da nossa comunhão contigo, esse sim, ninguém destrói. Esse permanece. Continua, Senhor, nos ensinando a não servirmos às riquezas, nem nos sacrificarmos a elas, como novos ídolos. Baste-nos o pão de cada dia, com confiança na providência divina e compromisso com o trabalho honesto. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vamos viver a Palavra
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Pe. João Carlos Ribeiro – 22.06.2018

AS COISAS RUINS QUE NASCEM NO CORAÇÃO


MEDITAÇÃO PARA A QUARTA, DIA 07 DE FEVEREIRO DE 2018.
O que sai do homem, isso é que o torna impuro (Mc 7, 20).
No tempo de Jesus, havia uma preocupação exagerada com a pureza ritual. A pureza era a condição de quem estava limpo, de quem não foi contaminado por alguma coisa externa. Muita coisa podia contaminar uma pessoa e torná-la impura. E uma vez impura, a pessoa tinha que passar por muitos rituais para se limpar: quarentena, banho, abluções, sacrifícios de animais e outras coisas mais.  A pessoa impura ficava afastada das coisas de Deus, não podia praticar a religião publicamente,  não estava em condições de se apresentar a Deus. Nem podia estar junto dos outros para não contaminá-los.
E o que causava impureza para uma pessoa? A lista é longa O sangue era o elemento mais perturbador da harmonia religiosa do povo de Deus. Nisto, a mulher saía muito prejudicada pela menstruação mensal e pelo parto. Muitos alimentos estavam proibidos, pois transmitiam impureza, por exemplo, carne de porco e de outros animais também. Também se tornava impuro quem tocasse num morto, quem tivesse qualquer aproximação com pagãos, quem tivesse qualquer contato com um leproso. Era um crime um impuro se aproximar de uma pessoa e, impensável, que viesse a tocá-la. Contaminaria gravemente a pessoa que fosse tocada.
Você já percebeu que as leis da pureza no tempo de Jesus representavam uma grande opressão para as pessoas, impedindo que se cuidasse melhor dos doentes, discriminando os pobres e marginalizando ainda mais a mulher. Os fariseus, que formavam uma numerosa confraria de homens praticantes da Lei, ficavam antenados para recriminar ou denunciar qualquer um que não andasse segundo essas leis da pureza. E Jesus, você sabe, não estava muito preocupado com essas leis, fruto de uma religiosidade feita de coisas exteriores e fomentadora de discriminação entre as pessoas.
O grave era que Jesus era tocado por pessoas impuras. A mulher do fluxo de sangue tocou na franja do seu manto.  Ele tocou no leproso para curá-lo. Pegou no caixão do morto em Naim, e mandou o rapaz se levantar. Desculpou os discípulos que estavam comendo sem terem lavado as mãos... Jesus não era um bom cumpridor das leis da pureza ritual do seu tempo. E os fariseus ficavam revoltados com isso. O raciocínio de Jesus era simples: não é o que entra pela boca que suja o homem, que o torna impuro. O que torna impura uma pessoa é o que sai dela, as coisas ruins que vêm do seu coração. O coração, para o povo da Bíblia, é onde se tomam as decisões.  Aí ele fez uma lista: más intenções, imoralidades, roubos, assassinatos, adultérios, ambições, maldades, fraudes, devassidão, inveja, calúnia, orgulho,... Tudo isso sai do coração de uma pessoa, disse Jesus. Isso, sim, torna a pessoa impura.
Vamos guardar a mensagem
O que faz impura uma pessoa não é o que vem de fora, mas o que sai de dentro do seu coração. Foi esse o ensinamento de Jesus. O que vamos guardar da palavra dele, hoje? Uma lição pode ser essa: se uma prática, religiosa ou não, servir de alguma forma para desprezar, discriminar, afastar, cercear a liberdade, com certeza não é uma coisa de Deus. Outra lição: Com certeza, há muitos preconceitos que nós introjetamos durante a vida de que deveríamos nos libertar. Jesus era uma pessoa livre e libertadora. Por amor a Deus e aos irmãos, procure libertar-se dos preconceitos.
O que sai do homem, isso é que o torna impuro (Mc 7, 20).
Vamos acolher a mensagem
Senhor Jesus,
Ficamos olhando, com curiosidade e admiração, para tua pessoa, vivendo na Galileia, naqueles anos 30. Eras um judeu piedoso, conhecedor das Escrituras como muitos outros, fiel às celebrações da sinagoga e às peregrinações anuais, respeitoso da bela história de fé do teu povo. Quando falavas do Reino, do amor misericordioso de Deus, revelando-o como pai amoroso dos seus filhos e filhas, o povo ficava encantado. Essa verdade de um Deus próximo e amoroso mexia com a religião de Israel, ou melhor, punha em xeque aquela religiosidade marcada por normas e ritos externos. Foi por isso que os fariseus e os mestres da lei reagiram tão ferozmente. Eles saíram em defesa da tradição como eles a entendiam e de sua ameaçada posição de liderança. Dá-nos, Senhor, que essa novidade, que é o teu evangelho, seja sempre um fermento para nos libertar de qualquer farisaísmo e de toda opressão. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vamos viver a palavra
Você conseguiu ler o texto de ontem, na sua Bíblia? Contou quantas vezes aparecia a palavra ‘tradição’? Seis vezes. Seis é um número incompleto, falho.
Hoje, no seu diário espiritual (ou na sua agenda ou no seu caderno), anote as 13 coisas ruins que saem do coração. Isso sim torna a pessoa impura, disse Jesus. Pra saber quais, leia Marcos 7, 14-23.

Pe. João Carlos Ribeiro – 06.02.2018

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