PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA: acordados
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Ele está pra chegar.


   24 de outubro de 2023.   

Terça-feira do 29º Domingo do Tempo Comum 


   Evangelho.   


Lc 12,35-38

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 35“Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas. 36Sede como homens que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrirem, imediatamente, a porta, logo que ele chegar e bater. 37Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade, eu vos digo: Ele mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar-se à mesa e, passando, os servirá. 38E caso ele chegue à meia-noite ou às três da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar!”

   Meditação.   


Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar (Lc 12 ,37)

Você lembra da cara dos seus pais quando voltaram de uma viagem e encontraram a casa toda arrumadinha!! Puxa, eles ficaram muito contentes. E elogiaram sua responsabilidade, seu compromisso, seu esforço em fazer tudo bem feito. Esse é o tema do evangelho de hoje.

O tema é o da vigilância. Este tema é desenvolvido nos evangelhos, com diversas histórias e comparações. Recebemos uma tarefa e vamos prestar contas dela a qualquer momento. Precisamos estar atentos e vigilantes. Nada de dormir no ponto.

O empregado está esperando a volta do seu patrão, que foi a uma festa de casamento e volta a qualquer momento. É necessário que esteja acordado na hora em que o patrão voltar, para abrir a porta para ele, assim que bater. O patrão, de tão satisfeito, é quem vai por a mesa para o seu empregado.

Nessa alegoria, o senhor é o próprio Jesus. Ele viajou (é a ascensão ao céu), mas, vai voltar e ninguém sabe a hora certa em que vai chegar (é a sua nova vinda). O empregado sou eu, é você. Ficamos na responsabilidade de cuidar de sua casa, de sua família. A casa pode ser minha família (que não é minha), a minha comunidade (que não é minha), a organização a que pertenço. Nós não somos os donos, somos os empregados. Vamos prestar contas. Vamos ser avaliados. E a hora de sua chegada pode ser a qualquer momento, ele vem sem programação. Mas, vai ficar muito feliz se encontrar tudo em ordem. Vai cear com o seu empregado, contar as novidades de sua viagem, mostrar sua gratidão e sua confiança nele.

É certo que ele vem. E vem, definitivamente, no final dos tempos. Mas, de verdade, vem sempre. Vem numa grande oportunidade. Se não estamos preparados, perdemos (uma promoção, um concurso, um casamento, uma porta de realização, um salto em nossa vida espiritual). É, ele sempre vem. Se não vem, manda chamar a gente. É a morte. Essa é a hora da avaliação de nossa vida. Aprovados, iremos para o banquete eterno que ele mesmo nos servirá. Se não manda chamar, manda um aviso. É a doença. A doença me diz: você não está aqui pra sempre, você é frágil; você recebeu uma tarefa: valorize mais os meios que lhe foram dados para realizar a sua missão: a saúde, as pessoas que lhe querem bem, as qualidades, as capacidades que Deus lhe deu.




Guardando a mensagem

Jesus contou várias histórias ou alegorias para enfatizar a necessidade de estarmos vigilantes, no período de sua ausência física. Ele nos deixou responsáveis por sua missão, por sua casa, pelo bem do seu povo. Nós não sabemos quando ele voltará. E como ele não tem hora pra chegar, há sempre a tentação de a gente relaxar na execução das tarefas ou de abandonar o nosso posto de responsáveis. Ele chega a qualquer hora. Precisamos estar atentos, vigilantes, ativos. De prontidão. A alegria dele é, na hora em que chegar, ele nos encontrar acordados, à sua espera.

Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar (Lc 12 ,37)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
disseste “que os seus rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas”. Rins cingidos é estar com o cinto afivelado, em posição de quem está pronto para sair ou realizar uma tarefa. Lâmpadas acesas é também o sinal de vigilância, de se estar desperto, de olho no que está acontecendo. Estás nos orientando, Senhor, a assumir uma postura de fidelidade e vigilância, na tensão de tua vinda a qualquer momento. Nós queremos esperar a tua volta, de maneira ativa, comprometida, operante. Queremos ver a tua expressão de satisfação, na tua volta, aos nos encontrares acordados, vigilantes. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Durante o dia de hoje, diga várias vezes essa invocação que está no livro do Apocalipse: “Vem, Senhor Jesus” (Ap 22, 20).

Comunicando

Sendo hoje dia 24, hoje é dia da comemoração mensal de N. Senhora Auxiliadora. Neste sentido, rezamos a Santa Missa na Capelinha da AMA, no Recife, começando às 14 horas, com transmissão pela Rádio Amanhecer. Aproveite e baixe o aplicativo na loja do seu celular. Rádio Amanhecer. 
 
Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

É CERTO QUE ELE VEM



19 de outubro de 2021

EVANGELHO



Lc 12,35-38

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 35“Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas. 36Sede como homens que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrirem, imediatamente, a porta, logo que ele chegar e bater. 37Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade, eu vos digo: Ele mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar-se à mesa e, passando, os servirá. 38E caso ele chegue à meia-noite ou às três da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar!”

MEDITAÇÃO


Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar (Lc 12 ,37)

Você lembra da cara dos seus pais quando voltaram de uma viagem e encontraram a casa toda arrumadinha!! Puxa, eles ficaram muito contentes. E elogiaram sua responsabilidade, seu compromisso, seu esforço em fazer tudo bem feito. Esse é o tema do evangelho de hoje.

O tema é o da vigilância. Este tema é desenvolvido nos evangelhos, com diversas histórias e comparações. Recebemos uma tarefa e vamos prestar contas dela a qualquer momento. Precisamos estar atentos e vigilantes. Nada de dormir no ponto.

O empregado está esperando a volta do seu patrão, que foi a uma festa de casamento e volta a qualquer momento. É necessário que esteja acordado na hora em que o patrão voltar, para abrir a porta para ele, assim que bater. O patrão, de tão satisfeito, é quem vai por a mesa para o seu empregado.

Nessa alegoria, o senhor é o próprio Jesus. Ele viajou (é a ascensão ao céu), mas, vai voltar e ninguém sabe a hora certa em que vai chegar (é a sua nova vinda). O empregado sou eu, é você. Ficamos na responsabilidade de cuidar de sua casa, de sua família. A casa pode ser minha família (que não é minha), a minha comunidade (que não é minha), a organização a que pertenço. Nós não somos os donos, somos os empregados. Vamos prestar contas. Vamos ser avaliados. E a hora de sua chegada pode ser a qualquer momento, ele vem sem programação. Mas, vai ficar muito feliz se encontrar tudo em ordem. Vai cear com o seu empregado, contar as novidades de sua viagem, mostrar sua gratidão e sua confiança nele.

É certo que ele vem. E vem, definitivamente, no final dos tempos. Mas, de verdade, vem sempre. Vem numa grande oportunidade. Se não estamos preparados, perdemos (uma promoção, um concurso, um casamento, uma porta de realização, um salto em nossa vida espiritual). É, ele sempre vem. Se não vem, manda chamar a gente. É a morte. Essa é a hora da avaliação de nossa vida. Aprovados, iremos para o banquete eterno que ele mesmo nos servirá. Se não manda chamar, manda um aviso. É a doença. A doença me diz: você não está aqui pra sempre, você é frágil; você recebeu uma tarefa: valorize mais os meios que lhe foram dados para realizar a sua missão: a saúde, as pessoas que lhe querem bem, as qualidades, as capacidades que Deus lhe deu.

Guardando a mensagem

Jesus contou várias histórias ou alegorias para enfatizar a necessidade de estarmos vigilantes, no período de sua ausência física. Ele nos deixou responsáveis por sua missão, por sua casa, pelo bem do seu povo. Nós não sabemos quando ele voltará. E como ele não tem hora pra chegar, há sempre a tentação de a gente relaxar na execução das tarefas ou de abandonar o nosso posto de responsáveis. Ele chega a qualquer hora. Precisamos estar atentos, vigilantes, ativos. De prontidão. A alegria dele é, na hora em que chegar, ele nos encontrar acordados, à sua espera.

Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar (Lc 12 ,37)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,
Disseste “que os seus rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas”. Rins cingidos é estar com o cinto afivelado, em posição de quem está pronto para sair ou realizar uma tarefa. Lâmpadas acesas é também o sinal de vigilância, de se estar desperto, de olho no que está acontecendo. Estás nos orientando, Senhor, a assumir uma postura de fidelidade e vigilância, na tensão de tua vinda a qualquer momento. Nós queremos esperar a tua volta, de maneira ativa, comprometida, operante. Queremos ver a tua expressão de satisfação, na tua volta, aos nos encontrares acordados, vigilantes. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.

Vivendo a palavra

Durante o dia de hoje, diga várias vezes essa invocação que está no livro do Apocalipse: “Vem, Senhor Jesus” (Ap 22, 20).

Para conferir o evangelho do dia e ler a reflexão, é só clicar no link que chega diariamente com a apresentação da Meditação.

Estou lhe enviando uma matéria que saiu na Rede Vida fazendo uma síntese do nosso acampamento missionário. 

Pe. João Carlos Ribeiro, sdb

A ALEGRIA DO SENHOR

Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar (Lc 12 ,37)


22 de outubro de 2019


Você lembra da cara dos seus pais quando voltaram de uma viagem e encontraram a casa toda arrumadinha!! Puxa, eles ficaram muito contentes. E elogiaram sua responsabilidade, seu compromisso, seu esforço em fazer tudo bem feito. Esse é o tema do evangelho de hoje. 


O tema é o da vigilância. Este tema é desenvolvido nos evangelhos, com diversas histórias e comparações. Recebemos uma tarefa e vamos prestar contas dela a qualquer momento. Precisamos estar atentos e vigilantes. Nada de dormir no ponto.

O empregado está esperando a volta do seu patrão, que foi a uma festa de casamento, e volta a qualquer momento. É necessário que esteja acordado na hora em que o patrão voltar, para abrir a porta para ele, assim que bater. O patrão, de tão satisfeito, é quem vai por a mesa para o seu empregado.

Nessa alegoria, o senhor é o próprio Jesus. Ele viajou (é a ascensão ao céu), mas, vai voltar e ninguém sabe a hora certa em que vai chegar (é a sua nova vinda). O empregado sou eu, é você. Ficamos na responsabilidade de cuidar de sua casa, de sua família. A casa pode ser minha família (que não é minha), a minha comunidade (que não é minha), a organização a que pertenço. Nós não somos os donos, somos os empregados. Vamos prestar contas. Vamos ser avaliados. E a hora de sua chegada pode ser a qualquer momento, ele vem sem programação. Mas, vai ficar muito feliz se encontrar tudo em ordem. Vai cear com o seu empregado, contar as novidades de sua viagem, mostrar sua gratidão e sua confiança nele.

É certo que ele vem. E vem, definitivamente, no final dos tempos. Mas, de verdade, vem sempre. Vem numa grande oportunidade. Se não estamos preparados, perdemos (uma promoção, um concurso, um casamento, uma porta de realização, um salto em nossa vida espiritual). É, ele sempre vem. Se não vem, manda chamar a gente. É a morte. Essa é a hora da avaliação de nossa vida. Aprovados, iremos para o banquete eterno que ele mesmo nos servirá. Se não manda chamar, manda um aviso. É a doença. A doença me diz: você não está aqui pra sempre, você é frágil; você recebeu uma tarefa: valorize mais os meios que lhe foram dados para realizar a sua missão: a saúde, as pessoas que lhe querem bem, as qualidades, as capacidades que Deus lhe deu.

Guardando a mensagem

Jesus contou várias histórias ou alegorias para enfatizar a necessidade de estarmos vigilantes, no período de sua ausência física. Ele nos deixou responsáveis por sua missão, por sua casa, pelo bem do seu povo. Nós não sabemos quando ele voltará. E como ele não tem hora pra chegar, há sempre a tentação de a gente relaxar na execução das tarefas ou de abandonar o nosso posto de responsáveis. Ele chega a qualquer hora. Precisamos estar atentos, vigilantes, ativos. De prontidão. A alegria dele é, na hora em que chegar, ele nos encontrar acordados, à sua espera. 

Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar (Lc 12 ,37)

Rezando a palavra

Senhor Jesus,

Disseste “que os seus rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas”. Rins cingidos é estar com o cinto afivelado, em posição de quem está pronto para sair ou realizar uma tarefa. Lâmpadas acesas é também o sinal de vigilância, de se estar desperto, de olho no que está acontecendo. Estás nos orientando, Senhor, a assumir uma postura de fidelidade e vigilância, na tensão de tua vinda a qualquer momento. Nós queremos esperar a tua volta, de maneira ativa, comprometida, operante. Queremos ver a tua expressão de satisfação, na tua volta, aos nos encontrares acordados, vigilantes. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém. 

Vivendo a palavra

Diga várias vezes, durante o dia de hoje, essa invocação que está no livro do Apocalipse: “Vem, Senhor Jesus” (Ap 22, 20).

E hoje estou lhe enviando o link de UTOPIA, do Pe. Zezinho, faixa do meu no trabalho musical CONFIAR EM DEUS. Canto minha sobrinha Cecília Ribeiro. Depois, deixe lá o seu comentário.

A gente se encontra às dez da noite, no facebook.

Pe. João Carlos Ribeiro - 22 de outubro de 2019.

ESPERANDO O SENHOR VOLTAR

Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar (Lc 12 ,37)
23 de outubro de 2018.
O tema é o da vigilância, da prontidão. E este tema é desenvolvido nos evangelhos, com diversas histórias e comparações. Recebemos uma tarefa e vamos prestar contas dela a qualquer momento. Precisamos estar atentos e vigilantes. Nada de dormir no ponto.
O empregado está esperando a volta do seu patrão, que foi a uma festa de casamento, e volta a qualquer momento. É necessário que esteja acordado na hora em que o patrão voltar, para abrir a porta assim que ele bater. O patrão, de tão satisfeito, é quem vai por a mesa para o seu empregado.
Nessa alegoria, o senhor é o próprio Jesus. Ele viajou (é a ascensão ao céu), mas, vai voltar e ninguém sabe a hora certa em que vai chegar (é a sua nova vinda). O empregado sou eu, é você. Ficamos na responsabilidade de cuidar de sua casa, de sua família. A casa pode ser minha família (que não é minha), a minha comunidade (que não é minha), a organização a que pertenço. Nós não somos os donos, somos os empregados. Vamos prestar contas. Vamos ser avaliados. E a hora de sua chegada pode ser a qualquer momento, ele vem sem programação. Mas, vai ficar muito feliz se encontrar tudo em ordem. Vai cear com o seu empregado, contar as novidades de sua viagem, mostrar sua gratidão e sua confiança nele.
É certo que ele vem. E vem, definitivamente, no final dos tempos. Mas, de verdade, vem sempre. Vem numa grande oportunidade. Se não estamos preparados, perdemos (uma promoção, um concurso, um casamento, uma porta de realização, um salto em nossa vida espiritual). É, ele sempre vem. Se não vem, manda chamar a gente. É a morte. Essa é a hora da avaliação de nossa vida. Aprovados, iremos para o banquete eterno que ele mesmo nos servirá. Se não manda chamar, manda um aviso. É a doença. A doença me diz: você não está aqui pra sempre, você é frágil; você recebeu uma tarefa: está valorizando os meios que lhe foram dados para realizar a sua missão: a saúde, as pessoas que lhe querem bem, as qualidades, as capacidades que Deus lhe deu?
Guardando a mensagem
Jesus contou várias histórias ou alegorias para enfatizar a necessidade de estarmos vigilantes, no período de sua ausência física. Ele nos deixou responsáveis por sua missão, por sua casa, pelo bem do seu povo. Não sabemos quando voltará. E como ele não tem hora pra chegar, há sempre a tentação de relaxar nossas tarefas, ou de abandonar o nosso posto de responsáveis. Ele chega a qualquer hora. Precisamos estar atentos, vigilantes, ativos. De prontidão. Não podemos dormir no ponto.
Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar (Lc 12 ,37)
Rezando a palavra
Senhor Jesus,
Disseste “que os seus rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas”. Rins cingidos é estar com o cinturão afivelado, em posição de quem está pronto para sair ou realizar uma tarefa. Lâmpadas acesas é também o sinal de vigilância, de se estar desperto, de olho no que está acontecendo. Estás nos orientando, Senhor, a assumir uma postura de fidelidade e vigilância, na tensão de tua vinda a qualquer momento. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
Vivendo a palavra
Diga várias vezes durante o dia essa oração que está no livro do Apocalipse: “Vem, Senhor Jesus” (Ap 22, 20).

Pe. João Carlos Ribeiro - 23.10.2018

AGUARDAR ACORDADOS


MEDITAÇÃO
PARA O PRIMEIRO DOMINGO DO ADVENTO,
DIA 03 DE DEZEMBRO

Não suceda que, vindo de repente, ele encontre vocês dormindo (Mc 13, 36)

Vigilância é a palavra-chave desse domingo. E este é o primeiro domingo do advento. Advento é esse período de quatro semanas que nos prepararam para o natal. É um novo tempo litúrgico. Você vê logo, na Igreja, que muda a cor litúrgica. Agora, usa-se o roxo, mais de acordo com o clima penitencial desse tempo. E tem a coroa do advento, com quatro velas. A primeira se acende hoje.

O advento nos fala de alguém que vem ao nosso encontro. E quem vem? Claro, Jesus. É ele que vem. Na verdade, já veio na sua encarnação. Celebramos isso no natal. Mas, ele vem sempre ao nosso encontro, de muitas formas. E o aguardamos na sua última vinda, para manifestar definitivamente o Reino de Deus. Um dia, ele se despediu dos discípulos e subiu ao céu. Mas, avisou que voltaria. E recomendou muitas coisas. As primeiras gerações de cristãos viviam numa grande tensão, esperando a sua volta a qualquer momento. À medida que o tempo vai passando, essa demora dele pode gerar esquecimento e relaxamento. Por isso, é muito importante recordar algumas de suas recomendações para esse período de espera.

Dando uma olhada nas leituras dos quatro domingos do advento desse novo ano litúrgico, que é o ano B, e lendo os comentadores bíblicos, creio que podemos reconhecer quatro temas que são a síntese do anúncio desse período. E, como eu vou acompanhar você nesse advento com a Meditação (espero que você continue aceitando a minha companhia), vou adiantar quais são esses quatro temas. Eles formam o caminho do anúncio da palavra de Deus nesse tempo santo. Eles podem ser um caminho de crescimento para todos nós. O tema deste primeiro domingo é AGUARDAR ACORDADOS, em torno da vigilância. No segundo domingo, o tema é PREPARAR A SUA CHEGADA COM UMA VIDA SANTA, em torno da conversão. No terceiro domingo, o tema é ACOLHER O TESTEMUNHO, em torno do reconhecimento de Jesus. No quarto domingo, o tema é PARTICIPAR DO PROJETO DE DEUS, em torno do “sim” de Maria.

Voltemos ao evangelho de hoje. Vigilância é a palavra-chave, repetida quatro vezes no texto de hoje. As comunidades, depois de Jesus, deram muita ênfase a essa recomendação de Jesus para o tempo da espera, o tempo em que ele estaria fora. Eu disse ‘fora’, mas ele está sempre conosco, você sabe. “Vigiem, fiquem acordados”. Jesus contou uma espécie de parábola para isso ficar bem clarinho. Um homem viajou e deixou sua casa aos cuidados dos seus empregados, a cada um deixou uma tarefa. E recomendou muito ao porteiro, o que ficou responsável por todos: não sei a que horas eu volto, fiquem me esperando acordados.

Estamos aguardando a volta de Jesus. Pense nisso como a coisa mais bonita que poderia acontecer na sua vida. A volta do nosso Deus amado, a manifestação gloriosa do nosso Jesus, o triunfo dos justos com ele! Será o coroamento de toda a obra da criação e da salvação. A Bíblia termina com essa prece, clamando pela volta do Salvador: “Maranatha, vem, Senhor Jesus”. Aguardar acordados – isso é fácil de entender, não é verdade? O contrário seria dormir, cochilar, descuidar-se.

Vamos guardar a mensagem de hoje

Precisamos viver aquela mesma tensão das primeiras comunidades, na espera do Senhor que partiu e volta a qualquer momento. Viver com compromisso, em santidade, dando o primeiro lugar a Deus em nossa vida. Nada de relaxamento, de preguiça, de estado de sonolência e indiferença. Aguardar acordados é cada empregado estar realizando bem a tarefa que recebeu. É estarmos todos cuidando bem da família, da comunidade, do mundo – isso tudo é a casa dele. Não queremos que ele chegue e nos pegue desprevenidos, despreparados, ociosos, dormindo. Queremos aguardá-lo em vigília, acordados. Foi o que ele nos pediu.

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