PADRE JOÃO CARLOS - MEDITAÇÃO DA PALAVRA

Servos inúteis

Assim também vocês: quando tiverem feito tudo o que lhes mandaram, digam: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer’ (Lc 17, 10)

Essa parábola do patrão e do seu servo, o seu empregado, só tem no Evangelho de Lucas. Na verdade, Jesus comenta como era esse relacionamento e tira daí ensinamentos muito importantes. O servo trabalha no campo, planta e cuida dos animais. Quando volta do serviço, no fim do dia, o patrão lhe pede para preparar o seu jantar e servi-lo. Só depois, é o que o servo  vai jantar e descansar.  A conclusão do Mestre foi: “Vocês, também. Quando tiverem feito tudo o que lhes mandaram, digam: “Somos servos inúteis.  Fizemos o devíamos fazer”.

Quem é o servo? Você. Nós. Servimos a quem? Bom, o nosso primeiro senhor é Deus. Então, podemos pensar: Somos servidores de Deus.  E uma coisa podemos  aprender com o empregado da parábola. Como servo de Deus, devo colocar os interesses de Deus acima dos meus. Devo dar prioridade às coisas de Deus em minha vida. E nem sempre acontece assim... muita gente pensa primeiro em si, em seus interesses, em seu final de semana.... depois, Deus, se sobrar um tempinho, se ainda estiver com disposição. Buscar o Reino de Deus em primeiro lugar, e  tudo o mais nos será dado em acréscimo, ensinou Jesus. Neste sentido, servir é uma atitude de fé, porque damos a Deus o primeiro lugar.

Não posso dormir no ponto

Sejam como pessoas que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrir a porta, logo que ele chegar e bater. (Lucas 12, 36)

O mesmo assunto está tratado, nesta parte do evangelho, com diversas comparações. Em cada comparação, podemos perceber novas facetas do mesmo tema. O tema é da vigilância, da prontidão. Recebemos uma tarefa, vamos prestar contas a qualquer momento. Precisamos estar atentos e vigilantes. Nada de dormir no ponto.

O empregado está esperando a volta do seu patrão, que foi a uma festa, e volta a qualquer momento. Precisa estar acordado na hora em que o patrão voltar. O patrão, de tão satisfeito, é quem vai por a mesa para o seu empregado. O dono da casa está atento à segurança de sua família. Nenhum ladrão vai pegá-lo de surpresa.  O administrador ficou responsável pela casa do patrão e pelos seus funcionários e está fazendo tudo direito, conforme a vontade do seu Senhor. A esse, o patrão, de tão satisfeito, vai dar mais responsabilidades ainda.

Não posso dormir no ponto

Sejam como pessoas que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrir a porta, logo que ele chegar e bater. (Lucas 12, 36)

O mesmo assunto está tratado, nesta parte do evangelho, com diversas comparações. Em cada comparação, podemos perceber novas facetas do mesmo tema. O tema é da vigilância, da prontidão. Recebemos uma tarefa, vamos prestar contas a qualquer momento. Precisamos estar atentos e vigilantes. Nada de dormir no ponto.

O empregado está esperando a volta do seu patrão, que foi a uma festa, e volta a qualquer momento. Precisa estar acordado na hora em que o patrão voltar. O patrão, de tão satisfeito, é quem vai por a mesa para o seu empregado. O dono da casa está atento à segurança de sua família. Nenhum ladrão vai pegá-lo de surpresa.  O administrador ficou responsável pela casa do patrão e pelos seus funcionários e está fazendo tudo direito, conforme a vontade do seu Senhor. A esse, o patrão, de tão satisfeito, vai dar mais responsabilidades ainda.

O Senhor é o próprio Jesus. Ele viajou (é a ascensão ao céu), mas, vai voltar e ninguém sabe a hora certa em que vai chegar (é a sua nova vinda). O servo sou eu. A serva é você. Ficamos na responsabilidade de cuidar casa dele, da família dele. A casa é a minha família (que não é minha), a minha comunidade (que não é minha). Fiquei na responsabilidade de cuidar dessa família, dessa comunidade, dessa organização. Ele me deixou com a responsabilidade de organizar, de providenciar o alimento, de prover a segurança, de fazer funcionar as coisas... Eu não sou o dono. Sou um servidor. Não posso me aproveitar desse meu cargo a meu bel prazer. Não posso maltratar os que ele deixou sob minha responsabilidade. Eu vou prestar contas. Eu vou ser avaliado. E essa hora de sua chegada pode ser a qualquer momento, ele vem sem programação. Mas, vai ficar muito feliz se encontrar tudo em ordem, as pessoas satisfeitas, as coisas progredidas... vai cear comigo, contar as novidades de sua viagem e, eu nem queria, vai me oferecer responsabilidades mais altas ainda, porque confia em mim.  

As comunidades cristãs, no começo, tinham uma grande preocupação, certas de que Jesus voltaria logo. Por isso, acentuaram o desapego das coisas desse mundo. Essa tensão da vinda do Senhor ajudava as pessoas a viverem a fé com maior fidelidade. E tinham razão. Nós precisamos dessa tensão, para não nos perdermos no relaxamento de uma vida mundana. Porque, é certo que ele vem.

E vem, definitivamente, no final dos tempos. Mas, de verdade, vem sempre. Vem por uma grande oportunidade. Se não estamos preparados, perdemos (uma promoção, um concurso, um casamento, uma porta de realização, um salto em nossa vida espiritual). É, ele sempre vem.  Se não vem, manda chamar a gente. É a morte. Essa é a hora da avaliação de nossa vida. Aprovados, iremos para o banquete eterno que ele nos servirá. Se não manda chamar, manda um aviso. É a doença. A doença me diz: você não está aqui pra sempre, você é frágil; você recebeu uma tarefa: está valorizando os meios que lhe foram dados para realizar a sua missão: a saúde, as pessoas que lhe querem bem, qualidades, capacidades? está tudo pronto, já pode partir?

Como ele não tem hora pra chegar, eu não posso relaxar na minha tarefa, não devo abandonar o meu posto. Ele chega a qualquer hora. Tenho que estar atento, vigilante, ativo. De prontidão. Não posso dormir no ponto.

Sejam como pessoas que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrir a porta, logo que ele chegar e bater. (Lucas 12, 36)

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